Quanto amor Ele deu...
Blog pessoal de discussões no campo da teologia, da filosofia, da política e outros de relevante importância. Verba docent, exempla trahunt - Palavras ensinam, exemplos arrastam. Sejam bem-vindos!
Sou contra qualquer projeto que cerceie a liberdade de expressão!
domingo, 31 de março de 2013
sábado, 30 de março de 2013
Desafios do nosso tempo!
Para fazer o download clique em Desafios do nosso tempo no rodapé da apresentação. Quando aparecer a próxima tela, clique em Save.
terça-feira, 26 de março de 2013
Tic-tac!
Tudo que Inocêncio quer é cultuar tranquilo. Mas, há sempre algo que dá errado. Ele encasquetou com um comportamento meio estranho. É o seguinte: o dirigente do culto dá oportunidade a um grupo, sendo beeem específico na hora de falar. Por exemplo: Vamos ouvir os jovens! Ora, desde sempre jovens é um grupo de moças e rapazes, pequeno ou grande a depender do tamanho da Igreja, mas sempre um grupo. Inocêncio fica furioso porque, embora os hinos sejam conhecidos e todos possam ser ouvidos em coro, há sempre um engraçadinho ou engraçadinha que corre pro microfone e canta por todo mundo.
Porque tenha uma boa voz, porque o maestro é incauto, por aproveitamento, enfim, Inocêncio não consegue adorar com o hino cantado, porque fica ali engasgado com esse negócio. Ele até tentou visitar outras igrejas e é a mesma coisa. Até chegou ao cúmulo de alguns dos cantores e cantoras de microfone dentro do grupo cantarem feio à beça. Desentoados, errando a música. Mas ninguém desiste da prática.
Será que Inocêncio está errado?
domingo, 24 de março de 2013
A EBD é uma escola de profetas, hoje?
Meus dez leitores hoje a lição é sobre as escolas de profetas. Se estiverem afim de ler um texto longo, vamos lá. Há indicações de que tenham funcionado em Gibeá, Gilgal, Ramá, Betel e Jericó. Eram instituições de mentoria, treinamento, despertamento e identificação de talentos. A nata dos professores geria e ensinava em tais lugares. Com razoável probabilidade gravitavam ao redor de escribas e especialistas da Lei. Sobretudo, porém, eram lugares de demonstração prática. Não, não, eram nenhuma Hogwarts, aonde os Harry Potters de Israel aprendiam mágica. Aprendiam a servir a Deus! Ser profeta não era essa vida de oba oba que ouvimos e lemos hoje em dia. Esse negócio de profetizar para os irmãos nos bancos não casa com a vida diária dos tempos bíblicos.
Aí, perguntamos: A EBD é uma escola de profetas, hoje?
A pergunta é pertinente porque é a assertiva que o comentarista quer nos fazer crer. Eu poderia aderir a ela sem percalços, se não conhecesse um pouco o funcionamento estrutural de nossas EBDs. Depois, ele estende sua abordagem a seminários teológicos e afins. A premissa, apesar de interessante, rui facilmente.
Pra começar há o fator Brown x Smith x EBD. É uma conhecida história, espalhada hoje em muitos blogs sobre a lição. Resume-se ao seguinte: Sendo Mr. Brown um executivo ele não selecionaria alguém para um cargo em sua empresa, senão com um currículo exemplar. Mas o mesmo senhor sendo um dirigente de EBD selecionaria qualquer pessoa como professor, baseado apenas na necessidade e na disponibilidade. Tal padrão acarreta termos, por vezes, pessoas despreparadas à frente das classes.
Algumas considerações precisam ser feitas antes de prosseguir:
a) Para a empresa, Mr. Brown está pagando. Na EBD o trabalho é voluntário. Não há como exigir sequer que os alunos venham;
b) O quadro que temos hoje é que pessoas preparadas simplesmente não querem ser professores de Escola Dominical. Por conveniência, pois já passam a semana à frente de classes seculares. Por falta de compromisso, por preguiça e por várias outras razões, profissionais preparados pedagogicamente não estão disponíveis na maioria das igrejas;
c) Poderíamos, neste quesito, nos socorrer dos seminaristas. Boa parte deles, porém, acha raso o assunto da lição, não quer o compromisso de assumir uma classe e prover alimento espiritual semanalmente ou, simplesmente, não quer. Deveria ser obrigatório que seminaristas assumissem cargos em geral nas igrejas, ainda que de menor monta, mas, especialmente, no ensino. Normalmente, as igrejas os deixam à deriva. Uma entrevista básica de admissão num seminário deveria ser algo assim:
- Prezado, o senhor desempenha algum cargo em sua igreja?
- Não, nem quero, sou muito humilde...
- Então, o senhor não pode estudar conosco.
- Mas, eu gostaria...
- Se o senhor quer, a condição é estar envolvido com algum trabalho em sua igreja. Comece pela EBD. Vamos contactar seu pastor para saber como vai seu envolvimento lá...
Muitas aulas inaugurais de turmas em seminários são desanimadoras. O mantra é: - Vocês não estão aqui para serem pastores... O que se quer não é despertar profetas, mas desnortear ânimos. O resultado desta omissão é que os seminaristas se formam, e se tornam meros corretores das pregações e do que se diz nas igrejas a partir do banco. Não se engajam com os trabalhos mais difíceis, não se envolvem nos trabalhos em geral. Atraindo, apropriadamente, a ojeriza dos demais membros para os teólogos e para a teologia.
É o caso das irmãs. As admitimos em nossos seminários teológicos, passam por, absolutamente, todas as matérias (que ninguém é burro de fazer um currículo seletivo), muitas delas se destacam nas notas, etc. No fim das contas pra que servirá este aprendizado? Aprimorar o crochê!? Mal tem oportunidade ao púlpito. Pra quê aprenderam homilética, se não iam pregar? A esquizofrenia é tal que podemos ter professoras de seminário, mas não dirigentes de EBD! Por que então ensiná-las Administração Eclesiástica? Para administrarem seus lares?
Em seguida, propomos uma questão crucial: Onde estão os líderes no domingo pela manhã? Pastores, evangelistas, presbíteros, diáconos, dirigentes via de regra estão descansando. Enquanto se pede que a igreja vá à EBD. Notem que não estou generalizando, mas, observem a frequência de tais pessoas e chegaremos a conclusões alarmantes. Como iniciativa prática, nas igrejas que auxiliamos temos uma caderneta especial com o nome de todos líderes, mais dirigentes de evangelismo e auxiliares locais. Se eles não podem vir à EBD, os demais não virão! Depois não reclamemos de quão ocas são as prédicas.
Por fim, para não me estender que o tempo é curto, temos a questão intestina da estrutura da EBD. Acha-se dinheiro para fazer um aniversário de um orgão, mas não para comprar quadros. Tomemos um pequeno convite de R$ 2,50, multipliquemos por 50 e temos: R$ 125,00. Algo que poderia ser feito num pequeno ofício e copiado a R$ 0,10! E olhem que esse convite será jogado no lixo em poucos dias. Gasta-se R$ 1.000,00 facilmente num evento, mas não se vê como investimento a doação de lições para os menos favorecidos. A compra de material pedagógico é um fardo para muitos líderes, mas se gasta muito dinheiro em festas e comemorações. Algo que passa e precisa ser repetido todos os anos. Já o ensino tem repercussão eterna.
E eu nem falei da ausência de salas adequadas em muitas igrejas...
Abaixo o link de um e-book nosso sobre Jonas, que aborda alguma das funções das escolas de profetas.
Aí, perguntamos: A EBD é uma escola de profetas, hoje?
