sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Um caso emblemático de "homofobia"!

Meus dez leitores leiam bem a história que lhes conto agora. Maviael Menezes de Almeida era um médico do interior de Pernambuco. Mais precisamente da cidade de Palmares, na Zona da Mata Sul do Estado. No dia 29 de junho deste ano seu corpo foi encontrado esfaqueado. Ele havia sido morto em casa, segundo as investigações e levado em seu próprio carro, um Toyota Hilux, a uma cidade próxima, de nome Barreiros, onde foi deixado sem vida. O carro foi furtado e encontrado numa praia pernambucana. Homossexual assumido, logo o caso foi taxado pela mídia, pelos movimentos sociais e por quem mais quis como homofobia.

Hoje, 24 de agosto, a polícia apresentou a conclusão do inquérito. Três dos quatro presos acusados pelo assassinato do médico eram amantes da vítima! Motivo do crime: dois seguros de vida no nome de um amante e funcionário da vítima, Antônio Agostinho Alves Muniz Filho, 24, que teria prometido uma recompensa de R$ 5 mil a cada um dos demais participantes.

Ao terminar de ler este post, entre no Google e digite na caixa de pesquisa: Maviael Menezes de Almeida homofobia. Entre outros resultados (três mil quando fiz a minha pesquisa) vocês vão achar o primeiro site, que é um blog. O título é Quem a homofobia matou hoje? homofobiamata.wordpress.com lá está a história da morte do médico, como se fosse homofobia. E há vários outros sites que repetem a mesma ladainha. No caso do blog citado o mais impressionante é que eles insistiram na mistificação de maneira descarada, mesmo divulgando o desfecho do caso.

Não é diferente com a grande imprensa. Assassinaram um gay? Homofobia! O lobby conclui e julga, ninguém questiona. No site acima, dia 15/08, por exemplo, há o relato da morte de dois travestis, assassinados por um homem numa moto vermelha. Após as investigações se concluiu o seguinte: Outro travesti encomendou as mortes, porque estava exigindo propina para manter o ponto. Como os mortos se recusaram... E ainda consta na página como homofobia. É brincadeira? No dia 14/08, dois gays brigaram em Salvador, um matou o outro. Homofobia!? Dia 11/08, um travesti assassinou um gay de 15 anos com uma facada. Só pode ser homofobia! E pra quem tiver tempo de navegar são inúmeros casos...

Em que pese o respeito pelas vítimas, inclusive o médico Maviael Menezes, o mais incrível é ter um governo e uma mídia de joelhos para tais classificações, que buscam apenas criar e manter castas e privilégios. Imagina quando o PL 122/2006 for aprovado, como não será a mistificação!?

Clique aqui para ler a notícia no JC Online

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Por falar nessa averiguação do TCU sobre Haddad...


...postei o seguinte comentário no Blog do João Cruzué, num post sobre a preocupação do TCU na quantia de R$ 800.000,00, dispendida nos chamados kits contra a homofobia. Os kits foram comprados, mas não distribuídos, gerando o enorme prejuízo.

Prezado João, tecerei alguns comentários sobre seu post:
1) Dilma sabia e aprovou tudo! Tenho por balela esta história de que ela tenha repreendido Haddad. Na política petista o boi de piranha está sempre pronto quando algo dá errado. Analisando o conjunto da obra, a partir do PNDH3, entendemos que ela deu curso e sabia de todo encaminhamento. Vide o caso de Eleonora Menecucci. Há quem acredite que Dilma é desfavorável ao aborto, eu não caio nessa;

2) O dinheiro, ao contrário do que diz a Eccos, saiu do bolso dos conservadores, também. Contrários à política de Haddad foram ainda obrigados a pagar pela insanidade!?

3) Esta orquestração não morreu. Eles, Eccos, GLBTs, estão infiltrados em todas esferas de Governo, politizando e mistificando temas e interesses com a finalidade conhecida;

4) O interesse do TCU não é se o kit era apropriado ou não, é puramente financeiro. Quem quiser (líderes e pastores evangélicos) que acredite nos governos esquerdistas instalados em nosso País.

Abraços!

Para ler o post do João, clique aqui.

