terça-feira, 30 de abril de 2013

Por falar no GMUH, por que será...?

...que tem tantos com medo de consagrar mulheres? Será por pregações deste quilate? Eventuais gestos ou palavras mais, digamos, ousados, são típicos dos pregadores em geral, hoje. Nada que se ligue particularmente ao fato de ser mulher.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Falo e provo

Aqui está um dos textos em que Reinaldo Azevedo defende os evangélicos mais que todos os políticos assembleianos de Brasília.

O quanto amam Missões?

Faz tempo que bato na tecla (são tantas, não é? Meu piano deve ter uma dez oitavas!) dos congressos e eventos para encher o bolso de conferencistas, pregadores, itinerantes e cantores. Nada contra eventos, que se registre, o problema é sua profusão e o que, de fato, legam para a igreja. Lendo o Blog do Cantor e Pastor Eduardo Silva, me deparei com um post que traz os seguintes valores para os Gideões Missionários da Última Hora. Ao lado do nome do cantor ou preletor há o valor cobrado, as despesas adicionais e os assessores contactados para confirmar os valores. Eu conheço cantores brasileiros mais caros que os valores apresentados, por isso repercuti o assunto aqui:
André e Felipe – Cobram 3 mil por noite, mais as despesas com viagem, cantam com Playback.Ariely Bonatti – Cobra 1500 por noite, me fizeram uma oferta de 800 reais + a venda de 75 cds (cada um no valor de 15 reais), canta com Playback. (Assessoria Joelson)Mara Maravilha – Cobra 5.000 por noite, + despesas de viagens. (Assessoria Delvani Batista)Alex e Alex – 3.000 reais por noite (Playback). Com banda fica em 4.000 mil. Tudo isso fora as despesas de viagem. Pediram um tempo de ministração de 40 minutos ininterruptos, um local para a venda de CDs, e se caso a igreja remarcar a data do “culto”, haverá uma multa de 50 a 100% do valor contratado. O cantor partirá para o evento somente com o valor em conta, disponível para saque. (Assessora Aline Pinheiro)Dan e Daniel – Cobram 5.000 mil reais com Playback, ministração de 1 hora, e 8.000 mil reais com banda, ministração de 1h30min. Isso fora os gastos com as despesas de viagem.Elaine de Jesus – Cobra 4.000 reais + despesas de viagem. (Assessor Paulo)Dedé de Jesus – Cobra 2.500 reais +  despesas de viagem. (Mesmo assessor de Adeildo Costa)Alexandre Bernardino – Cobra 1.500 reais + despesas de viagem. (Mesmo assessor de Adeildo Costa)Gerson Rufino – Cobra 4.500 reais +  despesas de viagem. (Mesmo assessor de Adeildo Costa)Alexandre Baroni – Cobra 2.000 reais +  despesas de viagem. (Mesmo assessor de Adeildo Costa)Daniel e Samuel – Cobram 8.000 reais por noite, + despesas com a viagem. (Assessor Wellington Barbosa)Abílio Santana – Cobra 3.500 + despesas de viagem. (Mesmo assessor de Adeildo Costa)Paulo Marcelo – Cobra 3.000 mil reais por noite + despesas com a viagem.Yossef Akiva – Cobra 3.500 mil reais + despesas de viagem. (Assessora Edleine)Nerildo Accioly – Cobra 2.500 reais + despesas de viagem. (Mesmo assessor de Adeildo Costa)Adeildo Costa – Cobra 3.500 reais + despesas de viagem. Fiz a exigência de que fosse pregado BENÇÃO e VITÓRIA, e isso foi atendido. Ofereci mais 500 reais (fora o valor pedido pelo pregador) para que o pregador profetizasse alguma coisa sobre o pastor da igreja, para aumentar a credibilidade e o respeito com o rebanho. O assessor, por nome Douglas, concordou com isso, e por mais duas ou três vezes ele me garantiu que o Adeildo faria isso. Óbvio que meus pedidos não foram sérios, apenas queria ver até onde eles são capazes de ir.Lorinaldo Miranda – Cobra 1.000 reais por noite.*Cada valor foi consultado conforme a cidade que resido, para outras localidades, estes valores podem sofrer alterações.
É claro que já chegou a hora dessa palhaçada acabar. Os irmãos contribuem com dificuldades para verem as estrelas gospel se apresentar. Tem mais: o post calcula o montante para um evento desse porte. Somente com cachês passa de R$ 2 milhões.

Será que isso é amor por Missões? Será que é lícito gastar dízimos e ofertas para satisfazer tais egos, enquanto almas se perdem? Sem contar o gosto duvidoso (para ser educado) de muitas pregações e louvores...

Link para o blog do Pastor Eduardo Silva aqui.

É por isso que eu sou chato...

...quase sempre acerto nas colocações que faço. Falei sábado aqui sobre o vexame protagonizado pelo Pr. João Campos, vice-líder do PSDB, que em seu parecer como relator da famigerada PEC 33, aprovou a admissão da mesma. Hoje Josias de Souza, repórter da Folha desanca o pastor parlamentar. Por caminhos enviesados agora somos contrários aos Direitos Humanos com Feliciano e ao STF com João Campos. Boa representação parlamentar! Ainda ouço o eco do que falou um pastor sobre a política na igreja...

Link de Josias aqui.

O Livro da Vida (contra calvinistas e arminianos)

Uma boa discussão pescada do Blog Cristianismo Puro, do Gyordano Montenegro:

O livro de Apocalipse é provavelmente o livro bíblico de mais difícil interpretação. Seu texto relata as visões que teve um certo cristão de origem judaica que chama si mesmo simplesmente “João” (1:9), ao qual parte da tradição cristã desde bem cedo identificou como o Apóstolo João. São visões impressionantes sobre a perseguição da Igreja (sendo o vidente, ele mesmo, um dos perseguidos), sobre a destruição das forças (espirituais e políticas) que se opõem a Deus, a punição dos pecadores, sobre a felicidade perpétua dos santos, a renovação da Criação, assim como sobre o triunfo final e absoluto do Reino de Cristo.

O livro mostra eventos que já haviam ocorrido (como a vida de Jesus, 12:5), assim como eventos que estavam para ocorrer em um futuro mais distante (como o Juízo Final, 20:5ss). Dentre os símbolos apresentados no livro do Apocalipse está o Livro da Vida do Cordeiro. Embora nenhuma parte do livro se dedique a descrever em detalhes o livro, a sua imagem geral aparece ao longo de vários textos:

"O que vencer será vestido de vestes brancas,
e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida;
e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos."
(Apocalipse 3:5)

"E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra,
esses cujo nome não está escrito desde a fundação do mundo
no livro da vida do Cordeiro que foi morto ."
(Apocalipse 13:8)

“A besta que viste foi e já não é,
e há de subir do abismo,
e irá à perdição;
e os que habitam na terra
(cujo nome não está escrito no livro da vida, desde a fundação do mundo)
se admirarão, vendo a besta que era e já não é, mas que virá.”
(Apocalipse 17:8)

12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus,
e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida.
E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros,
segundo as suas obras.
15 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
(Apocalipse 20:12,15)

"E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira;
mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro."
(Apocalipse 21:27)

Dos textos apresentados, pode-se deduzir que:
1) O Livro da Vida tem o nome de todos os que estão destinados para o Reino (3:5; 20:12,15).
2) Os que estão fora do Livro estão condenados (20:12,15).
3) Os nomes já estão escritos desde o princípio do mundo (13:8; 17:8)
4) O nome pode ser riscado do livro (3:5).

