Blog pessoal de discussões no campo da teologia, da filosofia, da política e outros de relevante importância. Verba docent, exempla trahunt - Palavras ensinam, exemplos arrastam. Sejam bem-vindos!
Sou contra qualquer projeto que cerceie a liberdade de expressão!
domingo, 25 de novembro de 2012
O que é a igreja? O que um pastor faz nela?
Iniciemos analisando o papel da Igreja, tal qual formulada pelo Senhor Jesus. Dentre as várias atribuições do grupo descritas na Bíblia, estão:
A igreja é uma agência de expansão do reino de Deus. Jesus afirmou: Ide, por todo o mundo... A igreja é o organismo que coordena os esforços no pleno cumprimento de tal ordem. Juntos seus membros se desdobram para cumprir o papel evangelizador, pregando a Palavra de Deus em qualquer oportunidade (II Timóteo 4:2). Não podemos delegar tal ordem ou renunciá-la;
A igreja é a expressão visível da santidade cristã. É o resplendor da presença de Jesus, carta aberta, lida e reconhecida por todos (II Coríntios 3:2). O modo de andar, vestir e se expressar da Igreja reflete o Cristo que habita em nós (Efésios 4:1). Quando não refletimos tal presença, perdemos a capacidade de salgar e brilhar no mundo. E nos tornamos uma noiva que não está preparada para encontrar o Noivo;
A igreja é o alvo prioritário dos ataques malignos (I Pedro 5:8). Num momento tais ataques se dirigem à coletividade, na tentativa de solapar a fé e dispersar a atenção. Noutro, membros desavisados do corpo se tornam presas fáceis dos ataques. À medida que cada membro resiste a tais investidas, preserva todos os demais. Quando cede, todos são prejudicados. Para o bem ou para o mal, não existe individualidade no quesito. Esta é a razão de tanto zelo entre nossos primeiros fundadores, no intuito de que não déssemos escândalo nem a gregos (os de fora), nem aos judeus (os de dentro);
A igreja possui duas conotações: a visível, composta das pessoas que nela congregam, dos templos que ergue, das transações do dia-a-dia. Muitas destas interações estão impregnadas da denominação à qual pertence. Portanto, a igreja visível é uma fachada de um modo particular de enxergar a vida. Já a invisível é composta dos inúmeros membros que não estão ligados senão pelo Espírito Santo. Esta última é a igreja de todos os tempos, comprada e remida com o sangue de Jesus. Esta é a igreja que será arrebatada, não obstante vivamos na primeira.
E o que o pastor faz na Igreja?
O termo pastor ocorre diversas vezes no Novo Testamento. A maioria em relação a Jesus, nosso Sumo-Pastor (I Pedro 5:4). Não há distinção clara entre os termos pastor, presbítero e bispo (ancião). Os homens pastores são lideranças dadas por Deus à determinada congregação (Efésios 4:11), para dela zelarem e cuidarem com dedicação e afinco. O retrato mais vívido deste cuidado está em João 10:12, aonde se diz que o verdadeiro pastor luta pelo seu rebanho, buscando preservá-lo dos ataques do lobo, que personifica o Diabo. Dentre as características atribuídas ao episcopado, Paulo destaca a vigilância (I Timóteo 3:1). Os falsos pastores se tornam indolentes e omissos, deixando as ovelhas à mercê de tais ataques. O texto diz que eles até veem o lobo vindo, mas, intencionalmente, ignoram o risco para evitar desgastes, com prejuízo do rebanho. Um falso pastor não se importa se perder ovelhas, mas ao verdadeiro, a perda de uma só o leva ao desespero (Lucas 15:4), noites em claro e preocupação. O falso quer apenas se preservar.
O pastor tem como função principal zelar e guiar a igreja aos pastos mais viçosos (Hebreus 13:17), preocupando-se com a alimentação correta de cada ovelha. Quando descobre uma desnutrida, se vê às voltas com o que fazer para tirá-la do fastio. A exemplo dos que não estão com bom apetite, nem todas as ovelhas entendem os gestos do pastor, pensam estar sendo agredidas e discriminadas. A preocupação pastoral, porém, decorre do fato de que haverá de prestar contas daqueles sob sua supervisão (Hebreus 13:17). Como sabemos, o Senhor é zeloso e exigente, não tolera desvios e desatenção.
A preocupação do pastor não é ser amado, nem condescender com os erros das ovelhas. Vara e cajado são suas ferramentas de trabalho. Com uma exorta num desvio, com a outra põe no rumo certo. O apóstolo Paulo, por exemplo, foi, por diversas vezes, alvo de problemas e dificuldades no trato eclesiástico. Não será diferente com os demais.
