domingo, 20 de abril de 2014

O que aconteceu a Jesus no intervalo entre sua morte e ressurreição?


Que Jesus morreu na sexta-feira, mais precisamente, quinta-feira, pois o dia judaico começa ao anoitecer (daí a contagem dos três dias), todo mundo sabe. O que pouca gente presta atenção é ao período compreendido entre sua morte e ressurreição, no domingo. Temos poucas indicações bíblicas, mas são referências poderosas.

Em primeiro lugar, Jesus morreu ao entregar o espírito. José de Arimateia, discípulo oculto de Jesus, solicitou seu corpo para colocá-lo numa tumba nova (Mateus 27:57; Marcos 15:43; Lucas 23:50, 51; João 19:38, 39). Nicodemos, outro discípulo oculto, levou cem arráteis de um composto de mirra e aloés para untar o defunto. E assim aquele corpo, que nas últimas horas havia padecido toda sorte de sofrimentos, pôde, enfim, ser colocado em paz.

Como Jesus em tudo se tornara semelhante aos irmãos (Hebreus 2:17), seu espírito unira-se à alma e já não partilhavam aquele corpo morto. Entendemos pela Palavra de Deus que os mortos justos iam a um compartimento do Hades, um lugar sombrio e temporário que será destruído no fim dos tempos (Apocalipse 20:11-15), conforme relatado por Jesus na enigmática parábola de Lucas 16:20. Este local era dividido entre justos e ímpios. Cremos que este foi o estágio inicial de sua peregrinação pós-morte (Efésios 4:9).

Com a chegada de Jesus ali aconteceu um dos momentos mais alegres e movimentados naquele lugar. Aquele que havia sido testemunhado pelos profetas, prenunciado como já vivente entre os homens por Lázaro, entre outros, estava bem ali. Todos podiam vê-lo, tocá-lo, ouvi-lo. Certamente uma euforia espetacular permeava o ambiente. Cremos que Ele se pôs a confirmar inúmeras profecias e consolar os justos a respeito do que viria. Mas não por muito tempo. Uma outra etapa estava aguardando Jesus.

Em I Pedro 3:19 está escrito que Cristo foi e pregou aos espírito em prisão. Que espíritos eram esses? Onde estavam? Certamente os ímpios mortos de todos os tempos, logo ali do lado. Satanás com seu dom para a mentira, tanto vociferava que a providência de Deus falhara para os justos, quanto assegurava que os ímpios não deveria crer na realidade da existência do Filho de Deus. Jesus não foi ali para pregar libertação e perdão, mas juízo e revelação (Colossenses 1:23). Imaginemos que tais pessoas estavam em desespero, sem alternativas, neste momento Jesus entra em cena. O Hades ficaria vazio! Ao contrário, Jesus, veio desmascarar para aqueles que ali estavam a mentira repetida pelo Inimigo.

Não foi pregar aos anjos caídos. Eles já o conheciam desde os céus. Foi tomar sua autoridade (Colossenses 2:15)! E não apenas isso: Tomou a chave da morte e do inferno (Apocalipse 1:18), esvaziando totalmente o poder do Diabo.

Algo mais aconteceu ali. Jesus esvazia a parte do Hades aonde se agrupavam os justos e os coloca num novo lugar, o Paraíso, para um descanso até o dia da ressurreição final. O próprio Jesus dissera isto ao ladrão na cruz: Hoje estarás comigo no Paraíso... (Lucas 23:43). Agora podiam descansar sem serem torturados pelas palavras do Diabo. Desde então todos os mortos salvos por Cristo se dirigem a este lugar.

Uma nova etapa se descortina. Cristo é o Cordeiro de Deus, que foi oferecido como libação pelos nossos pecados. Mas seu sacrifício não estaria completo se não fosse aceito por Deus. Nos céus há um tabernáculo como mostrado a Moisés (Hebreus 8:2; 9:11,24) e nele Cristo entrou como Cordeiro. É disso que trata o capítulo 24 do livro de Salmos, versículo 7: Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória. O Cristo, em corpo glorificado, foi acolhido no Céu.

O resultado imediato da aceitação de seu sacrifício é que assentou-se à direita de Deus em seu trono (Apocalipse 3:21). Jesus não usurpou o direito de sentar ali, Ele conquistou através de sua obra completa e eficaz.

Na manhã do domingo já um longo périplo havia chegado ao fim. Nada nem ninguém poderia detê-lo jamais.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Crentes comunistas em Paulista e Abreu e Lima, Pernambuco

Leiam este excelente registro histórico, enviado pelo meu amigo Professor Mário Sérgio...

