segunda-feira, 30 de junho de 2014

Vejam só!!!


Já denunciei aqui aquela prática fantástica da CPAD colocar mulher como palestrante em CAPEDs, congressos e assemelhados. Pra quem está caindo agora na conversa, quando há mulheres junto com homens num congresso e ambos vão fazer o mesmo tipo de atividades, a editora [e as igrejas da denominação em geral] escreve preletora, para os homens, palestrante. Não entendeu? Deixa eu desenhar, vão ministrar para pastores e líderes, mas como nossa igreja não consagra pastoras e para não ofender o ego dos demais palestrantes do sexo masculino não equiparam!

Eles até tinham feito isso nuns anúncios dias atrás, mas alguém deve ter puxado as orelhas do redator ou algum palestrante acusou a heresia e a prática voltou. Vejam a foto acima, é uma parte da página 3 do Mensageiro da Paz, aonde se anuncia um Congresso Nacional da Escola Dominical, que ocorrerá em março de 2015. Mudou um pouquinho a coisa. Estão lá o Pr. Antonio Gilberto, confessadamente contrário à ordenação, ao lado de Stan Toler, como preletores, e há as professoras Michelle Anthony e Marlene LeFever. Professoras?

Já falamos de Marlene LeFever aqui. Ela prega anualmente para 15.000 pessoas. Exerce um ministério de ensino junto ao seu marido. Não é uma simples professora, como querem os organizadores. Leiam o currículo de Marlene aqui.

Neste outro link se informa que Michelle Anthony tem mais de 25 anos de ministério da igreja e experiência de liderança em crianças e ministérios de família. Isso faz dela uma professora? Ô se faz!

Só relembrando... Nos EUA a Assembleia de Deus consagra mulheres desde 1918. E as pastoras tem livre trânsito em todas as denominações. Bem ao gosto dos dissimuladores brasileiros.

E agora?

Ui! Pr. Stan Toler apóia o Ministério Feminino e até consagra pastoras. E foi ele mesmo que me disse! Imagina o Pr. Antonio Gilberto chamando o Stan para cortar-lhe as asas?

quarta-feira, 25 de junho de 2014

O que falta à UMADENE e à CGADB...

Os dados utilizados por nossa Convenção Geral estão defasados em 21 anos!

Quem são os menos evangelizados no Brasil?

* Ronaldo Lidório

Deus chamou toda a Igreja para proclamar todo o Evangelho em todo o mundo. Há ainda mais de 2.000 povos no mundo sem o conhecimento do Evangelho, cerca de 3.000 línguas sem um verso bíblico em seu idioma e 2 bilhões de pessoas que não conhecem o Senhor Jesus.

No Brasil há oito segmentos reconhecidamente menos evangelizados, sendo sete socioculturais e um socioeconômico. 

1. Indígenas
Com 117 etnias sem presença missionária e sem o conhecimento do Evangelho1. Estas etnias, com pouco ou nenhum conhecimento de Cristo, espalham-se por todo o Brasil com forte concentração no Norte e Nordeste2

2. Ribeirinhos
Na bacia amazônica há 37.000 comunidades ribeirinhas3 ao longo de centenas de rios e igarapés. As pesquisas mais recentes apontam a ausência de igrejas evangélicas em cerca de 10.000 dessas comunidades4

3. Ciganos (sobretudo da etnia Calon)
Há cerca de 700.000 Ciganos Calon no Brasil5 e apenas 1.000 se declaram crentes no Senhor Jesus. Os Ciganos espalham-se por todo o território nacional nas grandes e pequenas cidades, vivendo em comunidades nômades, seminômades ou sedentárias.

