sexta-feira, 31 de maio de 2013

Por falar nisso...


Prezado Anônimo, de fato, eu deveria estar calado. Não sou pastor (do ponto de vista hierárquico de nossa amada denominação). Não deveria estar me metendo nestas questões da alta cúpula da CGADB. Não tenho participado de alguns debates que ocorrem no Sul-Sudeste, sequer pude ir à Brasília participar da eleição. Isto tudo é verdade.

Acontece que eu penso, aí é onde está a questão. Como pensar também é cansar, tem uma hora que é preciso tomar uma atitude. Se não posso ir até à Sede da Convenção e, muito provavelmente, não seria ouvido, então escrevo. Ao menos não se pode dizer que não houve reflexão.

Como diz o João Alexandre: Vamos embora que a jornada é muito longa e não há mais tempo de chorar por mais ninguém...

segunda-feira, 27 de maio de 2013

O que penso sobre os recentes embates da CGADB

O Pr. Geremias do Couto noticiou que o Pr. Samuel Câmara foi desligado da CGADB. Na mesma reunião foi decidida a suspensão do tesoureiro eleito na última AGO, em Brasília. Não me peçam para replicar tais notícias, não tenho muitos pendores por fazer aumentar os acessos desta maneira. Estou contente com meus dez leitores. As questões a serem debatidas aqui são outras:

1) Termos tais questões em nosso meio já é um indício de saída de algo errado. Deveríamos estar nos reunindo para debater necessidades e programas de ordem espiritual, mas a realidade se impõe e desgasta a paisagem.

2) As decisões (afastamento e suspensão) são reflexos da baderna protagonizada pelo Pr. Samuel Câmara na AGE em Alagoas. Ele perdeu a cabeça diante das manobras, tivesse feito menos alarde, talvez tivesse mais votos, quem sabe se elegeria!? Segundo as informações do Pr. Geremias o tesoureiro, ora afastado, é coautor da ação de anulação dos efeitos da referida AGE. Foi instado a retirar-se da peça jurídica, mas recusou. Pode sair outro afastamento definitivo numa AGE marcada para setembro... Quantos mais? Há vários nomes na lista.

3) Estes processos mostram rapidez para agir em benefício próprio, não obstante eu reconheça os erros do Pr. Câmara. Há inúmeros outros casos que se arrastam e tem o mesmo peso ou mais. O que seria a baderna promovida em Maceió, diante da utilização fraudulenta do nome Assembleia de Deus Brasil afora? Ou diante das inimizades convencionais estaduais? Enquanto aquele problema era intestino de nossas reuniões, estes últimos são públicos e notórios. E vergonhosos!

4) O Pr. Samuel Câmara deveria aproveitar a oportunidade e fundar sua própria Convenção Geral. Desgastado já está, ficando, a tendência é perder mais adeptos. Creio que nunca mais ganhará uma eleição do tipo. Mas seus votos o credenciariam, hoje, a ter um bom números de seguidores. Como o regimento não impede que os pastores presidentes das Convenções possam aderir a esta ou àquela... Não duvido que muitos gostariam de poder fazê-lo e até ter uma Convenção para chamar de sua. Divididos já estamos mesmo, e a prova está no próprio estado do Pará. O poder, por sua vez, se tornou um ingrediente essencial no processo assembleiano de funcionamento.

5) Com a decisão se matou dois coelhos com uma cajadada só. Feriu-se de morte o eterno candidato da oposição - eu já disse que é uma pobreza termos apenas dois nomes, numa imensa denominação como a nossa - e suspendeu-se as atividades daquele que tendo acesso privilegiado às contas pudesse fazer algum questionamento mais ostensivo. Mesmo que esta não seja a intenção o resultado é evidente e inegável.

Concluo, pensando com meus botões,  como seria bom ver tal celeridade para os debates dos temas já propostos aqui (pesquisem na caixa ao lado esquerdo) e de tantos outros que não lembrei? Como o novo mandato está só começando, vamos dar um crédito.

Ps: Se algum dos meus dez leitores souber me esclareça: O afastamento do Pr. Samuel Câmara terá o mesmo efeito sobre sua Convenção e seus ministros? Ou apenas ele está afastado?

Aqui o blog do Pr. Geremias do Couto.

