terça-feira, 31 de julho de 2012

Reflexão do dia

Por que é tão fácil fazer Deus grande fora do nosso coração? Por que o reconhecemos tão poderoso na natureza, nas obras, naquilo que ele fez na história, mas quando precisamos nós o fazemos tão pequeno?

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Reflexão do dia

Se um vereador ganhasse um salário mínimo, sem benesses, trabalhando de segunda a sábado, e o prefeito dois, ninguém queria se candidatar. Nem os defensores do povo, muito menos os do povo de Deus.

sábado, 28 de julho de 2012

AGO - Eles não se emendam...

Como já sabem está publicado o edital da AGO/2013. É um momento crítico. Só para relembrar aos dez leitores do blog, o clima entre os candidatos não anda nada bom e a tendência é que os ânimos se radicalizem. O foco deste post, porém, é como fazer uma AGO não dar certo.

Sim, isto mesmo. Fiz uma pequena apostila dias atrás de como se fazer um evento desta natureza, para que dê certo. Na ocasião disse que sabia que os responsáveis não a leriam. Acertei na mosca. Vamos por partes:

1) A 41ª AGO será realizada em Abril de 2013. Lá, também, haverá eleições. Seriam dois eventos num só, que em outras épocas, sem açodamento, e menos questionamento, seriam realizados tranquilamente. Mas, o problema começa com a tentativa de impedimento do Pr. José Wellington para que concorra a eleição. É um osso difícil de largar. Depois, o segundo candidato, Pr. Samuel Câmara quer à todo custo o posto. Quando isto acontece, geralmente, se perde a noção de civilidade, humildade e ética. Quem não lembra que na última AGE, em Alagoas, ele partiu para a baixaria? Pra piorar não há alternativas. A Terceira Via se apresentou, mas sumiu de vista. A curto prazo não há muito mais o que fazer...

2) A pauta tem seis itens:

1) Julgamento de eventuais recursos contra decisões da Comissão Eleitoral, conforme disposto no artigo 32, inciso X, do Estatuto Social e artigos 57 e 58 do Regimento Interno.
2) Apreciar e deliberar sobre os relatórios da Mesa Diretora e do Conselho Fiscal, relativos ao biênio 2011 e 2012, na forma do artigo 8º, inciso III do Regimento Interno, bem como dos demais órgãos e das pessoas jurídicas vinculadas. 
3) Homologação do cadastramento de Convenção Estadual, conforme artigo 32, inciso V, do Estatuto Social. 
4) Criação do Código de Ética dos membros da CGADB. 
5) Valorização da Palavra pregada. 
6) Eleição e posse da Mesa Diretora e do Conselho Fiscal e referendar a indicação dos membros dos Conselhos e demais órgãos da CGADB, conforme artigo 32, incisos II e IV do Estatuto Social.
3) O primeiro e o segundo são itens genéricos. Exceto, no caso do segundo, por alguma discrepância contábil nos balanços de uma CPAD, por exemplo, não há de ser muita coisa. O terceiro, já que não foi informada qual é a Convenção, se é que se atine ao recebimento de alguma, não dá margem para ser resolvido senão na hora. 


4) O quarto item é o foco do post. Vamos criar um Código de Ética? Vamos! Quais serão os itens? Vamos discutir nos cinco dias da AGO? Coloquei na minha apostila, no primeiro item:
1) Distribuir um resumo dos assuntos a serem tratados, com antecedência mínima de cento e vinte dias, coletando sugestões dos presidentes das Convenções. Esta providência atende a algumas necessidades:O Brasil é muito grande e fragmentado;
  • Esgotar as dificuldades na pré-seleção;
  • Diversificar os assuntos a serem tratados;
  • Empoderar os presidentes das diversas Convenções filiadas no Brasil
Uma boa atitude seria sedimentar as tratativas no âmbito de cada Estado. Neste mesmo momento, iniciar uma grande campanha de jejum e oração.
Sem contar o clima de animosidade que está instalado desde a última eleição, os debates serão intensos. Como em cinco dias se criará tal documento? O correto seria montar um esboço prévio dos itens, para que as questões omissas fossem resolvidas durante a AGO e o escopo do código votado nela. Ou seja, a CGADB já deveria estar discutindo os itens que comporiam tal código com os presidentes de Convenções, Brasil afora.


5) Outra coisa, quais itens estarão contidos em tal Código de Ética? Vamos dar exemplos? O Pr. Paulo Freire, presidente do campo em Campinas/SP, filho do Pr. José Wellington, presidente da CGADB, candidatou-se ao cargo de deputado federal e elegeu-se. Como se deu tal campanha? Ele não se ausentou da presidência, aliás, permanece sendo deputado e presidente. Não sei como ele consegue dar conta de Brasília e Campinas? Ou delega e aí não é o presidente de fato, mas apenas uma figura retórica, ou então é deputado ausente. A Lei 9.504/97 estabelece que em igrejas e estabelecimentos assemelhados, não se pode fazer campanha. Os criadores da Lei estão carecas de saber que nestes casos há favorecimento ao preferido do responsável. Quando este responsável é o candidato, aí é que a coisa complica. É, praticamente, impossível que não tenha havido nenhum deslize ético neste quesito. Isto contando com uma boa vontade elástica, na prática o que se faz é apresentar e induzir o voto abertamente. Inclusive, punindo os contrários, como aconteceu aqui no Estado. 


Outro exemplo flagrante vem do Amazonas. Lá a Assembléia de Deus adotou o G12. Um claro desvio doutrinário. Pra não ter que ouvir a ladainha da CPAD, criou suas próprias lições, aonde, certamente, ensina o modismo. O que o tal Código de Ética dirá a respeito? Como o código irá tratar eventos como os GMUH, nos quais há desvios evidentes sendo pregados e postos em prática?


Mas, vamos supor que o presidente consiga aprovar algo neste sentido. Como será a fiscalização  nos Estados? A CGADB poderá, de fato, afastar um contumaz transgressor desse código, já que não tem poderes para afastar um contumaz transgressor da Bíblia!? O que os presidentes não farão para eleger seus pupilos, alguns dos quais filhos e parentes? Será, nestas circunstâncias, um código que existe, mas ninguém cumpre. Se é assim, não precisa ser criado! Não esqueçamos que até hoje se usa, indiscriminadamente, a marca sem qualquer punição!

6) O quinto item é para encher linguiça. Todos sabem que a CGADB preza pela valorização da Palavra, desde a primeira Convenção em 1930. O problema é o que é Palavra para muitas igrejas. Para umas o costume é Palavra. Para outras a palavra do Pastor Presidente e suas anomalias psicossomáticas, são a Palavra. Há casos em que não há Palavra, só louvor. E há os desvios doutrinários, alguns dos quais já abordamos a pouco. Vai se gastar muitas horas defendendo a Palavra e, depois, nenhuma medida efetiva será tomada.


Dia desses disse aqui que havia muito pouco que os obreiros mais novos pudessem aprender com os mais velhos. Restava claro que eu me referia a situações desta natureza, mesmo que alguns não me compreendessem direito. A prevalecer estas premissas, salvo engano, a AGO já começa fracassada, tendendo a ser mais uma AGE na qual se investiu tempo e dinheiro sem qualquer resultado prático.

Reflexão do dia



Meio complicado para entender as fotos da irmãs no Facebook. Umas com um dedo na boca, outras dando um close nos lábios, outras o mordem de maneira sexy, outras com foto de costas, mostrando o volume do bumbum. Megan Fox está perdendo. No caso assembleiano, a maioria das fotos priorizam roupas que jamais seriam usadas na Igreja. Seria vergonha? Sei não. Os irmãos não ficam atrás. Virou mania aparecer de peito descoberto mostrando o resultado da malhação. Ou com aqueles óculos espelhados horrorosos, fazendo caras e bocas a la Justin Bieber. Uma coisa maluca. Dizem que quer saber quem é uma pessoa dê poder a ela, deram o poder de se mostrar ao mundo. O resultado não tem sido animador.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Perguntar não ofende...