Por falar nesse assunto, olha só o que leio no Blog do Pr. Renato Vargens:
Um cartório no interior de São Paulo divulgou nesta semana uma Escritura Pública de União Poliafetiva, caso considerado inédito no país. Um homem e duas mulheres da cidade de Tupã, que não tiveram a identidade divulgada pelo cartório, já viviam uma união estável e decidiram declarar oficialmente a vida a três.
De acordo com a tabeliã que registrou a escritura, Cláudia do Nascimento Domingues, a declaração pública foi uma forma de garantir os direitos de família entre eles. “A lei não permite casamentos poligâmicos, mas neste caso, nenhum deles é casado e os três vivem juntos por vontade própria. Há, portanto, uma união estável, um contrato, onde se estabelecem regras, formas de dividir unções e colaborações para a estrutura familiar”, esclarece.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

O fator Russomano e a CGADB


Os jornais de São Paulo tentam entender porque Russomano passou Serra no Datafolha de ontem. Eu não tenho uma explicação. Só queria fazer um link: viram como há a possibilidade real de uma Terceira Via emplacar seu candidato? Ainda que Russomano caia agora com a propaganda na TV e rádio, aonde terá menos espaço, o fato de deter 31% das intenções de voto demonstra que ninguém é imbatível. No clima que noto entre os ministros com os quais me correspondo, eles já não aguentam essa polarização que apequena nossa denominação. Uma coisa é certa como a noite que virá ao fim deste dia: os membros estão revoltados. Vai que uma hora os pastores não tenham mais como explicar a atual inércia e a ganância da candidatura oposta...

Fica o aviso!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Fazendo a coisa errada!

A VEJA desta semana traz uma entrevista com João Batista Araújo, especialista em educação. Ele tem a mesma perspectiva deste humilde blogueiro sobre o uso de tablets na escolas públicas. Já falamos aqui sobre a esperteza dos governos em alardear o uso do equipamento, como se a qualidade subisse com eles. Não é verdade. Leiamos um trecho (atenção para a última frase):
Por que é tão difícil levar a qualidade das escolas-modelo para toda a rede de ensino?Porque no Brasil o que importa é acessório. O legal é colocar xadrez na escola, é ensinar teatro. O brasileiro vai à Finlândia e acha que o sucesso da educação daquele país se deve ao fato de que as paredes das escolas são pintadas de rosa. Na volta ao Brasil, ele quer pintar todas as escolas daquela cor. Depois, ele vai à Franca, onde vê um livro que julga importante e decide introduzi-lo nas escolas daqui… Em vez de olharmos o que os sistemas de ensino daqueles países têm em comum, olhamos exatamente para o que há de diferente neles, como se isso fosse a bala de prata da educação. Por isso gestão é tão importante: é preciso focar o DNA da escola e deixar de lado o que é periférico. O problema é que as escolas e as secretarias de Educação estão povoadas de pedagogos, e não de gestores. Não conheço uma Secretaria de Educação no Brasil que tenha um especialista em demografia, que saiba quantas crianças vão nascer nos próximos anos e, portanto, quantas escolas precisam ser abertas ou fechadas.
Há alguns meses, o MEC anunciou a aquisição de milhares de tablets para professores. O senhor vê isso com bons olhos?É mais confete. O bom professor vai se beneficiar; o mau, não. E nem o benefício ao bom professor justifica o custo. Quando a tecnologia está atrelada ao professor, ele, o ser humano, vai ser sempre o fator limitante. Nenhum país conseguiu melhorar a educação a partir do uso da tecnologia. Não estou dizendo que a tecnologia seja ruim. Ela tem potencial, desde que seja usada no contexto apropriado. Não adianta colocar ingredientes certos na receita errada.
Aqui em Pernambuco a coisa chegou ao ridículo. O Governo Estadual fez publicar em outdoors a doação de 176.000 tablets aos alunos da rede pública (ontem, vi um deles em Olinda), mas não moveu uma palha para treinar os professores para produzir conteúdo para os mesmos. É a mesma história dos notebooks. Doaram o equipamento aos professores, mas não havia datashow, nem impressora, e PIOR, não havia treinamento para produzir as apresentações! Outra coisa importante: como o conteúdo chegará aos tablets se não há rede wifi de qualidade nas escolas? Isso quando ela existe! A regra é não haver! 3G? Nem pensar com a condição financeira das famílias pobres! Imaginem que NÃO HÁ disponibilidade do Velox em Igarassu, Região Metropolitana de Recife! Como seriam suportados 176.000 novos potenciais usuários?

Então, ficamos assim. Ensino de má qualidade, todos com um tamagotchi (quem lembra?), felizes da vida, a oposição não se pronuncia. E o Governo do Estado ainda gastou R$ 557,53 por tablet, num total de R$ 98.124.000,00. Imagina tanto dinheiro investido em qualificação real do professor e na estrutura das escolas? Aliás, sem 3G, há muitos tablets mais baratos.