Leiam aqui um posicionamento jurídico publicado no Blog do Pr. Geziel de Souza Oliveira, sobre o caso.  Está muito claro o argumento, como é que a Comissão Jurídica não pensou nisso?

sábado, 25 de maio de 2013

Fugindo da auto-suficiência

Li em algum lugar uma certa parábola, que já foi até utilizada aqui em outro contexto. Contava que um homem queria contratar um cocheiro novo para sua carruagem. Vários candidatos apareceram. O teste era simples. O contratador perguntava:
- Quantos metros você se garante antes de desviar uma carruagem de um abismo?
- Dois metros - disse o primeiro.
Ao sair, topou com os outros candidatos e lhes contou como era o teste. Daí em diante cada um começou a se gabar mais.
- Um metro e meio.
- Um metro e vinte.
- Meio metro.
Por último, entrou um candidato que respondeu o seguinte:
- De abismo eu quero é distância.
Foi contratado.

Essa é tônica desses dias desafiadores: Crentes sem medo do pecado, cheios de si, auto-suficientes. E há muitos obreiros entre eles. O Salmo 1:1 é um retrato primoroso do passo a passo para a ruína espiritual. Diz assim: Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Os três verbos hebraicos são de especial importância para o desenvolvimento do tema.


O primeiro verbo, halach, ocorre 1.549 vezes em suas variadas formas. Significa ir, vir, andar. Em várias passagens denota não apenas o aspecto físico do deslocamento, mas a associação nas ideias e comportamentos. O exemplo clássico está em Gênesis 5, aonde está escrito que Enoque andou com Deus.

A segunda palavra é amad, que ocorre 525 vezes. É o verbo que denota a ação de parar, deter-se, estagnar-se, acampar. Por vezes, sua conotação é positiva, como em Gênesis 19:27 e Deuteronômio 4:10.

O terceiro verbo é yashav, significa sentar, habitar, assentar habitação. Ocorre 1082 vezes em suas várias acepções. É o verbo utilizado em Gênesis 13:12: Habitou Abrão na terra de Canaã e Ló habitou nas cidades da campina, e armou as suas tendas até Sodoma.

A questão levantada é a progressão no pecado. Não se cai do dia pra noite, se dá um passo a cada dia. Paulo escrevendo ao Coríntios, alertou: Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia (I Coríntios 10:12). Primeiro, andamos no conselho dos ímpios, depois nos detemos a ouvir suas ofertas e, por fim, nos achamos assentados em seus prazeres.

Conheci um homem que aceitou Jesus muitas vezes e todas fracassou. Seu fraco era a bebida. Após decidir-se, afastava-se dos bares e similares. Mas um amigo ou outro sempre o chamava. Ele, primeiro, tomava um refrigerante a mesma mesa em que bebiam cerveja ou cachaça. Dias depois não aguentava e caía. Fujamos por nossa própria vida!

Clique aqui para ouvir o Salmo todo em hebraico.

As sete certezas da Ceia do Senhor!


1.      Que devemos relembrar a morte de Cristo
Ele disse: Fazei isto em memória de mim (v. 24). Esta lembrança não se dá como alguém que partiu e deixou um vazio, através de sua morte nos doou a redenção eterna e o perdão dos pecados (Hb 9:12). Esta é a razão pela qual não há problema algum se o salvo participar de mais de uma Ceia num mês. Pelo contrário, desde que em todas ocasiões lembrássemos do seu sacrifício na cruz, bom seria que pudéssemos cear todo dia

2.      Que seu sacrifício não se repete
Quando partimos o pão e o vinho não estamos repetindo o sacrifício, mas o gesto. O gesto simbólico abre as portas da imaginação para que possamos nos transportar ao Calvário. Poderíamos falando fazer isto? Certamente. Mas o pão partido e o vinho bebido traduz a mesma realidade para todos de igual modo, sendo um meio eficaz de sintonia física para tal reflexão

3.      Que o ato deve ser essencialmente comunitário
Faria pouco sentido comermos e bebermos juntos se o nosso coração não está unido ao irmão. Gestos menores como a oferta (Mt 5:24; 23:19) não são recebidos por Deus se houver contenda, desunião e discórdia. Assim como Ele sonda e conhece os que estão em pecado, para considera-los indignos do seu corpo e seu sangue, igualmente sonda e rejeita os desunidos. A essência é de tal relevância que Paulo disse que os que quiserem comer por fome, comam em casa! Na Igreja comemos por união!