Por falar nos males da viuvez... Por que um viúvo jovem, tipo 20 anos, sentaria entre os rapazes, sem problemas, mas se uma viúva jovem, sem filhos, mesma idade, sentasse entre as moças seria mal vista? Aliás, por que uma rapaz que já teve um relacionamento sexual, mesmo quando não era evangélico, pode sentar entre os jovens, e uma moça não?

Anos atrás participei de uma palestra em que uma senhora jovem, mas divorciada, recém-convertida, fez a pergunta ao pastor. Resposta dele: É um castigo por sua vida pregressa! Ela não se deu por achada: E por que com os homens não se adota o mesmo comportamento? Com a palavra, os leitores. Detalhe: naquela igreja havia um dirigente de jovens que tinha um filho de um relacionamento quando não era evangélico e sentava, normalmente, entre os rapazes.

Aos maledicentes, não, isto não tem nada a ver com machismo e feminismo, nem com a ordenação de mulh... lá vem eu!

Reflexão do dia

Sabe aquele pai, tenta suprir a ausência com presentes e dinheiro? Pois bem, agora existe o crente ausente. É o que busca suprir sua deficiência espiritual dizimando fartamente. Deus que nos livre! Já tem pastor dizendo: Desde que dizime...

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Reflexão do dia

Raciocinam alguns: Já que Paulo afirma: Convém que o bispo seja casado... no seu aconselhamento a Timóteo (I Tm 3:2), só pode haver homens no sacerdócio. É um caso típico de referencial. A quem Paulo se dirigia? A bispos homens, ora. Por isso a recomendação, para homens. Quando o anjo afirma: Varões galileus...(At 1:11) ele se refere somente aos homens? Ou se enganou? Quando o próprio Pedro afirma diante do grupo que fora batizado no Espírito Santo, no Cenáculo, estes homens... (Atos 2:15), ele se referia somente aos do sexo masculino? Ou não havia ninguém do sexo feminino? Ou as mulheres não falaram em novas línguas?

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Nem tudo é o que parece


Este blogueiro não tem muito tempo para estas picuinhas. É coisa mais pra colunista social. Mas a reflexão nós fazemos, é o que nos interessa. Primeiro foi o caso de Raí x Zeca, amplamente divulgado na imprensa. Divulgou-se, também, que a Globo impediu qualquer vinculação de um personagem ao outro. Depois foi Kristen x Rupert. Não se fala em outra coisa nas redes sociais. Pouco me interessa quem ficou com quem, quem ama agora o que aborrecia e estas coisas da imponderável leveza do ser.

Com pouco tempo, vou pontuar:
1) À Globo não interessa a história verdadeira do saradão com o fofinho? Que coisa mais absurda. Eles fantasiam tanto (até com os evangélicos, que o diga o Na Moral, com Pedro Bial), quando acontece de verdade, não apoiam...

2) Kristen em sua trilogia ora fica com um, ora com outro. Quando acontece na realidade, as pessoas pressionam e ela vem a público pedir desculpas? Como na história da samaritana, pasmem!, ela é a que oferece uma versão, enquanto o cara se omite.

3) É uma sociedade hipócrita às avessas, não pelas cobranças morais, mas pelo trato real dos fatos. Aliás, se eles chocam é porque não são comuns, coisas que não acontecem normalmente, a qualquer momento. Por mais que queiram o contrário, os politicamente corretos. É como aquele filho gay, que eles acham bonitinho, na família dos outros...

A nota interessante é a justificativa: 
"Ela não teve um caso com Rupert. Foi uma coisa de momento, não deveria ter acontecido. Ela nunca quis magoar ninguém. Ela é uma boa pessoa que fez a escolha errada", disse uma fonte ouvida pela revista People.
A menina parece tão à vontade...

Desgraçados erros bíblicos


Por Maurício Zágari coletado no blog do Otoniel. Meio longo, mas muito bom!

Já fui vítima de alguns desgraçados erros médicos, que me fizeram pensar muito sobre desgraçados erros bíblicos. Vou contar apenas duas histórias para depois chegar ao ponto. Anos atrás comecei a sentir uma dor forte na sola do pé, que mal me permitia andar. Fui a um centro de reumatologia e ortopedia, daqueles de plano de saúde, onde você tem de ser atendido em dez minutos para que se possa atender muita gente e os donos da empresa faturarem muito. Peguei minha senha, sentei na filinha e esperei minha vez. Depois de muito tempo, me chamaram e entrei no consultório. A médica, sem sair de trás da mesa, perguntou o que eu estava sentindo e descrevi o problema. Sem nem ao menos me examinar ou mandar eu tirar o sapato, ela decretou de sua cadeira: “É fascite plantar, você precisa pôr o pé em água gelada e fazer fisioterapia”. Ela é a médica, eu sou um leigo, logo obedeci caninamente o que ela disse: passei a pôr o pé todo dia em água gelada e a fazer a fisioterapia. Mas a dor não cedia. Pelo contrário: piorava. E piorava. E piorava. Chegou a um ponto em que, não aguentando mais, paguei uma consulta cara com um médico maravilhoso. Ele gastou tempo comigo. Mandou tirar o sapato e a meia, mexeu, apertou, fez diversas perguntas e diagnosticou: eu não tinha fascite plantar coisa alguma, tinha um músculo contraturado. O tratamento: pôr o pé em água quente, a água gelada fazia o músculo se contrair mais e a dor piorar. Com um dia pondo o pé no calor a dor desapareceu.

Ou seja: uma médica inconsequente, despreparada, que não fez o seu dever de casa, não só não resolveu meu problema como ajudou a piorá-lo. E ela tinha todo o aspecto de uma pessoa muito bem capacitada, vestia jaleco e roupa branca, ocupava um consultório numa clínica aparentemente muito bem estruturada. Tinha toda a aparência de deter o conhecimento que me auxiliaria, que me mostraria o caminho. Mas piorou a minha vida. Piorou a minha saúde. Cometeu um erro médico sério, que poderia ter causado lesões piores.

O segundo erro que relato foi ainda pior. Pois foi o erro de 4 médicos, todos com aparência de ter todo o conhecimento, alguns famosos, com nome na praça. Uma baixa de imunidade causada por estresse me fez ter candidíase na virilha. Trata-se de um fungo que todos nós temos mas que, quando as defesas do corpo baixam, isso permite que o fungo ataque seu organismo. Com muita coceira e inchaço, procurei um médico. Ele olhou e me receitou uma pomada que “me deixaria bom em 5 dias”. Apliquei pelo tempo prescrito mas o local continuava inchado. Erro médico número 1.

Como eu viajaria para passar uma semana numa conferência teológica numa cidade pequena e sem muita estrutura, resolvi procurar uma dermatologista, para não ter surpresas desagradáveis durante a viagem. Ela olhou e disse que realmente a doença ainda não havia cedido completamente. “O outro médico não te receitou nenhum antifúngico oral?”, perguntou em tom condenatório. Eu disse que não. Ela então me receitou um comprimido em dose única e mais um antifúngico de aplicação local, que chamarei de X, para aplicar por 14 dias. Foi o que fiz. Erro médico número 2.

Toda vez que aplicava o remédio X sentia o local arder. O 14o dia coincidiu com meu primeiro dia na Conferência, uma 2a feira. No dia seguinte, quando bati os olhos no local da doença fiquei apavorado: estava cheio de bolhas, inchaço, feridas em carne viva e sangrando. Tremi. Descobri junto ao plano de saúde o único hospital da cidade onde havia atendimento de emergência. Corri para lá e fui socorrido por um clínico geral. Contei a história toda. Ele examinou o local e disse que poderia ser herpes. Falou com uma tranquilidade assombrosa que eu poderia ter HIV. Mandou passar somente uma pomada no local “até melhorar”, pomada que na verdade é um coquetel de antibióticos e antifúngicos. Erro médico número 3.

