quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Vamos nos mudar!


O blog está de casa nova. Mudamos de endereço:
Aguardamos nossos amigos por lá!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

A burra de Balaão na CNN!


Usa-se a expressão "burra de Balaão" quando a mensagem de alerta vem de um local improvável. A Bíblia conta a história do profeta ganancioso que não queria ouvi-lo (Números 22-24) e lançou-se numa operação para encontrar com Balaque, rei dos moabitas, com a finalidade de amaldiçoar a nascente nação israelita. Mas Deus frustou seus planos no caminho falando-lhe através da burra, que na verdade, era uma jumenta[1]. O resto é história.

Desta vez é a CNN que trouxe uma reportagem sobre citações que não estão na Bíblia. De fato, tanto lá nos EUA como aqui a Bíblia é o livro mais citado de forma errada. Leiamos uma parte da reportagem (citações em azul não estão na reportagem):
Os políticos, palestrantes motivacionais, treinadores - todos os tipos de pessoas - citam passagens das citações que, na verdade, não têm nenhum lugar na Bíblia, os estudiosos religiosos dizem. Estas passagens fantasmas incluem: 
"Deus ajuda quem se ajuda." (que é o nosso Deus ajuda, quem cedo madruga)
"Poupe o bastão, estrague a criança."
E há essa paráfrase freqüentemente citada: Satanás tentou Eva a comer a maçã proibida no Jardim do Éden. Nenhuma dessas passagens aparecem na Bíblia, e esta última é realmente anti-bíblica, os estudiosos dizem.
Se formos comparar com as palavras ditas em nossos púlpitos a coisa toma ares de alarme. Justo porque nossos pregadores não leem a Bíblia. Há até mesmo poucos pastores que a leram toda em sua vida, Resultado: ignorância bíblica. Aliás, esta também é a conclusão da reportagem.

Lendo o livro "Fatos e personagens de perseguições a evangélicos" do Josué Sylvestre, nos deparamos com a constatação de que muitos crentes foram vitoriosos em seus embates com os padres católicos, nos duros anos de perseguição no Nordeste, pelo simples fato de que liam a Bíblia. Os sacerdotes católicos, por sua vez, só conheciam os documentos do magistério romano.

A reportagem detecta acertadamente que o problema é a falta de leitura. Vocês sabem que no ENEM do ano passado, 500.000 pessoas tiraram nota zero em redação. O brasileiro lê pouco. Na igreja já foi-se um tempo que não havia Bíblias, hoje é o contrário, há Bíblias demais. O que falta é apetite. Desde aquele jovem que vara as madrugadas jogando e nas redes sociais, mas alega falta de tempo para ler as Escrituras, até aquele obreiro que se põe a ler a Bíblia na hora do culto, ao invés de meditar em casa. Uma lástima!

Claro, claro, a reportagem da CNN puxa para seu lado humanista, quando fala a respeito do Gênesis, por exemplo, mas não deixa de ser um sintoma dos nossos dias.

Que a burra fale, quando não queremos falar.

Leia a reportagem completa, em inglês, clicando aqui.

[1] Equus caballus cavalo (macho) ou égua (fêmea)
Equus asinus jumento (macho) ou jumenta (fêmea)*
Jumento + égua = burro (macho)ou mula (fêmea)
Cavalo + jumenta = bardoto (macho ou fêmea)
*Asno e jegue são outros nomes para o jumento

Fonte: Mundo Estranho, Editora Abril
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-a-diferenca-entre-jumento-mula-burro-jegue-e-asno

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Subsídio para 8ª lição - Não matarás - 22/02/2015

Lê-se lô tirtsachá

Este mandamento oferece uma dificuldade de compreensão para quem não conhece a língua hebraica. Conta-nos Betty Bacon[1] que Allan Kadeck critica este mandamento porque enquanto Deus disse: Não matarás, logo adiante manda matar. Há alguns verbos para matar em hebraico. Um é harag:


Que significa assassinar. Aquele ato cruel e covarde praticado contra alguém indefeso e fora de uma guerra. É o caso de Gênesis 4:8, quando Caim matou seu irmão Abel. Em seguida, temos tabach:
Que tem a ideia de trucidar, matar, massacrar. Um exemplo de seu uso é a entrada de Nabucodonozor em Jerusalém, trucidando seus moradores (Jeremias 25:34). Temos também naká, que é a palavra utilizada para a ação do anjo que matou 185.000 assírios do exército de Senaqueribe: 
Naká significa ferir, golpear, bater, atingir, abater, matar. Temos ainda a palavra qatal:

Katal significa simplesmente matar. Seus usos estão em Jó 24:14; 13:15 e Salmos 139:19. Seu uso se refere sempre ao assassinato violento. Temos também shachat, que na maioria de suas ocorrências se refere à morte de animais, sendo traduzido por imolar.


Ratsach é um verbo exclusivo do hebraico. Conforme o DITVT[2] refere-se sempre a assassinar. Há diversas ocorrências em Números com a conotação de homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Neste caso o culpado deveria fugir para as cidades de refúgio, nas quais estaria sob a guarda do sacerdote. Somente em Provérbios 22:13, ocorre em referência à morte de um homem por um animal.

Devemos compreender que as mortes decorrentes da invasão na Terra Prometida eram a execução da sentença divina sobre os povos daquela região.

Explicação de Norman Geisler

PROBLEMA: Nos Dez Mandamentos, Deus proíbe matar, ao dizer: "Não matarás". Entretanto, em Êxodo 21:12 Ele ordenou que aquele que ferisse um outro homem, e este morresse, deveria também ser morto. Isto não é uma contradição, Deus ordenar que não matemos, e depois ordenar que matemos?

SOLUÇÃO: Uma grande confusão tem surgido por causa da incorreta tradução do sexto mandamento, que assim dá a entender o que de fato não foi comandado por Deus. A palavra hebraica usada na proibição deste mandamento não é a palavra usual para "matar" (harag). A palavra usada é o termo específico para "assassinar" (ratsach).

Uma tradução mais adequada deste mandamento seria: "Não assassinarás". Ora, Êxodo 21:12 não é um mandamento para que se assassine alguém, mas é um mandamento para se aplicar a pena capital no caso desse crime capital. Não há contradição alguma entre o mandamento que diz que as pessoas não devem cometer o crime do assassinato e o mandamento que diz que as autoridades estabelecidas devem executar a pena capital no caso desse tipo de crime.

Fonte: MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia - 
Norman Geisler - Thomas Howe.

[1] Estudos na Bíblia Hebraica, Bacon, Betty, Edições Vida Nova
[2] Dicionário Internacional de Teologia do Velho Testamento, Harris, Laird, Edições Vida Nova

domingo, 15 de fevereiro de 2015

O incrível show de Josh na Consciência Cristã!

O grande Josh McDowell deu-nos uma aula/workshop sobre manuscritologia... Igreja lotada, jovens sem dar um pio, mais de 450 pessoas na Assembleia de Deus em Campina Grande. O Josh é uma expositor que interage com seus ouvintes. Não deixa ninguém perder a conexão. No workshop poder observar com lupa, textos e toques um pergaminho com mais de 1400 anos. Técnicas, tintas e objetos de leitura e escrita milenares. Um mergulho excepcional. Um detalhe: precisamos repensar nossos trabalhos com jovens. O Josh aliou fé, vibração, atratividade e argumentação embasada. Um espetáculo! E olha que é um assunto dos mais difíceis...



















quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Subsídio para a 7ª Lição - Honrarás teu pai e tua mãe - 08/02/2015


