terça-feira, 25 de junho de 2013

Lições da revolução em gestação no Brasil


Por onde começaria? São tantas coisas pra dizer. Tentarei dar um norte, se não couber tudo no tempo e no espaço dividirei em pedaços.

No Brasil Na Igreja
Vamos primeiros aos atores do movimento. São jovens, em sua maioria. Por conta da idade tendem à gritaria. Isso não deslegitima suas reivindicações, apenas as torna de difícil digestão pelos demais. Não custa lembrar que juventude é sinônimo de vigor, de aposta no futuro, de tudo ou nada. Quanto jovens chutaram o pau da barraca e depois voltaram arrependidos? Na igreja, nos lares, em todos os lugares. Sem essa renovação a sociedade estagna, claro que precisamos ter um pé atrás, nunca esquecendo que já fomos jovens. Mas não podemos tolher a criatividade e a iniciativa juvenil, sob pena de produzirmos jovens apáticos para as necessidades de um mundo em transformação.
Na igreja não é diferente. Quantos jovens foram a lugares que adultos jamais iriam? Jovens missionários estão neste momento desbravando rincões do mundo. Jovens estão desafiando o status quo em faculdades e escolas. Estão anunciando a Palavra de Deus em presídios, sem medir esforços. E consequências. Foram dois jovens que fundaram a Assembleia de Deus no Brasil, inflamados pelo fogo pentecostal. Não esperavam louros ou láureas. Da Suécia partiram para o tudo ou nada. Infelizmente não poucos líderes esquecem que um dia foram jovens. Estão sempre prontos à repreensão gratuita, por vezes, com medo de serem ultrapassados pela mente arguta e com mais facilidade de apreensão. Ao invés de mentoria, cotovelo.
Mas os jovens tendem à necessidade difusa. Por vezes, não sabem direito o que querem. É como aquele menino que chora, mas não sabe dizer onde está a dor, precisa de um adulto que descubra, muitas vezes no tato. A gritaria de agora tem muitos temas. Os adultos do Governo não estão sabendo traduzir. O problema com a gritaria é que quando não damos atenção ou cansa ou aumenta. Do gemido ao berro são poucos passos.
Bons líderes naufragaram tentando entender porque os jovens eram tão rebeldes em um orgão de sua congregação. Outros ignoraram que o jovem é o futuro em desenvolvimento e, de repente, se viram tendo que manter alguém claudicante num posto chave porque não havia ninguém para substituí-lo. Não prestamos atenção, não assumimos responsabilidades, torcemos os narizes nos desvios.
Dilma é petista, pensou que sabia tudo, que as migalhas federais produziriam um exército de autômatos pedintes. Queria conquistar todo mundo com promessas e um País de faz de contas. O cordão de descontentes aumentou, engolfou as deficiências governamentais, expôs a incompetência, a corrução, a roubalheira, as mentiras, as contradições, uma pauta infindável. Tão cedo vai calar, não antes de resultados efetivos. Ou vai ficar como ferida que não sara esperando aquela noite insone pra incomodar.
A liderança evangélica de maneira generalizada pensa que o jovem é bobo, analfabeto espiritual. Eles se informaram, estão conectados. A informação fluida contagiou o grupo, novos métodos de atração se impõem. Os professores de EBD arrancam os cabelos porque as perguntas tem cada vez mais um elevado senso crítico. Eles sabem que estão com a vantagem. As igrejas se isolam em exigências, por vezes, descabidas, eles dão de ombros e dissimulam. Enquanto esperam se atualizam. Os líderes continuam batendo na mesma tecla.
Mas há adultos, afinal todos têm algo sobre o que reclamar. Demandas históricas estão sendo trazidas à tona. Aqueles patetas do Passe Livre cuja pauta única é o ônibus grátis estão perdidos. O que catalisa e eletrifica a multidão é muito mais que isso, são as necessidades que batem à porta todos os dias. Saneamento básico, serviços de qualidade, transparência, qualidade nos gastos, investimentos adequados. Copa ou hospital? é o dilema. Por trás o debate entre a funcionalidade e a opulência.
Os adultos sabem desde sempre que um pedido de contenção quase sempre não combina com o orçamento elástico de algumas lideranças eclesiásticas. Contradizem-se recomendando prudência, gastando a não mais poder para sua satisfação pessoal. Cobradas, usam o surrado argumento da intocabilidade pastoral. As prioridades sobressaem: acomodação, conteúdo ministerial, investimento em igrejas confortáveis. Igreja adequada ou demonstração de poderio? É o eco da inquietação surda de nossos membros.
Aonde vai acabar? Ninguém sabe. Pode ser que desapareça tão rápido quanto surgiu. Vai ficar na história como um tsunami social. Se houver interesse, pode ser que saia algo bom. Algo que moldará nosso futuro como nação. Pode ser que não dê em nada. Não passamos 500 e poucos anos assim, aos solavancos, tentando inventar um País? Não custa nada continuar a propor reformas convenientes.
Uns líderes estão assanhados com os protestos, tentado fazer reengenharia social. Quem sabe sobra alguma coisa... Outros estão nas sombras. Nenhum deles quer mudança de verdade, cada um cultiva seu nicho. Por exemplo, as pessoas também estão de olho neste cipoal de denominações, o que fazer a respeito? Desde 1517 que valsamos a sabor do vento. Se ele mudar vai exigir muito mais equilíbrio.