Cabe ao pastor zelar pela ortodoxia – o correto aprendizado do texto bíblico – e pela ortopraxia – a prática correta da Palavra. Tal preocupação se manifesta com os membros e congregados, mas, também, com as famílias e congregações sob sua responsabilidade. Por falar na família, ressaltamos seu papel como célula mater da sociedade e, por conseguinte, da Igreja. Se a família vai bem, a Igreja vai bem. A igreja é gregária por natureza, ou seja, prioriza o grupo em detrimento do individual. Não há alternativas! Cabe ao pastor zelar pelo bom andamento da educação e do relacionamento familiar, ainda que, por vezes, pareça intromissão. Outrora, os pais viam como positiva tal influência, chegando ao ponto de narrar eventuais desvios para que o pastor, tido, então, como censor, pudesse repreender e questionar um de seus membros. Como fruto de nossos tempos trabalhosos (II Timóteo 3:1) temos que tal interferência é vista como desnecessária e, até mesmo, repreensível. A não ser quando os problemas explodem no seio familiar. Às vezes nem isso... Casais se separam, filhos se desencaminham e o líder não sabe de nada.
Temos dois caminhos possíveis para resolver o impasse. O pastor se torna mero gerente de recursos, humanos e financeiros, decidindo aonde aplicar os dízimos e ofertas, construindo igrejas e reformando os prédios. Ministra a Palavra de forma bem leve, com temas genéricos e pouca aplicação pessoal. Mais autoajuda do que exortação e fica tudo do jeito que está. Providências são adiadas e as repercussões dos problemas omitidas. Pecados são ignorados. É uma opção distante da Bíblia.
A outra hipótese é que as ovelhas compreendam a responsabilidade pastoral. Afinal, a igreja não é um parque de diversões. Está em constante ameaça, por todos os lados. Em Hebreus 13:17 está escrito: Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil. Sabemos o quanto é difícil cumprir a Bíblia, especialmente em textos que exigem algum tipo de renúncia. A alternativa não é muito boa.
Não se trata de trazer todos os problemas familiares ao pastor. Mas de entender sua real intenção quando providências são tomadas para a ortopraxia de todos. Nenhum pastor sério quer que seu rebanho se perca. Por diversas vezes Paulo relembrou a suas ovelhas que sua maior alegria seria poder revê-los no Céu. Eu desejo o mesmo.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Uma desculpa recorrente e esfarrapada...
Os tempos em que vivemos são mais difíceis para os crentes. Quem quer ser santo se vê às voltas com mais desafios de que nossos pais e avós. Será?
Um pastor amigo aceitou Jesus no meio da perseguição católica, no Brasil. Como não quis entregar uma Bíblia de sua propriedade, perdeu sua casa e o emprego. Vivendo sob ameaça. Isso não faz cem anos. Era mais fácil ou mais difícil? Aliás, por se falar em Bíblia, eram caras e inacessíveis para a maioria dos evangélicos de vinte ou trinta anos atrás. Muitos deles não sabiam ler. Os que possuíam a Bíblia por vezes se contentavam em ouvir a leitura pelos demais. Era mais fácil ou mais difícil?
Tenho 42 anos. Aos 12, andávamos a pé quarenta e cinco minutos, por uma trilha com trechos escuros e violentos, para a única igreja da região aonde moramos até hoje. Hoje são vinte e cinco Assembleias de Deus, Convenção Abreu e Lima, duas da Convenção Recife, mais de duas dezenas de outras denominações. Não menos que cinquenta templos de diferentes igrejas. Presumo que 95% dos evangélicos do bairro aonde moro não tenha que andar mais do que dez minutos para chegar à igreja. Está mais fácil ou mais difícil?
Livros para o aprendizado da Bíblia eram artigo raro. Hoje estão mais baratos, acessíveis e em grande profusão. Sobre os mais variados temas e áreas. Os estudos pululam na Internet, mas falta apetite. Era mais fácil ou mais difícil?
Boa parte dos irmãos andava a pé. Em sua maioria agricultores, não havia motos, bicicletas ou carros. Em boa parte das igrejas de hoje se todos os que possuem um automóvel viessem nele à igreja, faltaria vagas no estacionamento. Está mais fácil ou mais difícil?
Os costumes eram mais rígidos. A ignorância rondava. Os pecados eram sumariamente condenados. Os pecadores eram atingidos desde o púlpito de maneira direta e irrecorrível. Era mais fácil ou mais difícil?
Nunca foi fácil ser crente!
Um pastor amigo aceitou Jesus no meio da perseguição católica, no Brasil. Como não quis entregar uma Bíblia de sua propriedade, perdeu sua casa e o emprego. Vivendo sob ameaça. Isso não faz cem anos. Era mais fácil ou mais difícil? Aliás, por se falar em Bíblia, eram caras e inacessíveis para a maioria dos evangélicos de vinte ou trinta anos atrás. Muitos deles não sabiam ler. Os que possuíam a Bíblia por vezes se contentavam em ouvir a leitura pelos demais. Era mais fácil ou mais difícil?
Tenho 42 anos. Aos 12, andávamos a pé quarenta e cinco minutos, por uma trilha com trechos escuros e violentos, para a única igreja da região aonde moramos até hoje. Hoje são vinte e cinco Assembleias de Deus, Convenção Abreu e Lima, duas da Convenção Recife, mais de duas dezenas de outras denominações. Não menos que cinquenta templos de diferentes igrejas. Presumo que 95% dos evangélicos do bairro aonde moro não tenha que andar mais do que dez minutos para chegar à igreja. Está mais fácil ou mais difícil?