A imagem do Livro da Vida é claramente predestinária (o que não é incomum para a literatura apocalíptica). Nesse sentido, o Livro da Vida simplesmente não se encaixa no esquema arminiano. Em uma interpretação arminiana, o Livro da Vida poderia representar duas coisas. Por um lado, ele poderia representar a presciência de Deus, isto é, o fato de que Deus de antemão já saberia quem iria perseverar quem não iria (propter praevisa merita). Entretanto, essa possibilidade deve ser descartada exatamente pelo fato de que os nomes são riscados do livro, ao passo de que eles não são escritos nele (eles já estão escritos desde o princípio). Assim, dentro da lógica arminiana, os nomes não poderiam ser 'tirados' do livro; só deveria constar os nomes daqueles que Deus soubesse que perseverariam (aquele que vencer).

Por outro lado, o Livro poderia (ainda dentro da lógica arminana) representar o conjunto de todos aqueles que, em um dado momento, são fiéis; mas isso não é totalmente verdadeiro, porque os nomes dos fiéis já estão lá desde o princípio dos tempos, não sendo posteriormente adicionados. Ou seja, o livro não segue sendo “escrito” conforme as conversões ocorrem; pelo contrário, os nomes já estão lá, os nomes de todos os que herdarão o Reino e a vida eterna.

Interessantemente, o livro contradiz a concepção de predestinação reformada/calvinista pelo mesmo motivoque ele contradiz a primeira possibilidade arminana. Isso se dá porque a doutrina calvinista da “Perseverança dos Santos” não admite que um converso possa cair da graça, mas no Apocalipse de João claramente o nome de um dos que um dia não receberão a vida eterna está entre os nomes dos que receberão.

Tanto o arminianismo quanto o calvinismo admitem apenas duas classes de pessoas, com respeito à predestinação:

No arminianismo:
a) Aqueles de quem Deus prevê a perseverança.
b) Aqueles de quem Deus não prevê a perseverança.

No calvinismo:
a) Os predestinados para a vida eterna.
b) Os não predestinados para a vida eterna (réprobos).

Pelo contrário, no esquema predestinário do Apocalipse há três possibilidades, três classes de pessoas:
a) Não riscados: Perseveram.
b) Riscados: Não perseveram.
c) Nunca tiveram o nome no livro: Não predestinados para a vida eterna (réprobos).


A imagem de um livro nos céus com o nome dos salvos não é exclusiva do Apocalipse. Na realidade, ela aparece também nas palavras de Jesus:

Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus. (Lucas 10:20)

Interessantemente, Jesus diz isso mesmo antes de que Pedro se convertesse (Lucas 22:32), o que se encaixa perfeitamente no esquema deduzido do Apocalipse.

domingo, 28 de abril de 2013

Não confunda...


1) A vontade de Deus com a permissão de Deus. A vontade está ligada ao controle que Ele exerce sobre todas as coisas em todo o Universo. Sua permissão ao livre arbítrio que os homens exercem enquanto seres livres e autônomos em suas decisões. Por vezes aquilo que parece ser a vontade de Deus, nem chega perto de sua anuência.

2) A citação de muitos versículos num culto de doutrina ou pregação com uma exposição bíblica de qualidade. Citar muitos versículos pode estar apenas embotando a incapacidade do preletor de ligá-los e prover uma história única, com início, meio e fim. E o mais importante: com aproveitamento para o ouvinte.

3) A apresentação de diplomas com o preparo dialético do preletor. Por vezes, os usuários de tal expediente são apenas preparados intelectualmente, não tem correlação direta com a didática de sua prédica. Há analfabetos que sabem transmitir algo melhor que muitos doutores. A prova disso é a grande quantidade de pessoas no serviço público, que embora aprovadas em concurso são incompetentes e paquidérmicas na execução de suas atribuições.

4) O falar muito em línguas com espiritualidade. Por vezes, quem fala muito em línguas, especialmente ao microfone, está apenas disfarçando sua incompetência bíblica com uma aparência de poder. A farsa pode se manter de pé por anos. Desconfie, especialmente, daqueles que sentados nem glória a Deus dão, mas tão logo assomam o púlpito...

5) Quantidade com qualidade. Se quantidade representasse profundidade espiritual, fecharíamos os cultos e faríamos shows. Pirotecnia, gente aos borbotões, por vezes, é apenas sinal de oba oba, não deixa resíduo positivo. Não raro atrapalha mais do que ajuda.

6) Humildade com aparência. Ao longo destes 43 anos anos de vida conheci ricos humildes e pobres exaltados. Nem sempre é dinheiro que faz as pessoas serem orgulhosas, este comportamento depende da educação familiar e de diversos outros fatores. Lembre sempre do ditado: Quer conhecer alguém? Dê poder! Quer conhecer mais ainda? Tire o poder que tem!

7) Não confunda os amigos virtuais com os reais. Muitos dos amigos virtuais não te conhecem de verdade. Adicionam você somente para aumentar suas estatísticas. Amigo de verdade está ao seu lado, na alegria ou na tristeza. Isto não quer dizer que não hajam amigos virtuais, que seriam excelentes amigos reais.

Nem tudo que balança, cai. Nem tudo que reluz é ouro. Nem tudo que parece é.

sábado, 27 de abril de 2013

Se a moda pega...

Leio na Folha:
Angola proíbe operação de igrejas evangélicas do Brasil 
O governo de Angola baniu a maioria das igrejas evangélicas brasileiras do país. Segundo o governo, elas praticam "propaganda enganosa" e "se aproveitam das fragilidades do povo angolano", além de não terem reconhecimento do Estado. "O que mais existe aqui em Angola são igrejas de origem brasileira, e isso é um problema, elas brincam com as fragilidades do povo angolano e fazem propaganda enganosa", disse à Folha Rui Falcão, secretário do birô político do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) e porta-voz do partido, que está no poder desde a independência de Angola, em 1975.
E aí?

Eles só não se unem quando o assunto é família...


Os deputados evangélicos deram um vexame. Representados por João Campos, pastor assembleiano, e um dos mais influentes deputados da bancada evangélica, eles se uniram para aprovar em 1m47s, uma PEC que submeteria as decisões do Supremo Tribunal Federal ao crivo da Câmara dos Deputados. João Campos foi o relator da admissibilidade da PEC. No seu parecer evocou que "o STF vem se tornando um superlegislativo". Nunca ouvi nada dele sobre o exagero de Medidas Provisórias, uma arbitrariedade do Executivo.

Infelizmente, só se unem em torno de questões morais. Quando vocês viram algum deputado evangélico se posicionando contra a corrupção do Governo? Ou sobre os grandes problemas brasileiros?

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Já vi esse filme...

Lembrei! Foi com Kim! É cada uma...

Por conta do post anterior... Atualizado!

...um comentário dividido em dois me foi enviado. É anônimo, mas pede que eu tenha coragem de publicar. É brincadeira? Não perderia tempo com isso, se não soubesse quem o envia e se não representasse uma cosmovisão das mais absurdas possíveis, mas real dentro do inóspito sistema assembleiano.

Seu perfil está hospedado aqui https://plus.google.com/107219315207484950823/posts. Não tem nada, fotos, dados, etc. Até o nome parece fictício, criado sob medida para comentários do tipo.