Quem viver, verá! Parei por aqui, de repente, deu um fastio de palavras... Minha revolução é de um homem só com dez leitores.

sábado, 22 de junho de 2013

O que é a igreja? O que um pastor faz nela? Republicando por ocasião da lição de domingo...


Iniciemos analisando o papel da Igreja, tal qual formulada pelo Senhor Jesus. Dentre as várias atribuições do grupo descritas na Bíblia, estão:

A igreja é uma agência de expansão do reino de Deus. Jesus afirmou: Ide, por todo o mundo... A igreja é o organismo que coordena os esforços no pleno cumprimento de tal ordem. Juntos seus membros se desdobram para cumprir o papel evangelizador, pregando a Palavra de Deus em qualquer oportunidade (II Timóteo 4:2). Não podemos delegar tal ordem ou renunciá-la;

A igreja é a expressão visível da santidade cristã. É o resplendor da presença de Jesus, carta aberta, lida e reconhecida por todos (II Coríntios 3:2). O modo de andar, vestir e se expressar da Igreja reflete o Cristo que habita em nós (Efésios 4:1). Quando não refletimos tal presença, perdemos a capacidade de salgar e brilhar no mundo. E nos tornamos uma noiva que não está preparada para encontrar o Noivo;

A igreja é o alvo prioritário dos ataques malignos (I Pedro 5:8). Num momento tais ataques se dirigem à coletividade, na tentativa de solapar a fé e dispersar a atenção. Noutro, membros desavisados do corpo se tornam presas fáceis dos ataques. À medida que cada membro resiste a tais investidas, preserva todos os demais. Quando cede, todos são prejudicados. Para o bem ou para o mal, não existe individualidade no quesito. Esta é a razão de tanto zelo entre nossos primeiros fundadores, no intuito de que não déssemos escândalo nem a gregos (os de fora), nem aos judeus (os de dentro);

A igreja possui duas conotações: a visível, composta das pessoas que nela congregam, dos templos que ergue, das transações do dia-a-dia. Muitas destas interações estão impregnadas da denominação à qual pertence. Portanto, a igreja visível é uma fachada de um modo particular de enxergar a vida. Já a invisível é composta dos inúmeros membros que não estão ligados senão pelo Espírito Santo. Esta última é a igreja de todos os tempos, comprada e remida com o sangue de Jesus. Esta é a igreja que será arrebatada, não obstante vivamos na primeira.

E o que o pastor faz na Igreja?