Livros para o aprendizado da Bíblia eram artigo raro. Hoje estão mais baratos, acessíveis e em grande profusão. Sobre os mais variados temas e áreas. Os estudos pululam na Internet, mas falta apetite. Era mais fácil ou mais difícil?
Boa parte dos irmãos andava a pé. Em sua maioria agricultores, não havia motos, bicicletas ou carros. Em boa parte das igrejas de hoje se todos os que possuem um automóvel viessem nele à igreja, faltaria vagas no estacionamento. Está mais fácil ou mais difícil?
Os costumes eram mais rígidos. A ignorância rondava. Os pecados eram sumariamente condenados. Os pecadores eram atingidos desde o púlpito de maneira direta e irrecorrível. Era mais fácil ou mais difícil?
Nunca foi fácil ser crente!
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Não acho boa ideia...
...obrigar a colocação da expressão Deus seja louvado nas cédulas do real. É o que fará o deputado federal pernambucano Pastor Eurico, conforme leio no Notícias Cristãs, através de Projeto de Lei. Creio que a iniciativa trará mais polêmica estéril ainda. O ideal seria sobrecarregar o MPF/SP com verdadeiras demandas de interesse coletivo para que eles tivessem o que fazer. Assim, parariam com as firulas de sempre. De todo modo, a não se fazer nada, a iniciativa é louvável. Vamos aguardar o efeito.
domingo, 18 de novembro de 2012
Os músicos que me perdoem...
Não concordo com tudo que diz João, aliás, não tenho procuração dele para dizer isso ou aquilo sobre a música que canta. Porém, gosto de sua abordagem musical e já tive oportunidade de ouvir pessoalmente várias vezes. O que quero enfatizar, usando um vídeo seu, é que precisamos diversificar nosso repertório e nosso instrumental.
O que dizer, por exemplo, daquela cansativa repetição dos mesmos hinos. Você vai a uma Ceia no Templo Sede e ouve: vamos ouvir o DEJE x, aí o grupo canta Vencendo de pé, a comissão Y, canta o mesmo hino. Como assim? O mesmo hino!? Por aí vai, o script se repete. Devemos ter uns 500.000 hinos lançados, mas quando a turma encasqueta com um... E se dessemos uma olhada no repertório dos grupos presentes os demais teriam o mesmo hino entre os três ou quatro que cantam no momento. Ou seja, é muito desperdício de criatividade. Se o primeiro não tivesse cantado aquele hino, muitos outros o fariam.
Nos conjuntos o mantra é: guitarra, baixo, teclado e violão. No vídeo o percussionista faz som com tudo quanto é útil! Mas todo mundo quer fazer a mesma coisa. Desculpem o desabafo, meus amigos músicos, mas vocês são muito mais competentes que essa mediocridade reinante em nossos templos.
Dedico estas últimas linhas a dois problemas graves. Primeiro, a tendência da individualização de microfones. Um grupo de senhoras de 300, 400 vozes se vê confinado num solo infindável, em que somente uma pessoa canta e as demais só ouvem. No fim, fazem um ô, ô, ô, qualquer e o hino termina. O maestro esquece de informar ao solista que se afaste do microfone ou o solista se arroga a representação do grupo como um todo ou é a escolha do hino que está prejudicada. É um comportamento absurdo e reprovável. Na área que trabalhamos suprimimos este costume, ou ao menos temos tentado. Só quando é a hora do solo, uma pessoa fica ao microfone. Do contrário, eu dou oportunidade a ela sozinha e não ao grupo.
Por último, há uns maestros fazendo recitais, cantatas e apresentações do gênero. São uns hinos chatos, perdendo para os cantos gregorianos. Escutem as apresentações do Prisma, Projetart, Vento Livre, Milad. São grupos sacros e vivos. Deste mesmo mal estão padecendo algumas orquestras, ótimas em qualificação musical, instrumentos, etc, mas que só fazem a plateia dormir. No máximo, esforçam as cordas vocais dos solistas.
Meus críticos dizem que não tenho alma, mas a menção honrosa vai para o Coral Vozes de Sião, excelente qualidade, que fez uma participação surpreendente na última Santa Ceia junto com uma orquestra de cordas. Viram que quando é bom eu elogio!? Não me peçam para concordar com essa unanimidade burra que grassa em nossos grupos musicais. Podemos fazer muito mais, e não me venham dizer que é porque não tem um instrumento caro. Já vi um tocador fazer um sax, no qual tocou grandes sucessos da MPB, com folhas sobrepostas de coco.
Em tempo: não sou músico, não sei tocar nenhum instrumento, sequer tenho uma boa voz. Também não sou pedreiro, mas se vir uma parede torta sei dizer no mesmo instante!