Começa com aquela conhecida tentativa de diferenciação. Diz que sua Convenção, que, aliás, não foi citada no texto alvo do comentário, tem critérios mais rígidos para reconhecer um ministro que as demais, por isso, nela, a carteira da CGADB não vale nada. A certa altura diz: Carteira da CGADB hoje é fácil adquirir... Seria bom o corajoso anônimo (coisa esquisita!?) se identificar, para que pudesse ser arguido quanto aos caminhos para fazê-lo. É esse desprezo pelo que foi acordado convencionalmente que originou o post.

Diz que sou frouxo, logo eu que tenho abordado as mais críticas questões de nossa denominação e da igreja em geral, com foto, nome e sobrenome? Vejam, ele comenta anonimamente, mas não é frouxo! Vá entender. Fico mesmerizado com esse comportamento tão... corajoso! Diz que sou recalcado e invejoso. Rsrsrs. Só pode ser brincadeira!? Pense numa pessoa de bem com a vida... As pessoas pensam que para fazer uma crítica têm que desrespeitar e se agarrar...

Finaliza dizendo que nunca seria ministro em sua Convenção, ou dela seria desligado por desobediência. Para ele, cair novamente na mesma poça d'água porque o pastor sorriu quando aconteceu a primeira queda é sinal de lealdade. Provavelmente, lá os ministros não possuam omoplata, mas um projeto de asa! De anjo! Ele ainda me chama de irmão, parco sinal de progresso... Vá lá, meu irmão, com sua Convenção de elite! Nem eu, nem o perseguidor Paulo, nem o insurgente Elias, nem o traidor Pedro, seríamos páreo para vocês!

PS1: Um comentário dessa natureza diz muito mais sobre o que se tornou a CGADB do que qualquer tratado de 5.000 páginas.

PS2: Não vou publicar seu comentário. Primeiro cadastre-se, nome, sobrenome, perfil, dados, depois conversamos. E eu vou perder tempo com uma alma penada!? Comentários vindos assim são apagados, sem dó!

PS3: Meu 11º leitor assíduo é um stalker! Tem gente que gosta de ser alienado... Na Coréia do Norte tem muitos assim, programados para o serviço. Prefiro servir. E ainda diz que não pode se identificar... Amanhã é meu aniversário, me presenteie com um jejum, "José João"!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Ah! Bom...

Pesquisando pelos resultados gerais da eleição da CGADB, fui ao site da instituição. Infelizmente, não havia nenhuma outra informação, a não ser sobre a votação do presidente. Aí, vi a pérola, pescada ipsi literis (grifo meu):
A credencial de Ministro do Evangelho da CGADB é a identificação oficial de pastores e evangelistas das Assembléias de Deus no Brasil e é válida em todo território nacional, bem como nos países onde as Assembléias de Deus estão presenteA credencial da CGADB é sempre acompanhada do Cartão de Filiação que é trocado a cada dois anos e o mesmo serve para comprovar que a Credencial está em dia, ou seja, o ministro está com a sua situação regular na Secretaria Geral. Isto serve para proteger as igrejas contra aqueles obreiros que já foram desligados ou estão com algum processo na CGADB e procuram usar a credencial indevidamente.
Mas eu juro que conheço Assembleias de Deus, no Brasil mesmo, aonde ela não tem valor algum...

Aliás, já existe o seguinte: Um irmão foi consagrado ao presbitério. Por conta de seu trabalho nas Forças Armadas, tempos depois, foi realocado em outro Estado. Mudou-se, saiu recomendado, sem problemas, sempre fora ativo no trabalho eclesiástico, etc e tal. Com o passar dos anos foi consagrado à evangelista e a pastor. Aposentou-se. Pensou consigo, vou voltar pra minha terrinha, para minha igreja, minha Convenção... Ao fazê-lo, apresentou suas credenciais, etc e tal. Foi informado do seguinte: Se quiser ser reconhecido como presbítero, cargo que ocupava quando saíra, tudo bem. Seu pastorado, porém, não seria reconhecido sob hipótese alguma!

A real beleza

Primeiro assistam ao vídeo abaixo:


 É uma campanha da Dove, que se tornou viral na Internet. Está aqui porque é um assunto que interessa. Qual a real beleza de uma pessoa? Precisamos das imposições de padrões do mundo moderno? Até o mundo da moda, pelo visto, anda cansado dessa ditadura da beleza.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Clamando por equilíbrio!

Li em algum lugar que quando se colocava água demais no pão da proposição ele ficava duro. Quando óleo demais se esboroava. Assim é que devemos buscar o equilíbrio entre estarmos cheios do Espírito Santo e nos aprofundarmos na Palavra. Do contrário, ou seremos meninos espirituais ou insensíveis racionalistas.

Esta regra de ouro vale para todas os aspectos da vida. Infelizmente, o que mais há são crentes desequilibrados. Pastores desequilibrados, nem se fala mais. Por causa de desequilíbrio muitos crentes perderão o Céu.

Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém. (2 Pedro 3:18)

domingo, 21 de abril de 2013

O que precisamos fazer daqui pra frente?


A eleição tem o poder de nos hipnotizar. José Neumanne, em excelente artigo para o Estadão*, afirmou que os políticos (Dilma, Lula, Eduardo Campos, Serra & Cia) já estão em campanha para não ter que trabalhar. O que é verdade, ao menos em termos gerais. Os postulantes lançam seus balões de ensaio, os simpatizantes digladiam entre si, mas, enfim, a campanha chega ao final. Infelizmente, não houve nem um mês após as eleições da CGADB e já tem gente dizendo que não quer ser candidato. Quando se bota muito defeito no cavalo... Entenderam?

Passadas as eleições, digo, as nossas eleições assembleianas, é hora de arregaçar as mangas e fazer o que está previsto. Eu não vi em lugar algum as propostas da chapa Amigos do Presidente, mas supondo que há algo a fazer, que tenha havido algum compromisso, ao menos, informal, sugiro (quem sou eu, não é?) algumas ações. Uns tomarão por petulância, outros darão de ombros. É assim que as coisas funcionam hoje. Quando alguém sugere, é metido, quando não, é fleumático. Quando faz, exibido, quando não, omisso. Acontece...

Parto do pressuposto de que a CGADB é o CNJ das Assembleias de Deus no Brasil, inclusive as representa em eventos internacionais. Além disso está no topo da estratégia eclesiástica. Temos, então, alguns desafios. Creio que o nobre presidente terá a autoridade dada pela maioria dos votos em sua eleição, a garra e a disposição, pois postulou o posto e o apoio dos vários presidentes de Convenção Estadual que, em quase unanimidade, o apoiaram e à sua chapa. Notem, porém, que os desafios não estão postos para me agradar, ao contrário, são todos urgentes e necessários. Aliás, alguns deles são tão urgentes que já passaram do ponto!