O termo pastor ocorre diversas vezes no Novo Testamento. A maioria em relação a Jesus, nosso Sumo-Pastor (I Pedro 5:4). Não há distinção clara entre os termos pastor, presbítero e bispo (ancião). Os homens pastores são lideranças dadas por Deus à determinada congregação (Efésios 4:11), para dela zelarem e cuidarem com dedicação e afinco. O retrato mais vívido deste cuidado está em João 10:12, aonde se diz que o verdadeiro pastor luta pelo seu rebanho, buscando preservá-lo dos ataques do lobo, que personifica o Diabo. Dentre as características atribuídas ao episcopado, Paulo destaca a vigilância (I Timóteo 3:1). Os falsos pastores se tornam indolentes e omissos, deixando as ovelhas à mercê de tais ataques. O texto diz que eles até vêm o lobo vindo, mas, intencionalmente, ignoram o risco para evitar desgastes, com prejuízo do rebanho. Um falso pastor não se importa se perder ovelhas, mas ao verdadeiro, a perda de uma só o leva ao desespero (Lucas 15:4), noites em claro e preocupação. O falso quer apenas se preservar.

O pastor tem como função principal zelar e guiar a igreja aos pastos mais viçosos (Hebreus 13:17), preocupando-se com a alimentação correta de cada ovelha. Quando descobre uma desnutrida, se vê às voltas com o que fazer para tirá-la do fastio. A exemplo dos que não estão com bom apetite, nem todas as ovelhas entendem os gestos do pastor, pensam estar sendo agredidas e discriminadas. A preocupação pastoral, porém, decorre do fato de que haverá de prestar contas daqueles sob sua supervisão (Hebreus 13:17). Como sabemos, o Senhor é zeloso e exigente, não tolera desvios e desatenção.

A preocupação do pastor não é ser amado, nem condescender com os erros das ovelhas. Vara e cajado são suas ferramentas de trabalho. Com uma exorta num desvio, com a outra põe no rumo certo. O apóstolo Paulo, por exemplo, foi, por diversas vezes, alvo de problemas e dificuldades no trato eclesiástico. Não será diferente com os demais.

Cabe ao pastor zelar pela ortodoxia – o correto aprendizado do texto bíblico – e pela ortopraxia – a prática correta da Palavra. Tal preocupação se manifesta com os membros e congregados, mas, também, com as famílias e congregações sob sua responsabilidade. Por falar na família, ressaltamos seu papel como célula mater da sociedade e, por conseguinte, da Igreja. Se a família vai bem, a Igreja vai bem. A igreja é gregária por natureza, ou seja, prioriza o grupo em detrimento do individual. Não há alternativas! Cabe ao pastor zelar pelo bom andamento da educação e do relacionamento familiar, ainda que, por vezes, pareça intromissão. Outrora, os pais viam como positiva tal influência, chegando ao ponto de narrar eventuais desvios para que o pastor, tido, então, como censor, pudesse repreender e questionar um de seus membros. Como fruto de nossos tempos trabalhosos (II Timóteo 3:1) temos que tal interferência é vista como desnecessária e, até mesmo, repreensível. A não ser quando os problemas explodem no seio familiar. Às vezes nem isso... Casais se separam, filhos se desencaminham e o líder não sabe de nada.

Temos dois caminhos possíveis para resolver o impasse. O pastor se torna mero gerente de recursos, humanos e financeiros, decidindo aonde aplicar os dízimos e ofertas, construindo igrejas e reformando os prédios. Ministra a Palavra de forma bem leve, com temas genéricos e pouca aplicação pessoal. Mais autoajuda do que exortação e fica tudo do jeito que está. Providências são adiadas e as repercussões dos problemas omitidas. Pecados são ignorados. É, entretanto, uma opção distante da Bíblia.

A outra hipótese é que as ovelhas compreendam a responsabilidade pastoral. Afinal, a igreja não é um parque de diversões. Está em constante ameaça, por todos os lados. Em Hebreus 13:17 está escrito: "Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil". Sabemos o quanto é difícil cumprir a Bíblia, especialmente em textos que exigem algum tipo de renúncia. A alternativa não é muito boa.

Não se trata de trazer todos os problemas familiares ao pastor. Mas de entender sua real intenção quando providências são tomadas para a ortopraxia de todos. Nenhum pastor sério quer que seu rebanho se perca. Por diversas vezes Paulo relembrou a suas ovelhas que sua maior alegria seria poder revê-los no Céu. Eu desejo o mesmo.

Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado (2 Coríntios 12:15).

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Não concordo com tudo no vídeo, mas...

Vejam este incrível vídeo, pescado por indicação de Augusto Nunes, foi postado segunda, e já passam de 2 milhões as visualizações:

Enquanto pastores irresponsáveis incitam a bandalheira...

Brincando de Revolução (Rodrigo Constantino, via blog do Reinaldo Azevedo)
“A raiva e o delírio destroem em uma hora mais coisas do que a prudência, o conselho, a previsão não poderiam construir em um século.” (Edmund Burke)
Não vou sucumbir à pressão das massas. É claro que eu posso estar enganado em minha análise cética sobre as manifestações, mas se eu mudar de idéia – o que não só não ocorreu ainda, como parece mais improvável agora – será por reflexões serenas na calma de minha mente, e não pelo “linchamento” das redes sociais.
Ao contrário de muitos, eu não vejo nada de “lindo” em cem mil pessoas se aglomerando nas ruas. Tal imagem me remete aos delicados anos 60, que foram resumidos por Roberto Campos da seguinte forma: “É sumamente melancólico – porém não irrealista – admitir-se que no albor dos anos 60 este grande país não tinha senão duas miseráveis opções: ‘anos de chumbo’ ou ‘rios de sangue’…”
Eu confesso aos leitores: tenho medo da turba! Eu tenho medo de qualquer movimento de massas, pois massas perdem facilmente o controle. Em clima de revolta difusa, sem demandas específicas (ao contrário de “Fora Collor” ou “Diretas Já”), o ambiente é fértil para aventureiros de plantão. Um Mussolini – ou um juiz de toga preta salvador da Pátria – pode surgir para ser coroado imperador pelas massas.
Alguns celebram a ausência de liderança, se é mesmo esse o caso. Cuidado com aquilo que desejam: sem lideranças, há um vácuo que logo será preenchido. As massas vão como bóias à deriva. E sem rumo definido, não chegaremos a lugar algum desejado. Disse Gustave Le Bon sobre a psicologia das massas:
Uma massa é como um selvagem; não está preparada para admitir que algo possa ficar entre seu desejo e a realização deste desejo. Ela forma um único ser e fica sujeita à lei de unidade mental das massas. No caso de tudo pertencer ao campo dos sentimentos, o mais eminente dos homens dificilmente supera o padrão dos indivíduos mais ordinários. Eles não podem nunca realizar atos que demandem elevado grau de inteligência. Em massas, é a estupidez, não a inteligência, que é acumulada. O sentimento de responsabilidade que sempre controla os indivíduos desaparece completamente. Todo sentimento e ato são contagiosos. O homem desce diversos degraus na escada da civilização. Isoladamente, ele pode ser um indivíduo; na massa, ele é um bárbaro, isto é, uma criatura agindo por instinto.
Muito me comove a esperança de alguns liberais que pensam que o povo despertou e que será possível guiá-lo na direção do liberalismo. Não vejo isso nos protestos, nas declarações, nos gritos de revolta. Vejo uma gente indignada – e cheia de razão para tanto – mas sem compreender as causas disso, sem saber os remédios para nossos males. Que tipo de proposta decente e viável pode resultar disso?
Estamos lidando aqui com a especialidade número um das esquerdas radicais, que é incitar as massas. Assim como a década de 60 no Brasil, tivemos o famoso e lamentável Maio de 68 na França, quando apenas Raymond Aron e mais meia dúzia de seres pensantes temiam os efeitos daquela febre juvenil. A Revolução Francesa, a Revolução Bolchevique, é muito raro sair algo bom desse tipo de movimento de massas. Os instintos mais primitivos tomam conta da festa. Por isso acho importante resgatar alguns alertas de Edmund Burke em suas Reflexões sobre a Revolução em França, a precursora desses movimentos descontrolados.
Não ignoro nem os erros, nem os defeitos do governo que foi deposto na França e nem a minha natureza nem a política me levam a fazer um inventário daquilo que é um objeto natural e justo de censura. [...] Será verdadeiro, entretanto, que o governo da França estava em uma situação que não era possível fazer-se nenhuma reforma, a tal ponto que se tornou necessário destruir imediatamente todo o edifício e fazer tábua rasa do passado, pondo no seu lugar uma construção teórica nunca antes experimentada?