O resultado é que, mesmo sem tamagotchi, o ensino privado alcançou praticamente o dobro nas notas no IDEB!

sábado, 18 de agosto de 2012

Os blogueiros pastores evangélicos ainda não entenderam a internet!?

Discordou? Exclui o comentário! Fez um comentário jocoso, extrovertido? Exclui do perfil no Facebook! Demonstrou alguma contrariedade? Critica veementemente, defenestra, desconstrói, rasga o verbo! Em que século esse pessoal está!? Ôôô, atenadinhos de meia tigela, aqui não é o púlpito. Você se expõe? Então, preveja discordância. Alguém discordou educadamente, replique de forma educada também. Ninguém é obrigado a concordar. Agora fazem umas coletâneas de ideias alheias, expressam o radicalismo de algumas premissas ultrapassadas pelo tempo ou mesmo sua cosmovisão denominacional e não querem o contraditório!? Façam um púlpito em casa e preguem para vocês mesmos!

Que palhaçada é essa? Ninguém pode dizer nada, nem citar o nome sequer!? Ajoelhou, tem que rezar? Ora bolas!? Não vivemos mais na Idade das Trevas. Esse pessoal daria ótimos papas medievais. Só querem ensinar o que se deve fazer! O que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós também! E não me façam citar nomes! Recado entendido!?

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Os cuidados com a Internet


A foto acima já é conhecida dos usuários do Facebook. Poucos, porém, sabiam que era uma manipulação. Coincidentemente estava pensando em escrever algo a respeito, ao ver fotos dos irmãos e irmãs conhecidas. Cuidado gente, esta verdadeira tentação para nos mostrarmos nas redes sociais só tem resultado em prejuízo. Quando quiser enviar fotos para alguém, simplesmente use o e-mail e sempre saiba exatamente quais são os destinatários. É uma recomendação básica de segurança. A montagem poderia ser muito pior.

Outra coisa importante: por que ter vergonha de mostrar que é crente no Face? Ou você só é crente em casa ou na igreja? Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos (Marcos 8:38).

Vamos de música de qualidade!?

Aconselho que comprem o CD, é coisa rara no meio evangélico. Combinação perfeita de letra, música, voz e instrumental. Se você não souber, pensa que gravaram ontem. Dez! A cantata retrata em parte o trabalho.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Você já pediu um dos dons hoje?

Isso! Você já pediu o carro, a casa, o salário dos sonhos. Mas os dons? Você já pediu algum dos nove hoje? Em I Coríntios 12:31, Paulo instiga seus leitores: Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente. O que é procurar com zelo? É buscar com aquele mesmo fervor com que você pede bençãos materiais. Entendeu!?

Ps: Até hoje não sabia que a Igreja Católica inventou outros sete dons do Espírito Santo, e ainda ensina que as pessoas os recebem no ato do batismo e da crisma. Haja heresia!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Vamos falar de coisa séria...

Meus dez leitores, o levantamento dos resultados do IDEB/2011 saiu. Pernambuco, meu Estado, está mal nos índices apesar do discurso oficial, como já frisamos aqui outras vezes. Agora estão distribuindo tablets (leia-se tamagotchi, lembra!?), sem conteúdo não terão importância alguma para o aprendizado. O MEC prioriza a passagem automática de série, ou seja, mesmo que o aluno não saiba os conteúdos, ele só é reprovado se quiser ou abandonar a escola. A meritocracia é repudiada pelos sindicatos e os governos não se preocupam. Até porque os filhos de prefeitos, vereadores, governadores, deputados e senadores estudam nos melhores colégios privados. No fim das contas, os educadores, salvo honrosas exceções, estão preocupados em passar lições de esquerdismo, luta de classes e reparações sociais. Os kits de nivelamento sexual já estão sendo distribuídos, lembram? Ensino que é bom a gente deixa pra outra hora.

O Reinaldo Azevedo, sempre muito perspicaz, fez uma comparação interessante entre os índices da escola pública e privada. As imagens estão abaixo. Esta é uma das razões pelas quais os Governos torcem o nariz para a iniciativa privada: é possível fazer comparações. Quando somente eles atuam em determinada área não há o que fazer, só reclamar. Outra coisa importante é que, ao contrário das explicações, nossa meta é muito baixa, principalmente quando comparada com as escolas privadas. A meta deveria ser igual ou maior!