Voltei na 6a feira ao Rio e já sábado de manhã procurei um especialista, pois em 5 dias não havia aparência de melhora. Novamente contei a história toda. Ele olhou o local e disse que achava que era herpes. Mandou tomar aciclovir e continuar passando a mesma pomada. Erro médico número 4.

Quando chegou na 5a feira seguinte, sem nenhum sinal de melhora, já cansado emocionalmente e cheio de dores, decidi procurar mais um médico. E graças a Deus que o fiz. Contei a via-crúcis inteira, ele examinou o local e disse: “A médica te passou o remédio X? Ela está louca? Ele é usado para micose de unhas! Isso parece ser uma queimadura causada pelo remédio”. Eu perguntei sobre a herpes. “Nenhum desses médicos a que você foi pediu um exame de sangue? Não temos que especular, existe um exame para isso, vamos fazer”. Depois me pediu para ver a pomada que estava passando. “Essa pomada é uma mistureba que não resolve nada, por isso o local está infeccionado, você tem que passar a pomada Y”, e me deu a receita. Saí do consultório, fiz o exame de sangue e passei a usar a pomada Y.

Resultado: no dia seguinte a dor sumiu e as feridas começaram a cicatrizar. O exame de herpes? Deu negativo. Não, eu não tinha herpes. Nem HIV. Tinha feridas provocadas primeiro porque um médico não soube me tratar, o que me levou a uma médica que me passou um remédio errado e piorou o meu problema gerando queimaduras químicas na pele, que um terceiro médico não soube diagnosticar e me receitou uma pomada que não resolveu nada e por um quarto médico que, tendo recursos para fechar um diagnóstico, só especulou, me apavorou e não ajudou em nada. Desgraçados erros médicos.

Quando finalmente encontrei alguém que sabia o que fazer, fiquei bom.

Essas duas histórias mostram o estrago que aparentes especialistas que na verdade são completamente mal-preparados são capazes de fazer com uma pessoa.

O mesmo acontece em nossa vida espiritual.

Muitas vezes, tomamos como referências pastores, pregadores, teólogos e até mesmo blogueiros que têm toda a aparência de conhecer Deus, a Bíblia, a Verdade, a sã doutrina. Nos apaixonamos por eles. Os seguimos cegamente. Cada receita que eles nos passam nós cumprimos. Afinal, somos leigos e eles, os detentores do conhecimento, os ungidos, os que sabem apontar o caminho. Falam bonito. Citam poetas. Escrevem coisas lindas em seus blogs e twitters. Gravam vídeos atraentes e bem produzidos no Youtube. São charmosos. Muitos não usam “aquela ultrapassada toga sacerdotal” nem terno e gravata, são in, falam a linguagem de nossos dias. Uns até falam palavrão. Outros citam Vinícius de Morais, Cecília Meirelles e Clarice Lispector.

Há também o que nos conquistam porque falam como machos. Gritam. Poem o dedo na cara dos pecadores. E daí se seus programas de TV só servem para vender produtos de suas empresas e se defender das acusações dos blogueiros pensantes? São nossos porta-vozes. Dizem aos gays o que gostaríamos de dizer. Esbravejam. Batem na mesa. Chamam outros cristãos de “trouxas”, “bundões” e adjetivos similares que demonstram como estão cheios de “poder de Deus” ou da “graça de Deus”. Os amamos.

Mas o que não percebemos é que muitos deles cometem desgraçados erros bíblicos. E, assim como os erros médicos que fizeram comigo e que tinham a aparência de solução mas só me prejudicaram, esses formadores de opinião arrastam multidões para longe de Deus. Pregam doutrinas de demônios. Receitam práticas, crenças e conceitos “bíblicos” que vão causar bolhas e feridas sanguinolentas em sua alma, meu irmão, minha irmã, e vão deixar sua alma em carne viva. Por isso, é essencial sabermos identificar esses homens.

Se algum pregador que você admira diz que é possível ser salvo por caminhos que não Jesus de Nazaré, ele está te prescrevendo veneno.

Se algum pregador que você admira diz que Deus abriu mão de sua soberania e não age nas tragédias do mundo, ele está te prescrevendo veneno.

Se algum pregador que você admira diz que Deus não controla as forças da natureza e que essa ideia é só influência de ensinos gregos, ele está te prescrevendo veneno.

Se algum pregador que você admira diz que se você der 900 reais ao ministério dele receberá unção financeira, ele está te prescrevendo veneno.

Se algum pregador que você admira traz representantes da Teologia da Prosperidade do exterior para dizer a você em seu programa de TV que você deve dar-lhe dinheiro como forma de semeadura, ele está te prescrevendo veneno.

Se algum pregador que você admira usa palavras torpes – como falar palavrão em púlpito, ofender outros pastores chamando-os de “bundões” ou afirmar que quem oferta para a obra de Deus por amor e não querendo receber dinheiro de volta é “trouxa” – ele está te prescrevendo veneno.

Se algum pregador que você admira fala sobre graça mas é agressivo ao mencionar outros pregadores, ele está te prescrevendo veneno.

Se algum pregador que você admira manda você “tomar posse da bênção” ou “decretar/declarar a vitória”, ele está te prescrevendo veneno.

Se algum pregador que você admira realiza exorcismos na TV em que o suposto demônio diz que líderes de outras igrejas são guiados por Satanás, ele está te prescrevendo veneno.

Se algum pregador que você admira diz que é a favor do aborto, ele está te prescrevendo veneno.

Se algum pregador que você admira pede dinheiro e com isso compra fazendas ou jatinhos particulares com os recursos sagrados que os fieis dão à igreja, ele está te prescrevendo veneno.

Se algum pregador que você admira diz que é possível viver a fé cristã fora de uma comunidade, ele está te prescrevendo veneno.

Se algum pregador que você admira diz que não tem problema algum ir a shows de artistas do naipe de Ozzy Osbourne, ele está te prescrevendo veneno.

Se algum pregador que você admira diz que irmãos na fé são malditos porque creem em doutrinas em que ele não crê, ele está te prescrevendo veneno.

Se algum pregador que você admira diz que a Bíblia é apenas um conjunto de mitos que revelam uma verdade maior, ele está te prescrevendo veneno.

Se algum pregador que você admira ama mais o dinheiro do que pessoas, ele está te prescrevendo veneno.

Se algum pregador que você admira é visivelmente vaidoso ou arrogante, ele está te prescrevendo veneno.

Se algum pregador que você admira participa de campanha política, ele está te prescrevendo veneno.

Se algum pregador que você admira trai seu chamado sacerdotal e se candidata a um cargo político, ele está te prescrevendo veneno.

E se algum pregador que você admira não admite ser criticado…ele é o veneno.

Desgraçados erros bíblicos. Desgraçados não por ofensa, meu irmão, minha irmã, mas simplesmente porque estão totalmente fora da graça de Deus. E fora da graça de Deus não há salvação.

Deus tenha misericórdia de sua Igreja.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Reflexão do dia

Se Jesus não houvesse ressuscitado, como a Igreja celebraria a Santa Ceia, nos seus mais primevos dias?

Ele nos evangelizou a paz!


O capítulo 2 de Efésios desenha a condição dos gentios, e, por conseguinte, a natureza humana caída em Adão:
1) Alheios à aliança (v 12)
2) Sem ligação com Deus (v 12)
3) Detrás de uma parede de inimizade (v 14)
4) Inimigos de Deus (v 15)

Em Cristo, porém:
1) Chegamos perto (v 13,17). Esta colocação quer dizer que fomos equiparados. Chegar perto era um dito rabínico, conta-nos, Barclay, para quem queria se tornar judeu. Paulo se apropria do termo, não para judaizar a Igreja (ele diria que Jesus desfez a importância dos mandamentos, v. 15), mas para retratar uma nova condição perto de Deus. Paulo nos chama de concidadãos (v. 19). O termo grego no v. 15 para novo homem é kainos, novo de uma nova espécie, em relação à qualidade, ao contrário de néos, que é novo segundo o tempo. Deus, pois, criou o salvo, nem judeu, nem gentio! Este novo homem é distinto, exclusivamente, pela presença do Espírito Santo (João 14:23; Efésios 2:18,20-22);

2) Jesus nos trouxe paz, através da cruz. Paz com Deus, pois já não precisamos ser inimigos dele. Paz com os homens, pois já não há categorias que se excluem, mas pessoas de toda tribo, raça e nação que se unem em Cristo como um só (Apocalipse 5:9). Paz interior, pois o medo da morte já não nos atormenta.