4. Sertanejos
Louvamos a Deus por tudo que tem ocorrido no Sertão nos últimos 10 anos – centenas de assentamentos sertanejos evangelizados e muitas igrejas plantadas. Há, porém, ainda 6.000 assentamentos sem a presença de uma igreja evangélica6

5. Quilombolas
Formados por comunidades de afrodescendentes que se alojaram em áreas mais ou menos remotas nos últimos 200 anos. Há possivelmente 5.000 comunidades quilombolas no Brasil, sendo 3.524 oficialmente reconhecidas7. Estima-se que 2.000 ainda permaneçam sem a presença de uma igreja evangélica8

6. Imigrantes
Há mais de 100 países bem representados no Brasil por meio de imigrantes de longo prazo com uma população de quase 300.000 pessoas9. Dentre esses, 27 são países onde não há plena liberdade para o envio missionário ou pregação do Evangelho. Ou seja, dificilmente conseguiríamos enviar missionários para diversos países que estão bem representados entre nós, sobretudo em São Paulo, Brasília, Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro. 

7. Surdos, com limitações de comunicação 
Há mais de 9 milhões de pessoas nesta categoria em nosso país e menos de 1% se declara crente no Senhor Jesus10. Há pouquíssimas ações missionárias especificamente direcionadas para os surdos em todo o território nacional.

8. Os mais ricos dos ricos e os mais pobres dos pobres
O oitavo segmento não é sociocultural como os demais, mas socioeconômico. Divide-se em dois extremos: os mais ricos dos ricos e os mais pobres dos pobres. As últimas pesquisas nacionais demonstram que a presença evangélica é expressiva nas escalas socioeconômicas que se encontram entre os dois pontos, porém sensivelmente menor nos extremos11. Em alguns Estados brasileiros há três vezes menos evangélicos entre os mais ricos e os mais pobres do que nos demais segmentos socioeconômicos12.

A Igreja de Cristo foi chamada para ser sal da terra e luz do mundo onde estiver e por onde passar (Mt 28.19). Foi-lhe entregue também um critério de prioridade nas ações evangelizadoras: onde Cristo não foi anunciado (Rm 15.20). É, portanto, momento de orar pelo mundo sem Cristo, por a mão no arado e não olhar para trás.

Notas:
1. Departamento de Assuntos Indígenas da Associação de Missões Transculturais do Brasil(DAI/AMTB).  
2. Há 32 etnias indígenas no Nordeste ainda sem presença missionária, segundo pesquisa da Aliança Evangélica Indígenas do Nordeste e AMTB.  
3. Reconhecidas pelo IBGE 2012.  
4. Projeto Fronteiras – pesquisa entre comunidades tradicionais da Amazônia – dados parciais 2014.Associação Evangélica Pró Ribeirinhos do Brasil
5. Missão Amigos dos Ciganos – Dados 2014. Associação Evangélica Pró Ciganos do Nordeste
6. Missão JUVEP – Dados 2014.  
7. Fundação Palmares.
8. Os dados são parciais. Pesquisa em andamento pela Associação Evangélica Pró Quilombolas do Brasil.  
9. IBGE 2012: 268.201 imigrantes no Brasil.  
10. IBGE 2014.  
11. IBGE 2010, 2012 e 2014.  
12. Projeção de dados quantitativos por categoria socioeconômica.

Fonte: http://www.ultimato.com.br/conteudo/quem-sao-os-menos-evangelizados-no-brasil

Ronaldo Lidório é doutor em antropologia e missionário da Agência Presbiteriana de Missões Transculturais e da Missão AMEM. É organizador de Indígenas do Brasil -- avaliando a missão da igreja e A Questão Indígena -- Uma Luta Desigual.

domingo, 22 de junho de 2014

103 anos: o que comemorar?


O dia 18 de junho de 2014 imprime na história a marca dos 103 anos da Assembleia de Deus no Brasil. Não tive tempo para escrever sobre o fato. O faço agora de maneira resumida somente para não perder a deixa. Seguimos a linha crítica do blog, os ufanistas que escrevam em seus próprios espaços virtuais...