Aqui é onde entram as cotas. Por que a gana de instituí-las? Para mascarar a incompetência e punir a competência, ora! Eles editam mais uma luta de classes, entre os filhos da burguesia (escola privada) e o proletariado (escola pública), mistificam as prioridades e fica tudo na mesma. Enquanto isso, o Brasil ganhou a medalha de prata nas Olimpíadas de Londres, deveria ser a de ouro. É o que nos interessa. Sobre as cotas leiam esta interessante ponderação de Reinaldo:
A rigor, à medida que se estreitam as vagas reservadas ao ensino privado — e a lei [das cotas] faz isso de maneira radical —, sabem o que tende a acontecer, e isso também é elementar, lógico e fatal? Um acirramento da concorrência entre as escolas privadas e um distanciamento ainda maior do ensino público. Como não haverá tantas vagas nas universidades públicas para os melhores, esses estudantes, com um desempenho intelectual muito superior ao daqueles que tiveram vagas garantidas nas universidades públicas, migrarão para o ensino privado. Na prática, Dilma e Mercadante estão empurrando a qualidade para as escolas privadas e a mediocridade para as públicas. Não é questão de gosto. É uma lei da física!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Eventos que se seguiram à extinção da CGADB

Com a derrocada da CGADB (vide abaixo), as uniões fraternais nos estados e regiões entraram em colapso. Já não se via muita ação. As reuniões, que eram apenas convescotes talhados sob medida para atender determinados projetos de poder, reproduziam o modelo pouco produtivo e pouco propositivo da Convenção mãe. Uma delas não se atinha às 182 cidades do sertão brasileiro, nas quais há menos de 1% de evangélicos, enquanto gastou de seu orçamento R$ 16.000,00 num ano com prebendas*. Planos evangelísticos nunca foram propostos. Não se trocavam ideias bem sucedidas no quesito. As reuniões bienais apenas versavam sobre eleições e quem deveria ser o novo presidente da CGADB. Com o esfacelamento, cada presidente agora se voltará para seu aprisco. O infortúnio é tal que sequer se cogita qual será o futuro das uniões fraternais.

* Presentes, lembranças, gratificações

Ps.: Esta é uma notícia fictícia! Mas podia ser verdade... O que é pior: morrer e ser enterrado ou morrer e ficar vivo como um fantasma?

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Bomba, urgente!


Num desfecho trágico, foi extinta nesta data a combalida Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil - CGADB. Nossos leitores estão aturdidos! A Convenção havia alcançado o auge durante a Década da Colheita, vinte anos atrás. Um plano bem coordenado de evangelização em nosso País. Todo o Brasil se envolveu e muitas almas foram ganhas para Cristo. Mas nos últimos anos, sem norte, sem perspectiva, sem propostas, a Convenção foi se esvaziando. Estava reduzida a frangalhos pelas últimas disputas eleitorais.

O estopim foram as brigas internas. Guerra por poder e controle, problemas financeiros mal esclarecidos, ganância por cargos, denúncias televisivas (feitas por um vice que renunciou ao cargo) e nepotismo reduziram a fragmentos a estrutura idealizada por Samuel Nystron, Cícero Canuto de Lima, Paulo Leivas Macalão, José Menezes, Nels Julius Nelson, Francisco Pereira do Nascimento, José Teixeira Rego, Orlando Spencer Boyer, Bruno Skolimowski, José Bezerra da Silva e outros. Disputas nos Estados puseram mais lenha na fogueira nos últimos anos e as cisões revelaram astúcia, ganância, pragmatismo e oportunismo.

Um dos alvos das maiores disputas era o polpudo orçamento da editora CPAD, que segue funcionando normalmente. Aliás, não obstante uma razoável reserva de mercado dentro das Assembleias de Deus brasileira, a editora procurou ampliar seu portfólio e aprimorar seus quadros. Mesmo quando às voltas com um presidente indicado pela presidência da Convenção. Uma atitude vista como nepotista por vários líderes. Mas, até mesmo a CPAD não cumpriu uma resolução da CGADB, no episódio que envolveu a Bíblia Dake. Numa clara demonstração de falta de autoridade, a editora ensurdeceu e não retirou, senão quando quis, a Bíblia cheia de contradições e erros doutrinários.

O último presidente, José Wellington Bezerra da Costa, acossado pelos pastores Samuel Câmara e Silas Malafaia (este último se dizia fora da Convenção, mas atuava nos bastidores junto aos irmãos Câmara, no Amazonas e Pará, fomentando amizades e alianças) não teve outra alternativa a não ser capitular.