Por fim, a mensagem cristã é de paz. Por vezes, podemos encontrar irmãos que, na intenção de proclamar a Palavra, já querem julgar o mundo e condenar a todos, mas não é assim que deve ser. Devemos pregar a Palavra de Deus enfatizando a transformação que o mundo precisa, regada pelo amor de Deus. Precisamos entender que nenhum de nós fez algo que merecesse a salvação dada por Deus, todos somos salvos pela graça maravilhosa do Senhor Jesus, que se manifesta quando cremos Nele. O evangelho da paz destrói barreiras impostas pela vontade humana e torna o ser humano verdadeiramente livre.

Bibliografia
Barclay, William, Comentário em Efésios

terça-feira, 24 de julho de 2012

Reflexão do dia!

Como é que é?

Podem ser professoras de EBD, mas não podem dirigir a mesma. Mas podem dirigir o Círculo de Oração, o Círculo de Oração Infantil, a Oração Missionária e a Campanha Evangelizadora, aonde, inclusive, ensinam!?

Podem entrar no seminário teológico, alcançar os mais elevados níveis possíveis, até mesmo o doutorado, mas não podem ensinar à Igreja. Mas podem ensinar a seu grupo de 50, 100 mulheres, que é... Igreja!?

Podem ser enviadas ao campo missionário. Mas se o trabalho crescer e frutifica, quem pastoreia é um homem. Podem arrancar os tocos, mas não podem ver o campo florido!?

Podem dirigir 300 irmãs num Círculo de Oração, assistindo-as, por vezes, mais que o pastor, mas não podem dirigir uma congregação com 100 membros!?

Para impedir que sejam pastoras, usamos a Bíblia, para enviá-las em missões, usamos a... conveniência!?

Música de qualidade!


Tocante, profunda, maravilhosa!

sábado, 21 de julho de 2012

O que tenho até agora sobre a "invasão" de Olinda!


Coletei a imagem acima do blog do Pr. Dário José, meu amigo, aqui da COMADALPE. Ela ilustra um post sobre o fato de que não podemos brincar com o Inimigo. É isso que fazemos com a imprensa, a mídia em geral, e com os políticos. No episódio em apreço não vimos ninguém se posicionar. Vimos o massacre midiático das igrejas em geral. Na última visita feita à reportagem haviam 1602 comentários, a maioria negativos e pejorativos às igrejas, nos tachando de discriminadores e retrógrados. São os adjetivos que podem ser lidos na sala com as crianças, mas há outros muito piores. O título do primeiro vídeo já é um primor Cristãos agredindo terreiro de candomblé, sendo que não há cena de qualquer agressão, apenas o que diz o babalorixá. Desconfiei desde o início desse acontecimento, qual seria o interesse da Igreja em fazer isto? Planejei ir à Olinda, mas não pude por outros compromissos.

O que temos, então, com a ajuda de Beto e outros:
1) A Igreja que promoveu foi a Assembléia de Deus e aconteceu na segunda-feira, 16/07. A matéria foi publicada na quarta, 00:02h;
2) O evento foi um desdobramento de um projeto proposto para os jovens, chamado ProjeFérias;
3) Durante o evento, que acontece nas férias, há estudos bíblicos, gincanas, vigílias e cultos diversos, entre eles um desfile;
4) O desfile está retratado no vídeo;
5) Os irmãos tiveram a sorte de passar na frente do terreiro, justo no horário em que havia uma cerimônia ritual do candomblé, que havia iniciado bem cedo;
6) À tarde alguém tinha feito uma denúncia de magia negra à Polícia, que foi até o local e investigou o ocorrido, mas não encontrou nada que configurasse a denúncia;
7) Não houve agressão, nem violência, nem batida em portão. Nem qualquer ataque verbal, a não ser que o babalorixá tenha compreendido desta forma ao ouvir os hinos;
8) Algumas das pessoas retratadas no vídeo são presbíteros e dirigentes e exortavam o povo a passar adiante. Sem nenhuma agressão.

Diante do que temos até agora, constatamos a omissão das autoridades em esclarecer o caso, com a conivência do Jornal do Commercio. Uma reunião foi marcada, às pressas, com o Ministério Público, que se prestou a fazer o jogo politicamente correto dos novos tempos. Tudo sem ouvir as duas partes. Até agora acho que eles não sabem nem qual foi a igreja...

A igreja deveria, por seu lado, inquirir os entes governamentais e exigir uma retratação, se for o caso. Com a mesma distinção, conforme a Lei. Inclusive, com a parte impressa do jornal, que também, noticiou jocosamente o ocorrido.

Aguardem!

Calma, estou cutucando...

Enviei um e-mail ao Jornal do Commercio, tentando identificar de onde partiu a reportagem sobre a invasão do terreiro. De quebra enviei uma cópia ao Ministério Público. Era algo a ser feito pela igreja envolvida e seus superiores, mas ainda leva tempo para eles entenderem a dimensão do problema... O Beto, do comentário da Genizah, entrou em contato para esclarecer. Novidades, em breve. Abaixo o e-mail enviado ao JC e às autoridades.

Prezados,

Gostaria de contatar o responsável pela matéria do link http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/noticia/2012/07/18/evangelicos-tentam-invadir-terreiro-em-olinda-49482.php sobre a suposta invasão do terreiro em Olinda. Já tentamos por telefone ou pelo e-mail genérico do Jornal do Commercio, mas não houve retorno.

Estamos levantando as informações sobre o caso e não queremos cometer os mesmos erros da que se configura, com as informações que temos, uma das maiores barrigadas da imprensa pernambucana. Ao mesmo tempo em que pretendemos estabelecer um plano de ação de curto e médio prazo para que, definitivamente, se esclareça porque a imprensa espetaculariza as notícias referentes aos evangélicos em Pernambuco.

Outrossim, pretendemos circunscrever a atuação do entes governamentais no episódio. Pela reportagem entendemos que através do secretário-executivo de Promoção da Igualdade Étnico-Racial do Estado, Jorge Arruda, o Governo estadual chegou a conclusões preocupantes, estabelecendo nexo causal entre o crime cometido em Brejo da Madre de Deus e Olinda. E o Ministério Público não ouviu as outras partes envolvidas no suposto conflito. Por esta razão, esta solicitação foi enviada, com cópia, aos orgãos citados na reportagem.

Neste momento estamos nos encarregando de entrevistar algumas pessoas diretamente envolvidas com o caso ou que são responsáveis pelo desfile de jovens, filmado como arruaceiros e invasores de terreiros (Que se veja a classificação, imputando um crime a quem não o cometeu). Pelos relatos, coletados até agora, foi cometido um imenso acinte.

Daladier Lima
http://daladier.blogspot.com

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Olha só esse comentário no Genizah!

Em relação àquela história do Varadouro, Olinda/PE:
Se você está por fora da história clique na matéria Evangélicos tentam invadir terreiro em Olinda

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Parece que a história de Olinda está mal contada...

Estou pesquisando de todas as formas. Aguardem... Tem 90% de chance de ser uma barrigada da imprensa. Dessa vez, interpelo até o Ministério Público!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Meninos, eu vi...

