Além da briga política há outra faceta importante para nossa análise. Em suas palavras, depois da derrota disse Marina (grifos meus):
Já somos partido político sim. Se agora não temos o registro legal, temos o registro moral perante a sociedade brasileira. Eu não posso estar decepcionada se o que há de mais importante nós obtivemos nesta corte, a declaração de todos os ministros desse tribunal de que temos os requisitos mais importantes para sermos um partido político.Disseram que temos um programa, representação social e ética (…)A graça é que ela queria burlar a Lei, dando o famoso jeitinho brasileiro, e ainda por cima não se contentou com o resultado. Não é demais lembrar que o lema do partido a ser fundado é romper com a política tradicional. Hoje o mote de 11 em cada 10 deles. Nenhum até agora conseguiu fazer nada novo. É sempre mais do mesmo. Coincidentemente, ontem, o PSB levou ao ar em seu horário político a mesma promessa: fazer diferente, para mais pessoas, com melhor gestão, para os mais pobres, com isso e aquilo. Quem mora em Pernambuco e pensa criticamente sabe que é uma meia verdade.
Do ponto de vista evangélico, as desculpas de Marina tratam de culpar os outros. Um recurso bem presente na vida dos pecadores da Bíblia e da história. Não colou! Reinaldo Azevedo já tinha cantando a seguinte bola: De resto, vamos convir: não era para Marina estar a depender da validação de 52 mil assinaturas*. Se a Rede é mesmo essa potência, haveria lá um milhão delas. Se metade fosse desqualificada, a outra metade ainda daria ao partido uma folga. Mas cadê?
* Não sei de onde ele tirou o número. A diferença entre 492.000 e 442.524 não é esta.
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