Somaram-se a estes problemas intestinos a absoluta incapacidade de dar respostas às necessidades mais comezinhas atravessadas pela denominação no Brasil. Ataques na imprensa nunca foram revidados adequadamente. O Setor de Comunicações tartamudeava entre lamentos e dar de ombros enquanto os membros eram criticados e se resignavam. A Convenção, quando chamada, quase nunca assumia seu papel de representante maior. Foi assim quando o STF debateu o aborto de anencéfalos e o casamento homossexual. Atendendo a uma estranha praxe a CGADB não compareceu.

Um pouco de história

A CGADB nasceu como uma entidade fraternal, cuja intenção maior era unir os projetos assembleianos, servindo de elo estratégico da denominação em terras tupiniquins. Mas pouco de fraterno acontecia nas últimas AGOs (Assembleias Gerais Ordinárias) e AGEs (Assembleias Gerais Extraordinárias). Presidentes de Convenção num mesmo Estado não sentavam lado a lado, nem frequentavam a igreja um do outro, muito menos se cumprimentavam. A estrutura organizacional estava desfigurada e sem poder, sendo mero cargo de fantoche. A ponto de um secretário não poder visitar as igrejas de sua própria denominação dentro do Estado aonde atuava, e um conselheiro de Educação não poder promover um evento nelas. Um dos candidatos ao cargo de presidente promoveu uma balbúrdia tal que um AGE teve de ser cancelada. A disputa pelo cargo maior apequenou as demais necessidades.

Por outro lado, a Convenção que, estatutariamente, teria poderes para combater heresias, se viu forçada a tolerar movimentos capitaneados por presidentes de campo, distorcidos da Palavra de Deus, como o G12. Um Estado inteiro aderiu ao movimento e ninguém foi punido. Ao menos dois Estados criaram sua própria editora e lançaram Lições Bíblicas. Enfraquecida, seguia a reboque. Nenhum presidente abria a caixa preta da administração para os membros das Convenções. E aonde regiam com mão de ferro, o presidente não contrariava nenhuma decisão. Se limitando aos salamaleques nas EBOs (Escolas Bíblicas de Obreiros) e cultos públicos como aniversários e congressos.

A política partidária carcomeu o restante. Presidentes de campo passaram a se candidatar, sem se licenciar de seus cargos. O Conselho Político passou a comportar um político, contrariando o próprio estatuto em seu artigo 71, parágrafo 2º. Indicações pastorais de fachada incharam as listas de registro. Quem queria se candidatar, consagrava e inscrevia o maior número de ministros possíveis. Desmandos financeiros deram o tom negativo final. Cheques sem fundo, débitos envolvendo diretamente o nome da Convenção, bradados em cadeia televisiva, puseram as últimas pás de cal.

E agora?

Esta é a pergunta que boa parte da membresia faz neste momento confuso. Uns acham que não pode piorar, afinal, já não havia efetiva atuação da Convenção em suas igrejas. Ou seja, cada um se virava como podia. Outros temem por problemas que se agravem. Como as desuniões estaduais, a utilização da marca em igrejas de fundo de quintal, o aprofundamento dos desvios teológicos. Há incertezas sobre o destino do Mensageiro da Paz, um informativo mensal que circula em todo País. Este mesmo periódico era incisivo contra determinados desvios, fazendo vista grossa para os desmandos mais pesados. E há a CPAD, a galinha dos ovos de ouro. Com sua competência alguns creem que sairá da reserva de mercado fortalecida. Há outros, enfim, que estão aliviados. Ao menos não haverão eleições nacionais para o cargo de presidente. Ninguém vai precisar brigar no plano nacional. Nos Estados é cada um por si e Deus por todos. Como já se anda há muitos anos...

E pensar que esta é, hoje, a maior denominação do Brasil? Com milhões de membros e simpatizantes.

Ps.: Esta é uma notícia fictícia! Mas podia ser verdade... O que é pior: morrer e ser enterrado ou morrer e ficar vivo como um fantasma?

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Pense num pessoal de vanguarda...

...a história, mal contada, é que a tchurma de Samuel Câmara é de vanguarda. Leia esta notícia e conclua por você mesmo.

Questões sobre o lar espiritualmente dividido...



O que é exatamente divisão espiritual no lar?
É uma situação na qual um dos cônjuges não é evangélico. Engendrado pelas circunstâncias de nossos dias cada vez mais jovens evangélicos se unem a pessoas não evangélicas. Infelizmente... Outro caso recorrente é a conversão de um dos cônjuges. Ou seja, o casal não era evangélico quando se uniu. Só depois um deles decidiu-se por Cristo.