Não se curaria o mal se fosse decidido que não haveria mais nem monarcas, nem ministros de Estado, nem sacerdotes, nem intérpretes da lei, nem oficiais-generais, nem assembléias gerais. Os nomes podem ser mudados, mas a essência ficará sob uma forma ou outra. Não importa em que mãos ela esteja ou sob qual forma ela é denominada, mas haverá sempre na sociedade uma certa proporção de autoridade. Os homens sábios aplicarão seus remédios aos vícios e não aos nomes, às causas permanentes do mal e não aos organismos efêmeros por meios dos quais elas agem ou às formas passageiras que adotam.
Se chegam à conclusão de que os velhos governos estão falidos, usados e sem recursos e que não têm mais vigor para desempenhar seus desígnios, eles procuram aqueles que têm mais energia, e essa energia não virá de recursos novos, mas do desprezo pela justiça. As revoluções são favoráveis aos confiscos, e é impossível saber sob que nomes odiosos os próximos confiscos serão autorizados.
A sabedoria não é o censor mais severo da loucura. São as loucuras rivais que fazem as mais terríveis guerras e retiram das suas vantagens as conseqüências mais cruéis todas as vezes que elas conseguem levar o vulgar sem moderação a tomar partido nas suas brigas.
São importantes alertas feitos pelo “pai” do conservadorismo. Ele estava certo quanto aos rumos daquela revolução, que foi alimentada pela revolta difusa, pela inveja, pelo ódio. Oportunistas ou fanáticos messiânicos se apropriaram do movimento e começaram a degolar todo mundo em volta. Se a revolução é contra “tudo que está aí”, então quem é contra ela é a favor de “tudo que está aí”. Cria-se um clima de vingança, revanchismo, que é sempre muito perigoso. As partes íntimas da rainha morta foram espalhadas pelos locais públicos, eis a imagem que fica de uma turba ensandecida.
O PT tem alimentado há décadas um racha na sociedade brasileira. Desde os tempos de oposição, e depois enquanto governo (mas sempre no palanque dos demagogos e agitadores das massas), a esquerda soube apenas espalhar ódio entre diferentes grupos, segregar indivíduos com base em abstrações coletivistas, jogar uns contra os outros. Temos agora uma sociedade indignada, mas sem saber direito para onde apontar suas armas. Cansada da política, dos partidos, do Congresso, dos abusos do poder, as pessoas saem às ruas com a sensação de que é preciso “fazer algo”, mas não sabe ao certo o que ou como fazer.
E isso porque o cenário econômico começou a piorar. Imagina quando a bolha de crédito fomentada pelo governo estourar, ou se a China embicar de vez. Imagina se nossa taxa de desemprego começar a subir aceleradamente. É um cenário assustador. Alguns pensam que nada pode ser pior do que o PT, e eu quase concordo. Mas pode sim! Pode ter um PSOL messiânico, um personalismo de algum salvador da Pátria, uma junta militar tendo que reagir e assumir o poder para controlar a situação. Não desejamos nada disso! Temos que retirar o PT do poder pelas vias legais, pelas urnas, respeitando-se a ordem social e o estado de direito.
O desafio homérico de todos que não deixaram as emoções tomarem conta da razão é justamente canalizar essa revolta para algo construtivo. Mas como? Como dialogar com argumentos quando cem mil tomam as ruas e sofrem o contágio da psicologia das massas? Alguém já tentou conversar com uma torcida revoltada em um estádio de futebol? Boa sorte!
Por ser cético quanto a essa possibilidade, eu tenho mantido minha cautela e afastamento dessas manifestações. Muita gente acha que o Brasil, terra do pacato cidadão que só quer saber de carnaval, novela e futebol, precisa até mesmo de uma guerra civil para acordar. Temo que não gostem nada do gigante que vai despertar. Ele pode fazer com que essa gente morra de saudades do “homem cordial”. Não se brinca impunemente de revolução. Pensem nisso, enquanto há tempo.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Postagem sobre a família na EBD atualizada

Meu companheiro o Ev. João Carneiro, me envia fotos da EBD em família do último domingo. Vejam neste link http://daladier.blogspot.com.br/2013/06/duvida-cruel.html. Obrigado pelo retorno.