A pergunta é pertinente porque é a assertiva que o comentarista quer nos fazer crer. Eu poderia aderir a ela sem percalços, se não conhecesse um pouco o funcionamento estrutural de nossas EBDs. Depois, ele estende sua abordagem a seminários teológicos e afins. A premissa, apesar de interessante, rui facilmente.
Pra começar há o fator Brown x Smith x EBD. É uma conhecida história, espalhada hoje em muitos blogs sobre a lição. Resume-se ao seguinte: Sendo Mr. Brown um executivo ele não selecionaria alguém para um cargo em sua empresa, senão com um currículo exemplar. Mas o mesmo senhor sendo um dirigente de EBD selecionaria qualquer pessoa como professor, baseado apenas na necessidade e na disponibilidade. Tal padrão acarreta termos, por vezes, pessoas despreparadas à frente das classes.
Algumas considerações precisam ser feitas antes de prosseguir:
a) Para a empresa, Mr. Brown está pagando. Na EBD o trabalho é voluntário. Não há como exigir sequer que os alunos venham;
b) O quadro que temos hoje é que pessoas preparadas simplesmente não querem ser professores de Escola Dominical. Por conveniência, pois já passam a semana à frente de classes seculares. Por falta de compromisso, por preguiça e por várias outras razões, profissionais preparados pedagogicamente não estão disponíveis na maioria das igrejas;
c) Poderíamos, neste quesito, nos socorrer dos seminaristas. Boa parte deles, porém, acha raso o assunto da lição, não quer o compromisso de assumir uma classe e prover alimento espiritual semanalmente ou, simplesmente, não quer. Deveria ser obrigatório que seminaristas assumissem cargos em geral nas igrejas, ainda que de menor monta, mas, especialmente, no ensino. Normalmente, as igrejas os deixam à deriva. Uma entrevista básica de admissão num seminário deveria ser algo assim:
- Prezado, o senhor desempenha algum cargo em sua igreja?
- Não, nem quero, sou muito humilde...
- Então, o senhor não pode estudar conosco.
- Mas, eu gostaria...
- Se o senhor quer, a condição é estar envolvido com algum trabalho em sua igreja. Comece pela EBD. Vamos contactar seu pastor para saber como vai seu envolvimento lá...
Muitas aulas inaugurais de turmas em seminários são desanimadoras. O mantra é: - Vocês não estão aqui para serem pastores... O que se quer não é despertar profetas, mas desnortear ânimos. O resultado desta omissão é que os seminaristas se formam, e se tornam meros corretores das pregações e do que se diz nas igrejas a partir do banco. Não se engajam com os trabalhos mais difíceis, não se envolvem nos trabalhos em geral. Atraindo, apropriadamente, a ojeriza dos demais membros para os teólogos e para a teologia.
É o caso das irmãs. As admitimos em nossos seminários teológicos, passam por, absolutamente, todas as matérias (que ninguém é burro de fazer um currículo seletivo), muitas delas se destacam nas notas, etc. No fim das contas pra que servirá este aprendizado? Aprimorar o crochê!? Mal tem oportunidade ao púlpito. Pra quê aprenderam homilética, se não iam pregar? A esquizofrenia é tal que podemos ter professoras de seminário, mas não dirigentes de EBD! Por que então ensiná-las Administração Eclesiástica? Para administrarem seus lares?
Em seguida, propomos uma questão crucial: Onde estão os líderes no domingo pela manhã? Pastores, evangelistas, presbíteros, diáconos, dirigentes via de regra estão descansando. Enquanto se pede que a igreja vá à EBD. Notem que não estou generalizando, mas, observem a frequência de tais pessoas e chegaremos a conclusões alarmantes. Como iniciativa prática, nas igrejas que auxiliamos temos uma caderneta especial com o nome de todos líderes, mais dirigentes de evangelismo e auxiliares locais. Se eles não podem vir à EBD, os demais não virão! Depois não reclamemos de quão ocas são as prédicas.
Por fim, para não me estender que o tempo é curto, temos a questão intestina da estrutura da EBD. Acha-se dinheiro para fazer um aniversário de um orgão, mas não para comprar quadros. Tomemos um pequeno convite de R$ 2,50, multipliquemos por 50 e temos: R$ 125,00. Algo que poderia ser feito num pequeno ofício e copiado a R$ 0,10! E olhem que esse convite será jogado no lixo em poucos dias. Gasta-se R$ 1.000,00 facilmente num evento, mas não se vê como investimento a doação de lições para os menos favorecidos. A compra de material pedagógico é um fardo para muitos líderes, mas se gasta muito dinheiro em festas e comemorações. Algo que passa e precisa ser repetido todos os anos. Já o ensino tem repercussão eterna.
E eu nem falei da ausência de salas adequadas em muitas igrejas...
Abaixo o link de um e-book nosso sobre Jonas, que aborda alguma das funções das escolas de profetas.
quinta-feira, 21 de março de 2013
Mais lições do caso Marco Feliciano...
Outra óbvia lição do caso Feliciano é que nossos colegas pastores, sem generalização, mas em sua grande maioria, não são capazes de nos defender, nem mesmo separando a pessoa do intento ou do posicionamento. A vergonhosa atuação da Rede FALE no caso prova que a omissão e o adesismo é o melhor que podem fazer. Que condenem as atitudes de Marco Feliciano é plausível, mas deixá-lo queimando em fogo brando sem assumir uma posição é absurdo. Isso ocorre por algumas razões.
Em primeiro lugar, o povo evangélico não é politizado. É um povo político, mas não foi ensinado a votar em propostas, apoiar posicionamentos. As candidaturas evangélicas são postas e, quase ninguém, questiona. Não se separa o que é democracia do que é teocracia dentro das igrejas. Uma coisa é a autoridade pastoral, teocrática por natureza, outra coisa é o pastor no exercício desta autoridade impor o nome de um apaniguado, exigindo que se vote neste ou naquele nome, sem maiores justificativas. É como se o pastor decidisse gastar o dinheiro (um vão item humano) da congregação como bem entendesse, só porque ele seria um enviado divino.
No livro Os votos de Deus: evangélicos, política e eleições no Brasil, Editora Massangana, esta temática é discutida com riqueza de detalhes. No exercício democrático algumas pessoas podem divergir da escolha. Mormente pastores e líderes deitam um olhar teocrático sobre o assunto e os descontentes são tratados como rebeldes. Não são raras as histórias de pastores retirados de campos, de pessoas suspensas de atividades e até preteridas posteriormente, por não apoiarem candidaturas oficiais. Outrora, havia até disciplinas quando os ânimos se exaltavam!
Esta ausência de politização também afeta o ministério. Em conversa com determinado pastor, que auxilia várias congregações de nossa Convenção, ouvi o seguinte comentário: Quem não apoiar o candidato X, após sua eleição não vai poder cobrar nada. Retruquei: Mas o candidato X, se eleito, não vai governar para os que o elegeram apenas, mas para todos os eleitores da cidade. Este mesmo raciocínio se segue às várias esferas da polis. O que dizer de candidatos que são eleitos por seus projetos assistencialistas? Por vezes, para ocupar um cargo legislativo. E o candidato vereador que promete calçar ruas e resolver problemas que só competem ao prefeito? E ele ainda encontra espaço no púlpito para defender a ideia!?
Aliás, por falar em púlpito é clara a transgressão da Lei, da ética e da lógica. O que se entende por democracia é a garantia da igualdade de opiniões. Se abro o púlpito a um candidato e não a outro, em igualdade de condições, jogo os princípios democráticos no lixo! Isso quando não se parte para a crítica aberta e abjeta aos demais candidatos.