Em primeiro lugar, não falamos aqui de uma Assembleia de Deus, para desespero de Gunnar Vingren e Daniel Berg, se vivos estivessem. Tenho certeza que se soubessem aonde ia dar esse rio não cavariam seu olho d'água. Há ministérios às pencas, amparados no pomposo nome assembleiano. Alguns dos quais se distanciam radicalmente da ortodoxia evangélica. A apatia da CGADB para salvaguardar nosso quinhão é evidente.

Em segundo lugar, os projetos de poder se sobrepõe aos anseios do reino. É notório o encastelamento e o fortalecimento de nomes, personalizando a estrutura eclesiástica. Li quase nada sobre isso pelos blogs... Praticamente, não há governança corporativa, exceto por espasmos pontuais. Uma igreja com mais de cem anos deveria ter elaborado algo mais profissional e organizado. Aliás, a festa é o eco desses feudos, com uma comemoração em Belém, sob a égide da Igreja Mãe e outra em São Paulo [e Brasil afora] sob a liderança da CGADB. O episcopalismo se radicou no inconsciente coletivo, embora a liderança jure de pés juntos que somos congregacionais.

A denominação não tem projetos de grande porte. O que há são iniciativas isoladas. A Copa é o retrato disso. Aí vem uns pensadores falar apenas dos desvios doutrinários, esquecendo que muitos deles são apoiados e incentivados pelos próprios pastores. Quem não lembra do GMUH? Curiosamente, a maior ameaça hoje à Assembleia de Deus é a própria Igreja! Não ponham o Diabo nesse angu, há muito ele não precisa mais tentar os crentes assembleianos!

Para não ir mais além, as peças do xadrez assembleiano já se movem para a próxima eleição da Convenção Geral. Engana-se quem pensar que o problema está no pleito. Não, o problema está na incapacidade crônica de pensar na Igreja em detrimento próprio. A AD americana promove eleições até para pastores em TODAS as igrejas sob a coordenação central. Aliás, na América Latina aonde igrejas foram implantadas pelos missionários americanos, exceto o Brasil, segue-se o modelo. Mas esta é apenas uma faceta dos inúmeros problemas estruturais dos quais não conseguimos nos livrar.

Será que a próxima geração de líderes honrará o legado dos pioneiros? Terão a capacidade de fazer as transformações de que precisamos? São as perguntas que me recorre todos os dias. Comemoremos pesarosos...

Vamos a um pouco de história?