4.      Que nossa indignidade meritória é patente
Nada pudemos fazer para nos tornar dignos por nossos próprios méritos de participar de tão sublime cerimônia. Não foi nosso bem, nem nenhuma outra característica que nos condicionou a estarmos à sua mesa. Unicamente o sangue de Jesus (Hb 10:19) foi a senha que permitiu nossa chegada (I Pe 1:18,19). Há os que chegam neste culto olhando para o relógio, para as acomodações, para o pregador. Na verdade, nós não tínhamos condição alguma de estar aqui, fomos convidados por misericórdia, deveríamos estar mais que gratos por sermos um dos convivas. A festa é do Senhor!

5.      Que quem ceia indignamente engana a si mesmo
A participação individual deve evocar um elevado sentimento de pecado e de perdão. Pecado pela consciência de que somos pecadores. Perdão pela certeza da eficiência do sacrifício de Cristo para nos perdoar de todos eles. Quem come e bebe indignamente (v. 29) tenta enganar Jesus, que outrora morreu, mas está vivo e sonda os corações (Rm 8:27, I Ts 2:4) é uma atitude absurdamente insensata

6.      Que a Ceia é um momento de paz e renovação espiritual
Assim como grandes tensões assaltavam a mente de Cristo, nos instantes finais de seu ministério, hoje nos achegamos à mesa com nossas lutas e dores. O Jesus que disse aos seus discípulos: Tende bom ânimo (Jo 16:33), repete a mesma frase para nós a cada dia e, em especial, a cada Ceia. Naquela noite uma incrível paz assomou a mente de Jesus. A gloriosa paz que apazigua as tempestades do tempo presente penetra em nossa mente e renova nossas esperanças! Cristo está presente renovando sua Igreja!

7.      Que devemos aguardar o dia que cearemos com o Mestre no Céu
Na última Ceia disse Jesus: Não beberei de novo até aquele dia... (Mt 26:29). As outras duas perspectivas da Ceia: passado, quando relembramos sua morte e sofrimento, presente, quando celebramos a salvação das nossas almas, não se comparam à glória de estarmos com nosso Senhor no Céu. Sendo que a Ceia é um evento novo, reservado para sua Igreja, a noiva imaculada. Você, eu, nós, vamos estar lá!

terça-feira, 21 de maio de 2013

Domingo da Igreja Perseguida. Ore! Divulgue! Participe!


26 de maio de 2013 – Domingo da Igreja Perseguida
Ranking da perseguição mundial*
1º Coréia do Norte
11º Síria
2º Arábia Saudita
12º Sudão
3º Afeganistão
13º Nigéria
4º Iraque
14º Paquistão
5º Somália
15º Etiópia
6º Maldivas
16º Uzbequistão
7º Mali
17º Líbia
8º Irã
18º Laos
9º Iêmen
19º Turcomenistão
10º Eritréia
20º Catar
* Fonte: Portas Abertas

“Em pleno século 21, cerca de 100 milhões de cristãos enfrentam hostilidade e perseguição religiosa pelo simples fato de seguir a Cristo. Essa intolerância acontece de várias maneiras: por meio do governo, da sociedade e, principalmente, da família. E, as represálias consequentes da profissão de fé destes irmãos são muitas vezes: encarceramento, agressões físicas e psicológicas, ameaças, perda de emprego, e morte.

O Domingo da Igreja Perseguida foi criado em 1987, pelo Irmão André (fundador da Missão Portas Abertas) e tem sido realizado no Brasil desde 1988. A data em si varia de ano a ano, pois é marcada no domingo, logo após Pentecostes. Este critério foi adotado, porque no relato bíblico em Atos capítulo 4, o início das perseguições aos cristãos acontece logo após a descida do Espírito Santo, com a prisão de Pedro e João. Simbolicamente, portanto, podemos dizer que esta foi a “fundação” da Igreja Perseguida.”

Prezados, queremos conscientizá-los da importância de interceder por nossos irmãos que em todo o mundo enfrentam dilemas tão terríveis. Para a maioria de nós é uma realidade inconcebível, uma vez que gozamos de liberdade religiosa e podemos, por decisão própria, ir a qualquer igreja a qualquer momento. Esta, porém, não é a realidade de muitos lugares do mundo. Países grandes, como a Arábia Saudita, prendem alguém pelo simples fato de distribuir uma literatura. Na China a igreja tem se submeter ao controle do Estado, sendo punidas severamente comunidades que se unem para adorar ao Senhor Jesus de maneira espontânea. Sem contar que na maioria dos países é impossível se reunir numa igreja para cultuar, não há bíblias ou hinários. Ser crente em lugares como Irã, Somália, Paquistão, Nigéria e Eritréia significa assinar um atestado mortal. Sua família o rejeitará, seu patrão irá demiti-lo, seus filhos serão tomados, você será preso e definhará até morrer. Em muitos desses lugares você seria enforcado e seu corpo seria colocado em praça pública para intimidar os demais.