Não se enganem, se Marco Feliciano fosse um operador de milagres e fizesse prodígios e maravilhas em nome de Deus, as Assembleias de Deus teriam orgulho de dizer que ele era um pastor da denominação, mesmo em sua condição marginal, pois que emancipado e independente das Convenções formais. Não me orgulho de ter dito isto, mas se a censura fosse implantada no Brasil, alguns dos primeiros a apóia-la seriam alguns pastores que não compreendem o valor da liberdade de expressão.
Muitos membros ficariam surpresos ao saberem que seus pastores não estão informados sobre o PL 122/2006, boa parte sabe vagamente o que pretende e ainda outros não seriam capazes de redigir 30 linhas coerentes sobre o assunto. A maioria da liderança, por exemplo, está indiferente à orquestração política com apoios dos ditos movimentos sociais, querendo usurpar nosso direito de decidir o que é bom ou desejável para nós. Talvez, por isso, seja tão fácil vir a nossos púlpitos, despejar promessas e salamaleques e só voltar na próxima eleição. Aos candidatos interessa uma igreja ignorante e apática a tais temas. E a alguns pastores também!
Para ler sobre a Rede FALE contra Feliciano, clique aqui.
Em primeiro lugar, o povo evangélico não é politizado. É um povo político, mas não foi ensinado a votar em propostas, apoiar posicionamentos. As candidaturas evangélicas são postas e, quase ninguém, questiona. Não se separa o que é democracia do que é teocracia dentro das igrejas. Uma coisa é a autoridade pastoral, teocrática por natureza, outra coisa é o pastor no exercício desta autoridade impor o nome de um apaniguado, exigindo que se vote neste ou naquele nome, sem maiores justificativas. É como se o pastor decidisse gastar o dinheiro (um vão item humano) da congregação como bem entendesse, só porque ele seria um enviado divino.
No livro Os votos de Deus: evangélicos, política e eleições no Brasil, Editora Massangana, esta temática é discutida com riqueza de detalhes. No exercício democrático algumas pessoas podem divergir da escolha. Mormente pastores e líderes deitam um olhar teocrático sobre o assunto e os descontentes são tratados como rebeldes. Não são raras as histórias de pastores retirados de campos, de pessoas suspensas de atividades e até preteridas posteriormente, por não apoiarem candidaturas oficiais. Outrora, havia até disciplinas quando os ânimos se exaltavam!
Esta ausência de politização também afeta o ministério. Em conversa com determinado pastor, que auxilia várias congregações de nossa Convenção, ouvi o seguinte comentário: Quem não apoiar o candidato X, após sua eleição não vai poder cobrar nada. Retruquei: Mas o candidato X, se eleito, não vai governar para os que o elegeram apenas, mas para todos os eleitores da cidade. Este mesmo raciocínio se segue às várias esferas da polis. O que dizer de candidatos que são eleitos por seus projetos assistencialistas? Por vezes, para ocupar um cargo legislativo. E o candidato vereador que promete calçar ruas e resolver problemas que só competem ao prefeito? E ele ainda encontra espaço no púlpito para defender a ideia!?
Aliás, por falar em púlpito é clara a transgressão da Lei, da ética e da lógica. O que se entende por democracia é a garantia da igualdade de opiniões. Se abro o púlpito a um candidato e não a outro, em igualdade de condições, jogo os princípios democráticos no lixo! Isso quando não se parte para a crítica aberta e abjeta aos demais candidatos.
Não se enganem, se Marco Feliciano fosse um operador de milagres e fizesse prodígios e maravilhas em nome de Deus, as Assembleias de Deus teriam orgulho de dizer que ele era um pastor da denominação, mesmo em sua condição marginal, pois que emancipado e independente das Convenções formais. Não me orgulho de ter dito isto, mas se a censura fosse implantada no Brasil, alguns dos primeiros a apóia-la seriam alguns pastores que não compreendem o valor da liberdade de expressão.
Muitos membros ficariam surpresos ao saberem que seus pastores não estão informados sobre o PL 122/2006, boa parte sabe vagamente o que pretende e ainda outros não seriam capazes de redigir 30 linhas coerentes sobre o assunto. A maioria da liderança, por exemplo, está indiferente à orquestração política com apoios dos ditos movimentos sociais, querendo usurpar nosso direito de decidir o que é bom ou desejável para nós. Talvez, por isso, seja tão fácil vir a nossos púlpitos, despejar promessas e salamaleques e só voltar na próxima eleição. Aos candidatos interessa uma igreja ignorante e apática a tais temas. E a alguns pastores também!
Para ler sobre a Rede FALE contra Feliciano, clique aqui.
quarta-feira, 20 de março de 2013
Quando a burra de Balaão fala, parece ser mais virtuosa que certos crentes!
Espetacular o artigo de Reinaldo Azevedo sobre Feliciano e seus perseguidores. Seria muito bom que certos pastores (aqueles da Rede Fale!?) lessem. Trecho:
Eu insisto num aspecto, que fazem questão de ignorar em nome da defesa da “justiça”: há uma grande, uma gigantesca!, diferença entre combater o que pensa Feliciano e submetê-lo a verdadeiras milícias. O assédio não se limita ao Congresso. Estão fazendo manifestações em frente aos templos de sua denominação religiosa. Impedem ou perturbam o culto, mas asseguram: “Não é preconceito!” Não é? Em um dos vídeos, um grupo grita “saravá, saravá…” Pergunta óbvia: se um grupo de evangélicos interromper um culto num terreiro de umbanda ou candomblé, será ou não acusado de intolerância religiosa?Artigo todo aqui.
Você que se sente cansado para ir à EBD no domingo...
...veja este vídeo de recebimento de Bíblias na China. Muitos, nesta reunião, a vêem pela primeira vez na vida, uma vez que o livro não pode ser vendido nas livrarias. Observe, também, o que parece ser o prédio da igreja de lá. E tenha vergonha das muitas vezes em que deixou de ir à igreja por puro comodismo e indiferença. Tudo isto sem falar da perseguição promovida pelo Governo chinês.
Meus olhos se encheram de lágrimas...
Fonte: GospelPrime
Meus olhos se encheram de lágrimas...
Fonte: GospelPrime
terça-feira, 19 de março de 2013
Quanto dinheiro pelo ralo!?
Volto ao tema das TVs e rádios. Leio no UOL:
Enquanto tiver gente para financiar o giro... Mais aqui.
Pelo sexto ano consecutivo, a Band usa a mesma estratégia para tirar mais dinheiro do pastor R.R.Soares, para renovar o contrato de venda de horário de programação. O líder da Igreja Internacional da Graça já paga hoje cerca de R$ 8 milhões para ter 60 minutos em horário nobre diariamente. Segundo Ooops! apurou, a emissora quer subir esse valor agora para pelo menos R$ 10 milhões.É... atirar com a pólvora dos outros é tão fácil. Só para efeito de comparação, construindo uma igreja a cada R$ 60.000,00, teríamos novas 133 igrejas em números redondos, a cada ano. Sem contar que Valdomiro paga R$ 20.000.000,00! Somássemos os dois...
Enquanto tiver gente para financiar o giro... Mais aqui.
segunda-feira, 18 de março de 2013
Burrice global ou estratégia?
Almoço, ontem, com família comemorando aprovação no vestibular de uma das filhas. Na TV, Regina Casé. Nosso programa é multireligioso, as grandes guerras, no fundo, foram causadas pela religião. Aqui somos da paz, etc, etc. Está aqui o Talles (aquele rapaz que não está interessado em cantar para evangélicos, diz que nem mesmo sua música é evangélica), o rabino David Weltman, Carlinhos Brown, Clareou, etc. Numa clara demonstração de ecumenismo religioso, de confluência. MAS, não se anime. Saracoteia pra lá e pra cá. Resultado: enquanto estávamos almoçando, coisa de 30-40 minutos, 80% da programação ligada ao candomblé.