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Perdendo as oportunidades...


Lançaram o filme Noé, que pouco tem a ver com a história bíblica? É do jogo, eles sempre fazem isso. Foi assim com Moisés, com Davi (da Record) e sempre será, porque as produtoras querem edulcorar a Bíblia, dando uma versão de saga às histórias ali contidas. Mas, quanto nos esforçamos para que a verdadeira história de Noé venha à tona? Ficamos reclamando, criticando, xingando atores, etc. Isto resolve o problema? Certamente, não. Vou aprofundar um pouco mais a corda: Quantos críticos do filme leram o livro do Gênesis completo? Quantos estão percebendo que vivemos os mesmos dias, coma  diferença de séculos? Alguns se prestam a repetir correntes da Internet, mas não conhecem o Noé da Bíblia!

Jean Willys é um calo? É um jogador político. Está buscando a eleição defendendo seu grupo. O que fizemos de prático, digamos, este ano sobre o grupo que Jean diz representar? Oramos fervorosamente quantas vezes pelos gays? Quantos jejuns essa massa facebookiana fez para que o Brasil não seja mais presa desses grupos de pressão? Quantas igrejas você viu fazendo movimentos de oração e jejum contra a esquerdização de nossa Nação? Pelo contrário, grandes líderes flertam abertamente com o modelo. E o representante da maior denominação evangélica brasileira já disse que não há melhor governo que o atual!

O que motivou essas linhas? Bem, ontem, me perguntaram o que as igrejas estavam fazendo sobre os problemas que acometem o crescimento econômico de nosso Estado. A violência cresceu em lugares como Suape, Goiana, Vitória. Os aluguéis explodiram. Porém, se abriu um mar de oportunidades. Somente no canteiro de Suape há mais de 40.000 pessoas vindas de todas as partes do Brasil e do mundo. Vitória vê os estrangeiros de Estados e países invadindo suas empresas. Alguns passaram a morar na região. Com Goiana não é diferente. Quantos piauienses (o Estado menos evangelizado do Brasil) estão trabalhando em Pernambuco? Não podemos evangelizar o Piauí como queríamos (as iniciativas de orgãos como a UMADENE são nulas), mas eles estão entre nós!

Por outro lado, crescem a prostituição, o uso de drogas, o consumo de álcool. O que a Igreja está fazendo a respeito de maneira organizada? Quase nada! A não ser por iniciativas isoladas.

Daqui a dois meses é Copa do Mundo. De que maneira estamos nos preparando para evangelizar pessoas para as quais jamais pregaríamos? Os árabes, os indianos, os ricos europeus? Eles vão se espalhar por todo Brasil, mas eu quero focar Pernambuco. Estarão em nossas praias, comerão em nossos restaurantes, se estenderão por nosso litoral. Que faremos para alcançá-los? Por exemplo, em Itamaracá não tem Copa, mas uma delegação de 400 europeus já reservou um hotel! Um trajeto de setenta quilômetros nos parece um atrativo interessante para fazer algo. Qual o quê? Parcos estrategistas vamos perdendo as oportunidades.

Pense nisso!

Veja esta notícia!

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Compartilhando um desafio


Há quatro semanas estamos abordando o assunto Pneumatologia. O Espírito Santo, sua pessoa, seus ofícios, seus dons e vários temas conexos. Concluímos a primeira etapa e gostaria de compartilhar com meus dez leitores um desafio que foi lançado à congregação: buscar com fervor, conforme I Coríntios 12:31, os dons para hoje. Estão dispensados os que não creem em sua atualidade, é um direito. Para os demais, gostaria de fundamentar o desafio:

1) Há uma necessidade de operações espirituais entre nós. Cultos frios, monótonos, sem graça, sem vida? Clamemos pela ação poderosa do Espírito de Deus!

2) As pessoas precisam de salvos preparados para agir como nos dias apostólicos. Há cegos querendo ver, surdos querendo ouvir, paralíticos querendo andar. Roguemos para que Deus use seus servos através do dom da cura;

3) Há inúmeras manifestações espirituais na Igreja hoje e toda sorte de motivações. Como discernir entre elas? Através do discernimento de espíritos.

Enfim, mesmo aqueles que não creem no batismo do Espírito Santo, nem na atualidade dos dons, são unânimes ao compreender que o mundo precisa de seus efeitos.

Fujamos da acomodação!