No princípio era uma Assembleia de Deus. Oops! Era, mais precisamente, a Missão da Fé Apostólica, primeiro nome em terras tupiniquins. Missionária desde o início, ecoando os princípios da Igreja Primitiva. Quando foi necessário fazer o registro civil, afinal era uma associação com personalidade jurídica, Gunnar Vingren, numa estação de bonde com alguns irmãos, sugeriu duas opções: o nome que conhecemos, utilizado nos EUA, ou Igreja Pentecostal. A primeira opção foi unanimidade.
Assim nasceu nossa querida Assembleia de Deus, evocando os princípios congregacionais das igrejas americanas e suecas que, em parte, financiaram a empreitada missionária dos dois pioneiros e da própria Igreja Batista da qual eram oriundos os 21 membros iniciais e seus fundadores. O termo assembleia carregava aquele nobre sentimento de igualdade, fraternidade e compromisso mútuo. É significativo o registro captado neste trecho de um livro sobre nossa história: ...tanto nos periódicos como nas cartas, os suecos ao falarem uns dos outros, ou de outros pastores brasileiros, sempre se reportam ao “irmão Vingren”, “ irmão Berg”, “irmão Nystron”. Note-se bem: esse tratamento paritário que os pastores (inclusive os pastores-presidentes das igrejas-sede) usam entre si, é o mesmo que todos os crentes, gente comum e sem título, usa entre si. Óbvio, todos são irmãos[1].
Tanto Gunnar Vingren, quanto Daniel Berg, tidos, indiscutivelmente, como fundadores nunca tiveram pendores patrimonialistas. Nunca registraram templos ou bens em seus nomes ou de parentes indefinidamente. Ao transferir o controle para os brasileiros, por volta do ano 1930, nada exigiram como reparação para si ou para outrem. Não há registro de indenizações ou reparações pecuniárias, nem mesmo após suas mortes. E seus filhos e descendentes nunca reclamaram algo neste sentido. O mesmo se pode dizer dos demais missionários estrangeiros que os auxiliariam nos anos mais decisivos da denominação. Ninguém estava fazendo investimento ou acumulando poupança! O detalhe é que eram pessoas humildes, tendo, inclusive, se dirigido aos EUA, entre outras razões, por conta de desemprego e crises financeiras em seu país de origem. Com a explosão numérica da denominação poderiam ter crescido o olho, amealhando quinhões e vantagens.
Outro traço marcante dos anos iniciais de nossa Igreja era que os pastores circulavam livremente em todo Território Nacional. Ou seja, não havia feudos em cidades ou Estados que impedissem a atuação ou grupos reunidos em Convenções distintas. Curiosamente, Vingren nunca gostou da ideia de se ter uma Convenção Geral[2]! Talvez sua mentalidade batista conservasse a ideia de que cada Igreja deveria seguir o modelo da autogestão. Ele pastoreou igrejas tão distantes quanto Belém e Rio de Janeiro. Berg, por sua vez, instalou-se em Vitória (ES) em 1922, apenas onze anos após a fundação da Igreja. Cinco anos depois pastoreou Santos (SP)! Lendo as biografias dos pioneiros presenciamos tal distância de destinos em praticamente todos eles. Tanto faz estarem nos rincões do Nordeste, embrenhados em alguma região amazônica, quanto adentrarem nos templos do Sul do País. Era uma só casa, uma só família, uma só igreja, um só rebanho.




[1] Alencar, Gedeon,  Matriz Pentecostal Brasileira, 2012, Editora Novos Diálogos
[2] Para os suecos as igrejas seriam comunidades livres. Para termos ideia de como levaram o pressuposto a sério, somente em 2004 nasceu a primeira convenção naquele país

sábado, 21 de junho de 2014

Pronto, agora os desigrejados e descolados tem sua própria Bíblia de Estudo!

Augusto Cury lança Bíblia de estudo e diz ser um “cristão sem fronteiras”

O psiquiatra e escritor Augusto Cury, conhecido por seus livros de sucesso, vai lançar uma bíblia de estudo: a Bíblia King James Atualizada “Freemind”, pela Editora Abba Press. O evento de lançamento vai ocorrer no dia 05 de julho, na Igreja Batista do Morumbi, em São Paulo (SP). 


Além da clássica versão King James, a Bíblia também traz cerca de 200 páginas com a tese de doutorado de Augusto Cury, chamada de “Freemind – Mentes Livres” com 24 princípios básicos, além de reflexões, exercícios e dinâmicas, que podem ser praticadas em grupo ou individualmente. A metodologia traz ferramentas psicossociais que auxiliam os usuários de drogas/álcool a lidar com suas mentes. 
Na entrevista a seguir, Augusto Cury admite que já foi “um dos maiores ateus que pisou nesta terra. Mas depois de estudar a personalidade de Jesus sob o crivo da ciência, percebi claramente que ele não cabe no imaginário humano. Tornei-me um cristão sem fronteiras”. 