O que dizer, por exemplo, daquela cansativa repetição dos mesmos hinos. Você vai a uma Ceia no Templo Sede e ouve: vamos ouvir o DEJE x, aí o grupo canta Vencendo de pé, a comissão Y, canta o mesmo hino. Como assim? O mesmo hino!? Por aí vai, o script se repete. Devemos ter uns 500.000 hinos lançados, mas quando a turma encasqueta com um... E se dessemos uma olhada no repertório dos grupos presentes os demais teriam o mesmo hino entre os três ou quatro que cantam no momento. Ou seja, é muito desperdício de criatividade. Se o primeiro não tivesse cantado aquele hino, muitos outros o fariam.
Nos conjuntos o mantra é: guitarra, baixo, teclado e violão. No vídeo o percussionista faz som com tudo quanto é útil! Mas todo mundo quer fazer a mesma coisa. Desculpem o desabafo, meus amigos músicos, mas vocês são muito mais competentes que essa mediocridade reinante em nossos templos.
Dedico estas últimas linhas a dois problemas graves. Primeiro, a tendência da individualização de microfones. Um grupo de senhoras de 300, 400 vozes se vê confinado num solo infindável, em que somente uma pessoa canta e as demais só ouvem. No fim, fazem um ô, ô, ô, qualquer e o hino termina. O maestro esquece de informar ao solista que se afaste do microfone ou o solista se arroga a representação do grupo como um todo ou é a escolha do hino que está prejudicada. É um comportamento absurdo e reprovável. Na área que trabalhamos suprimimos este costume, ou ao menos temos tentado. Só quando é a hora do solo, uma pessoa fica ao microfone. Do contrário, eu dou oportunidade a ela sozinha e não ao grupo.
Por último, há uns maestros fazendo recitais, cantatas e apresentações do gênero. São uns hinos chatos, perdendo para os cantos gregorianos. Escutem as apresentações do Prisma, Projetart, Vento Livre, Milad. São grupos sacros e vivos. Deste mesmo mal estão padecendo algumas orquestras, ótimas em qualificação musical, instrumentos, etc, mas que só fazem a plateia dormir. No máximo, esforçam as cordas vocais dos solistas.
Meus críticos dizem que não tenho alma, mas a menção honrosa vai para o Coral Vozes de Sião, excelente qualidade, que fez uma participação surpreendente na última Santa Ceia junto com uma orquestra de cordas. Viram que quando é bom eu elogio!? Não me peçam para concordar com essa unanimidade burra que grassa em nossos grupos musicais. Podemos fazer muito mais, e não me venham dizer que é porque não tem um instrumento caro. Já vi um tocador fazer um sax, no qual tocou grandes sucessos da MPB, com folhas sobrepostas de coco.
Em tempo: não sou músico, não sei tocar nenhum instrumento, sequer tenho uma boa voz. Também não sou pedreiro, mas se vir uma parede torta sei dizer no mesmo instante!
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
O Deus do deserto e das florestas
O agir de Deus é lindo, na vida de quem é fiel... Mas se Deus não age, ou não age como pensamos, não é tão... gracioso assim. Receber vitórias é o desejo de onze em cada dez crentes. E não crentes. Sim, eles também cantam o hino, com a mesma intenção: declarar o poder de Deus sobre as incertezas da vida. Mas, e quando Deus permite que as dificuldades cheguem? Quando uma floresta exuberante se torna um deserto macabro?
A Bíblia diz que Deus prepara uma mesa no deserto (Salmos 78:19). Ele é o Deus dos desertos e das florestas da vida. Dos lugares secos e dos mares piscosos. Quão grande é o nosso Deus!
A Bíblia diz que Deus prepara uma mesa no deserto (Salmos 78:19). Ele é o Deus dos desertos e das florestas da vida. Dos lugares secos e dos mares piscosos. Quão grande é o nosso Deus!
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Proposta ao MPF!
Façamos um levantamento de ruas e avenidas com nomes bíblicos ou referências cristãs e os renomeemos. Acabemos, também, com o Natal e com a Páscoa e o consumismo agregado à data. O MPF adora aquela sexta-feira... Que eles trabalhem em dobro, somente para mostrar a "laicidade" do Estado brasileiro. Nada de imprensar a segunda, 24/12, e que o MPF esteja a postos no dia 25!
Por fim, derrubemos o Cristo Redentor e o desassociemos ao Rio de Janeiro.
De fato, enviei a proposta acima ao MPF/SP.
Se eu tivesse o poder de fogo de alguns líderes, faria uma caravana para visitar o MPF na segunda, 24/12, e se ninguém estivesse trabalhando, entraria com uma ação de ressarcimento, com base na laicidade do Estado.
Que acham?
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Quem diria?
De onde não se espera, sai um filme que está incomodando a crítica cinematográfica brasileira. O filme de R.R. Soares rendeu uma reportagem no UOL, cuja acusação maior foi não ter negros no elenco!? Está entre os maiores sucessos de bilheteria brasileira, ganhando de 007 - Operação Skyfall , não pediu incentivos ao Governo, pois seria, certamente, negado, foi rodado nos EUA e tudo que eles tinham a fazer era dizer que não foi incluído nenhum negro? Esses tempos politicamente corretos... E foram extremamente grosseiros ao informar que o pastor pediu que seus fieis levassem um amigo para assistir o filme e orassem pelas produções nacionais, sempre focadas em divulgar peitos e bundas, mundo afora. Haja preconceito.