1) Estruturar uma rede nacional de informações. A Convenção Geral não tem informações
confiáveis da quantidade de membros em nossas igrejas. Aliás, as Convenções também não, espelhadas, talvez, numa indolência generalizada. É a hora de se fazer um levantamento nacional e coletar estas informações junto às igrejas, fazendo a cobrança adequada por dados com qualidade e eficiência. Como desdobramento desta ação podemos delinear aonde investiremos tempo e recursos na evangelização e em outros esforços de cunho estratégico. Há alguns anos li, na Ultimato, que no sertão nordestino há 182 cidades com menos de 1% de evangélicos. Desconfio que os percentuais não sejam muito animadores em algumas cidades do Agreste também. Claro, claro, há o problema da desconfiança de compartilhar tais informações, mas a CGADB, amparada por seu estatuto, poderia superar tal obstáculo;

2) Estruturar um plano nacional de evangelismo. O último foi a Década da Colheita, há mais de vinte anos, em 1990. Há uma comissão da CGADB que utiliza dados ultrapassados de 1993. É preciso atualizar os dados, por isso o item anterior, mas também criar os eventos de forma a cobrir todo o Brasil. Porém, não basta dar relevo apenas a cantores e pregadores apadrinhados. É preciso algo maior. Que tal se espelhar no antigo Ministério Bernard Jonhson? Preparação dos envolvidos, evangelização, cruzadas com prioridade no louvor local e tempo de pregação, depois discipulado de qualidade. Imagino que os remanescentes daquele ministério não hesitariam em ajudar uma iniciativa nacional. O planejamento logístico e financeiro, que é fundamental, seria compartilhado entre a CGADB e as Convenções. Pra que tantas comissões, se não se pode fazer algo desse porte?

3) Atuar na qualidade teológica de nossas igrejas. Que tal um ENEM para os teólogos assembleianos? Um exame de proficiência teológica? Que tal estabelecer um nível mínimo de aprendizado nacional? Teriam os teólogos formados nos seminários assembleianos condições intelectuais de serem aprovados num exame sobre a teologia corriqueira dos seminários? Via de regra, há seminários cuja grade curricular é fraca e as aulas, propriamente ditas, uma negação. Mas são aprovados pelos conselhos educativos, sem que haja uma avaliação adequada de instalações, currículos e conteúdos.

De quebra, inibiríamos eventos ditos pentecostais cuja efusão conhecida é de arrogância e meninice espiritual. Investiríamos na qualidade teológica dos eventos promovidos pela CPAD, que, por vezes, deixam a desejar. Preletores preparados no currículo, mas fracos na exposição e no conteúdo. Eu já tive a oportunidade de me decepcionar com a expectativa em torno desses eventos. Mais de uma vez. O problema é que, via de regra, os preletores são escolhidos pela proximidade com o centro de poder, alijando os críticos mais competentes. Temos que acabar com esse ranço ultrapassado.

Eu estava, por exemplo, em Itapissuma/PE há alguns anos, quando um preletor assomou o púlpito. Este homem pregou por 45 minutos sobre a unção de Davi. Citou dezenas de versículos, a ponto de eu conferi-los pela minha incredulidade. Foram minutos de Bíblia e profundidade teológica. Detalhe: há inúmeros homens assim pelo Brasil que não tem oportunidade, nem apadrinhamento. Se formos incluir algumas mulheres bem preparadas que temos, alguém se eriça logo com a questão do ministério feminino, mas nenhum seminário, nenhuma EBD, abre mão de suas mulheres professoras!? Por mediocridade escolhemos o pior! O mais incrível é, por exemplo, disseminar via lições bíblicas palavras em grego e hebraico, quando nossos seminários, por vezes, não se aprofundam em tais matérias. Já há seminários que possuem uma grade curricular com exegese, sem ensinar as duas línguas padrão!

4) Despertamento de talentos no louvor e na produção literária. A CPAD, salvo raríssimas exceções, tem servido aos que gravitam em torno dela. Via de regra, para integrar o cast da editora é preciso um longo e heterodoxo caminho, quando a prioridade deveria ser a qualidade e o rigor teológico. No louvor se dá o mesmo. Por anos a Patmos Music lançou cantores convenientes para o eixo Sudeste, sendo que há inúmeros talentos Brasil afora! Não estou duvidando da qualidade de cantores e escritores que integram o quadro da editora, estou afirmando que há um Brasil de possibilidades. Tomemos, por exemplo, as lições bíblicas. São os mesmos comentaristas em 90% delas! Quantos Marcelos Santos ou Lídias existem Brasil afora? Dezenas, centenas, milhares? Lhes falta oportunidade!

O que fizeram com os concursos literários? Aonde estão os fomentos de talentos escritores? Por que os gêneros agraciados não mudam? Harry Porter vende milhões de exemplares no mundo e uma editora não percebe o filão? Tenham paciência!

5) Fazer as cobranças relativas ao uso do nome. Vou continuar batendo nessa tecla por quanto tempo for necessário. O corriqueiro hoje é uma pessoa qualquer abrir um ponto de pregação em casa e por um dístico: Assembleia de Deus dos Pés de Fogo. Faz só um adendozinho. Não pode ser assim. O nome Assembleia de Deus foi construído a ferro e fogo por nossos pioneiros. Não podemos, por omissão, deixar que qualquer um o aplique em qualquer lugar. Se o usuário não se dá por achado, esgotadas as gestões no campo pessoal, partamos para o acionamento jurídico. Conheço igrejas desse tipo que não tem sequer um CNPJ!

Outra atitude bem vinda seria a divulgação das Convenções filiadas à CGADB, através dos periódicos assembleianos ou com uma chamada para a página eletrônica da mesma, dando o máximo de destaque possível. Aqui, em Pernambuco, tem uma palhaçada promovida por determinadas pessoas dizendo que nossa Convenção COMADALPE não é filiada ao Belém, como se não fosse uma Convenção genuinamente assembleiana. Já tive a oportunidade de presenciar alguns irmãos incautos e inocentes mencionarem que seu líder outrora havia disseminado esta mentira. Por falar nesse assunto, seria muito bom que o presidente eleito instaurasse a prática de um obreiro da CGADB ser recebido, sem reservas, em qualquer Convenção filiada. No modus operandi atual o entendimento é que ou a carteira da CGADB está sendo dada a qualquer um (a juízo de uma pessoa ou outra) ou ela não vale nada, pois ao chegar em determinados lugares com sua carteira de ministro alguém corre o risco de ser menos bem recebido do que um não crente! Onde se viu isso? Ou então não precisamos da carteira? Se ela só vale em minha Convenção, quando eu viajar irei com uma carta!

6) Preparar a descentralização das eleições. É urgente, já passou da hora, dessas eleições serem feitas nas Convenções filiadas, num final de semana, por exemplo. O que acontece hoje é que quem pode ir à AGO vota e os demais são ministros de segunda categoria. Por conta do trabalho, da saúde, da extensão do deslocamento, os que não podem ir estão alijados das decisões. Das duas uma, ou se confia na seriedade das Convenções para realizar, com lisura, um processo desta natureza, ou desligamos aquelas nas quais não confiamos. O que não pode perdurar é esse alijamento!

A consequência disso é o total desinteresse dos que não podem ir à AGO, com o efeito adjacente da sub-representação. Agora mesmo 17.000 pessoas votaram por 50.000, decidindo o destino de 12 milhões!? Há alguma conveniência nisso ou já teria mudado. Pura sensatez concluir assim. Não pode passar despercebido que a maioria dos obreiros não é assalariada pela Igreja. Não podendo, portanto, ficar à disposição para esse tipo de deslocamento;

7) Administração financeira. Aqui é outros dos nós górdios, aliás, nem tão assim. Diz a lenda que o consistia de resolver um problema difícil com uma solução fácil. No caso em questão não há facilidade, mas falta boa vontade. De um lado temos a questão da administração propriamente dita, depois vem a prioridade, a transparência e a fiscalização. Conheço ministros de diversas Convenções Brasil afora. E a gritaria surda é a mesma. É uma fileira enorme de termos dos mais críticos aos mais leves, malversação e desvio dos recursos, utilização em proveito próprio, desperdício, falta de planejamento, ausência de orçamento, ostentação.