1. Como a psiquiatria pode contribuir para uma leitura mais profunda da Bíblia? E como a Bíblia pode contribuir para um olhar mais maduro da psiquiatria? É possível fazer a relação entre as duas? 
A psiquiatria é uma área nobre da medicina que estuda a mente humana e procura tratamentos científicos para os transtornos psicológicos. Importantes descobertas da ciência chegaram à conclusão de que na base de muitas doenças psiquiátricas, há, além de fatores genéticos e predisposições familiares, causas relacionadas à falta de proteção emocional, crise no gerenciamento da mente, traumas, perdas, sofrimento por antecipação, conflitos na relação entre pais e filhos e entre casais. 
Mais de três bilhões de pessoas, mais da metade da população mundial, cedo ou tarde desenvolverão uma doença psíquica. E elas não escolhem cor, raça, religião, cultura. E a minoria vai se tratar. E o tratamento é caro. Por isso desenvolvi o “Freemind” e o estou disponibilizando gratuitamente. Embora as editoras que o publiquem, como a Aba Press, tenham seus custos e necessitem cobrar pelos livros, mas eu não recebo literalmente nada, a não ser o prazer em contribuir com a humanidade. 
Aprender a doar-se sem esperar o retorno, entender que por detrás de uma pessoa que fere há uma pessoa ferida, colocar-se no lugar dos outros, nunca exigir o que os outros não podem dar, aprender a arte de perdoar e de se perdoar, contemplar o belo e conquistar aquilo que o dinheiro não compra, são ferramentas psicológicas fundamentais que constam tanto da psicologia moderna como do pool de ferramentas que Jesus, como o Mestres dos mestres, ensinou e trabalhou amplamente em seus discípulos. O Freemind aborda todas essas técnicas. 
Essas ferramentas também constam do programa EI (escola da inteligência) para prevenir ansiedade e outros transtornos emocionais e desenvolver a inteligência socioemocional das crianças. Eu não apenas renunciei aos direitos autorais do Freemind, mas também aos direitos do programa EI. O Freemind é para os adultos e a EI é para entrar na grade curricular das escolas das crianças e adolescentes. Pais e diretores de escolas deveriam conhecê-lo com urgência. É como uma vacina emocional. 
Como toda vacina nenhuma é 100% segura, mas pode ser extremamente útil. Seu filho sabe proteger a emoção e lidar com a ansiedade? Tem autoestima sólida e sabe se colocar no lugar dos outros? Pense nisso e acesse contato@escoladainteligencia.com.br. Quem quiser acessar o Freemind, além da versão King James, acesse o site do escritor. 

2. Muitos relacionam a religião com fanatismo e, consequentemente, com desequilíbrios emocionais e mentais. Que contribuições o Cristianismo poderia dar para nossa saúde mental e emocional? 
O fanatismo, o radicalismo, a rigidez, a necessidade neurótica de estar sempre certo, são sintomas de doenças psíquicas. Se as religiões e as ciências humanas tivessem estudados as ferramentas psicológicas que Jesus utilizou na educação da emoção dos seus alunos ou discípulos, a humanidade não seria a mesma. Por exemplo, no exato momento em que Judas o traiu, ele não fechou as janelas do seu cérebro e, portanto, não reagiu por instinto, condenando e excluindo seu traidor. Ao contrário, para espanto da psiquiatria e psicologia, Jesus abriu as janelas da memória e deu uma resposta bombástica que retirou Judas das fronteiras das janelas Killer ou traumática. Como digo no livro “Felicidade Roubada, o Mestre dos mestres” abriu o circuito da memória do seu traidor. 
O que ele fez? Conquistou o território da emoção para depois o da razão. Ele exaltou seu traidor, o chamou de amigo e lhe fez uma pergunta (Amigo, para que vieste?). Nunca alguém tão grande se fez tão pequeno para transformar os pequenos em grandes. Quase Judas reescreve sua história, corrige seus erros e se torna um grande pensador, mas infelizmente entrou numa janela Killer da culpa fatal e se autopuniu. Muitos pais e casais, inclusive cristãos, destroem suas relações, porque fazem o contrário do que Jesus fez. São especialistas em apontar falhas e criticar. Não entendem que ninguém muda ninguém. Temos o poder de piorar os outros e não de mudá-los. Só podemos contribuir com eles se aprendemos a elogiar antes de criticar. 
Muitos religiosos fundamentalistas cometeram atrocidades em nome de Cristo, feriram, excluíram, mataram. Enfim, criaram um Cristo a imagem e semelhança da sua vaidade. Se de fato conhecessem o homem que dividiu a história, a humanidade não seria manchada de sangue, violência e hipocrisia ao longo das eras. Jesus foi “o poeta da generosidade” e da inclusão social. Investiu tudo o que tinha nos que pouco tinham. Nunca pressionou ninguém a segui-lo. Não queria mentes adestradas, mas mentes livres que o amasse o seguisse espontaneamente. 
Os ensinamentos do maior educador da história é um convite a sabedoria, a tolerância e a saúde emocional. 