Aproveitando a oportunidade queremos que você pense sobre nossa igreja, nossos cultos, nossas reuniões. Talvez tenha dado pouco valor a elas porque no Brasil há liberdade de culto. Não custa lembrar que em alguns desses lugares já houve grande atividade cristã, mas outras religiões como o Islamismo se impuseram à força, tomando as rédeas da sociedade e banindo as demais.

Quantos cristãos norte coreanos gostariam de ter uma igreja como a sua para reunir-se? À falta dela reúnem-se em cavernas. Como os cristãos chineses gostariam de ter uma Bíblia como a sua para ler? Como não a tem, memorizam trechos extensos em suas reuniões, para poderem repassar a outros e relembrá-los nas dificuldades. Os afegãos gostariam de cantar em alta voz expressando a alegria da salvação, mas não podem. Por isso, abra a sua boca e glorifique a Deus. Finalmente, como os sauditas gostariam de falar de Jesus para seus conterrâneos? Mas isto lhes custaria a vida. Enquanto isso você pode e se acomoda. Pense nisso!

Ore! Interceda! Divulgue! Cem milhões de pessoas esperam por isso...
Para saber mais: http://www.domingodaigrejaperseguida.org.br/dip/o-que-e

sábado, 11 de maio de 2013

Compartilhando de novo...

Estou compartilhando novamente o slide sobre Interpretação Bíblica. Foi um estudo de quatro semanas que fizemos aqui em Desterro, Abreu e Lima/PE, numa das igrejas na qual trabalhamos. Baixem, editem, alterem, só não esqueçam de mencionar a fonte.
 

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Lições do caso Marcos Pereira


A prisão do Pastor Marcos Pereira surpreendeu a comunidade brasileira, especialmente, a fatia evangélica. Há um ano tinha lido a VEJA, que tanto abordou a atuação espiritual do pastor, quanto as acusações que pesavam contra ele. Eu tenho apenas 43 anos, mas já vi muitos filmes deste naipe. Não descreio da igreja enquanto noiva inefável do Cordeiro, mas a cada dia confirmo tudo aquilo que vocês, meus dez leitores assíduos, estão acostumados a encontrar aqui.

Este é um blog de reflexões. Não vou ecoar notícias do caso. Vocês as teriam às pencas no Google. Minha preocupação é com as lições. Vamos por partes:

1) A mim causava indagações a preocupação beirando à misoginia do ministério chefiado pelo pastor em como vestir as mulheres membros de sua igreja. E se agravavam com a exaltação do modo de vestir das seguidoras do pastor. Sou um defensor do modo comportado de vestir das mulheres, tanto quanto dos homens. Afinal o exterior exprime o interior. Mas quando as boas e sãs medidas no que tange aos costumes são tomadas de maneira exagerada, há algo errado. O exagero, por vezes, embute o deslumbre, aquele sentimento de desejo sublimado pela ordenança. Aqui e acolá ouço ecos dos problemas causados por tal exagero. Por fim, há de se notar os ternos bem cortados do Pr. Marcos Pereira em contraste com a monocromia de suas seguidoras. A julgar pelas notícias, não deu outra.

De fato, há obreiros brincando com esta dicotomia, seja fisicamente, ou na mente, ou na internet, num jardim, numa secretaria. Não importam, porém, os meios ou se o pecado é potencial ou consumado. Mas é pecado. Os casos se sucedem de maneira assustadora. Dias atrás recebi a notícia de um pastor, em outro Estado, que levou uma das irmãs de sua própria igreja ao motel e gravou a cena toda. Sua carnalidade não se contentava apenas em desejar, numa primeira etapa, nem em consumar, numa etapa seguinte, mas em alimentar a rede de exposição. Satisfazendo não apenas o homem sexual, indo ao ponto de pavonear-se diante dos demais. O vídeo foi parar na web (não era isso que ele queira quando gravou?) e ele abandonou a cidade na qual aconteceu a história e aonde exercia o pastorado. A lição é dura, mas é real. Quantos obreiros não jazem caídos nesta vala? E quantos estão analisando a profundidade dela?