É correto um crente contrair núpcias com um não crente?
O casamento é um conjunto de afinidades. Ainda que a idealização da cara metade, nem sempre funcione, o que os cônjuges buscam são pares que pensam e agem de maneira combinada. Do contrário, teremos choques e separações. Quando um crente casa com alguém não crente, fatalmente, seus desejos, intenções e tendências se chocarão. Imagine uma esposa combinar com seu marido: Hoje à noite vou para a Igreja. Ele responde: E eu vou tomar umas cervejas!? Outro problema é: que tipo de criação os filhos terão? A família evangélica projeta o futuro na igreja. Num lar dividido espiritualmente a quem os filhos seguirão?

E se um dos cônjuges não era crente?
Neste caso, tudo muda de figura, entra em cena o que Paulo escreve em I Coríntios 7:12. Entretanto, deve ser uma preocupação do cônjuge converter seu par. Se não eram crentes no casamento é uma situação de outrora, como dissemos à pouco. Agora é correr atrás do prejuízo.

O que de efetivo o cônjuge crente deve fazer para conquistar o outro?
Costumo dizer que palavras ensinam, exemplos arrastam. É um ditado latino, cuja autoria desconheço. É pelo exemplo doméstico que o cônjuge é convencido. É necessário, por exemplo, ter cuidado para não transformar a conversão num cavalo de batalha, atrapalhando o dia-a-dia do relacionamento. Se o único alvo for esse o casamento desmorona. É preciso uma forte dose de sabedoria e paciência. Mas o resultado tem sido infalível na maioria esmagadora dos casos. Ore, jejue, convide e insista quando possível. Quando não, deixe Deus trabalhar. Ele sabe o que fazer. Evite condenações e julgamentos precipitados. E, sobretudo, faça a sua parte. Há cônjuges que querem converter seus parceiros, mas o exemplo doméstico é negativo.

A igreja realiza a cerimônia quando um dos noivos não é evangélico?
Não. Só casamos membros. Para ser membro é preciso ser evangélico. Claro que sempre há os casos em que pessoas descem às aguas somente na intenção de casar. Nós procuramos filtrar o máximo, mas um ou outro caso passa despercebido, especialmente porque não temos condições de sondar a mente das pessoas.

O que o cônjuge evangélico deve fazer se estiver sendo traído?
A primeira providência é ter cuidado para que não haja escândalos. Bate-boca em público, agressões verbais, uso de termos chulos não combinam com um crente verdadeiro. Uma segunda providência é uma conversa franca e honesta. Na hipótese de não haver mudança é hora de seguir para um terceiro passo. Ter cuidado com as DSTs durante a relação sexual. O cônjuge não pode carregar mais este fardo. A igreja tem por premissa que haja união. Porém, a união é fruto do amor e do respeito. Uma casa de contenda não é uma situação desejável. O melhor caminho é o perdão e a mudança de comportamento.

Deus apoia o divórcio?
Em Marcos 10, Jesus ensina que a instituição do divórcio se tornou comum entre os seres humanos por conta da dureza do coração. Ou seja, o plano de Deus é o casamento e a união. A humanidade vive contornando tal premissa a seu bel prazer. O divorciado dentro da Igreja é alvo da vontade permissiva de Deus. No divórcio, o último item colocado pelas pessoas são os filhos. Os mais prejudicados numa separação. Aliás, se a relação for rompida é preciso assistir financeira e psicologicamente os filhos. É assim que Paulo exorta em I Timóteo 5:8: Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel.

Como ficam as questões comezinhas no lar dividido?
Temos casos de irmãs cujos maridos são desviados ou nunca foram evangélicos. Elas o tratam muito bem, cozinham, lavam, passam, cuidam, amam, se relacionam, se comunicam com frequência, expressam seu amor, viajam, passeiam normalmente. O convidam a ir à igreja. Interagem com os parentes do cônjuge. Relevam gracejos e piadas com relação a dízimos e ofertas, rituais e hábitos cristãos, entendendo como parte da ignorância. Dão espaço para que o cônjuge assista seus programas, ouça suas músicas, vá às suas programações. E coisas desta natureza. Sempre com muita sabedoria e habilidade, para que em tudo o nome de Jesus seja glorificado.

Com respeito ao relacionamento, como ficam questões sexuais nas quais um cônjuge quer utilizar de costumes mundanos ou de antes da decisão do outro?
É preciso conscientizar o cônjuge não evangélico que o corpo é consagrado a Deus. As relações sexuais de boa parte das pessoas ferem regras de higiene e respeito ao corpo alheio. É preciso deixar claro e conversar francamente sobre o assunto. Não é fácil, é necessário.