O conceito de família presente na Palavra de Deus é composto de uma hierarquia aonde os pais reinam absolutos. Os filhos devem respeitá-los, honrá-los e ampará-los em alguma dificuldade. As razões para esta atitude ideal são a mais diversas, dentre as quais destacamos:

1) Os pais geraram e cuidaram de seus filhos
Estes possuem uma dívida de gratidão por terem vindo ao mundo. Foram gerados em amor e criados com cuidado, atenção e carinho. Na família houve o primeiro cuidado que os filhos poderiam receber no mundo
2) Os pais os sustentam 
Ao menos até a fase adulta os filhos dependem financeiramente de seus pais. Eles não proveem apenas comida, mas roupas, calçados, acessórios, material escolar, mensalidades e uma gama imensa de gastos que as crianças e adolescentes não poderiam pagar.

3) Os pais são mais velhos e experientes
Dada a vivência dos pais eles poderão ajudar seus filhos em meio às dificuldades da vida.

4) Os pais são referenciais para a vida dos filhos
Os complexos de Electra e Édipo cujos estudos foram largamente documentados por Freud, o pai da psicanálise, demonstram que o filho depende da mãe e a filha do pai. Moralmente, é na família que a criança vai buscar as primeiras referências. A primeira noção de carinho, amor, amizade, silêncio, diálogo...

Claro que estamos falando de famílias estruturadas. A carência de algumas destas características, porém, não autoriza um filho maltratar seus pais. Muito pelo contrário. Também os filhos podem aprender o que não fazer, a partir do exemplo de seus pais. Cabe, por exemplo, ao filho amar seus pais mesmo que tenha sido abandonado, não os conheça ou tenham um comportamento reprovável na sociedade. E o mesmo é devido aos pais adotivos. Aqui vale o ditado, pai não é apenas quem gera, mas quem cuida. Filhos traumatizados por agressões, violação sexual, pobreza, vícios são convidados nesta lição a superar o passado, sob pena de transferir os reflexos destas vivências para seus próprios filhos.

Honrar pai e mãe é o primeiro mandamento com promessa. E a promessa diz respeito a dias mais longos. A quebra deste esteio é a razão pela qual ficamos cada vez mais estarrecidos com nossos jovens e a violência que os afeta. Entre 1980 e 2011, as mortes não naturais e violentas de jovens – como acidentes, homicídio ou suicídio – cresceram 207,9%. Se forem considerados só os homicídios, o aumento chega a 326,1% [1].

Junte-se a tais estatísticas o comportamento desregrado dos jovens na sociedade atual. Insubordinação, desrespeito, agressão, drogas, álcool. Não é a família que está falida, o problema está na ausência dela. O número de divórcios cresce exponencialmente, deixando pelo meio do caminho relacionamentos fragmentados e filhos desorientados. As mães são obrigadas a trabalhar para dar conta das necessidades crescentes. Os pais não tem paciência, nem devotam tempo ao sacerdócio familiar. O resultado é esta doença social que presenciamos: os filhos morrendo mais cedo por desprezar seus pais!

O comentarista esclarece um aspecto interessante. Em Israel não havia aposentadoria, portanto, nada mais lógico que o filho sustentasse seus pais na velhice. Mas alguns filhos se arvoravam num artifício que permitia àqueles que contribuíssem de forma rotineira para o Templo, fazer a alegação de que esta contribuição substituía o cuidado pelos pais. Jesus reprovou essa farisaica ideia. Paulo foi além, escrevendo a Timóteo: Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel (1 Timóteo 5:8).

Nos EUA é comum a família abandonar seus idosos em asilos. Não há problema se realmente o idoso inspira cuidados e a família não tem tempo para dar. Porém, deixá-los e ignorar completamente sua existência nada mais é do que desumanidade. Há diversos relatos de filhos que só comparecem a tais lugares quando chega a notícia do sepultamento. E outros ignoram até isso!