3. Você é cristão? Qual sua experiência de fé? 
Fui um dos maiores ateus que pisou nesta terra. Mas depois de estudar a personalidade de Jesus sob o crivo da ciência, percebi claramente que ele não cabe no imaginário humano. Tornei-me um cristão sem fronteiras. Mas não defendo uma religião, e dentro das minhas limitações procuro como escritor através do Freemind contribuir com a saúde emocional de todos os homens. Escrevo para dezenas de milhões de pessoas, inclusive para acadêmicos e ateus. 
Tenho amigos íntimos e preciosos no protestantismo, no catolicismo, no budismo em outras religiões. Acho importante que as pessoas através de suas religiões busquem ao Deus Vivo. Mas não podemos esquecer que uma pessoa é verdadeiramente madura quando ama os que pensam diferente e tem um caso de amor com a humanidade, como amplamente fez Jesus, caso contrário irá atirar pedras. A única vez que ele aceitou estar acima dos homens foi quando tremulava sobre um madeiro. Ele desculpou seus torturadores e abraçou o condenado ao seu lado como um príncipe, mesmo sem usar os braços e ainda protegeu sua mãe com a expressão “mulher, eis ai teu filho”. Parece fria a sua resposta, mas foi carregada de afeto. Lembrou-se que Maria era a mulher das mulheres, mas um dia ela o perderia. Pediu que João cuidasse dela em seu lugar. Ele foi Freemind, teve uma mente livre, mesmo quando o mundo desabava sobre ele. Quem reagiu como ele na história? Freud, Einstein, Marx, Spinosa, Sartre, Kant, Hegel? 

Como digo no livro “Pais inteligentes formam sucessores e não herdeiros”, ele formou pensadores ou sucessores que construíram seu legado e se curvaram em agradecimento a tudo e a todos e não herdeiros irresponsáveis, ingratos, flutuantes e imediatistas e que vivem na sombra dos seus pais e líderes. Ele foi Freemind e produziu inúmeros Freeminds. Quanto ao que sou, minhas interpretações e minha história gritam por mim mais do que minhas palavras. 


*** O diretor editorial da Abba Press e presidente da Sociedade Bíblica Ibero-Americana no Brasil, Oswaldo Paião, explica mais sobre esta edição King James: 

1. Como você poderia descrever a Bíblia Freemind. É uma Bíblia de estudo? Qual o conteúdo desta edição? Como ela pode ser útil para os seus leitores? 
Sim, a Bíblia King James Freemind é uma edição de estudo; reúne o melhor da erudição na tradução dos mais antigos manuscritos bíblicos nas línguas originais (hebraico, aramaico e grego) com a tese de doutorado do conhecido médico, psiquiatra de escritor cristão Dr. Augusto Cury, que para essa edição da King James Freemind crio uma série de exercícios práticos, a cada capítulo da obra, a fim de cooperar com os leitores em suas aplicações diárias. O leitor vai compreender passo a passo que pode sair de um ponto em sua existência para uma dimensão muito mais feliz e livre dos condicionamentos impostos por nossa sociedade (o que o autor chama de “janelas Killer”). É ao abrir de “janelas Light” – ou seja, novas e maravilhosas formas de responder aos problemas e à vida – que o leitor vai alçar voo em sua jornada rumo ao céu. Como nas palavras do Apóstolo Paulo em sua carta à igreja em Roma: “Portanto, caros irmãos, rogo-vos pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é vosso culto lógico” (Rm 12.1 KJA), compreendendo que o significado da expressão grega “logikos” é um viver totalmente “espiritual” cuja “razão” não está nos formalismo da lei nem nos rituais e formalismos do templo, mas em um estilo de vida de profunda comunhão de amor com o Espírito de Deus, o que proporciona a verdade libertação da alma (e da psique) de todos os bloqueios, traumas e condicionamentos sociais e psicológicos (1Pe 2.2 KJA).