O rabino se limitou a dizer que foi visitado por Regina Casé. Assim, ele se sente incluído. Thalles, no caminho de sua descaracterização total (eu já vi esse filme com o Catedral), já é da turma desde criancinha. Cantou aquilo que nas igrejas se chama corinho, de tão pouco tempo que gastou. Os demais dispensam apresentações.
Os bobinhos esquecem que a Globo SÓ pensa em faturamento. Aliás, todas as emissoras. Se a emissora global puder contar com alguns inocentes (não tão) úteis, melhor pra ela. Este espaço que eles dão é como uma concessão. Nós não merecemos, eles é que demonstram grandiosidade. Entenderam? A Globo passa um Carnaval todo transmitindo enredos consagrados aos orixás e aprovados por eles. Os apresentadores abrem programas falando axé. As missas católicas possuem horário fixo na programação dominical. Para nós sobram migalhas! Quando é que vocês ouviram no JN que monges budistas perseguem cristãos em Mianmar, Sri Lanka ou Birmânia? É sempre aquela imagem de paz e harmonia propagada pelos artistas budistas da emissora.
Por fim, está rolando na web um filme que deveria ser visto por todos. Vejam a tolerância da emissora com as opiniões contrárias. Essa entrevista passou na grade? Respeito à divergência nos olhos dos outros é refresco:
O rabino se limitou a dizer que foi visitado por Regina Casé. Assim, ele se sente incluído. Thalles, no caminho de sua descaracterização total (eu já vi esse filme com o Catedral), já é da turma desde criancinha. Cantou aquilo que nas igrejas se chama corinho, de tão pouco tempo que gastou. Os demais dispensam apresentações.
Os bobinhos esquecem que a Globo SÓ pensa em faturamento. Aliás, todas as emissoras. Se a emissora global puder contar com alguns inocentes (não tão) úteis, melhor pra ela. Este espaço que eles dão é como uma concessão. Nós não merecemos, eles é que demonstram grandiosidade. Entenderam? A Globo passa um Carnaval todo transmitindo enredos consagrados aos orixás e aprovados por eles. Os apresentadores abrem programas falando axé. As missas católicas possuem horário fixo na programação dominical. Para nós sobram migalhas! Quando é que vocês ouviram no JN que monges budistas perseguem cristãos em Mianmar, Sri Lanka ou Birmânia? É sempre aquela imagem de paz e harmonia propagada pelos artistas budistas da emissora.
Por fim, está rolando na web um filme que deveria ser visto por todos. Vejam a tolerância da emissora com as opiniões contrárias. Essa entrevista passou na grade? Respeito à divergência nos olhos dos outros é refresco:
sábado, 16 de março de 2013
A esperteza evangélica
Leio no UOL que alguns chineses criaram uma camisa que simula um cinto de segurança. A argumentação é que os guardas estariam mais atentos aos que abusam da bondade da fiscalização. Tal aumento da atenção se daria em função da grande quantidade de acidentes, nos quais os ocupantes do veículo são arremessados para fora numa colisão.
O recurso é uma burrice. Não protege, efetivamente. É um cinto falso e enseja maior punição face à tentativa de enganar o agente. Por óbvio, é muito melhor estar com o cinto numa colisão do que sem ele. O cinto em questão nem resolve um problema, nem outro. É só uma distração.
Não é diferente com alguns crentes hoje. Estão em pecado? Fogem da igreja e do pastor. Houve um problema espiritual? Nada de buscar ajuda. Em quantas situações na Igreja tal analogia não se aplicaria? Do obreiro que não lê a Bíblia e chega embromando. Do cantor que não tem boa voz, fica empostando e insistindo com a plateia. Dos grandes problemas ministeriais. As pessoas põem camisas com cintos virtuais e seguem em frente. E o problema persiste.
Cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio ânimo (Romanos 14:5b)
sexta-feira, 15 de março de 2013
Quem entende?
Eu sou muito burro mesmo pra entender essa dialética evangélica. A Globo promove um festival paralelo, critica os evangélicos e a turma ainda adere? Agora só falta colocar o Jean Willys pra cantar... A ausência de críticas à Xuxa [por seu comentário preconceituoso contra Feliciano] pelos cantores evangélicos começa a fazer sentido. Os artistas gospel não se envolvem em defesas de preceitos caros à fé. Pairam em auras. Vez ou outra cobram cachês para aparecer em um festival...
quinta-feira, 14 de março de 2013
Alertas do Papa
Não servem para nós, somos muito melhores... grifos meus:
Mais aqui
Na sua primeira homilia, ele alertou para o risco de a Igreja se converter em uma "ONG piedosa", se não seguir os preceitos de Cristo. "Se nós não professarmos Jesus Cristo, nos converteremos em uma ONG piedosa, não em uma esposa do Senhor", disse Francisco ao comentar as leituras feitas na missa.
"Quando caminhamos sem a cruz, edificamos sem a cruz e confessamos com Cristo sem cruz, não somos discípulos do Senhor. Somos mundanos, bispos, padres, cardeais, papas, mas não discípulos do Senhor."
A primeira leitura foi um trecho do do livro do Profeta Isaias, em que destaca a importância de caminhar na luz do Senhor. A segunda leitura da missa foi extraída da Primeira Carta de São Pedro Apóstolo, que aborda o exercício do sacerdócio.
Também foi lida uma passagem do Evangelho que cita Jesus Cristo dizendo a Pedro "Tu és pedra e renovareis a minha Igreja".Mantive esta última frase por puro diletantismo. A imprensa entende tudo de Bíblia ou não? Nem na Bíblia Católica a tradução é renovareis....
Mais aqui
A alegria da triste paixão
A dor indescritível percorria seu corpo
Como antevira em cena desconcertante
Sua cabeça pendente, sem anima, morto
E todos à volta, agitados, ódio gritante
Naquele jardim o destino desenhado
O choro agoniado, alto, desabrido
O mundo todo esperando, endividado
Ele soçobrava, exausto, caído
Seu último grito soa rouco, mas livre
Em tuas mãos entrego o espírito, Pai
Em vão as últimas indicações que vive
Não leves em conta. aquele que me trai
Cristo sofreu em seu intento amoroso
As gotas de sangue caíam em registro
Assinando o quadro mais doloroso
Aquele dia da história mais sinistro
Triste paixão do homem mais forte
Que viera a se tornar fracos entre nós
Vencera a dor, a cegueira e a morte
Jazia alquebrado de maneira atroz
Na frente o horizonte perdido e embaçado
Abaixo os gritos de repúdio dos seus
Ele sereno, impávido, por nós desgraçado
Seguia seu rumo, a vontade de Deus
Num canto do olho sua mãe serena
Que distante ouvia os gemidos chorando
Não podia estender sua mão pequena
Presa no prego, fixamente segurando
No outro, o consolo da visão noturna
Multidões dobradas olhando a cruz
Nem tudo era ruim naquela cena soturna
Salvos aos milhares pelo homem Jesus
O Pai lhe dizia em baixinha ouvida
Um dia vamos receber a Igreja amada
Lavada com seu sangue, remida
No Céu, no Lar, na Eterna Morada
A Deus coube moê-lo, fazendo-o enfermar
Mas quando vir, no futuro, a sorte sobeja
Diante do seus anjos, em júbilo, afirmará
A alegria da paixão é maior que a tristeza
quarta-feira, 13 de março de 2013
Eleição do papa termina na Justiça!