Oremos para que as pessoas compreendam a dificuldade de ter um lar dividido, e que os jovens façam por onde casar com alguém crente. Que Deus nos dê sabedoria para lidar com os casos omissos.

Publicado no portal da COMADALPE

Reflexão do dia!

Os evangélicos ainda faltam se apresentar à internet. O que postamos em nossos blogs e perfis reflete 1% dos nossos púlpitos e da própria Bíblia. Pouca evangelização, poucas palavras de incentivo. Até a música que divulgamos, por vezes, é de má qualidade. No mais, muita futrica, fuxico e pouca relevância. Estamos devendo isso aos que nos visitam. Faço um mea culpa!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Reflexão do dia!

O capítulo 29 de I Crônicas retrata o fim da vida de Davi. Ele passaria o cetro a Salomão, seu filho, logo mais. Mas fez isso de maneira memorável. Primeiro, ele não estava amargurado porque sua vida estava acabando e outro reinaria em seu lugar. Ele reconheceu que isto era parte da soberania divina. Deus o escolhera e o fizera reinar, agora escolheu Salomão (v. 1), que reinaria em seguida. A vida segue em frente...

Em segundo lugar, Davi quis construir o templo e não conseguiu permissão de Deus. Então, ao invés de estar ressentido, ele destinou o ouro, prata, bronze e outros materiais necessários à construção. Note que quem ficaria com glória de ter construído seria outro. Ao contrário de muitos construtores de obras e eventos em nossas igrejas, Davi percebeu que a glória pertence a Deus!

Em terceiro lugar, Davi encerrou um ciclo saindo em grande estilo. No instante em que anunciou as provisões, acrescentou que... porque tenho afeto à casa de meu Deus, o ouro e prata particular que tenho eu dou para a casa do meu Deus... Além disso, frisou que em sua participação na história havia feito todo o possível para cumprir sua missão divina. Não esqueçamos que vigia em Israel uma teocracia. Que possamos fazer o possível e um pouco mais na Obra do Senhor!

Em quarto lugar, a atitude voluntária e desprendida de Davi refletiu nos seus líderes. Todos eles doaram algo dentro de suas condições para a construção da casa. Davi contradiz, assim, os líderes que querem que o povo doe, sem tirar um tostão do próprio bolso. É caridade com o chapéu alheio.

Por fim, houve festa. É assim que devemos ver a ação de Deus do início ao fim de nossa história. Fora melancolia!

Publicada no portal da COMADALPE

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A necessidade de pregar sobre o arrebatamento



Prezados, precisamos pregar sobre o arrebatamento da Igreja em nossos púlpitos. Nossos dias estão marcados pelo antropocentrismo (culto centrado no homem), pelo materialismo (só tem valor o que poder ser tocado ou avaliado) e pela indiferença com a volta repentina do Senhor Jesus. Algumas variáveis influenciam o distanciamento deste tema:

1) Uma geração de crentes abençoados com bens materiais, está cada vez mais preocupada em acumular riquezas. Devemos nos lembrar de Abraão. Em Gênesis 13:2, encontramos a seguinte expressão: E era Abrão muito rico em gado, em prata e em ouro. Entretanto, em Hebreus 11:9-10, lemos: Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus. Ou seja, toda riqueza que Abraão tinha não se comparava à sua esperança!

2) O evangelho mercantilizado anestesia as pessoas. Poucos querem ouvir falar de arrependimento, transformação e novidade de vida. Visitei uma das irmãs de nossa congregação que havia sumido dos cultos. Perguntei-lhe se havia algum problema. Ela respondeu, secamente: Estou indo para a igreja tal, lá é benção toda hora. Aqui quase não se vê alguém agradecendo coisa  grande. Lá é casa, carro, emprego com salário grande. Eu quero é benção! A vida espiritual daquela mulher não era das melhores, mas sua preocupação girava em torno das bençãos materiais. Ainda hoje, infelizmente, continua correndo atrás das vãs promessas neopentecostais;

3) Crentes anestesiados pelo poder temporal. Cada vez mais encontramos crentes mesmerizados por um cargo, ou porque o postulam. Entretanto, devemos lembrar de Moisés que rejeitou o trono (Hebreus 11:24) daquele que à época era o maior reino do mundo, somente para agradar a Deus. Não esqueçamos de Daniel que rejeitou os presentes do rei (Daniel 5:17) e percebeu, bem cedo, que o poder político é como a fumaça. Se esboroa nas esquinas da vida! Este último servo de Deus assistiu à queda e à ascensão de grandes reis, no seu ministério profético. Enquanto tais reis passavam, Daniel persistia em agradar a Deus;