Fui buscar minha esposa em Abreu e Lima, Sede. Está havendo Congresso de Mulheres. Ouvi a prédica de Helena Raquel, por vinte ou trinta minutos. Já sabia do potencial da expositora. Nos minutos que presenciei e pelos relatos das amigas de minha esposa, foi uma palavra profunda, bíblica e enriquecedora. Os homens se renderam à dialética e ao conhecimento da pregadora. Ela já pregou aqui ano passado, nos Gideões (o que não é um bom cartão de visita nos meios ortodoxos) e tem uma agenda semanal lotada. Na exposição, ao menos, não deixa nada a dever a nenhum obreiro. Desconfio que boa parte deles não lhe amarra a chuteira.

Ora, direis, é uma exceção. Confirmado o espaço e a oportunidade, não tenham dúvidas, vira regra. É isso que eu digo, vão falando e criticando que a batata está assando... Elas estão se cacifando. Enquanto nós torcemos o nariz.

Outros dirão a exceção não confirma a regra, ou só porque ela prega não deveria ser pastora, ou se ela pode ser pastora uma criança que prega também o seria. O problema, bobinho, é que a uma criança, especialmente homem, as Escrituras não dizem que esteja calada. Abrimos-lhes o espaço, NÓS, OS HOMENS, depois vem o nemnemnem...

Aqui, alguns vídeos de suas pregações.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Matando a charada...

Finalizada a enquete dois posts abaixo, eis que alguns comentaristas repetem os mesmos argumentos. Só para dar um pãozinho para preparar o jantar, leio um PDF da Assembléia de Deus norte-americana, aliada da brasileira. Neste link a Assembléia de Deus americana mostra com quantos paus se faz uma jangada... Quem assina o documento é gente do quilate de Stanley M. Horton. Dêem uma lida e depois conversamos.

Mas não se afobe, leia a lista abaixo, originada no mesmo site da AD americana. Os nomes, de mulheres, estão no cerne das decisões americanas. Eles não tomaram a decisão para parecer de vanguarda, ou porque achavam bonitinho. Era a necessidade da seara. Dois detalhes: 1) Nem se falava em feminismo; 2) São trabalhos de dezenas de anos, muitas vezes. E há vários exemplos no próprio site.

Da próxima vez que forem falar bobagem, leiam as linhas abaixo e se calem. Deus está usando as mulheres, quer vocês queiram, quer não. E almas, a meta de todo trabalho eclesiástico, estão sendo salvas e libertas pelo poder do sangue de Jesus e através da pregação delas.

Missionary Heroes

Lillian Trasher
The Lillian Trasher Orphanage in Assiout, Egypt, began in 1911 when a dying mother gave her baby to Lillian to raise. Over the next 51 years, Lillian cared for 8,000 other orphans. The orphanage she founded has been home to over 20,000 of Egypt's unwanted children and continues to provide hundreds of boys and girls with food, shelter, clothing, vocational and spiritual training and the love that transforms lives.







Anna Tomaseck
In 1936, Anna Tomaseck heard the voice of God asking her to care for the unwanted children of Rupaidiha, a village in the mountains of North India near the border of Nepal. She founded the Nur Children's Home, known as "the last house in India." In this remote location, she spent the next 33 years raising 420 Indian and Nepalese children, many of whom now minister throughout Southern Asia. These children were among the first to bring the gospel into Nepal.

Anna Ziese
Throughout some of the most tumultuous years of China's history - the Japanese invasions and the rise of Mao Zedong - Anna Ziese lived as one with the Chinese in Taiyuan. When all other missionaries left in 1948, Anna refused to go. From her arrival in 1920 to her death in 1969, Anna Ziese left China only once. Her final years of ministry remain mostly shrouded in silence, since government censorship precluded her from offering details about the work. Still her enduring legacy is revealed in these words written about her by a Chinese believer: "We Chinese will gratefully remember forever those missionaries who left their homelands and came to China to preach the gospel."



Hilda Olsen and Peggy Anderson
In 1950, two single American women pioneered the Assemblies of God work in Lesotho, Africa. Working out of a speed the Light trailer, Hilda and Peggy held services, started a Sunday school and established a medical clinic and bookstore. With the help of national workers, they ministered in prisons, a hospital and a leper colony in the capital city of Maseru. Their 36 years of faithful service prepared the way for the Assemblies of God work that flourishes in Lesotho today.





Alice Wood
Alice Wood arrived in Argentina in 1910 and never left until her retirement 50 years later. In a town called 25 de Mayo, she founded a church and a Sunday school where she faithfully ministered to both the rich and the poor. Her work touched the lives of doctors, lawyers, bankers, storekeepers and field workers. Her efforts in Argentina helped lay the foundation for the revival that continues to transfigure this nation today.






Florence Steidel
In 1924, Florence Steidel had a vision of throngs of sick people in a place she did not recognize. Thirteen years later, her vision became a reality as 68 lepers moved into New Hope Town, the leper colony she founded in Liberia. Until her death in 1962, Florence worked in New Hope Town, which at one point was home to 1,000 lepers. An average of 100 lepers was released each year "symptom free," and 90 percent of those who came for physical help also found a new life in Christ. During her 25 years of service in Liberia, Florence Steidel introduced hope and life to thousands who were dying, both physically and spiritually.



Mary Metaxatos
As a single missionary in 1949, Mary Orphan arrived in Greece to help the fledgling national church. That same year, as supervisor of the Assemblies of God work, she began pastoring a church in Pireaus, visiting churches on various Grecian islands, conducting Bible studies, running children's camps and serving on the national church board. Many of those who accepted Christ as their Savior during the early years of her ministry became pastors and officials within the Assemblies of God of Greece. Mary and her husband, Gerry Metaxatos, participated in the Bible school, evangelistic outreaches, local church ministry, and church planting efforts throughout Greece until her death in 1986.
Reprinted from the February 25, 2001 issue of Today's Pentecostal Evangel. Used with permission.

Afetando sabedoria...

Estive pesquisando para a próxima EBD. São tantos sites citando termos gregos e hebraicos mal transliterados (e até mal copiados). Por favor, pessoal, muitos leitores, senão a maioria, não sabe nem uma língua, nem outra. E muitos autores de blogs. Ao invés de simplesmente copiar e colar, dêem uma ajuda aos leitores, pondo a pronúncia entre parênteses. Não sigam o caminho da CPAD. Eles pensam que os professores da EBD brasileiros são formados em teologia. Se bem que ser formado não ajuda muito no quesito. Imagine que tem seminário que insere exegese no currículo, sem grego, nem hebraico... Tem de tudo.

E se não souber, ignore. É mais bonito do que repetir um erro. E melhor do que afetar sabedoria.

Enquete encerrada!

Perguntamos aos dez leitores do blog: Qual a finalidade de tantas mulheres nos seminários teológicos? A pergunta, com óbvio sarcasmo, tinha por interesse fazer refletir sobre nossa incoerência. Eis as respostas:

Popularizar o tricô? 16%
Popularizar o crochê? 33%
Promover a troca de receitas culinárias? 50%
Disseminar dicas de beleza? 0%

Portanto, Promover a troca de receitas culinárias, foi a ganhadora com 50% dos votos. Desde agora as irmãs podem se dedicar a esta atividade sem maiores problemas. Nas salas dos seminários. E os pastores que se opõem ferrenhamente à ordenação feminina, poderão realocá-las daquelas funções para as quais os homens torcem o nariz, para as cozinhas.

Sorry, o bonde já passou.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Sobre o assunto da EBD de ontem...

Ontem, 15/07, tivemos uma EBD recheada de participação. O horário estourou, as perguntas se acumularam, foi maravilhoso perceber como todos estavam participando. O tema da lição A Morte para o Verdadeiro Cristão, suscita muitas dúvidas e controvérsias, mas com a graça de Deus pudemos elucidar algumas questões levantadas. Como nem tudo são flores, na lição há um mal entendido, para ser educado. A figura abaixo, representa a página 19, no excerto o comentarista misturou alma e espírito. Não sei se foi intencional, mas induziu muitos professores a erro.