Nem bem Jorge Mario Bergoglio foi eleito para Francisco I, a eleição começou a ser questionada na Justiça. Após as três rodadas de votação as acusações afloraram e o segundo colocado tenta reverter o resultado de qualquer maneira. A organização cogitou usar urnas eletrônicas, mas não havia tempo hábil. A votação foi feita em fichas de papel, escritas à mão. Esse procedimento foi questionado. Se bem que desde a campanha, que favorecia este ou aquele nome, a escolha se configurava complicada. A votação foi secreta, uma coisa antiquada nestes tempos pós-modernos, as declarações televisivas foram proibidas. Por sua vez, o papa emérito Ratzinger teve sua conduta questionada quando deixou claras suas preferências antes do conclave.
A proposição judicial revela as inúmeras divisões da Igreja Católica. O próprio Francisco I havia ficado em segundo lugar na última eleição, aonde Bento XVI fora eleito. E não se contentava por ter sido deferido. Com a eleição, dizem, tentará dar o troco aos que não votaram nele naquela ocasião. O segundo colocado não foi ao anúncio na Praça de São Pedro.
Foi questionada também a pequena quantidade de votantes: 1777. Lembrando que muitos cardeais haviam sido eleitos somente para votar em Angelo Scola, forte candidato, que apareceu com a batina rasgada. Um dos cardeais foi ouvido do lado de fora da Capela Sistina: Ditador! Cangaceiro! Acredita-se que o incidente se deveu a algum debate mais acalorado. Os jornalistas presentes ficaram surpresos porque uma eleição eclesiástica deve ser algo tranquilo e espiritual. Os cardeais pareciam agitados quando começou o conclave.
A família de Jorge Mario entrou na briga propondo uma ação judicial contra o segundo colocado, por não respeitar o resultado da eleição. Frisaram que o segundo colocado sempre faz tal questionamento. Segundo alguns interlocutores, o problema é a gerência do poder que o Papa tem na Igreja Católica. Ele tem o poder, por exemplo, de abrir espaço para quem quiser. Bento XVI havia colocado seu sobrinho como secretário e seu irmão como relações públicas.
Alguns dos presentes, ao ver a balbúrdia, lembraram ao segundo colocado que os filhos das trevas são mais prudentes que os da luz. Não adiantou...
Vamos ver o que a Justiça vai decidir.
Entendes o que lês?
domingo, 10 de março de 2013
E Hermes Fernandes escreve uma carta à Xuxa...
...defendendo a coitada dos ataques evangélicos. É mole? Disse coisas diáfanas assim:
Prezado Pr. Hermes, parabenizo sua iniciativa. Mas gostaria de notar que:
1) As declarações de Xuxa classificaram o Pr. Feliciano de maneira errada e preconceituosa. Nunca o Pr. (que eu saiba) disse que negros, aidéticos e homossexuais não tem alma. Aliás, a declaração dele sobre o continente africano está num determinado contexto, que se veja o vídeo. Pinçaram a frase e fizeram o cavalo de batalha;
2) A história de Xuxa deve ser lembrada no contexto, pois que não esquecemos a história de Feliciano, não obstante suas polêmicas colocações;
3) A discussão saiu do eixo faz tempo: não é a CDH que vai melhorar o Congresso. Há mais corruptos e corruptores ali por metro quadrado do que em qualquer outro lugar do Brasil. Perto deles, e os manifestantes esqueceram este detalhe, Marcos Feliciano é apenas um palrador;
4) Feliciano foi eleito pelas regras de preenchimento das comissões do Congresso. Está lá com mais votos do que muitos que o criticam. Inclusive, foi o PT que deu a vaga ao PSC. E tem os eleitores do próprio deputado. Numa democracia não podemos avaliar quem votou por quê?. Vota-se e ponto. Ou agora vamos censurar o voto, quando não concordarmos com um candidato? Fato é que Feliciano teve mais de 200 mil votos. Jean Willys, por exemplo, teve 13 mil. Quem tem mais legitimidade? OS dois, ora, foram eleitos. Mas, respaldo popular por conta da quantidade de votos!?
5) É possível que o senhor tenha alguma admiração pessoal, mas tal não pode turvar as colocações. Para o bem dos que o leem, de Xuxa ou de qualquer outra pessoa. Feliciano não caiu de Marte, nem tomou a comissão à força. Se algum segmento sente-se desrespeitado ou agredido, que, conforme as regras democráticas, ajuízem uma ação contra ele.
Gostaria, por fim, de elogiar a colocação do Nemex, do passado podemos absolver Xuxa, mas não Feliciano? Haja ginástica para entender tal dialética. E eu nem falei da agressão à democracia. Se isso é amor, não sei.
Abraços!
Post dele aqui.
Alguns evangélicos vieram à público protestar contra suas colocações e aproveitaram para trazer à baila algo ocorrido bem no início de sua carreira. Houve quem se exacerbou chamando-a de 'monstro', da mesma maneira como você se referiu a tal pastor. Fiquei sobremodo chocado ao ler tais coisas. Apesar de considerá-los 'irmãos em Cristo' por professar a mesma fé, não pude endossar seus ataques, pois não são dignos de quem siga o Evangelho. Aprendemos com as Escrituras que quem nos acusa pelo que fizemos no passado é o diabo. O que importa para Cristo é o nosso presente, e sobretudo, o nosso futuro. Portanto, o que passou, passou. Não há razão para ficar remoendo, nem trazendo à memória a fim de acusar e difamar.
Por favor, não leve em conta tudo isso. Como disse Jesus enquanto era crucificado, "eles não sabem o que fazem". Esqueceram-se de que o Mestre ensinou-nos a não pagar com a mesma moeda. Em vez disso, devemos perdoar, principalmente quando quem erra o faz inadvertidamente.
Mandei o seguinte comentário para ele:
Prezado Pr. Hermes, parabenizo sua iniciativa. Mas gostaria de notar que:
1) As declarações de Xuxa classificaram o Pr. Feliciano de maneira errada e preconceituosa. Nunca o Pr. (que eu saiba) disse que negros, aidéticos e homossexuais não tem alma. Aliás, a declaração dele sobre o continente africano está num determinado contexto, que se veja o vídeo. Pinçaram a frase e fizeram o cavalo de batalha;
2) A história de Xuxa deve ser lembrada no contexto, pois que não esquecemos a história de Feliciano, não obstante suas polêmicas colocações;
3) A discussão saiu do eixo faz tempo: não é a CDH que vai melhorar o Congresso. Há mais corruptos e corruptores ali por metro quadrado do que em qualquer outro lugar do Brasil. Perto deles, e os manifestantes esqueceram este detalhe, Marcos Feliciano é apenas um palrador;
4) Feliciano foi eleito pelas regras de preenchimento das comissões do Congresso. Está lá com mais votos do que muitos que o criticam. Inclusive, foi o PT que deu a vaga ao PSC. E tem os eleitores do próprio deputado. Numa democracia não podemos avaliar quem votou por quê?. Vota-se e ponto. Ou agora vamos censurar o voto, quando não concordarmos com um candidato? Fato é que Feliciano teve mais de 200 mil votos. Jean Willys, por exemplo, teve 13 mil. Quem tem mais legitimidade? OS dois, ora, foram eleitos. Mas, respaldo popular por conta da quantidade de votos!?