Se uma igreja foca grandes construções, mas não sustenta condignamente seus obreiros, ao menos aqueles responsáveis por igrejas, algo está errado. Afinal é aquele obreiro que mobiliza o carreamento de dízimos e ofertas para a tesouraria central. Que estas palavras não sejam tomadas apenas pelo lado racional, mas a realidade é que não é preciso muito para oferecer de maneira organizada e sensata tal sustento uma vez que nossas igrejas registram crescente arrecadação. Não é possível compreender que uma igreja possa financiar grandes eventos, sabendo que obreiros trabalhadores estão atravessando dificuldades e nada se faz por eles. Ou quando se sabe das dificuldades, mas se fique alheio à questão!

Algumas Convenções resolvem o problema da seguinte forma: quase não consagram ministros. Há um pequeno núcleo favorecido e os outros ficam a ver navios. Aliás, a figura do núcleo apanagiado financeiramente é predominante. Há obreiros que recebem um determinado valor e outros no mesmo patamar de responsabilidade e envolvimento que auferem a metade ou um terço. Porque não abanam o chapéu ou porque não têm um sobrenome famoso.

Eu não sei como é funcionamento da Convenção sob responsabilidade de nosso prezado presidente, neste quesito. Há 2.300 congregações lá, com frisou em entrevista ao Estadão, portanto, dinheiro não é problema. Espero que seja o modelo financeiro a ser seguido pelas demais Convenções.

Oportunamente, abordaremos outras questões. Estas são só para não termos que falar sobre a próxima eleição. Há problemas muitos maiores e mais importantes do que saber quem será indicado para o próximo pleito.

Artigo do Estadão: Eleição já, para não ter de trabalhar,

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Ovelhas comendo feno...


Pesquei esta pérola do Blog do Judson Canto:
O pregador competente reconhece que, se não expuser seu argumento em trinta minutos, é melhor mandar o povo para casa. Quem está habituado a falar em público nunca abusa do privilégio de uma audiência cativada.
Um problema é que, por vezes, nem 30 minutos resta ao pregador. Espreme daqui e dali, sobra 15! Louvor, louvor, louvor e louvor! À pregação sobra quase nada.

O outro é que há poucos pregadores preparados. Geralmente, é mais frase de efeito e chavão. Abençoam todo mundo e exposição bíblica de verdade quase nada. Falta leitura, meditação, esquematização, pesquisa e graça para expor. Depois que os itinerantes se espalharam pelo Brasil é que o negócio pegou fogo. Só querem vender DVD, apostila e livro. Há boas exceções? Com certeza. Mas a maioria é o CTRL + C, CTRL + V. Não seriam capazes de preencher uma redação sobre um tema relevante da Bíblia.

Eu aprendi que as ovelhas até comem feno, na ausência de um capim de boa qualidade. Mas crescem raquíticas pois o feno é somente para períodos em que não há comida abundante no campo ou nos quais é perigoso estar ao ar livre.

A Bíblia está aí, à disposição. Mas o que tem de pregador oferecendo auto-ajuda pro rebanho... Resultado: constipação, raquitismo, falta de firmeza, desesperança, analfabetismo bíblico. Depois eu sou crítico...

Blog do Judson, aqui.

domingo, 14 de abril de 2013

Desossando uma entrevista...

desossei aqui algumas entrevistas. Parto da premissa que todos são criticáveis, inclusive eu. Há leitores que empancam com este comportamento. O problema é que eu sei o peso que as palavras têm. E os gestos também, todo processo comunicativo, enfim. Por exemplo, um dos que criticam minha atitude de escarafunchar no que dizem e escrevem certas pessoas, certo dia ia passando numa área do estacionamento da igreja à qual pertence. Havia umas poças d'água, numas das quais escorregou e caiu. Percebendo que seu pastor sorriu diante do ocorrido, voltou e caiu de novo. Ele chama isso lealdade... Eu chamo as coisas pelo nome. Fazer o quê?

O Pr. José Wellington, recém reeleito, deu uma entrevista à Folha de São Paulo, seção Poder. Há colocações pertinentes, mas algumas fogem totalmente da racionalidade. Contando que não tenha sido editada... Ressalvo que nada tenho contra o pastor citado, justo o contrário, pareceu-me uma pessoa amável nas poucas oportunidades que esteve aqui em Abreu e Lima. Nosso objetivo aqui é a reflexão sobre as ideias dele, que são em grande medida as mesmas de alguns cardeais. Que se faça a leitura nos links. Vamos lá. Pesquei do Blog O Assembleiano porque o site da Folha está bloqueando meu acesso (só libera dez acessos às notícias por mês, não sei quem foi que criou essa asneira). Vou comentando em azul, pinçando frases importantes para nossa análise. Colocar a entrevista toda ia cansar meus parcos leitores.

Folha - Há um levante preconceituoso contra o Feliciano?

José Wellington - O Feliciano é novo, jovem, inteligente e eu creio que vocês são inteligentes, vocês estão vendo que ele está querendo tirar proveito. Ele é político, está querendo tirar proveito desse troço. Ele está dando corda na coisa. O Marco Feliciano, bobo ele não é. Agora, eu acredito que há uma exploração, há uma exploração muito grande do pessoal do lado de lá [críticos de Feliciano]. A verdade é essa: nós estamos juntos da Igreja Católica. Porque a Igreja Católica não aceita. O que nós não aceitamos a Igreja Católica não aceita.

Não aceitamos porque não é bíblico ou por que a Igreja Católica não aceita? Ou é apenas um aproveitamento para criar um gancho? O ideal seria termos posições próprias. E defendê-las sem se escorar nos que pensam os outros.

Um bispo de São Paulo me telefonou e disse: "Pastor, vamos fazer uma dobradinha, temos de marchar juntos porque não aceitamos". Eles não aceitam aborto, casamento de pessoas do mesmo sexo. Eu vi ontem na imprensa no Amazonas um juiz deu uma liminar para que o camarada lá casasse com duas mulheres. Negócio de doido, né? Só no Amazonas dá um troço desse.

Não vejo porque essa dobradinha seria interessante... Geralmente, os católicos praticantes são poucos, ficaríamos à deriva no meio do caminho. Outra coisa: a CGADB não tem tradição de marchar por nada relevante politicamente. Esse Só no Amazonas é descabido para um líder do porte dele. Aliás, no blog do Pr. Geremias do Couto este registra que o mesmo pastor se referindo ao fato na AGO, concluíra que do Amazonas não podia vir coisa boa mesmo!?

Nós, da Assembleia de Deus, não participávamos da vida política do país. Só depois, quando eu assumi a presidência... 

Aqui começam os verdadeiros problemas da entrevista. Nós participamos da vida política brasileira, mas nossos membros não são politizados. Por exemplo, achamos a coisa mais normal possível o nepotismo, a falta de alternância de poder, a propaganda nos templos, claramente favorável a um ou outro nome, ao arrepio da Lei, inclusive. Alguém já me disse que votaria num deputado porque ele tem um projeto de assistência social! Outro irmão que votaria noutro candidato pois traz muitos cantores famosos ao Estado. Se isso é politização...