2) Apesar de admirar o trabalho feito nas penitenciárias, fato que já foi destacado em posts aqui, causava urticária o método empregado em tal mister. Os gritos, a tendência megalomaníaca midiática depunham contra a simplicidade preconizada nos evangelhos. Passou despercebida para a maioria, talvez, porque os tempos que atravessamos são propensos a tais comportamentos. Hoje, pregador bom não é o que com paciência, temor e espiritualidade expõe a Palavra de Deus. Mas aquele que manipula o público, abusa da eisegese e ainda faz campanhas de arrecadação para a Igreja. Minimizam-se os desvios, tolera-se a gritaria, releva-se os exageros. O resultado... Posts abaixo, falamos sobre o GMUH. Um evento cuja tendência é cada vez mais preocupante, mas também tolerado. Por exemplo, o comportamento de se levantar para pular ante uma ênfase maior num determinado momento da pregação (ou melhor, quando um chavão novo é dito, esta é a verdade) está sendo replicado em muitas de nossas igrejas. Todo tempo se dava glória sentado, agora tem que levantar e pular?

3) Esta é a enésima vez que toco neste ponto. O Pr. Marcos Pereira teria um ministério abençoado, com estilo próprio e um modo particular de resolver os problemas da comunidade aonde funcionava. Mas precisava se amparar num nome denominacional: Assembleia de Deus dos Últimos Dias. A segunda parte é só um aposto para diferenciar, ao mesmo tempo que se enturma. Basta ver como minimiza na fachada dos templos, como este ao lado. A CGADB faz vista grossa para essa praxe. Qualquer um toma o nome e o coloca em qualquer lugar. Cria uma igreja de fundo de quintal e põe: Assembleia de Deus das Carruagens de Fogo. Pronto. Quando a casa cai, e a julgar pelos argumentos da Polícia o caso é explosivo, quem está na berlinda? Quem? A Assembleia de Deus, ora! Não sabemos quanto tempo vai durar a leniência, mas o prejuízo é mais que evidente. Imagina agora alguém justificar que esta não é a Assembleia da qual faz parte, que esta é uma igreja genérica, etc e tal?

Há inúmeras outras lições, mas meu tempo não dá. O conjunto da obra é digno de pena. Dá dó perceber que a ficha do pastor não caiu. A julgar pelo conteúdo do inquérito, ele ficou anos adulterando e conduzindo o rebanho. Anos pecando e pondo tropeço diante dos demais, de forma lisonjeira e dissimulada. Será um prato cheio para a mídia, que já busca vinculá-lo ao Pr. Marcos Feliciano, para poder jogar todos os gatos num saco só. Em tempos de campanha velada contra vestais...

Finalizo dizendo que devemos orar por nossa igreja e por nosso País. Tais fatos ,apesar de não serem novidade, tem o dom de prejudicar a Obra de Deus, bem a contento do tentador. Se for com a colaboração de algum irmão, tanto melhor para ele. Que Deus no guarde no sangue de Jesus e que cada um esteja seguro em seu próprio ânimo.

domingo, 5 de maio de 2013

Divagando numa manhã de domingo, mas voltando ao mesmo assunto...

Tenho admiradores, não por jactância o digo, é que sempre aparece alguém com afinidades de raciocínio. Há pessoas, também, que não toleram minhas colocações. Martin Luther King dizia que para fazer inimigos não é necessário declarar guerra, basta dizer o que pensa. Assim, há os stalkers, que seguem o blog somente para confirmar suas críticas. Há até quem imprima as postagens para buscar apoiadores!? Como eu escrevo por gosto...

Um dos assuntos que mais repercute por aqui, não porque eu seja um apoiador direto dele é o Ministério Feminino. Já repeti várias vezes que o eco dado aqui é muito mais pela dissimulação deslavada em nossas igrejas. Jamais faria um cavalo de batalha em reuniões ministeriais, por exemplo, mas é inegável de Norte a Sul sua existência. Pretendo mostrar mais uma faceta.

Posts abaixo fiz uma crítica ao cachê pago a cantores e pregadores no GMUH. Coisa de dois milhões segundo o post original, no qual me baseei. Um leitor enviou o link da pregação do Pr. Joel Freire, filho do Pr. José Wellington, presidente da CGADB. Fui assistir, ele dizia representar o pai, o anfitrião o apresentou como representante da CGADB, etc. Pregou sobre os Gafanhotos Missionários. Mas vamos por partes, não é a pregação que é o foco aqui.