5) É possível que o senhor tenha alguma admiração pessoal, mas tal não pode turvar as colocações. Para o bem dos que o leem, de Xuxa ou de qualquer outra pessoa. Feliciano não caiu de Marte, nem tomou a comissão à força. Se algum segmento sente-se desrespeitado ou agredido, que, conforme as regras democráticas, ajuízem uma ação contra ele.
Gostaria, por fim, de elogiar a colocação do Nemex, do passado podemos absolver Xuxa, mas não Feliciano? Haja ginástica para entender tal dialética. E eu nem falei da agressão à democracia. Se isso é amor, não sei.
Abraços!
Post dele aqui.
Outra grande lição do episódio Feliciano (Atualizado às 12:13!)
Não estou falando dos vídeos editados pelas igrejas. Que sempre cortam esta ou aquela parte indesejável. Falo dos aparelhos às pencas nas mãos de membros e pessoas presentes. Que podem trazer complicações a partir de uma colocação mal compreendida. No caso do Feliciano, foi uma burra de Balaão, o Reinaldo Azevedo, a relembrar que ele aplicou a interpretação da maldição de Cam ao continente africano, não especificamente aos negros. Mas muita água já rolou debaixo da ponte...
Dia desses, em evento gravado em vídeo, assisti um grande pensador assembleiano pregando sobre o paralítico do tanque de Betesda. Ele dizia na ocasião, pasmem, que aquele homem estava ali pela ingerência dos entes governamentais. A incompetência dos diversos governantes que reinavam sobre aquele espaço haviam-no lançado naquela desgraça, da qual Jesus o resgatara. O mais curioso é que meu sócio, não evangélico e crítico da igreja, passando no local da cruzada, havia parado para dar uma olhada, exatamente neste momento. Eu nem imaginava que ele havia estado por lá. Dias depois, comentou criticamente sobre o episódio. Fui obrigado a concordar com ele. Quantos paralíticos Jesus fez andar? Quantos cegos enxergaram? A depender do Estado teriam morrido na mesma condição!
Não estou dando ideia, mas se alguém fosse escarafunchar nos vídeos publicados de eventos evangélicos País afora, seríamos proficuamente ridicularizados. Se o alvo for a palavra escrita, em blogs, sites, teses, artigos e estudos disponíveis na web, então fecharíamos para balanço!
É por demais necessário que tenhamos cuidado com quem convidamos para pregar e cantar em nossos púlpitos. Uma declaração desastrada pode destruir anos de um ministério abençoado, se gravada e divulgada.
É isso. Muitas de nossas igrejas viraram Big Brothers e muitos líderes não percebem que estamos mais expostos do que deveríamos. O ideal seria um código de ética, mas não somos afeitos ao tema. Deixa pra lá...
Beirando a burrice ou seria um método?
Disse alguns posts abaixo que a lua de mel acabou. Leiam o que diz a Xuxa, na Contigo:
"MEU DEUS!!! Eu tava lendo agora sobre esse "pastor"... que DEUS nos ajude", começou Xuxa. "Gente!!!! Socorro! Vamos fazer alguma coisa! esse "deputado disse que negros, aidéticos e homosexuais não tem alma. Existem crianças com AIDS. Para este senhor elas não tem alma?????? O que é isso meu povo ?", continuou a Rainha dos Baixinhos.Onde é que Feliciano disse que negros, aidéticos e homossexuais (com um s só, sic!) não tem alma? Feliciano está adorando estas manifestações, porque ajuizadas, engordarão sua conta bancária.
Não se enganem, essa ignorância é um método. Eles não dormem...
sexta-feira, 8 de março de 2013
Sobre itinerantes e Marcos Feliciano...
Cumprindo a pauta do lobby gay e das religiões afro, sempre daqueles abrigados nos ditos movimentos sociais, a mídia começa a escarafunchar a vida do Pr. Marcos Feliciano. Não sossegarão enquanto não o derrubarem da presidência da Comissão de Direitos Humanos. Aliás, parece que deputado só se elege pra Comissão, são tantas, não é? Produção que é bom... O mais interessante é que os 200 mil votos que teve daria participantes para mais de dez desses movimentos. Não importa a razão pela qual votaram nele. A legitimidade dos votos no que tange às escolhas de seus eleitores não pode ser questionada numa democracia.
Aí aparece o caso seguinte (somente um resumo, que aqui não é agência de notícias):
1) Marcos Feliciano agendou apresentação num show gospel no RS;
2) A produtora do evento depositou o cachê, pagou a hospedagem e a viagem, etc;
3) No dia ele não apareceu, alegando, motivos de força maior;
4) A produção foi vaiada e, claro, conteve a ira dos que pagaram para ver a estrela pregar;
5) Descobriu-se que os produtores de outro evento no RJ pagaram o dobro do cachê para que ele ficasse mais um dia;
6) Sentindo-se enganada a produtora do RS processou o cantor e pregador. A ação está no STF, porque o deputado tem foro privilegiado.
Claro, claro, há as idas e vindas de um caso desta natureza. E há também as lições. Nós já falamos aqui sobre o assunto. Nada contra os itinerantes, sejam cantores ou pregadores, tenho amigos que se dedicam a tal. Mas a coisa tomou proporções épicas. Até para os padrões das EBOs Brasil afora. Ouço coisas nada abonadoras para o Evangelho sobre, por exemplo, exigências bizarras de acomodações, de valores, disso e daquilo, que fariam um astro do rock internacional corar. Tornou-se um negócio, um grande e lucrativo negócio.
Minha zanga principal com os itinerantes tem algumas razões:
1) Via de regra, despejam conceitos e vão embora. Como se a igreja fosse uma receita de bolo. Um kilo de trigo, uma lata de fermento, cinco ovos, meia xícara de açúcar, uma colher de chá de sal... Não funciona. Digo sempre que igreja é como casamento, você lê mil livros sobre relacionamentos e ainda falta muita coisa que se aplica a um casal e não a outro. Podemos capturar experiências e adaptá-las às necessidades? Não vejo problema. Mas, espremendo, com boa vontade, o que se ensina nesses eventos sobra pouca coisa prática;
2) As igrejas sacrificam seus suados dízimos e ofertas para satisfazer exigências descabidas. Livros, CDs, DVDs em grande quantidade. Impõem-se, alhures, cotas para os obreiros já sobrecarregados com as responsabilidades do dia-a-dia. E ai de quem não se esforçar o suficiente...
3) As igrejas passam a ser reféns de um jogo de vaidades. Quem é o cantor da hora? E o pregador da hora? E o vaso da hora? Pior. Passam a ser pressionadas para trazer este ou aquele pregador, porque seus membros o querem ouvir. As estrelas brigam entre si, escolhem os melhores destinos, aumentam arbitrariamente os cachês de acordo com o humor ou zangas pessoais, falam cobras e lagartos quando não são atendidos. Já ouvi de cantores bêbados em cultos e até de prostitutas em quartos de hotel! Mas se era o que a igreja quer ouvir, os pastores dão de ombros e ignoram...
4) Entre eles mesmos, os itinerantes, a fogueira é indigna do nome de crentes. Ufanam-se de aonde foram, se os convites foram internacionais, se pregaram em grandes igrejas e convenções. Durante os cultos incensam quem os convidou. Omitem críticas para satisfazer aos mesmos. Pavoneiam-se como artistas de TV. A diversão de muitos itinerantes é criticar roupas baratas e índoles desinteressadas dos outros. Gostam de saber segredos financeiros pastorais, para justificar próximas cobranças e pressionar colegas de profissão. Não colocam em primeiro lugar o reino de Deus. Querem a vantagem aqui e agora.