Porque eu em janeiro agora completei 25 anos na presidência da Convenção Geral, fui reeleito nove vezes. Quando eu cheguei, com o crescimento da Assembleia de Deus, eu entendi que precisávamos colocar alguém para nos representar. E isso foi feito. Hoje temos 28 deputados federais 'assembleianos'. No total, são 80 os parlamentares evangélicos em Brasília [de diferentes denominações].

Essa representação não tem legado na política, tem legado para alguns políticos. Uma coisa anda a léguas da outra. O fato de ele ser reeleito nove vezes revela nossa miséria intelectual. E olha que quem o apóia é a chamada nata pensante da AD, os não pensantes então... Não foi o crescimento da denominação que determinou esta decisão de colocar representantes nas várias esferas políticas, mas as vantagens auferidas por tais cargos. Qual lei importante para o conjunto da sociedade foi proposta por deputados evangélicos? Desconheço, por favor me ajudem. Via de regra, seguimos à reboque das propostas apresentadas pelos demais parlamentares. Este comportamento está bem claro no livro Os votos de Deus, da Editora Massangana. Embora façamos a defesa de temas como o aborto, nossa igreja se alheou do debate no STF, por exemplo. Nenhum parlamentar se apresentou, nem a CGADB, quem representou a Igreja foi Edir Macedo!? Em termos éticos a maioria dos representantes são enquadrados dia após dia. Corrupção, malversação de recursos públicos, favorecimento, crimes eleitorais e uma penca de outros ilícitos foram e são praticados pelos evangélicos assembleianos ou não, nem sal, nem luz, poucos escapam. Pior, na chamada Lei do Som, o projeto já estava nas mãos de FHC para sanção quando nossos representantes descobriram os riscos. O que estavam fazendo até esse ponto?  Quem não lembra das concessões de rádio que nossos representantes ganharam para estender mandatos? Posso detalhar, se necessário.

Qual a importância do Feliciano dentro da Assembleia de Deus?
Ele é um pastor tão igual como os demais. Eu tenho um filho deputado federal [Paulo Freire (PR-SP)], estava aí. O meu filho eu vejo melhor [risos]. Mas, como pastor da Igreja, ele não tem qualquer destaque, qualquer direito a mais, nenhuma proteção a mais, ele é um pastor igual aos demais.

Como assim meu filho eu vejo melhor? Por que ele é deputado ou por que filho? Feliciano é uma pura cria assembleiana, gestada em eventos pentecostais de gosto duvidoso, que fundou uma Convenção e depois foi aceito pela CGADB. E esta nunca puniu os tais eventos, nem o pastor por seus excessos. Muito menos o uso indevido da marca.

Nas sessões da Comissão, parece existir uma unanimidade contra Feliciano. Mas os valores que eles defendem são valores comuns aos 12,3 milhões de fiéis da Assembleia de Deus, certo?
Valores comuns a uma sociedade sensata, uma sociedade sadia. Quando escreveram o PL 122 [que criminaliza a homofobia], nós [evangélicos] reunimos e tomamos algumas posições em relação àquilo ali. Chamamos os deputados federais e pedimos para que eles segurassem a coisa. Eu mesmo fui lá falar com o presidente da Câmara, fui falar com gente do Senado, até o senador José Sarney [PMDB-AP, ex-presidente da Casa] me mandou uma cartinha muito bonita. 

Não tenho conhecimento (por favor refresquem a minha memória) de até o ano de 2010 ter ouvido falar no assunto nos periódicos da CPAD, nem a CGADB se posicionou sobre o PL 122/2006. O projeto de Lei ficou tramitando e ninguém fez nada. A mesma coisa aconteceu com o PNDH3, quase três anos depois foi que o Mensageiro da Paz se ocupou do assunto. Em termos efetivos o Reinaldo Azevedo nos defendeu mais que todos nossos parlamentares juntos! Os blogs evangélicos fizeram muito mais que todos os políticos evangélicos do Brasil! Aqui foi noticiado, em primeira mão (pescado do referido blog), o PNDH3 no findar de 2009 e seus riscos. Alguns dos quais o Reinaldo não havia enxergado, pois que não evangélico. O decreto 7.037 que o estabelece é de 21 de dezembro daquele ano.

Qual a posição da Convenção sobre a alegação de Feliciano de que Noé amaldiçoou os africanos?
Essa é uma interpretação teológica. A Bíblia, quando conta a histórica de Cã, a tradução chama de Cão, né?, é que aquele filho de Noé (eram três) quando o pai tomou uns gorós e, bêbado, se despiu, ficou caído bêbado, veio um dos filho, viu os dois, e saiu criticando, né?, outro veio, de costas, e cobriu a nudez do pai, então esse o pai abençoou e outro ele amaldiçoou. Cada um interpreta como queira. Qual foi a mudança que houve, se foi de cor, eu não sei.

Na página 105 do livro A Bíblia através dos séculos, de autoria do pastor Antonio Gilberto, CPAD, edição de 1986, há o esboço e o endosso desta interpretação. O que Feliciano fez foi florear. Embora na resposta seguinte o pastor esclareça que não há esse preconceito no dia a dia das igrejas, como, aliás, fizemos questão de registrar aqui.

O assédio dos políticos a vocês é muito grande?
É sim, somos bastante assediados. Só que a minha orientação como presidente foi sempre procurar ajudar os de casa. Por que, se eu elejo uma pessoa do nosso convívio eclesiástico, [é] alguém que eu tenho uma certa ascendência [sobre], que ele possa ser um legítimo representante da igreja. Temos que trabalhar os de casa. Eles merecem a atenção, a ajuda e a confiança.

Já demonstramos que não é bem assim. O que dizer, por exemplo, dos irmãos que querem ser candidatos como a Lei permite, mas não são apoiados por não ter o QI (Quem indique)? Das concentrações disfarçadas de comício?

Como vocês escolhem as pessoas que apoiam?
Chegou a ser de senador para cima, que precisa de mais votos, aí nós procuramos alguém que seja, no mínimo, amigo da igreja.

É um critério ou o outro? Os apoios na história política recente tem deixado na mão quem é evangélico, em prol de outros não evangélicos. Que o diga Marina Silva. Atenção! Não estou discutindo se ela seria a melhor opção, mas se vamos usar o critério de ajudar os nossos...

O que é ser amigo da igreja?
Normalmente, o senador da República já foi prefeito, já tem uma história na vida política. E nós então vamos buscar. Nós tivemos algumas dificuldades com o PT em São Paulo. Hoje não temos mais, graças à Deus por isso. Hoje tenho boa amizade com o prefeito de São Paulo [Haddad], sempre tive muita amizade com o Kassab, que saiu, tenho muito respeito e muita amizade também pelo governador, agora, eu não posso fazer divergência de partidos, eu trabalho com o povo. Na Igreja eu tenho PT, eu tenho PR, tenho PSDB, cada um acha que sua filiação está correta, Deus te abençoe. No contexto geral, somos crentes.

Por isso mesmo alguns irmãos do Partido Socialista, do Comunista, do Fascista são bem-vindos... O que dizer de um irmão de um partido cujo estatuto apóia o aborto? Esses políticos aparam as arestas com a Igreja, dissimulando suas verdadeiras intenções, somente pelo nosso peso numérico. Pelas costas torcem os narizes, quando tem oportunidade mostram as garras.