2. Qual a contribuição do Dr. Augusto Cury para esta edição da Bíblia King James?
Essa edição de estudo da Bíblia King James Freemind é composta do texto bíblico completo (AT e NT), e ao final, cerca de 200 páginas com a tese do Dr. Augusto Cury, chamada de “Freemind – Mentes Livres” com 24 princípios básicos, além de reflexões, exercícios e dinâmicas, que podem ser praticadas em grupo ou individualmente.

3. Do que se trata a Conferência Freemind? É um projeto a longo prazo? 
A Conferência Freemind, que ocorrerá no próximo dia 05 de julho no auditório da Igreja Batista do Morumbi, é um dia dedicado pelo Dr. Cury a ensinar como os leitores poderão colocar em prática as ferramentas e princípios da sua tese de reprogramação mental, emocional e espiritual a fim de que novos horizontes de felicidade sejam experimentados e a libertação de eventuais amarguras, traumas, vícios, sistemas nervosos e de autopunição (culpa) sejam equacionados e tratados. 

4. Qual será o tema da palestra do Dr. Augusto?
A palestra do Dr. Cury será das 9h30 às 13h30 basicamente sobre o Freemind e sua aplicação prática à vida de cada pessoa e seu circulo de amigos. No final, o Dr. Cury trará uma aplicação especial dos conceitos Freemind para o viver em família e especialmente entre marido e mulher. 

Serviço:
As inscrições para a conferência ainda estão abertas.
Por telefone: (11) 5523-9441 ou 5686-5058
Por e-mail: jorge@abbapress.com.br 
Local: Igreja Batista do Morumbi em São Paulo.
Mais informações: aqui.

Todos os inscritos na Conferência Freenmind receberão gratuitamente uma edição especial e de lançamento da Bíblia King James Freemind com todos os estudos da Conferência num único volume. Além de coffee-breaks e certificados.

Ultimato

Notícia copiada de: http://www.noticiascristas.com/2014/06/augusto-cury-lanca-biblia-de-estudo-e.html#ixzz35HD2PLL0 
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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Emblemático dos debates que já travamos aqui


Igreja-Mãe (não gosto do título!) escolheu mil missionárias para enviar ao campo. É disso que falamos desde sempre. Notemos que agora eles já não tem mais vergonha de expor o método. Escolhem, enviam, elas cavam o poço, depois (não sei se é a opção da igreja em destaque) um homem cuida da água. Entenderam ou foi sutil?

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Inscreva-se no Simpósio Ciência e Fé e concorra ao livro Novas evidências…


Existe alguma evidência verossímil de Cristo ser Deus, além de sua própria afirmação?

O Cristianismo se susterá diante dos críticos do século XXI?

Os cristãos do mundo de hoje enfrentam crescentes desafi os para demonstrar que sua fé é tão relevante quanto crível. Em Novas evidências que exigem um veredito, Josh McDowell junta dois best-sellers em um volume, mantendo a clássica defesa da fé e respondendo novas questões apresentadas pela cultura da atualidade.