Pimenta nos olhos dos outros é remédio. Um comentarista disse tudo que eu gostaria de dizer.
Leia aqui.
Pimenta nos olhos dos outros é remédio. Um comentarista disse tudo que eu gostaria de dizer.
Leia aqui.
domingo, 11 de novembro de 2012
A realidade vai vencendo a dissimulação...
Mensageiro da Paz, edição Novembro/2012, página 4, discorrendo sobre o último Congresso da EBD:
Ainda vamos ver mulheres nas EBOs e reuniões de obreiros, nas Assembleias da gema, aquelas em que paletó lascado era tratado com grampeador... Rsrsrs!
...Ministraram primárias os pastores... [brasileiros]; e os pastores Tommy Barnett, Jhonnie Moore e Marlene LeFever dos Estados Unidos;...Notou? Não!? Equipararam, por fim, as mulheres aos homens. Eles não são bobos. Os americanos leriam as reportagens sobre o evento e não engoliriam alguma distinção como: palestrante, para as mulheres. Lá não há esse tipo de coisa. Aliás, LeFever, dizem, é uma potência do quilate dos grandes mestres americanos. Formiga sabe que roça come...
Ainda vamos ver mulheres nas EBOs e reuniões de obreiros, nas Assembleias da gema, aquelas em que paletó lascado era tratado com grampeador... Rsrsrs!
sábado, 10 de novembro de 2012
Por ocasião da lição sobre Jonas...
Meus dez leitores, por ocasião da lição sobre Jonas, amanhã, disponibilizo um pequeno livro de minha autoria sobre o profeta, em formato de narrativa ficcional. Se quiser citar, informe a fonte. Desculpe-nos pelos erros de português. Clique aqui e faça o download em formato PDF.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Olha aí o que eu digo sobre rádios, TVs e igrejas...
Leio no UOL, sobre as dificuldades da Record (grifos meus):
Continua aqui.
O rombo, segundo algumas fontes, passa de R$ 200 milhões – valor que a Record não confirma. A conta da Olimpíada passada, a subutilização do Recnov e os sucessivos erros de planejamento, além de altos salários pagos aos seus diretores e artistas estão entre as despesas que mais contribuíram para se chegar a um valor tão absurdo.
O dinheiro da igreja, pela cessão de horários na madrugada, há algum tempo se tornou insuficiente para equilibrar ou ao menos reduzir o volume das despesas. A Record, sempre muito econômica na abertura dos seus intervalos comerciais, agora se vê obrigada a adotar uma política diferente. E é exatamente isso que a sua direção ainda não tem decidido. Não existe, pelo menos até agora, uma definição do que será feito ou do que será possível fazer daqui pra frente, mas se tem a certeza de que apenas reduzir a folha de pagamento, com a dispensa de alguns funcionários, se tornou insuficiente para cobrir um buraco tão grande.Nenhuma emissora de TV e rádio de igrejas se paga. A pólvora vem dos dízimos e ofertas. Fazer programação assim é fácil. Releiam aquele grifo em azul... E o pessoal ainda quer multiplicar os elefantes. Já há pastores com inveja de Marcelo Rossi...
Continua aqui.
Deus não está mais aqui...
Por Derval Dasilio
Do jeito que vão as coisas, em breve veremos placas honestas nas portas das igrejas: “Deus partiu sem previsão para voltar”. E começo a pensar em Nietsche, quando escreveu “Zaratustra”. O cenário da igreja é lúgubre, ambiente de corvos em árvores secas e vermes emergindo da terra, seguindo o costume da Europa Nórdica de construir cemitérios junto às igrejas. Como se estas tivessem as respostas finais sobre angústia da vida e da morte. As roupas litúrgicas negras vestem ministros seguidores da reta doutrina enquanto enterram fieis com orações solenes, liturgias e réquiens infindáveis para poderosos aristocratas. Crítica ácida do filósofo aos representantes das igrejas cristãs, e à religião dominante.
Continua aqui...
Do jeito que vão as coisas, em breve veremos placas honestas nas portas das igrejas: “Deus partiu sem previsão para voltar”. E começo a pensar em Nietsche, quando escreveu “Zaratustra”. O cenário da igreja é lúgubre, ambiente de corvos em árvores secas e vermes emergindo da terra, seguindo o costume da Europa Nórdica de construir cemitérios junto às igrejas. Como se estas tivessem as respostas finais sobre angústia da vida e da morte. As roupas litúrgicas negras vestem ministros seguidores da reta doutrina enquanto enterram fieis com orações solenes, liturgias e réquiens infindáveis para poderosos aristocratas. Crítica ácida do filósofo aos representantes das igrejas cristãs, e à religião dominante.
Continua aqui...
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Um capítulo sombrio para as ADs?