Neste ínterim há uma outra passagem que é mal interpretada por alguns leitores. Em Lucas 9:59, está escrito:
E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro eu vá a enterrar meu pai. Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus (Lucas 9:59-60)
Era comum a um filho, especialmente, primogênito, somente se afastar de sua família após a morte de seus pais. Os pais daquele homem não estavam mortos. Ele estava pedindo a Jesus para não se ausentar antes que morressem. 

Devemos ter muito cuidado porque a Igreja tem sentido o impacto das transformações sociais. Entre nós há várias famílias desestruturadas, fruto de relacionamentos fortuitos, sem referencial. O que tem causado inúmeros transtornos. Não podemos abrir mão de honrar nossos pais e de tê-los na mais alta estima. É bíblico, cristão e humano!

Assista ao vídeo!


[1] http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/mortes-violentas-de-jovens/

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Subsídio para a 6ª Lição - Santificarás o sábado - 08/02/2015



Dez coisas que você precisa saber sobre o sábado:

1) Que o sábado era para Israel. O sinal de uma aliança perpétua entre Deus e seu povo (Êxodo 31:13). Como, aliás, o são centenas de promessas e mandamentos do Velho Testamento;

2) Que o simples acendimento de uma chama de fogão (ainda que isto fosse um sacrifício muito maior nos tempos do êxodo) implicava na transgressão do 4º mandamento (Êxodo 35:3). Que não se poderia preparar comida neste dia (Êxodo 16:23);

3) Que a transgressão deste mandamento era punida com a morte do transgressor (Êxodo 35:2);

4) Que a cada sete anos havia o ano sabático, no qual o campo descansava e os credores eram perdoados (Êxodo 25:4ss). Neste ano nada era plantado. O povo vivia do que brotasse e do que nascesse por conta própria. Ou seja, contextualizando, se quisermos guardar o sábado neste ano viveríamos apenas das economias;

5) Que a cada 49 anos era o sábado dos sábados, o quinquagésimo é o ano do jubileu. A partir do sétimo mês haveriam diversas festas deveriam ser realizadas. E além de tudo o que acontece no sétimo ano, os escravos seriam libertados e as terras recebidas como pagamento de dívidas seriam devolvidas. Para guardar este calendário era necessário realizar as festas e o descanso;

6) Que o sábado foi criado por causa do homem (Marcos 2:27). Para ser um dia de descanso e adoração ao Senhor. Se vamos cumpri-lo, devemos cumprir toda a Lei. A começar pela circuncisão (I Coríntios 7:18)! A Igreja Primitiva faz questão de ressaltar que as reuniões mais importantes, como o ágape e a Ceia, eram realizadas num domingo (Atos 20:7). Esse dia passou a ser chamado de Dia do Senhor (Apocalipse 1:10), porque nele Jesus ressuscitou (Mateus 28:1) e apareceu aos discípulos (Atos 20:19);

7) Em nenhum momento o Senhor Jesus ou qualquer dos apóstolos ordenou que a Igreja guardasse o sábado ou a Lei. A palavra sabbaton[1] ocorre 68 vezes no NT. Na maioria das vezes Jesus está contestando os escribas e fariseus sobre o entendimento do assunto. Há apenas três recomendações para os gentios, da parte da Igreja Primitiva (Atos 16:20):
a) Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos;
b) Que vos abstenhais do sangue e da carne sufocada;
c) Que vos abstenhais da fornicação. 
Paulo dedica uma epístola completa a desfazer tal tendência. É a Carta aos Gálatas;

8) Que o argumento de se guardar o sábado porque o termo domingo é um nome pagão cai por terra, uma vez que TODOS os demais nomes dos outros dias também o são[2]. Vejamos:

Domingo - Dia do Sol
Segunda - Dia da Lua
Terça - Dia de Marte
Quarta - Dia de Mercúrio
Quinta - Dia de Júpiter
Sexta - Dia de Vênus
Sábado - Dia de Saturno

9) Que os judeus procuravam matar Jesus porque ele violava o sábado (João 5:18). Paulo, escrevendo aos Colossenses afirmou: Ninguém vos julgue... por causa dos sábados... (Colossenses 2:16);

10) Que se vamos realmente cumpri-lo, devemos trabalhar no domingo, porque já aproveitamos o sábado para descansar. Inclusive não deveríamos parar em feriados que não ocorram num sábado. Quem se habilita?