Qual a sua opinião sobre a Dilma?
Eu vejo com muito bons olhos. Confesso a você que não votei na Dilma. Eu tinha certos resquícios do PT lá em São Paulo. Mas esta senhora tem superado [as expectativas]. Ela pegou uma caixa de marimbondo na mão, mas tem sido muito honesta com seu governo e com o povo. 

A economia naufraga, não há plano estratégico, obras importantes estão atrasadas, a carga tributária é escorchante, a corrupção se alastrou e é sempre acobertada. Mas, ela vem superando as expectativas!? Não é nem uma questão de gosto pessoal mais, nossa presidente tem sido incompetente até para fazer um discurso.

Hoje, na minha concepção, a candidatura dela é uma nomeação, não precisa nem ir para a eleição, ela é eleita tranquilamente.

Aqui é que é absurdo. Pra quem já se reelegeu nove vezes... Nem precisa de eleição. 

Vocês apoiam ela em 2014?
Eu até teria muito motivo para dizer não, mas esqueço tudo isso aí a bem do povo, ela tem sido muito correta na administração do nosso país.

Dizer mais o quê?

Com "PT de São Paulo" o senhor quer dizer Marta Suplicy?
[Risos] Deixa isso pra lá. O meu concorrente [na eleição desta semana], pelas informações que eu tenho ele recebeu todo o beneplácito do Planalto. Eu não recebi, e não recebi porque também não pedi. Na nossa igreja em São Paulo nunca entrou um centavo nem da prefeitura, nem do Estado nem da nação. Nunca pedi, de maneira nenhuma. A presidenta, num ano desses, eu estava aniversariando e ela foi lá me ver, me dar os parabéns. Foi lá com quatro ministros, o Padilha e outros mais. Recebi com muito carinho, muito amor, perfeitamente. Mas não peço. Agora, entendo que, se algum dia precisar pedir, sou um brasileiro que paga imposto, tenho tanto direito quanto os demais.

Puseram-na sentada no púlpito, nas cadeiras do meio. Que história é essa de beneplácito para um candidato a um cargo eclesiástico?

E o senhor tem um poder muito forte.
Vou dizer uma coisa para você. Eu não sou político, sou de uma família de políticos. Meu irmão foi deputado estadual durante três legislaturas. Minha filha é vereadora em São Paulo, a Marta, foi reeleita agora pela terceira vez. O Paulo foi eleito deputado com 162 mil votos, uma votação relativamente boa para São Paulo. E acredito que, pelo trabalho que ele está fazendo, talvez supere os 200 mil votos agora [em 2014]. Na eleição passada, ainda o [Orestes] Quércia [ex-governador de São Paulo, morto em 2010] era vivo, ele foi lá na nossa Igreja, ele, [o ex-prefeito Gilberto] Kassab e o [ex-governador José] Serra. 

Se mede o poder de um pastor pelos políticos que o visitam? Qual a lição que eu perdi? Todo tempo ele falou de política, nunca de carisma, oração, exposição bíblica, visa consagrada. Talvez estes termos não interessem muito. O mais contraditório tem sido a imprensa mostrar o papa em momentos de oração ou exposição da Palavra.

Eles me convidaram para que eu fosse suplente. E eu então agradeci a gentileza deles e pedi dois dias [para pensar]. Eu até brinquei: "Deixa eu consultar minhas bases por dois dias". Na verdade, eu não ia aceitar. 

Humm! A base balançou. Se a posição era firme deveria ser rechaçada de pronto. Há às pencas pastores que não querem saber de política, mas indicam um parente para concorrer. Contradição total. Outra coisa, têm tempo para os acertos, para a propaganda nos templos.

Eles voltaram, eu agradeci, educadamente. Então o Quércia disse: "Pastor, eu estou doente, você vai ser o senador". Eu disse: "É por isso que eu não quero". Eu não tenho tempo para mexer com a política. Não quero. A minha vocação é a igreja. Em São Paulo, nós temos 2.300 e poucas congregações [filiais] ligadas ao nosso ministério. É um batalhão de gente.

No total, a Convenção tem quantas Congregações?
O número de evangélicos da Assembleia de Deus é um ponto de interrogação. Em 1994, eu já era presidente, eu fiz um censo entre nós e na época nós contamos 12,4 milhões de crentes na Assembleia de Deus. O crescimento da Assembleia de Deus, é o levantamento que eu tenho, é de 5,14% ao ano. Quando estou falando de membro estou falando daquele que foi batizado e tem responsabilidade na Igreja. Quando o Fernando Collor era presidente eu falei: "Presidente, se nós fôssemos políticos, a Assembleia de Deus teria muito mais condição de contar com o povo do que o seu partido, porque vocês não têm uma filial em todos os municípios do Brasil." A Assembleia de Deus temos em quase todas as vilas de todos os municípios do Brasil nós temos um templo. São mais de 100 mil templos que tem a Assembleia de Deus no Brasil.

Um templo médio assembleiano abriga 300 pessoas. Seriam 30.000.000 de assembleianos? Acho difícil a conta bater. Sobra gente e falta membro. Sem contar que para cada membro, há, ao menos, dois congregados. O que falta à CGADB é uma estrutura que permita centralizar tais dados.

Qual a receita anual de todas as Assembleias juntas?
Não sei. Não estou lhe negando, porque esses valores [não são] da Convenção Geral. E a Convenção Geral tem o caixa mais pobre do mundo. Estou há 25 anos e desafio qual é o tesoureiro que possa dizer: "O José Wellington usou R$ 0,05 do caixa".

Esta é uma questão delicada. Conheço pastores que não ganham um centavo, mas TODAS as despesas são pagas pela igreja. Ou seja, dinheiro vivo não, mas faturas de cartão,  passagens, hospedagens, despesas com comida, gasolina, carro novo, casa de praia. Sem contar que ele é presidente de uma Convenção com 2.300 igrejas que, certamente, supre todas suas necessidades.

E da Convenção?
São R$ 7 [milhões] ou R$ 8 milhões. É muito pouco. A nossa contribuição mensal é R$ 5 por mês [por obreiro], vou aumentar isso aí. Cada igreja tem a sua autonomia administrativa. Lá em São Paulo, essas 2 mil e poucas igrejas, essas todo o dinheiro vem para o Belém [central da congreção de Wellington em São Paulo]. E ali a gente administra e repassa para as construções e compromissos da igreja.

Acho que é 7 ou 8 milhões por ano.

A maior parte que vocês juntam é gasto com o trabalho social? Tem muita gente que acha que as igrejas evangélicas servem para enriquecer os pastores.
Fui comerciante em São Paulo, e quando saí, não saí rico, mas com uma vida econômica estável. E o que eu tinha eu conservei até agora. Eu tenho algumas propriedades, eu já tinha uma boa casa onde morar, carro novo, caminhão. Não joguei fora, conservei. Mas digo por experiência: se alguém pensa em ser pastor para ganhar dinheiro, pode procurar outra profissão. Estou falando pastor, não estou dizendo essa turma que vive explorando, arrancando dinheiro do povo. A Assembleia de Deus não faz isso.

Exceto os casos pontuais...

Com esse crescimento da igreja, e à luz do que ocorre com o Feliciano, o senhor sente um aumento do preconceito contra os evangélicos no Brasil?
Não, ao contrário. A minha geração, quando eu era criança, eu me recordo muito disso aí, quantas vezes os irmãos iam dirigir cultos ao ar livre, e terminava debaixo de pedradas, jogavam pedras, jogavam batatas, ovos, cebolas, era um negócio tremendo. Nós sofremos isso aí. Na época, nas cidades do interior do Ceará, se somavam um chefe religioso, um delegado de polícia e um juiz de direito e os três... Templos nossos foram destruídos, entravam nas casas do crentes, arrancavam as bíblias, faziam fogueira de bíblias nas praças, isso aí nós chegamos a conhecer no meu tempo. De lá para cá melhorou muito. Por que? 