4) Conivência da liderança. Por vezes somos tentados a agradar nossos membros. Afinal, pensamos, se não fizermos assim ficaremos sozinhos. É um engano perigoso. Nem podemos prometer o que não nos foi confiado por Deus, muito menos enganar nossos ouvintes com palavras de falsidade. Não se trata de sermos duros, podemos ser amáveis, porém, sinceros. Mas muitos preferem a dissimulação. Ao invés de pregar sobre a necessidade de mudança, massageiam o ego dos ouvintes;

5) Desconhecimento bíblico. Infelizmente, boa parte dos pregadores desconhece o que a Bíblia diz, realmente, sobre este acontecimento glorioso. Ora, não podemos focar apenas em escatologia. Nosso domínio da Palavra de Deus deve ser o mais genérico e abrangente possível, mas conhecer tal doutrina é um dos pilares de um estudioso sincero. É lícito pesquisarmos em bons livros, nos cercarmos de bons estudos, mas o primordial é ler a Palavra de Deus e de maneira sistemática nos acercar deste assunto maravilhoso;

6) Medo. Esta palavra de quatro letras reflete o sentimento de muitos crentes em relação ao assunto. Tomara que Jesus não volte, porque não estaria preparado. É o raciocínio de muitos. Devemos alertar nossas igrejas de que tal fato se dará mesmo que não estejamos preparados. O alerta do Senhor Jesus em Mateus 25:13 é contundente: Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir!

Podemos ser ricos, ter dinheiro no banco, exercer algum cargo político. Não podemos esquecer que nossa Pátria não é aqui!

Maranata!

Do portal da COMADALPE

Reflexão do dia!

Aprendi que aqueles que mais reclamam porque a Igreja não tem uma ajuda social eficiente são os que menos ajudam os irmãos necessitados. Fazer caridade com o chapéu alheio é fácil. Que o diga o Governo Federal, que escorcha nos impostos para ser o pai dos pobres. Portanto, quando você vir alguém reclamando demais, quase sempre é um pão duro, que não dá o dinheiro dele a ninguém!

Outra coisa importante: Igreja não é ONG, nem partido, nem Governo. Temos que ajudar aos necessitados, etc e tal. Porém, nossa prioridade é o cuidado espiritual. Na Europa já existe igrejas especializadas em distribuir os recursos repassados pelo Governo, contudo, proibidas de pregar a quem ajudam. Será esse o caminho?

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Reflexão do dia!

Por que os dirigentes de orgãos andam tão preocupados com as festas de aniversário? Orgãos evangelísticos não estão preocupados com almas. Tudo se resume à fardas, fanfarras e cantores. Sei que pode parecer uma ducha fria na efervescência das pequenas e grandes igrejas, mas tal comportamento evidencia muito mais nosso apego às coisas passageiras. Oração, jejum, consagração, pedir por almas, milagres, curas e batismos no Espírito Santo virou coisa ultrapassada. O tempora...

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Reflexão do dia!

Por que tanta gente incompetente e astuta tem espaço nos diversos níveis eclesiásticos? Por que estão sempre abrindo portas e espaços aos conversadores de auditório? Pregadores eles não são. Expositores muito menos. Mestres é que nem passam perto. Um grava um DVD aonde dá uns gritos espasmódicos e todos batem palmas e vibram. Outro lança um livro no qual escreve sobre a quadratura do círculo. Sabe aquela coisa asquerosa da qual você sente vergonha alheia. Outro, na ausência do que produzir, só bajula, beija a mão, os pés e tudo o mais, se for preciso. Depois é só partir pro abraço! Sacudindo-os não cai nada de valor, seu valor  está nos aplausos que lhes damos. Até quando, Senhor?

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Reflexão do dia

Você lembra as últimas palavras que disse em oração? Se não, que tipo de amigo esquece a última conversa? Pode ser cansaço, indiferença, tradição em excesso, não importa, estás devendo um reencontro!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Reflexão do dia

Um homem conhece o amor de sua vida. Uma cena repetida nos filmes e romances. Faz os símplices chorar emocionados. Alguém reencontra um amigo de infância. Relembra o passado, os simples gestos. As pessoas perseguem sonhos. É emocionante ver a superação de limitações. A alma regozija com a vitória dos desvalidos. Mas um anjo não se emociona com isso. Uma coisa, porém, os toca de maneira profunda. Qual será? É um gesto, um passo, uma decisão por Cristo!