Vocês acreditam nisso?

O maior quebra pau do mundo nas cidades brasileiras e um bispo evangélico sugere o seguinte em seu Facebook:

Mas antes já tinha escrito coisa pior:

O que seus membros têm aprendido?

Depois, compungido, pede hipocritamente:
Tem outros pastores que foram para a linha de frente. Tempos trabalhosos...

sábado, 15 de junho de 2013

Dúvida cruel!!! Atualizada às 14:16h!

Será que amanhã você poderá dizer, mesmo na eventual ausência do seu Pastor, que ele e sua família
estão na EBD? É que, ultimamente, muitos líderes se encarregam de exigir a presença dos membros na Escola Dominical, mas têm preguiça de acordar cedo para chegar na igreja, muitos menos seus filhos e esposas aparecem. Outros desenvolveram uma aversão metódica ao estudo da Palavra de Deus.

Pensei numa atividade interessante para meus dez leitores. Enviem-nos fotos do seu pastor, dos demais ministros, dos presbíteros de sua Igreja, dos diáconos, das lideranças, na EBD amanhã. Não esqueçam das legendas. Se puder ser com a família, melhor ainda. Que tal?

Atualizando o post, na sequência:

Eu e minha esposa

O dirigente Antonio Bonfim, cuja esposa estava na classe da moças e filhinha no departamento infantil

Uma das classe das senhoras

Classe das moças, aonde estavam minhas duas filhas

O presbítero Nilson e um de seus filhos estava presente

 Do lado esquerdo o presbítero Roberto, cujos três filhos e esposa estavam presentes. No segundo banco o presbítero Sebastião, com genros e netos. Terceiro banco o diácono Valmir e o dirigente da CRACEADALPE, rmão Suesso. Este último estava com sua filha e esposa, que é uma das professoras de nossa EBD. No quarto banco, o dirigente da UMADALPE, Luiz Carlos

 O presbítero Adonias

A classe dos rapazes com o presbítero Jefferson e o professor Edilson

Outra classe de senhoras

Vista do lado esquerdo das classes

Vista do lado direito das classes. Em primeiro, uma das classes de homens. Nela os diáconos, Levi José, que trouxe seus dois filhos, e Manoel Gonçalves, que trouxe sua esposa

Lado esquerdo do púlpito, com o vice dirigente, irmão Carlos Ribeiro, e o presbítero Sebastião. Minha esposa lê o relatório

Lado direito do púlpito, presbíteros Jefferson, que trouxe esposa e filho. Ao seu lado, presbíteros  Adonias e Roberto

O meu amigo João Carneiro, vice-dirigente da EBD no Templo Sede em Abreu e Lima/PE, me envia as seguintes fotos:
Professores da EBD lancham após o jejum pela manhã

 Evangelista João Carneiro e família

Dirigente, pastor Vlademir Williams prestigia aluna

Dirigentes em foto juntos

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Mais Reinaldo e menos censura