Neste livro você encontra:
• Novas pesquisas e documentos de evidências arqueológicas dos últimos vinte anos.
• Novos capítulos enfatizando a busca pelo Jesus histórico.
• Nova seção cobrindo tópicos como a natureza da verdade, as respostas ao pós-modernismo, ceticismo, agnosticismo e misticismo, a certeza da visão cristã de mundo e a cognoscibilidade da História.
• Nova organização, mais efi ciente e mais conveniente para o manuseio.
• Novo formato, mais atrativo, contendo elementos para facilitar a utilização do livro, como design das páginas, tabelas, gráfi cos, diagramas e barras laterais.

Novas evidências que exigem um veredito é a ajuda que os cristãos esperavam para defender e apresentar sua fé a mentes céticas e aguçadas.
O autor
Um pioneiro em assunto de relacionamentos e de verdade, Josh McDowell está na vanguarda das tendências culturais com um ministério inovador há cinco décadas.
Josh compartilha a essência da fé cristã na linguagem cotidiana para que jovens, famílias, igrejas, líderes e pessoas de todas as idades estejam preparados para uma vida de fé e com o trabalho no ministério. Isso inclui materiais adequados baseados em anos de experiências, novas tecnologias e parcerias estratégicas.
Desde 1961, Josh já falou em mais de 26.000 encontros com mais de dez milhões de jovens e seus famíliares em 125 países. Ele é o autor ou co-autor de 140 livros, incluindo Mais Que Um Carpinteiro e New Evidence That Demands a Verdict (Nova Evidência que Demanda um Veredito) , reconhecido peloWorld Magazine como um dos 40 melhores livros do século XX. Os livros de Josh estão disponíveis em 100 idiomas diferentes.
Para Josh e Dottie, depois de seu amor pelo Senhor, a família é sua maior alegria e prioridade. Eles estão casados há mais de 40 anos, têm quatro filhos maravilhosos e oito netos queridos.
O Ministério Josh McDowell é uma divisão da Cruzada Estudantil Internacional Para Cristo.

Inscreva-se no Simpósio Ciência & Fé e concorra a cinco livros Razões para crer


Sinopse
A igreja enfrenta uma confusa série de questões que desafiam a verdade ou plausibilidade das alegações cristãs. Razões para Crer proporciona uma resposta informativa e útil para muitas destas questões. Mesmo aqueles que não concordarem com cada argumento ou conclusão, irão se beneficiar com a leitura cuidadosa deste trabalho significativo sobre apologética cristã.
Norman Geisler e Chad Meister reuniram muitos dos mais destacados apologistas de hoje em Razões para Crer, um livro totalmente novo, que serve de excelente recurso para quem procura respostas sobre questões de fé. Bem documentado, mas mesmo assim acessível ao leitor comum, os autores estabeleceram um novo padrão de escrita colaborativa na área da apologética.
Resenha
Diante de uma exposição bíblica e sistemática, alguns dos mais renomados e respeitados teólogos e apologistas internacionais da atualidade – tais como Josh McDowell, Norman L. Geisler, Ron Rhodes entre outros – reuniram-se  e escreveram um verdadeiro manual apologético. A obra aborda vários aspectos da apologia cristã, e está dividida em quatro assuntos base como; O que é apologética e por que precisamos dela; Questões culturais e teológicas na apologética; Defendendo o teísmo cristão; e Movimentos religiosos do mundo. Cada assunto é detalhado através de sub tópicos enriquecendo ainda mais os argumento a favor da Fé Cristã.
Autores
Norman Geisler
É Ph.D. em filosofia, professor universitário há mais de 50 anos, autor, co-autor, editor de mais de sessenta livros e centenas de artigos e um dos mais influentes líderes na área de teologia e apologética cristã na atualidade é também diretor do Southern Evangelical Seminary, e líder apologista cristão.
Chad V. Meister
Professor de Filosofia no Bethel College, em Indiana, EUA. A maioria dos seus livros tem a ver com Deus ou algum assunto relacionado a Deus ou o Cristianismo. Autor de mais de 15 livros e também Co-editor Geral na Cambridge University Press.


Informe-se sobre o evento em: http://addesterro.org/index.php/cienciafe-2014