O Mensageiro da Paz tem, subliminarmente, criticado o evento por seus modismos e exageros, tanto de cantores como pregadores. Mas também por um certo pendor espiritual fora dos parâmetros bíblicos. Apoio tais críticas, são procedentes. Em que pese o objetivo do evento, há muitos anos tais desvios persistem. Aliás, o mesmo é palco das pregações de Marcos Feliciano, aquelas que agora estão dando dores de cabeça ao deputado. O Blog da Rô fez uma postagem crítica sobre o evento e mencionou que o falecido Pr. Valmor, presidente da AD em Santa Catarina, havia proibido ouvir Feliciano em todas igrejas do Estado, mas o coordenador do GMUH decidiu, por conta própria, quebrar a regra.

No início de sua prédica, Joel Freire faz menção a um personagem banido há alguns anos da CGADB: Pr. Ouriel de Jesus! Acendeu o alerta, fui ao Google para confirmar se o homem que reservava lugar para os anjos no púlpito da World Revival Church estava lá. Sim! Ora, ora, ora, o GMUH... Ele já havia pregado lá em 2010, é freguês. O MP se esmerou em denunciar o desvio teológico de Ouriel. A CGADB defenestrou o pastor e seu ministério. E agora ele estava lá, novamente? Sendo mencionado com algum deferência por Pr. Joel Freire, que representava na ocasião o Pr. José Wellington? E, para todos efeitos, num evento da Assembleia de Deus!?

Acessei o site da igreja dele. Pelo pouco que li, não creio que tenha mudado. Denomina-se apóstolo. Recebe o profeta da prosperidade: Benny Hinn. Campanhas de sete sextas, da entrada na Arca (quem sabe foi por isso que tinha uma arca da aliança no GMUH?). Cultos proféticos. Não duvido que o livro O Triunfo Eterno da Igreja, escrito por revelação de Ouriel e equipe, aonde se propagam as heresias da World Revival, esteja sendo vendido pela própria igreja ainda. Então, por que convidá-lo? Por que a CGADB não censura a organização?

Mas, pergunta o leitor impaciente, o que tudo isso tem a ver com o início do post? É o seguinte: a mulher de Ouriel é uma pastora. E já o era, pelo que me consta, antes das aberrações de 2003. Vasculhando os sites da igreja e o Facebook de alguns de seus membros encontramos a menção a várias pastoras em seus cultos e sua estrutura. Não custa relembrar que o referido pastor era um dos queridinhos assembleianos ao ser enviado para os EUA. O que coroa a dissimulação é o seguinte: Nenhum dos grandes críticos do Ministério Feminino abandonaria o lugar ao saber que Ouriel de Jesus iria pregar. Nem por suas heresias, nem pela consagração de mulheres.

Eu sei porque muitos da blogosfera evangélica não criticam tais posturas e nada vêem de contraditória nelas. Uma das razões é querer pregar no GMUH em 2014!

Face da esposa de Ouriel http://www.facebook.com/jussarade.jesus.9\
Enquanto compunha este post encontrei isto no site da AD em Santos...

sábado, 4 de maio de 2013

O que aguarda os brasileiros...


Leiam um excerto da notícia:
O primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, afastou neste sábado a subsecretária do Ministério de Igualdade de Oportunidades, Michaela Biancofiore, por fazer críticas aos homossexuais em entrevista ao jornal italiano "La Repubblica" um dia após ser nomeada.A saída prematura da vice-ministra para se tornou um lembrete de quão delicada é a coalizão do primeiro-ministro Enrico Letta. Durante a semana, integrantes da coalizão do governo criticaram a opção do premiê por uma ministra negra para a pasta da Integração.
O que Michaela falou?
"Não me preocupam suas opiniões, não me aterrorizam. Por pelo menos uma vez, eu gostaria de ver as associações de gays, em vez de se juntarem em panelas, dizerem algo para condenar a recente morte de mulheres [na Itália]. Tudo o que fazem é defender apenas os seus interesses".
Estamos caminhando para uma situação semelhante. Falta-nos apenas tempo... Mas eu juro que tem até pastores que não pensam assim.

Notícia completa aqui.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

O jovem cristão e o perigo das redes sociais

Apresentação sintética sobre alguns dos perigos diretos e indiretos das redes sociais. Palestra promovida em Itapissuma/PE. Para baixar clique aqui.