Infelizmente nosso amado presidente não percebe que agora há a operação da mídia junto com alguns movimentos sociais para solapar nossa liberdade religiosa. Estamos voltando aos velhos tempos.

Ontem, nossa penetração social era classe D para baixo. Hoje, pela graça de Deus, conseguimos alcançar uma classe social mais alta. A nossa igreja tem juiz de direito, tenho 14 netos e todos eles formados, quatro médicos. Então essa penetração social, ela mudou a visão da Assembleia de Deus. Esse problemazinho do Marco Feliciano é muito mais de enfeite da mídia e um pouco de proveito dele.

Por que não enquadrá-lo [Feliciano]? Afinal está usando o nome assembleiano neste aproveitamento!

Às vezes, parece que ele está sozinho.
Nós temos por ele muita amizade e queremos o melhor para ele. Agora, não fomos nós que o indicamos para presidente da Comissão. Agora, já que ele está lá, vamos procurar dar um respaldo. Desde que também ele tenha um comportamento que não venha a comprometer a igreja.

Há algum tempo ele já faz isto.

Essa campanha [para a Convenção] é parecida com a de uma campanha política?
Infelizmente, é. Não era assim. Eu me recordo de quantas vezes eu me reunia com as lideranças da nossa igreja numa convenção, não tão grande quanto essa, e os candidatos ali e nós votávamos por aclamação e OK.

Tempos bons aqueles, não precisava de confronto... Por aclamação as coisas se resolviam. Depois que a representatividade aumentou... Vamos focar, então, a próxima eleição. Se só Samuel Câmara se apresentar, nós aclamamos!? Um dos amigos do presidente já disse que não há ninguém na AD com capacidade (vejam que indigência!) para confrontar o paraense. Como o Pr. José Wellington não poderá, regimentalmente, se candidatar, faremos a aclamação?

Uma palhinha de hebraico, por falar em casamento bíblico...

A lição da EBD hoje é sobre o casamento bíblico. No texto de Gênesis 2:22 lemos, em hebraico:

Traduzido, basicamente, de duas formas:


E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão (Almeida Revista e Corrigida Fiel)

Com a costela que havia tirado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher e a trouxe a ele (Nova Versão Internacional) 

Aquela palavra destacada é, portanto, o verbo banah, traduzido no sentido de Deus criar algo. Há, pelo menos, duas outras palavras para criar. Uma é bara:


o verbo da criação original a partir unicamente da Palavra divina, como em Gênesis 1:1. Outro é asah:


utilizado para criações a partir do que já existe, no sentido de transformar, como em Gênesis 3:21.

Ora, banah é o verbo usado para construir, especialmente, uma casa. Das 39 ocorrências, somente uma não se aplica diretamente a uma casa, edifício, templo ou palácio. Assim, naqueles tempos primevos, o alvo de Deus já era o lar. Contrariando toda expectativa progressista dos nossos tempos.

BACON, Betty. Estudos na Bíblia Hebraica. Edições Vida Nova, 1ª Edição, 1991.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Não tinha pensando nisso ainda...

Pesquei num blog amigo, de relance, uma faceta da perseguição à Feliciano por parte dos evangélicos, Rede FALE, etc. Seria por que ele é pentecostal (apesar de estar mais para neopentecostal)? Interessante a questão. E isto justificaria uma zanga de um grande luminar reformado quando argumentei com ele. Foi gentil com todo mundo, mas comigo baixou o sarrafo. Ah! Bom...

Resultado final da CGADB

Pescado do Facebook do Pr. Jairo Elin. Destaque para meu Pr. Roberto José, quase tantos votos quanto Pr. Samuel Câmara, para a 5a Secretaria (Ainda veio um coitado de uma certa Convenção dizer que ele compraria votos, referindo-se à eleição passada... É brincadeira?). Não deixe de ler a análise no próximo post.

Resultado final Eleições CGADB

Presidente:
1) JOSÉ WELLINGTON BEZERRA DA COSTA (SP) – 9.003

2) SAMUEL CÂMARA (PA) – 7.407

1º Vice-presidente (Região Sul)
1) UBIRATAN BATISTA JOB (RS) – 8077
2) IVAL TEODORO DA SILVA (PR) – 7558

2º Vice-presidente (Região Centro-Oeste)
1) SEBASTIÃO RODRIGUES DE SOUZA (MT) – 7916
2) SÓSTENES APOLOS DA SILVA (DF) – 7505

3º Vice-Presidente (Região Norte)
1) GILBERTO MARQUES DE SOUZA (PA) – 9.995
3) JONATAS CÂMARA (AM) – 6.860

4º Vice-presidente (Região Nordeste)
1) JOSÉ ANTONIO DOS SANTOS (AL) – 7.385
2) PEDRO ALDI DAMASCENO (MA) – 6086

5º Vice-presidente (Região Sudeste)
1) TEMOTEO RAMOS DE OLIVEIRA (RJ) – 5993
2) ELYEO PEREIRA (RJ) – 6.897

1º Secretário (Região Sul):
1) PERCI FONTOURA – 7.624
2) NILTON DOS SANTOS – 7.459

2º Secretário (Região Centro-Oeste)
1) ANTONIO DIONIZIO DA SILVA – 8.122
2) LUCAS ARAÚJO DE SOUZA – 6.999

3º Secretário (Região Norte)
1) PEDRO ABREU DE LIMA – 7.523
2) OTON MIRANDA DE ALENCAR – 7.222

4º Secretário (Região Nordeste)
1) ROBERTO JOSÉ DOS SANTOS – 7.405
2) MANOEL MONTEIRO – 7.224

5º Secretário (Região Sudeste)
1) JONAS FRANCISCO DE PAULA – 6.932
2) ISAIAS LEMOS COIMBRA – 6.141

1º Tesoureiro (Região Sudeste):
1) IVAN PEREIRA BASTOS – 7236
2) JOSIAS DE ALMEIDA SILVA – 1608
3) REGINALDO CARDOSO DOS SANTOS – 399

2º Tesoureiro (Região Sudeste):
1) ALVARO ALEN SANCHES – 7.868
2) NEHEMIAS GASPAR DE ARAÚJO – 7.674

Conselho Fiscal:
1ª Região (Região Sul):
1) JERÔNIMO DOS SANTOS – 8.202
2) JOSÉ POLINI – 7.243

2ª Região (Centro-Oeste):
1) GEOVANI NERES LEANDRO DA CRUZ – 7.977
2) RINALDO ALVES DOS SANTOS – 7.265

3ª Região (Norte):
1) JOEL HOLDER – 4.994
2) JEDIEL LIMA – 7.161
3) ISAMAR PESSOA RAMALHO – 2.595

4ª Região (Região Nordeste):
1) ISRAEL ALVES FERREIRA – 7.232
2) ANTONIO JOSÉ DIAS RIBEIRO – 7.935

5ª Região (Região Sudeste):
1) EDSON EUGÊNIO VICENTE – 6.163
2) LUIZ CEZAR MARIANO SILVA – 6.278
3) SAMUEL RODRIGUES – 1.986