Leio na coluna de Mônica Bérgamo (grifo meu):
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) instalará um grupo de trabalho só para investigar a atuação das igrejas católica e evangélica no período da ditadura. Serão apurados não apenas o papel de religiosos na resistência à repressão e proteção a vítimas como também o daqueles que colaboraram com os militares.
Pelas informações que disponho não houve problemas diretos com a Assembleia de Deus enquanto instituição, a não ser a omissão diante do desparecimento de presos políticos. Dada nossa omissão política não é novidade. Claro, que sempre houve um ranço militar, beirando a admiração, além do adesismo sempre em voga entre nós. O que é a existência de tantas bandas (marciais) em nossas igrejas senão um eco do período? Muitos militares evangélicos flertavam com o regime e estavam submissos a ele. Por outro lado, seminaristas adeptos da Teologia da Libertação e outras iniciativas do gênero, não só militaram ao lado dos esquerdistas como simpatizavam com os regimes comunistas. Muitos foram perseguidos, presos e, alguns, mortos. Às igrejas não interessava tal flerte. O que era sensato, visto que os comunistas odiavam as religiões. Só pra esquentar o debate, porém, leiam este pequeno trecho de um artigo escrito por um pastor presbiteriano:
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) instalará um grupo de trabalho só para investigar a atuação das igrejas católica e evangélica no período da ditadura. Serão apurados não apenas o papel de religiosos na resistência à repressão e proteção a vítimas como também o daqueles que colaboraram com os militares.
Pelas informações que disponho não houve problemas diretos com a Assembleia de Deus enquanto instituição, a não ser a omissão diante do desparecimento de presos políticos. Dada nossa omissão política não é novidade. Claro, que sempre houve um ranço militar, beirando a admiração, além do adesismo sempre em voga entre nós. O que é a existência de tantas bandas (marciais) em nossas igrejas senão um eco do período? Muitos militares evangélicos flertavam com o regime e estavam submissos a ele. Por outro lado, seminaristas adeptos da Teologia da Libertação e outras iniciativas do gênero, não só militaram ao lado dos esquerdistas como simpatizavam com os regimes comunistas. Muitos foram perseguidos, presos e, alguns, mortos. Às igrejas não interessava tal flerte. O que era sensato, visto que os comunistas odiavam as religiões. Só pra esquentar o debate, porém, leiam este pequeno trecho de um artigo escrito por um pastor presbiteriano:
Nenhuma igreja evangélica reclamou, no Brasil, quaisquer dos pastores, seminaristas, presbíteros e membros comuns, que foram perseguidos, presos ou torturados pela ditadura. Exceção para a PCUSA [Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos], sendo Jaime Wright coordenador da Missão Central do Brasil, responsável por dezenas de igrejas presbiterianas. São verdadeiras as referências e muito mais amplas do que se pensa, como no caso do líder da juventude da IPB, membro da ecumênica UCEB – União Cristã de Estudantes do Brasil, Ivan Mota Dias. Ele foi preso e desapareceu em 1971. O reverendo Zwinglio, seu irmão, também preso, torturado e, posteriormente, exilado, lembra de observadores indo à sua igreja para saber do comportamento de outros presbiterianos. Esperavam que ele delatasse alguém, como vários fizeram. O caso que mais chamou a atenção das organizações cristãs protestantes do exterior foi o do presbítero Paulo Stuart Wright, da IPB de Florianópolis, SC, deputado cassado pela ditadura. Phillip Poter, secretário geral do CMI, tomou-o como símbolo entre os mártires protestantes sob as ditaduras militares na América Latina. Havia sido morto antes de 1973, provavelmente, como depôs dom Paulo Evaristo Arns, que ajudara nas buscas: “Sempre havia novas notícias dizendo que ele estava vivo; disseram que ele estava no Chile. Jaime Wright foi infatigável na procura do irmão”. As consequências dessa procura resultaram na maior movimentação em favor dos direitos humanos realizada no Brasil.
Leonildo Silveira Campos, teólogo presbiteriano e sociólogo, era um seminarista na IPI e ficou dez dias preso em 1969. Não se esqueceu de quem “evangelizava” e torturava ao mesmo tempo: “Para os que desejam se converter, eu tenho a palavra de Deus. Para quem não quiser, há outras alternativas”, dizia certo pastor batista e capelão do Exército, apontando a pistola debaixo do paletó. O assunto, porém, não se restringe a evangélicos delatores – incontáveis – e torturadores, que ninguém sabe como distinguir de outros que fizeram o mesmo: católicos, espíritas, umbandistas. Na verdade, foi responsável a sociedade repressiva e covarde que acomodou-se à ditadura. Mas é importante revelar o quanto as denominações evangélicas, sem nenhuma distinção, apoiaram e serviram o poder militar naquele momento.De qualquer forma, anotem aí: as igrejas evangélicas correm o sério risco de saírem manchadas no rescaldo das apurações. Especialmente, porque os esquerdistas sempre nos olharam de maneira enviesada. Com a mídia fazendo as generalizações é uma questão, apenas, de tempo. Além disso, esta comissão não quer apuração, quer projeção. Quem for mais fraco...