Abaixo, o vídeo com o mesmo assunto deste subsídio.


[1] Concordância Fiel do Novo Testamento, Editora Fiel
[2] Wikipédia

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Dons espirituais: A premissa da necessidade


Cessacionistas ou não concordam que o registro de Atos é verídico. Comos e porquês é que geram a celeuma. Em minhas pesquisas encontrei uma vertente interessante, não exatamente inédita: os dons seriam úteis no contexto da Igreja Primitiva.

Há um vídeo do Pr. Augustus Nicodemus* que é elucidativo deste "modus pensandis". O argumento básico é que hoje temos o Espírito Santo habitando em nós e a Bíblia à disposição para exame. Mas há algo interessante a destacar: a atualidade, se não dos dons como advogam, mas da necessidade dos mesmos! É, no mínimo, insensibilidade não perceber que a Igreja carece, entre seus membros, e o mundo, por extensão, de cura, por exemplo. Do corpo, da alma, da mente.

Penso que somente alguém insano não concebe que operadores de maravilhas, discernidores de espíritos e profetas entre nós é algo de extrema urgência. Podemos até não crer que os dons são para hoje, mas sua necessidade é premente. Até mesmo como elemento de atração das massas aos templos.

Alguém duvida?

Link

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Mais sobre línguas estranhas



O vídeo acima correu as redes sociais. Os que gostam de criticar os pentecostais (e nessa hora ninguém faz a conhecida divisão entre pentecostais e neopentecostais) brandiram-no como um libelo. Está vendo aí, etc. Há um aspecto importante que gostaria de dar relevo aqui.

Se você assistiu ao vídeo percebeu que a tese do autor é baseada em três premissas:
1) Que são línguas de homens, são idiomas. Já refutamos este argumento aqui;
2) Que as línguas faladas em geral nas igrejas são monossílabos o mais próximo possível do idioma dos falantes. Eu já assisti americanos e alemães, por exemplo, falando em línguas estranhas com incrível proximidade com brasileiros;
3) Que estudos linguísticos científicos determinaram tal proximidade.
A partir destas três premissas o autor chega à conclusão de que é, no máximo, uma êxtase coletiva.

Aí veio o estalo. Já li vários estudos linguísticos que determinaram o seguinte: o grego de João e Pedro é inferior ao grego de Lucas, Hebreus e cartas paulinas. Estaria o Espírito Santo comprometido em sua mensagem à humanidade pela limitação dos instrumentos humanos dos quais se utilizou? Aliás, este padrão se repete no Antigo Testamento. O hebraico chegou ao apogeu no reinado de Davi. Quem conhece um pouco da língua percebe a predominância de palavras mono e dissílabas durante o Pentateuco.

Outra questão importante a respeito das línguas. Jonas pregou em que língua para os assírios? Ele falava hebraico e eles uma língua cuneiforme? Qual a língua que Abraão falava? Ele não veio de Ur? Lá se falava hebraico? Qual a língua que os hebreus falavam ao chegar no Egito? Hebraico? E quatrocentos anos depois...? Qual a língua que falavam ao sair? Como preservariam? São questões em aberto.

E não esqueça do dom de variedade de línguas!

Faço a seguinte proposta: Se as línguas de Atos eram idiomas e a habilidade de falar nos tais é o cumprimento dos sinais que se seguirão aos que crerem, desconfio que está faltando alguma coisa à igreja moderna. Porque são tantas as nações que não ouviram a Palavra em sua própria língua. Não é?