Quando mencionou Tiago ele juntou os dois entes. Há uma razoável confusão sobre o tema e cumpre-nos informar o seguinte: o espírito é o elo de ligação com Deus, a alma é a sede das emoções e da vontade humana. Após a morte eles se juntam, é uma dedução lógica. Para entender que existam em vida, basta ler Tessalonicenses 5:22: E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo 
e Hebreus 4:12: Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. 

Algumas perguntas gostaria de compartilhar com vocês:
1) A morte é um anjo ou entidade espiritual?
2) Aonde estão os mortos hoje?
3) Após a morte temos consciência do que fomos e do que aconteceu conosco?
4) Se morrer é estar com Deus, por que alguns crentes tem medo da morte?

Foi uma benção!

sábado, 14 de julho de 2012

Bloqueio a obreiros jovens e solteiros...

Este blog é diversificado. Trata de temas os mais diversos possíveis. É nossa proposta. Nossos dez leitores sabem disso. Vamos a um tema polêmico?

O que dizer da ressalva de alguns pastores e líderes assembleianos à consagração de obreiros devido à sua idade e estado civil? Ora, ora, vamos por partes. Aqui no Estado de Pernambuco as duas maiores convenções assembleianas são presididas por pastores que foram escolhidos em tenra idade. O Pr. Roberto José, presidente da COMADALPE foi consagrado pastor em 1994. Nascido em 1965, teria apenas 29 anos à época. Já o Pr. Ailton José, presidente da CONADEPE, alçou o posto com apenas 34 anos, em 1984, tendo nascido em 1953. Claro que eles não assumiram a presidência com esta idade, mas é inegável que foram consagrados ao pastorado bem jovens. O próprio Pr. José Wellington, presidente da CGADB, foi ordenado ao pastorado aos 28 anos de idade. Nasceu em 1934 e foi consagrado em 1962.

Recuando um pouco mais, vamos encontrar o missionário Joel Carlson, sueco, vindo ao Brasil em 1918. Foi ele quem impulsionou os esparsos trabalhos da capital pernambucana, iniciados por Adriano Nobre. Quantos anos Carlson tinha em 1918? Tendo nascido em 1889, tinha apenas 29 anos! Samuel Nystrom chegou aqui com 25 anos. O pastor Cícero Canuto, pioneiro da Paraíba e logo depois de São Paulo, foi consagrado por Daniel Berg aos 30!

Mas ainda falta outro ingrediente: o estado civil. Vamos encontrar Daniel Berg, aos 26 anos e solteiro, e Gunnar Vingren, aos 23, e igualmente solteiro, os fundadores da denominação! Os conterrâneos de Vingren até torciam o nariz para sua tendência em consagrar mulheres, ou queriam tomar-lhe as rédeas do poder, mas não viam problemas na idade.

Agora, cem anos depois, um jovem solteiro ou um jovem obreiro não pode ser consagrado ao presbitério ou ao pastorado? Ah! Tem o princípio da necessidade. O mesmo alegado para termos mulheres missionárias e não podermos consagrá-las nem ao diaconato. Quando não há esta alegação, outra floresce. A falta de experiência. É mais lógica, mas não se sustenta à luz das idades acima. Podemos até argumentar a necessidade de consagrar um Cícero Canuto, mas a lista enumera outros mais recentes. Sem contar que ultimamente os obreiros mais velhos tem pouca coisa a ensinar aos mais jovens. Não digo isso com desdém, mas, sem generalizar, é a realidade. Outra opção é fazer a escadinha de consagrações render ou alegar o sustento financeiro. A verdade é que para muitos obreiros mais velhos, os que estão no aguardo podem esperar, os primeiros já ultrapassaram um umbral, quem ficou pra trás...

A não ser que você seja um filho ou parente.

Por falar em política nas igrejas...

Tendo em vista o que está em curso em várias igrejas e notícias como a deste link, replicamos abaixo um post do blog Rio do Fogo. Não digam que não avisei.

Ministério Público Eleitoral Promotoria de Justiça Eleitoral da 6ª Zona Eleitoral do RN

RECOMENDAÇÃO Nº 01/2012-Pr JE -6ZE/RN

O MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL, por intermédio da Promotoria de Justiça Eleitoral da 6ª Zona Eleitoral, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, com fundamento nos artigos 127 e seguintes da Constituição Federal e na Lei Orgânica do Ministério Público da União – Lei Complementar n.º 75/93, e ainda:

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, possuindo a incumbência constitucional de promover a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, adotando, para tanto, as medidas judiciais e extrajudiciais necessárias ao regular exercício de suas funções constitucionais;

CONSIDERANDO que, a teor do que dispõe o art. 6º, inciso X, da Lei Complementar n.º 75/93, é atribuição do Ministério Público “expedir recomendações, visando à melhoria de serviços públicos e de relevância pública, bem como o respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis”;

CONSIDERANDO que o art. 37 da Lei n.º 9.504/97 (Lei das Eleições) dispõe que nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam, e nos de uso comum, é vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza, sendo considerados bens de uso comum os templos (arts. 37, § 4º, da Lei n.º 9.504/97 e 11, § 2º, da Resolução-TSE n.º 23.191/09), estando o responsável sujeito à multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$ 8.000,00 (oito mil reais);

Resolve

RECOMENDAR: aos senhores representantes de Igrejas de qualquer segmento religioso, no prazo de até 5 (cinco) dias para cumprimento, a contar do recebimento da presente recomendação: i) que sejam instruídos todos os líderes, pastores, ministros e religiosos que façam uso da palavra em todos os templos, no sentido de que é vedada pela legislação eleitoral a veiculação de propaganda eleitoral, seja de forma verbal, seja de forma impressa, nos referidos templos, advertindo-lhes que a inobservância dessas proibições pode ensejar a aplicação de multa pela Justiça Eleitoral; e ii) que seja dada ampla divulgação do conteúdo da presente recomendação a todos os membros de Igrejas dos Municípios de Ceará-Mirim, Rio do Fogo, Pureza, Extremoz e Barra de Maxaranguape que sejam pré-candidatos a cargos eletivos no corrente ano, para que adotem as medidas necessárias ao fiel cumprimento da legislação eleitoral vigente, sob pena de responsabilização conjunta, provado o prévio conhecimento da propaganda irregular.

Ceará-Mirim, 09 de março de 2012.
Izabel Cristina Pinheiro Promotora de Justiça Eleitoral

Quem entende Malafaia?

Na TV ele fala cobras e lagartos do PT. Esculhamba os implantadores do PNDH3, os defensores da PL 122/2006 e de outras coisas afins. Agora vai apoiar Eduardo Paes. É um pragmático. Aliás, quem entende mais os pastores? Aqui em Pernambuco tem pastor socialista, outro que apoia um candidato do PCdoB. Valha-me Deus! Clique aqui para ler a notícia sobre o apoio de Silas a Paes. Em tempo: o apoio vem de longas datas, não obstante o prefeito seja contrário às posições de Malafaia.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

A batata está assando!



Recebi, hoje, 12/07, a informação que o Pr. Davidson Gomes Vieira, advogado, representou contra o Pr. Samuel Câmara, junto à CGADB, por quebra do decoro, infringindo o artigo 133 do nosso Estatuto. A representação se antecipa à outras moções de repúdio que estão a caminho, advindas de várias Convenções. Penso que, por essa, o pastor Câmara não esperava. A prevalecer o entendimento dos presentes, e que não são aliados, nem capachos, a representação tem tudo para vingar. Claro, claro, ele pode recorrer juridicamente da decisão, mas... sua imagem saiu indelevelmente manchada. O que parecia apenas o desejo de concorrer e mudar as coisas se tornou uma obsessão e está corroendo a sanidade. O tiro parece ter saído pela culatra.

As dificuldades do Pr. Samuel Câmara não param por aí. Semana passada seu amado Centro de Convenções, para o qual foram carreadas ofertas de fiéis de todo o Brasil, sediou um evento de moda. Isso! Você não leu errado. Um desfile de moda, praia, inclusive, em plena igreja. Pois se o Centro de Convenções não é igreja é o quê!? Até entendemos a necessidade de gerar caixa para manter o elefante branco, daí a sediar tal evento...