domingo, 4 de novembro de 2012
Rescaldo político, igreja gandula e outros
Passadas as eleições gostaria de fazer algumas colocações para nossa reflexão. Refletir é um antídoto contra os erros do passado e o combustível do blog. Me aterei aos vários links que dizem respeito à Igreja do Senhor Jesus. Difícil escolher por onde começar. Vamos por São Paulo. A mesma imprensa que nos acha chique, tentou interditar o debate naquilo que nos interessa.Aborto? Retrógrado! Kit gay? Conservador. Há algo errado aí. Os judeus e islâmicos teriam as mesmas posições neste assunto, mas não foram incomodados. E São Paulo tem bairros inteiros cuja população é judaica. Além da crescente população muçulmana. No que tange aos evangélicos, não há motivo para admiração, a questão é que não somos tão queridos assim, ao contrário do que pensam alguns bobinhos. O que há é uma convivência fracamente pactuada, mediada pelo crescimento do poder aquisitivo, da influência, etc. Quando eles querem, mandam às favas todas as igrejas. E nos calam com a negação dos espaços. Os políticos aproveitam a simbiose, depois correm para os templos a usar os púlpitos. Com a nossa conivência. Há quem goste de apanhar, há quem cresça o olho na vantagem. Tancredo Neves dizia que quando a esperteza é grande come o dono.
Segundo, o jogo político rasteiro não pode ser bancado pela Igreja. Disse isto numa reunião ministerial, mas poucos entenderam. Comecemos pelos partidos. Há os de esquerda, de direita e de centro. Apenas no nome. Há os que estão à direita ou à esquerda das benesses. Só isso. Inúmeras cidades brasileiras tiveram eleições conjugadas entre partidos de todos os naipes. A própria esquerda se divide aos sabor da oportunidade e da conveniência. E nós no meio do tiroteio, fazendo as vezes de gandula. Sabe como é, pega a bola e joga para os experts fazerem os gols. Há até um ou outro irmão que se enturma, mas a bem da verdade já capitulou. Manteve somente a fachada. Termos como covardia, revanche, hipocrisia, mentira, traição não combinam com a igreja bíblica, ainda que se encaixe perfeitamente na igreja real. Ainda assim, esse jogo é muito pesado para não deixar sequelas nas mãos de quem o tente bancar. O mais ingênuo no jogo político conserta um relógio, no escuro, mergulhado numa piscina olímpica! Há os deslumbrados que pensam o contrário, mas ninguém é poupado quando precisa.
Teríamos a opção de criar um partido evangélico (algo já sugerido pela CGADB e colocado em prática pela IURD), mas a história mostra que essas iniciativas só são versões das mesmas práticas. No final das contas, tais partidos se rendem ao sistema político, incutindo os mesmos nefastos valores. Precisamos entender que tudo na política gira em torno de dinheiro e poder. Simples assim. Por eles se sacrifica reputações, biografias, projetos e tudo o mais. E não ousam em ser autofágicos. Se este jogo bizarro nos parece lícito... Boa parte dos políticos que temos venderia a própria mãe, por que não uma igreja?
Terceiro, a figura do pastor que se aproveita do jogo político para a promoção pessoal ou de alguém de sua família, no melhor estilo capo italiano, tem cada vez mais espaço na cena evangélica. Uns diriam que é uma vantagem competitiva, que o autor está pensando no futuro, que saiu na frente da concorrência. Do ponto de vista egocêntrico é uma ótima ideia. Mas a igreja não pode ficar à mercê de caprichos pessoais. É interessante observar como os atores mudam até mesmo o linguajar dos pastores. Termos como massificar nomes, cristalizar opiniões, indicar um catalisador, trazem em si aquele exclusivismo déspota que estamos acostumados a ouvir falar.
É repugnante que alguém, por exemplo, não seja claro o suficiente sobre o que quer ao apoiar ou lançar um candidato. Quando obriga a que uma igreja vote naquele obscuro projeto, a coisa toma ares de ditadura. Falou-se, por citar São Paulo, que Haddad seria um poste de Lula. Quantos postes não foram lançados pelos pastores? Sem planos, sem propostas, sem projetos, sem vida própria, mas com o apoio, sabe-se lá por que, do nível superior da hierarquia religiosa. Mas a coisa vira bagunça mesmo é quando os contrários são punidos. Não é um quadro raro de encontrar nos ministérios Brasil afora. Tenho informações de vários irmãos em todo País, que estão vivenciando isto em suas congregações. Em muitas tal comportamento anemizou a relacionamento entre a liderança e os liderados. Certamente não é o que Deus deseja. Mas muitos preferem que as amizades sangrem. O culto de doutrina é utilizado para espinafrar a rebeldia.