Mas a crítica principal é que as igrejas se obrigam a promover eventos para trazê-los. É o chamado eventismo. Uma praga que se espalhou Brasil afora, especialmente agora que todas igrejas estão na mídia e precisam produzir eventos para mostrar quem tem mais público ou quem faz melhor. Essa onda foi massificada pela Universal & Cia, depois irradiou-se pelo mundão gospel. É engraçado como criticamos Edir Macedo e suas práticas, mas as colocamos em funcionamento no dia-a-dia. Ontem, por exemplo, encontrei uma caminhonete com o seguinte cartaz:
Meus dez leitores saberão que não generalizo. Há itinerantes sérios, há cantores sérios. São material raro, mas há. A maioria não hesitaria em ser o Guracy, com direito a carruagem de fogo, cartaz de fogo, voz de trovão e tudo o mais! E a dizer as grandes besteiras que o itinerante Marcos Feliciano já disse e muito, muito mais.
O caso classificado como estelionato do deputado Feliciano está aqui.
Aí aparece o caso seguinte (somente um resumo, que aqui não é agência de notícias):
1) Marcos Feliciano agendou apresentação num show gospel no RS;
2) A produtora do evento depositou o cachê, pagou a hospedagem e a viagem, etc;
3) No dia ele não apareceu, alegando, motivos de força maior;
4) A produção foi vaiada e, claro, conteve a ira dos que pagaram para ver a estrela pregar;
5) Descobriu-se que os produtores de outro evento no RJ pagaram o dobro do cachê para que ele ficasse mais um dia;
6) Sentindo-se enganada a produtora do RS processou o cantor e pregador. A ação está no STF, porque o deputado tem foro privilegiado.
Claro, claro, há as idas e vindas de um caso desta natureza. E há também as lições. Nós já falamos aqui sobre o assunto. Nada contra os itinerantes, sejam cantores ou pregadores, tenho amigos que se dedicam a tal. Mas a coisa tomou proporções épicas. Até para os padrões das EBOs Brasil afora. Ouço coisas nada abonadoras para o Evangelho sobre, por exemplo, exigências bizarras de acomodações, de valores, disso e daquilo, que fariam um astro do rock internacional corar. Tornou-se um negócio, um grande e lucrativo negócio.
Minha zanga principal com os itinerantes tem algumas razões:
1) Via de regra, despejam conceitos e vão embora. Como se a igreja fosse uma receita de bolo. Um kilo de trigo, uma lata de fermento, cinco ovos, meia xícara de açúcar, uma colher de chá de sal... Não funciona. Digo sempre que igreja é como casamento, você lê mil livros sobre relacionamentos e ainda falta muita coisa que se aplica a um casal e não a outro. Podemos capturar experiências e adaptá-las às necessidades? Não vejo problema. Mas, espremendo, com boa vontade, o que se ensina nesses eventos sobra pouca coisa prática;
2) As igrejas sacrificam seus suados dízimos e ofertas para satisfazer exigências descabidas. Livros, CDs, DVDs em grande quantidade. Impõem-se, alhures, cotas para os obreiros já sobrecarregados com as responsabilidades do dia-a-dia. E ai de quem não se esforçar o suficiente...
3) As igrejas passam a ser reféns de um jogo de vaidades. Quem é o cantor da hora? E o pregador da hora? E o vaso da hora? Pior. Passam a ser pressionadas para trazer este ou aquele pregador, porque seus membros o querem ouvir. As estrelas brigam entre si, escolhem os melhores destinos, aumentam arbitrariamente os cachês de acordo com o humor ou zangas pessoais, falam cobras e lagartos quando não são atendidos. Já ouvi de cantores bêbados em cultos e até de prostitutas em quartos de hotel! Mas se era o que a igreja quer ouvir, os pastores dão de ombros e ignoram...
4) Entre eles mesmos, os itinerantes, a fogueira é indigna do nome de crentes. Ufanam-se de aonde foram, se os convites foram internacionais, se pregaram em grandes igrejas e convenções. Durante os cultos incensam quem os convidou. Omitem críticas para satisfazer aos mesmos. Pavoneiam-se como artistas de TV. A diversão de muitos itinerantes é criticar roupas baratas e índoles desinteressadas dos outros. Gostam de saber segredos financeiros pastorais, para justificar próximas cobranças e pressionar colegas de profissão. Não colocam em primeiro lugar o reino de Deus. Querem a vantagem aqui e agora.
Mas a crítica principal é que as igrejas se obrigam a promover eventos para trazê-los. É o chamado eventismo. Uma praga que se espalhou Brasil afora, especialmente agora que todas igrejas estão na mídia e precisam produzir eventos para mostrar quem tem mais público ou quem faz melhor. Essa onda foi massificada pela Universal & Cia, depois irradiou-se pelo mundão gospel. É engraçado como criticamos Edir Macedo e suas práticas, mas as colocamos em funcionamento no dia-a-dia. Ontem, por exemplo, encontrei uma caminhonete com o seguinte cartaz:
Meus dez leitores saberão que não generalizo. Há itinerantes sérios, há cantores sérios. São material raro, mas há. A maioria não hesitaria em ser o Guracy, com direito a carruagem de fogo, cartaz de fogo, voz de trovão e tudo o mais! E a dizer as grandes besteiras que o itinerante Marcos Feliciano já disse e muito, muito mais.
O caso classificado como estelionato do deputado Feliciano está aqui.
quinta-feira, 7 de março de 2013
Fim da lua de mel
Eu avisei, mais de uma vez. A mídia não gosta dos evangélicos. Generalizam, estereotipam. Esse negócio da Globo promover o Festival Promessas e a turma gospel aderir sorrindo para as fotos não vai dar em boa coisa. Bastou o super, hiper, mega, blaster, pregador, disfarçado de deputado federal Marco Feliciano, que ocasionalmente é pastor (quem tem tempo para pastorear ovelhas sendo tão convidado como ele e ainda por cima deputado federal?), ser eleito para a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara que a lua de mel acabou. Todos os portais e redes noticiosas são unânimes em afirmar suas crenças, porque qualidades são o que menos interessa. Discriminação descarada e preconceituosa.
Não foi falta de aviso... Gritaram menos do que contra Genoíno e João Paulo Cunha. O Sakamoto foi além, jogou todos os evangélicos no saco de gatos de Feliciano. Não ia dar boa coisa mesmo. Que o Brasil é um arremedo de democracia eu também tinha avisado. O cara tem mais votos do que Jean Willys, mas não tem chanchada. Entendem?
quarta-feira, 6 de março de 2013
Paralelos da contradição de Chávez
Era o maior vendedor de petróleo latino americano aos EUA, enquanto criticava os compradores. À esquerda (especialmente, a bolivariana) interessa ter um Judas para jogar sobre as costas dele os problemas que não consegue resolver. Aliás, interessa a todos os incompetentes destratar os EUA. Não morro de amores pelos ianques, não esqueci a atuação americana na história mundial. Agora dizer que não nos [América Latina] desenvolvemos por conta da hegemonia da América do Norte é, no mínimo, desonestidade intelectual. Disso o mundo está cheio.
Como fazemos sempre, é inevitável um paralelo com o mundo evangélico. Nossas mazelas e desacertos são sempre creditadas ao Cão ou às más pessoas ao nosso redor. Muitas delas, na verdade, são problemas estruturais nossos mesmo. Mas o discurso inflama as massas, aí um ou outro usa o artifício, quando não a maioria. Lembrei de Riqueza e Pobreza das Nações, de David Landes. Ele afirma que quando a espingarda chegou à América Latina, o primeiro impulso foi atirar. No Japão, a primeira atitude foi desmontar para saber como foi feita!