Oportunamente, nos deteremos sobre os novos fatos.

Para ler o teor da representação clique aqui. E aqui para acessar as fotos do evento de moda. Bombou!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Um novo tempo pede novas ações!



Estamos auxiliando na formatação do projeto de um portal para nossa Convenção (COMADALPE). É algo de longo prazo e de grande envergadura. O site já existia há algum tempo, houve uma migração atendendo às necessidades cada vez mais crescentes. O portal já está no ar. É só o start, mas... Acesse, compartilhe, participe!

Conseguimos conscientizar nosso Pr. Presidente, Roberto José, que a audiência está na Internet. Não obstante os investimentos no rádio e na TV, é na web que ela cresce. Segundo dados do jornal O Globo, a audiência já é maior que na TV. Nas redes sociais estão nossos jovens, que hoje passam mais tempo no Facebook que na telinha. É um caminho sem volta. O projeto promete. Nosso maior desafio é mantê-lo atualizado. É o que atrai num site. Igrejas há que lançam portais e sites, mas não o atualizam. Nada feito.

Um pouco de história para entender a tendência


Pessoalmente fui contrário à compra de uma rádio por nossa Convenção, oferta feita tempos atrás (um ou dois anos) que acabou não se concretizando. Não manifestei tal contrariedade para não destoar de meus pares. Era algo em torno de dois milhões de reais, sem contar os investimentos necessários, a manutenção, folha, etc. A mesma oferta foi feita a uma outra Convenção, que aceitou. Nada contra, é só um registro que até já foi feito aqui. Já naquele tempo argumentei com as pessoas próximas a mim que a audiência das rádios na web estavam crescendo, por isso a compra não se justificava. Isto envolvia pensar na ínfima necessidade de investimento numa rádio virtual, em comparação à uma rádio física. Dadas as circunstâncias, arrisco dizer que tal investimento será um elefante branco em breve. Cada um gasta seu dinheiro como quiser...

A própria TV sofre com a influência da web. No Carnaval deste ano as grandes cervejarias amargaram um prejuízo milionário. Investiram na telinha enquanto os foliões estavam no Facebook, enviando flashes dos eventos. Nada de ficar na frente da caixinha quadrada. Adicione-se a isto o alto custo de produzir e manter um programa televisivo, que por pressão da grade só é assistido por uma pequena fatia do público. Feita a equação, o investimento financeiro num portal é irrelevante. E seu retorno infinitamente maior. O futuro está na convergência, isto é o que afirmam os gurus. Os lançamentos de aparelhos não deixam dúvidas.

Que outras igrejas possam aderir. Aliás, não estamos fazendo nada novo. É apenas um pequeno passo para um novo tempo.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

200 milhões!?

Da coluna do Lauro Jardim, na VEJA On Line: Valdomiro gasta 200 milhões por ano para bancar seu projeto midiático!? Quantas igrejas ele não teria Brasil afora? Ah! Lhe faltam membros, o grosso de sua audiência é de clientes de milagres. Faz sentido...

sábado, 7 de julho de 2012

A velocidade do bonde assembleiano



Leio o MP, Mensageiro da Paz, informativo mensal assembleiano, edição 1526. Há algumas coisas que gostaria compartilhar com meus dez leitores. Não sei por onde começo... vamos lá. Primeiro, o PNDH3. Virava o ano de 2009 quando Paulo Vanucci lançou a terceira versão do esboço moral do petismo para todos os brasileiros. Li algumas críticas no Blog do Reinaldo e fiz, imediatamente, a contextualização. Os cardeais católicos estrilaram, nada dos assembleianos. O Governo recuou e, a seu estilo, foi implantando, paulatinamente, cada item daquele documento absurdo. Dois anos e meio depois, o MP dedicou uma de suas páginas a criticar o documento e mostrar como se deu tal implantação sem alarde, como compete aos bons companheiros. Dois anos e meio depois!

O tal Projeto de Lei 122/2006 foi proposto em 23/11/2006. É uma obra cara do petismo, chegou ao Senado pelas mãos de Iara Bernardi (PT/SP), sobrevive no texto de Fátima Cleide (PT-RO), antigas conhecidas dos movimentos sociais. Já foi debatido à exaustão aqui no blog. Até com gays. Levantou críticas de todos os expoentes, não dos assembleianos. Neste MP 1.526, cinco anos e seis meses depois, está a a manchete: CGADB opõe-se a ataque à família tradicional, informando que a Convenção publicará documento nos principais jornais contra as leis que atacam valores bíblicos. Agora? Cinco anos depois. Sem contar que a promessa nasceu na balbúrdia da AGE em Maceió. Daí a tornar-se realidade terão se passado quantos anos mais? O STF reconheceu a união homoafetiva em 04 de maio de 2011. Há mais de um ano a CGADB está devendo uma nota sobre o assunto!


Mas não terminei ainda. Lá pela página 11, vem a defesa das alterações na Confissão de Fé, por parte do Pr. Ezequias Soares. Tenho uma dívida de gratidão com ele, pois em 1990 foi quem me enviou as primeiras apostilas de hebraico, nas quais aprendi os rudimentos da língua. Mas não vou bater no mensageiro. Aliás, ele faz uma defesa razoável das alterações propostas. O problema é de outra natureza. Recorro ao filósofo Montesquieu: Quando vou a um país, não examino se há boas leis, mas se as que lá existem são executadas, pois boas leis há por toda a parte. O problema do credo assembleiano e sua expressão no Cremos do MP é que ele é solenemente ignorado em muitas igrejas filiadas à Convenção Geral. Não basta promover as alterações, é preciso colocá-las em prática. Por exemplo, no MP 1.525, portanto do mês anterior, está registrado que o Pr. José Wellington Bezerra Júnior representou a presidência no GMHU, um evento eivado de desvios doutrinários. Em outras palavras, a CGADB assinou o cheque das falácias.


Assisti Norman Geisler em fevereiro, na VINACC. Entre as coisas que ele disse, memorizei o seguinte: Para conhecer as doutrinas falsas, nós temos que nos fundamentar nas verdadeiras. Ele visitou o Tesouro americano e perguntou a um dos diretores ali: O que vocês fazem para combater as fraudes contra o dólar? Ele respondeu: nos especializamos na moeda verdadeira! O que falta é disseminar de maneira correta,  barata e abundante as bases da Palavra de Deus. Por vezes, nos especializamos tanto em Espiritismo, Testemunhas de Jeová, Adventismo, Mormonismo, etc, e esquecemos de conhecer o Deus verdadeiro.


Outra vertente já explorada no blog é que as alterações precisam ser discutidas antes de uma AGE/AGO. Sem esse debate preliminar, perde-se tempo fazendo digressões estéreis. Sem contar a necessidade de mudanças verdadeiras que expressem a realidade descrita nas palavras do Pr. Ezequias. Ele não disse exatamente quais alterações seriam necessárias. O MP poderia iniciar o debate. Mas é um veículo reflexivo, típico de uma era na qual se vêem as mudanças a partir da estação e quando o trem já partiu.


Pra não cansar vocês, na página 14, há uma reportagem cuja manchete é: Não somos massa de manobra. A tentativa é diferenciar o público evangélico de outros frente à voracidade do mercado. Há algumas falácias (que os crentes não compram pirataria) e outras assertivas infantis. Dizer, por exemplo, que editoras e gravadoras evangélicas não consideram os evangélicos como um grupo potencial a ser explorado para o lucro é conversa mole. Não há nada mais emblemático do que as chamadas Bíblias de Estudo ou para determinados segmentos. Na edição passada se destacou a Bíblia do Círculo de Oração da própria CPAD. Ou seja, as editoras estendem seus tentáculos, aliam-se com empresas seculares quando necessário, para profissionalizar a produção, por exemplo, e exaurem todas as possibilidades. Quando não há determinado público, eles criam. Nada mais "marketológico"! E nem vou falar do pragmatismo com relação a nomes de autores e cantores que representariam o nicho, se não for do cast... E se nós formos analisar como temos sido massa de manobra política partidária, aí é que vai doer. Deixa pra lá. Em suma, as entrelinhas querem dizer o seguinte: deixem os assembleianos somente para a CPAD. Cada um puxa a sardinha pro seu prato... Mas não dá mais pra ter tal reserva de mercado.