Um capítulo à parte é a ausência de propostas práticas para o bem de todos os brasileiros. Vereadores e deputados evangélicos tem se mostrado apáticos às verdadeiras necessidades de nosso povo. Somente demandas morais mobilizam nossos nobres. Aqui e acolá um aceno inócuo como o Dia da Consciência Evangélica, que em alguns lugares é ou será em 31/10. Ora, ora, se muitas igrejas sequer falam da data... É coisa pra inglês ver. É uma pena que essa situação se perdure, por tanto tempo. Sobrevivendo como rescaldo de nossa atuação clientelista, adesista e fisiológica.
Segundo, o jogo político rasteiro não pode ser bancado pela Igreja. Disse isto numa reunião ministerial, mas poucos entenderam. Comecemos pelos partidos. Há os de esquerda, de direita e de centro. Apenas no nome. Há os que estão à direita ou à esquerda das benesses. Só isso. Inúmeras cidades brasileiras tiveram eleições conjugadas entre partidos de todos os naipes. A própria esquerda se divide aos sabor da oportunidade e da conveniência. E nós no meio do tiroteio, fazendo as vezes de gandula. Sabe como é, pega a bola e joga para os experts fazerem os gols. Há até um ou outro irmão que se enturma, mas a bem da verdade já capitulou. Manteve somente a fachada. Termos como covardia, revanche, hipocrisia, mentira, traição não combinam com a igreja bíblica, ainda que se encaixe perfeitamente na igreja real. Ainda assim, esse jogo é muito pesado para não deixar sequelas nas mãos de quem o tente bancar. O mais ingênuo no jogo político conserta um relógio, no escuro, mergulhado numa piscina olímpica! Há os deslumbrados que pensam o contrário, mas ninguém é poupado quando precisa.
Teríamos a opção de criar um partido evangélico (algo já sugerido pela CGADB e colocado em prática pela IURD), mas a história mostra que essas iniciativas só são versões das mesmas práticas. No final das contas, tais partidos se rendem ao sistema político, incutindo os mesmos nefastos valores. Precisamos entender que tudo na política gira em torno de dinheiro e poder. Simples assim. Por eles se sacrifica reputações, biografias, projetos e tudo o mais. E não ousam em ser autofágicos. Se este jogo bizarro nos parece lícito... Boa parte dos políticos que temos venderia a própria mãe, por que não uma igreja?
Terceiro, a figura do pastor que se aproveita do jogo político para a promoção pessoal ou de alguém de sua família, no melhor estilo capo italiano, tem cada vez mais espaço na cena evangélica. Uns diriam que é uma vantagem competitiva, que o autor está pensando no futuro, que saiu na frente da concorrência. Do ponto de vista egocêntrico é uma ótima ideia. Mas a igreja não pode ficar à mercê de caprichos pessoais. É interessante observar como os atores mudam até mesmo o linguajar dos pastores. Termos como massificar nomes, cristalizar opiniões, indicar um catalisador, trazem em si aquele exclusivismo déspota que estamos acostumados a ouvir falar.
É repugnante que alguém, por exemplo, não seja claro o suficiente sobre o que quer ao apoiar ou lançar um candidato. Quando obriga a que uma igreja vote naquele obscuro projeto, a coisa toma ares de ditadura. Falou-se, por citar São Paulo, que Haddad seria um poste de Lula. Quantos postes não foram lançados pelos pastores? Sem planos, sem propostas, sem projetos, sem vida própria, mas com o apoio, sabe-se lá por que, do nível superior da hierarquia religiosa. Mas a coisa vira bagunça mesmo é quando os contrários são punidos. Não é um quadro raro de encontrar nos ministérios Brasil afora. Tenho informações de vários irmãos em todo País, que estão vivenciando isto em suas congregações. Em muitas tal comportamento anemizou a relacionamento entre a liderança e os liderados. Certamente não é o que Deus deseja. Mas muitos preferem que as amizades sangrem. O culto de doutrina é utilizado para espinafrar a rebeldia.
Um capítulo à parte é a ausência de propostas práticas para o bem de todos os brasileiros. Vereadores e deputados evangélicos tem se mostrado apáticos às verdadeiras necessidades de nosso povo. Somente demandas morais mobilizam nossos nobres. Aqui e acolá um aceno inócuo como o Dia da Consciência Evangélica, que em alguns lugares é ou será em 31/10. Ora, ora, se muitas igrejas sequer falam da data... É coisa pra inglês ver. É uma pena que essa situação se perdure, por tanto tempo. Sobrevivendo como rescaldo de nossa atuação clientelista, adesista e fisiológica.
sábado, 3 de novembro de 2012
Apresentação sobre a Reforma
Durante o mês de outubro promovemos um debate sobre o livre exame das Escrituras, um dos pilares da Reforma Protestante. Mas não houve tempo para explorar todos os princípios da interpretação bíblica. Nos ativemos nos cinco primeiros. Foram três quartas com informações valiosas e exercícios práticos, mas não inéditos. Prometemos aos nossos irmãos que iríamos disponibilizar a apresentação utilizada.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Pouco ou nada novo debaixo do sol...
Clique aqui e conheça os candidatos à Mesa Diretora da CGADB. Felizmente apareceu uma alternativa: é o Pr William Silva Iack, de Brasília.
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