Outro lado da questão é a incessante fome do poder de Chávez, que queria se eternizar no trono. Ou ao menos ficar nele até 2031, como noticiou a imprensa. Como eu estou evitando questionar doxas....
De resto, ficou nos devendo a Refinaria Abreu e Lima. Acertou com Lula, e depois não cumpriu o contrato. Tudo por culpa dos americanos. É que ele extrai e manda refinar o óleo lá naquele pais infame. Intentou a refinaria para contrabalançar o esquema. Mas como o Brasil não é para amadores, o custo pulou de 2,3 para 23,1 bilhões de dólares. No fim das contas pode ficar mais caro trazer o óleo de Campos ou do Orinoco pra cá. Assim, fazendo graça com o dinheiro alheio Lula e Chávez mudaram a curvatura do círculo, para não chegar em lugar algum. A refinaria já vai com um atraso de anos e nem tem data para terminar. É ou não uma graça? A quem culpar? Aos americanos, ora!
segunda-feira, 4 de março de 2013
A urgente evangelização pessoal
Prezados dez leitores, vocês sabem como os temas aqui são variados. Uns desavisados encasquetam com este ou aquele, como se o blog fosse um caderno de uma só matéria. Para bons entendidos uma palavra... Mas, vamos lá.
Leio no blog do Reinaldo Azevedo, sobre o novo papa. Ele fala de um candidato forte chamado Peter Erdo, de 60 anos. É intelectual, tem dois doutorados. Mas a deixa é a seguinte (grifo nosso):
Nada contra quem fizer seus trabalhos diferenciados. Já promovemos e os promoveremos a qualquer momento nas igrejas que auxiliamos, mas o chamado trabalho formiguinha é imprescindível.
Somente para registro, estávamos numa sala com umas 200 pessoas, ouvindo a palestra do Pr. Geremias do Couto, na última edição da Consciência Cristã, em Campina Grande. Num determinado contexto da prédica ele perguntou: Quantos aqui encontraram Jesus através da TV? Uma pessoa levantou a mão. E quantos através do rádio? Outra pessoa. Quantos foram salvos através da evangelização pessoal e da pregação dos familiares? A maioria esmagadora.
Prestemos atenção a isto. Já há quem não queira praticar o evangelismo pessoal, por comodismo, por um eco dos tempos politicamente corretos e por um sem número de razões. Só não digam que é por falta de efetividade. Eu sei que é o contrário das pretensões midiáticas de algumas igrejas, mas o milagre da multiplicação das almas só ocorre quando um discípulo leva outro a conhecer Jesus. O mais é balela para vender DVD e apostila.
Como diz o Ronaldo Lidório, é uma tentação ver a terra arada sem colocar a mão no arado... Enquanto o nosso papa não é conhecido (Oops! Nós também estamos em processo de escolha, não é?), fiquemos com a fórmula que dá certo.
Leio no blog do Reinaldo Azevedo, sobre o novo papa. Ele fala de um candidato forte chamado Peter Erdo, de 60 anos. É intelectual, tem dois doutorados. Mas a deixa é a seguinte (grifo nosso):
Erdo conta com a estima e a admiração de Bento XVI. Pesaria contra ele o perfil excessivamente intelectualizado e a suposta falta de carisma. No Vaticano, no entanto, despertou admiração o trabalho pastoral desenvolvido em Budapeste. Criou grupos de leigos que passaram a visitar regularmente lares formalmente católicos que andavam afastados da Igreja. Mantém ainda um diálogo bastante próximo com a Igreja Ortodoxa.É mesmo? Não sei se leram corretamente. Uma das grandes virtudes de Erdo é explorada há milênios pelos Testemunhas de Jeová e por igrejas evangélicas as mais diversas. Podemos fazer concentrações evangelísticas, trabalhos em rede televisiva como a da Associação Billy Graham, mas é o olho no olho que traz resultados efetivos, a curto, médio e longo prazo. Claro, claro, dá trabalho, você leva porta na cara, precisa de argumento e preparo. Mas não vejo outra alternativa. Aliás, é alternativa proposta por Cristo em Marcos 16:15.
Nada contra quem fizer seus trabalhos diferenciados. Já promovemos e os promoveremos a qualquer momento nas igrejas que auxiliamos, mas o chamado trabalho formiguinha é imprescindível.
Somente para registro, estávamos numa sala com umas 200 pessoas, ouvindo a palestra do Pr. Geremias do Couto, na última edição da Consciência Cristã, em Campina Grande. Num determinado contexto da prédica ele perguntou: Quantos aqui encontraram Jesus através da TV? Uma pessoa levantou a mão. E quantos através do rádio? Outra pessoa. Quantos foram salvos através da evangelização pessoal e da pregação dos familiares? A maioria esmagadora.
Prestemos atenção a isto. Já há quem não queira praticar o evangelismo pessoal, por comodismo, por um eco dos tempos politicamente corretos e por um sem número de razões. Só não digam que é por falta de efetividade. Eu sei que é o contrário das pretensões midiáticas de algumas igrejas, mas o milagre da multiplicação das almas só ocorre quando um discípulo leva outro a conhecer Jesus. O mais é balela para vender DVD e apostila.
Como diz o Ronaldo Lidório, é uma tentação ver a terra arada sem colocar a mão no arado... Enquanto o nosso papa não é conhecido (Oops! Nós também estamos em processo de escolha, não é?), fiquemos com a fórmula que dá certo.
domingo, 3 de março de 2013
É ou não tudo que alguns itinerantes queriam?
Leiam a reportagem:
Continue lendo aqui.
Responsáveis por liderar uma comunidade de 42,3 milhões de pessoas, segundo o IBGE, pastores evangélicos têm buscado melhorar sua formação com cursos de especialização para o cargo. As disciplinas alternam noções de teologia e entendimento da Bíblia com conceitos de administração e estratégias de liderança. Entre 2000 e 2010, os evangélicos aumentaram sua fatia na população de 15,4% para 22,2%, impulsionando também a demanda por pastores e, consequentemente, a criação de cursos e escolas para sua formação. Na Faculdade de Educação Teológica de São Paulo, o curso é on-line e tem duração de cerca de um ano, ao custo de R$ 999. O material didático consiste em 101 apostilas, com lições de antropologia, código civil e penal, administração eclesiástica, didática e ética, entre outras. Na aula de administração, por exemplo, são ensinados conceitos clássicos como o PODC (planejar, organizar, decidir, controlar), da obra Administração, de James Stoner e Edward Freeman.Antes dessa onda já tinha itinerante copiando livros inteiros de relações humanas e administração de pessoas, e vendendo em suas apostilas nas EBOs, congressos e palestras Brasil afora. Agora é que o negócio vai crescer. Eu tinha até algumas críticas ao trabalho de Maxwell, no que tange à liderança empresarial, mas para não mexer em doxas...
Continue lendo aqui.
sábado, 2 de março de 2013
Direto ao ponto!
Prezado comentarista intitulado O Assembleiano, não irei publicar suas colocações porque você é um anônimo e sua insinuação medíocre. Ser um assembleiano no meio de 24.000.000 de pessoas... Sua ironia bucéfala não me afeta. Seu raciocínio obliterado não me intimida. Já enfrentei gigantes muito maiores. Façamos assim: Você informa nome, igreja, foto, detalhes, cria um perfil no Blogger, depois comenta. Eu tenho história, rosto, nome e sobrenome. Este não é um perfil fake. Ok?
É cada patrulhador do pensamento alheio... Por isso que uma censura no País não teria dificuldades de ser implantada.
É cada patrulhador do pensamento alheio... Por isso que uma censura no País não teria dificuldades de ser implantada.
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