O bonde está lento, muito lento.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Competência e Eficácia


Ao observar o universo cristão sob o ângulo da missão, seja na formalidade de um ministério definido ou na informalidade de um serviço diário, percebe-se claramente a necessidade de equilíbrio entre competência e eficácia.

“Competência” é a capacidade adquirida em alguma área. Isto é, capacidade para aprender uma língua, estudar uma cultura, liderar uma equipe, evangelizar um grupo, coordenar um projeto social ou plantar uma igreja. Não é a ação em si, mas a aptidão de agir. A competência é reconhecida pelos que estão ao redor, produz segurança e transmite credibilidade.

Já a “eficácia” é a capacidade transformada em ação. Enquanto a competência está enraizada na capacidade, a eficácia é demonstrada na realização. Ela está presente, especialmente, em processos mais objetivos, proativos e simplificados. Podemos pensar que “competente” é quem sabe o que está fazendo e “eficaz” é aquele que dá conta do recado.

Há também quem diga que a distância entre a competência e a eficácia é a mesma entre o engenheiro e o construtor. Precisamos de ambas, ou melhor, de um equilíbrio entre as duas forças. A competência nos direciona à aptidão para um trabalho sério, bem embasado e com conhecimento de causa. Eficácia nos leva para a reta final, para a produção, ajuda-nos na objetividade e na manutenção do foco de nosso trabalho.

Observando a caminhada da Igreja brasileira e sua relação com a missão, sinto certo temor ao perceber os dois extremos, igualmente danosos. Competência sem eficácia gera especialistas, mestres e doutores das áreas de conhecimento da missão, porém sem iniciativas aplicadas aos que sofrem, desconhecem o Evangelho ou necessitam de pastoreio. Eficácia sem competência gera ações pragmáticas, desmedidas e, mesmo, antibíblicas, que mais espalham do que juntam.

Destino estas próximas linhas àqueles que se encontram na segunda categoria [competência sem eficácia] por entender que é um perigo mais iminente em nossos círculos. Enquanto valorizamos de forma exclusivista o conhecimento e as respostas em detrimento das relações e iniciativas, corremos o risco de nos perder nas questões “de meio”. O perigo é chegarmos ao final de uma temporada com muito conhecimento, mas pouca aplicação.  Muita compreensão, mas pouca produção. Com mais competência que eficácia.

É rotineiro observar que assuntos de menor importância, ou pouco associados ao nosso alvo maior, ganhem o centro do palco de nosso dia a dia, o que pode nos levar à frustração de vida e ministério em algum ponto.

Devemos sempre relembrar a pergunta chave: qual o presente objetivo de minha vida e ministério? A resposta deve nos conduzir de volta ao essencial. Paulo entendia que a finalidade da igreja era a glória de Deus e a sua prioridade era proclamar Cristo onde não havia sido anunciado. Estes são os grandes alvos. Ao longo da estrada estes alvos maiores se traduzem em objetivos temporários como o testemunho na família, o discipulado de um irmão, a colaboração no orfanato, a ajuda ao que está caído ao longo do caminho ou a busca por uma vida mais santa.  Neste caso é importante que nos perguntemos se as práticas associadas a estes objetivos estão no centro do palco da nossa vida. E para saber localizar o assunto no palco você pode seguir esta pista: o que consome o seu tempo, energia e dinheiro é o que está no centro do palco?

Gosto de observar missionários. Ouvi-los contando suas histórias e ver como agem nos campos. Há algum tempo, tivemos a oportunidade de trabalhar com aproximadamente 30 missionários que atuam em áreas desafiadoras do norte da Índia. Não tenho dúvida: os que conseguem equilibrar a competência e eficácia completam a carreira olhando com mais alegria para trás. Esses aproveitam a oportunidade para conhecer as estratégias, técnicas, política, língua, cultura e vida em equipe, mas ao mesmo tempo não se deixam amarrar com as questões “de meio”. Correm para a realização dos objetivos prioritários. Os que não equilibram tendem a se frustrar, seja por conhecimento sem prática ou prática sem conhecimento.

É preciso simplificar nossos pensamentos e dias para caminharmos bem, tendo em mente, de forma clara, qual o presente objetivo do Senhor para cada um de nós, na estrada que trilhamos. Pensemos em uma pequena equipe que chegou a Nova Deli para trabalhar com crianças dalit. Se pela manhã estudam a estratégia para o trabalho com as crianças abandonadas, preparam o material e conduzem o treinamento necessário, e pela tarde e noite estão nas ruas conversando com essas crianças e conduzindo-as a um abrigo e a Jesus, está clara e abençoada a conciliação entre competência e eficácia. É simples assim.

Que o Senhor nos ajude a sempre equilibrar a balança em nossas vidas e nos livre de correr atrás do vento. Coloquemos no centro do palco aquilo que, para o Senhor, é mais valioso.

Ronaldo Lidório - Via Ultimato

domingo, 1 de julho de 2012

Males do crescimento numérico evangélico - Parte I

Como queria ter tempo para dialogar com vocês, dez leitores, sobre os resultados do Censo!? Ah! Ok, mas não vamos falar sobre isso? Esta não é a chamada do título do post? Claro, claro. Enquanto alguns fanfarrões estão soltando rojões (rimou!), afinal agora comemoramos as coisas assim, cá, neste cantinho de amargura - como disse um leitor raivoso - dedico-me ao sub-produto mais realista.

Falemos de crise de vocações. Lembram aquele mal que acomete a Igreja Católica? A Igreja de São Pedro tem as dioceses, com rebanhos minguantes é verdade, mas não tem padres!? Um fenômeno semelhante está se abatendo sobre nós, com repercussão nos níveis hierárquicos menores, inclusive. Esse post é sintético, mas verdadeiro e espelha a realidade de muitas congregações do Brasil. Olha que estou em contato com irmãos do País todo.

Primeiro, nós criamos vários departamentos. Já falei sobre isso aqui. Conflito de interesses, sobreposição de agendas e objetivos, cultos engessados, organograma denso e verticalizado. Depois colocamos pessoas nestes cargos, as empoderamos e achamos que ficariam lá para sempre. Com os conflitos típicos do dia-a-dia, já não há pessoas querendo ocupar os cargos!?

Mas essa é só uma face do problema. Dialogo com obreiros que não querem uma congregação para dirigir. Alegam que o povo é trabalhoso, que não querem esquentar a cabeça criando atrativos e outros pontuam: Só converso a respeito por uma boa compensação financeira. No interior de um dos estados do Nordeste, pastores mais velhos e cansados, estão entregando campos nas mãos de outrem, estabelecendo um percentual para ficarem à margem do problema, enquanto um obreiro mais novo arranca os tocos.

Aqui, nas congregações que auxiliamos, falta professor de EBD! Crentes antigos, experimentados, que já exerceram o cargo outrora, não o querem mais ou para uma nova empreitada. Resultado: temos alunos de sobra e docentes em falta. Não me venha falar de oração - mesmo que eu entenda que o recurso nunca é demais - temos orado, orado e orado, convidado, convidado e convidado, e a negativa denuncia o problema. Recentemente, nosso departamento jovem ficou sem dirigente por três meses. E sem vice! Convidei mais de dez pessoas diferentes para o cargo. Ninguém quis o peso!

Não nos enganemos. A que grande parte dos classificados como evangélicos sem igreja devem seu crescimento? À falta de pastores verdadeiros. Crise, portanto, de vocações. Quem diria? Não gostaria de generalizar, mas a perdurar a tendência dos últimos anos, teremos grandes organogramas, com imensas lacunas.