Tenho dito aqui que o rapaz nos defende melhor que TODOS os congressistas evangélicos juntos. Dúvidas? Então, continue lendo e siga o link:
Amplos setores da imprensa tentaram cassar dos evangélicos o direito de dizer “não”. Agrediram os fatos, a democracia e os seus leitores
Vejam esta imagem.
A grande imprensa brasileira, com as exceções costumeiras, escreveu um capítulo vergonhoso de sua história na quarta-feira. Cerca de 70 mil pessoas — segundo estimativas da Polícia Militar do Distrito Federal (nesta sexta, publicarei um vídeo; aguardem um pouco) — participaram de uma manifestação em Brasília em defesa da liberdade de expressão, da liberdade religiosa, da família tradicional e da vida (leia-se: contra o aborto). Num dia útil, certamente arcando com o custo de faltar ao trabalho — ninguém ali tinha o “ponto” abonado nem estava sendo pago por partido —, milhares de pessoas atenderam à convocação de diversas denominações cristãs para expressar o seu ponto de vista sobre temas que estão em debate na sociedade e que são do interesse dos brasileiros. Não obstante, aquelas 70 mil pessoas foram praticamente ignoradas pelo jornalismo. A IRONIA: UMA DAS PALAVRAS DE ORDEM DA CONCENTRAÇÃO ERA ESTA: CONTRA O CONTROLE DA MÍDIA.
Reproduzo palavras do pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do evento:
“Senhores da imprensa, nós, que somos chamados de fundamentalistas, queremos uma imprensa livre até para falar mal de nós. Nós não queremos cercear imprensa, não. Agora, eu fico vendo esses esquerdopatas, que querem o controle da mídia para controlar o conteúdo… Eles estão pensando que o Brasil é Nicarágua, Venezuela, Bolívia, Equador e Argentina. Aqui, não! Imprensa livre, sempre livre!”
Continua aqui

Sexta com música!

Ouçamos Stenio Marcius, com a bela melodia E se. E se você perdesse tudo?

quinta-feira, 6 de junho de 2013

A vergonhosa tendenciosidade da mídia brasileira contra os evangélicos

O Reinaldo Azevedo, que, já disse aqui, nos defende mais que todos os parlamentares juntos, postou em seu blog o texto abaixo. Deveria ser lido por todos que pensam o evangelho no Brasil. Mas não será. Ele fala sempre dos padrecos aqueles que renunciaram à batina, para serem meros militantes. Há a versão evangélica: os pastorecos. Alguns dos quais ficam assanhados pelo alinhamento politicamente correto. Vide Rede FALE. Se nós, igrejas tradicionais e pentecostais históricas, tivéssemos uma entidade representativa... na falta qualquer um nos representa, e não representam nenhum de nós. Claro, claro, nossas armas são espirituais. Deveríamos abandonar a internet, as mídias e tudo aquilo que não é espiritual em troca dessas armas? Ou elas também englobam o correto discernimento de um tempo? Registre-se que uma trupe de gatos pingados LGBTs teve mais destaque no UOL, por exemplo, do que uma multidão de 40 mil pessoas, pela estimativa menor. E isto numa quarta-feira...

Evangélicos na praça – Título de texto de reportagem do Estadão Online traz conteúdo que não está na reportagem e que, parece-me, distorce os fatos

O Estadão Online publicou às 19h33 um texto sobre a manifestação de evangélicos ocorrida nesta quarta em Brasília, que reuniu milhares de pessoas — 40 mil segundo a Polícia Militar; 70 mil segundo os organizadores. O palco tinha uma imagem de fundo com a pauta da concentração. O primeiro item era a liberdade de expressão — e, sim!, também se fez a defesa da “família tradicional”, o que quer dizer um “não” ao casamento gay. E também se falou em defesa da vida — isto é, contra o aborto. Os cristãos também se manifestaram em defesa da liberdade religiosa, que pode, sim, ser ameaçada pela PLC 122 se aprovada. Não é questão de gosto ou de achismo, mas de fato.
Às 19h33, o Estadão Online publicou um texto a respeito, de autoria de Eduardo Bresciani. O título é este: “Em ato contra gays, Silas Malafaia diz que união homoafetiva é crime”. Há uma diferença entre fazer um “ato contra gays” e um ato contra a pauta que inclui o casamento gay. E não se trata de mera retórica. Justiça se faça ao texto, essa distorção está no título da reportagem, não no texto. Não dá para atribuir ao repórter. Há coisa ainda mais estranha.
Procurei no texto de Bresciani a fala de Malafaia que chama de “crime” a união homoafetiva. Não achei. Se o pastor falou mesmo isso, o repórter não registrou na reportagem. Por alguma razão, foi parar no título. O que li no texto é outra coisa: o líder religioso rejeita, e está certo, o que chama “crime de opinião”.
Leiam o texto do Estadão e comparem com que vai no título. Leiam a reportagem e procurem a fala do pastor que chama a união homoafetiva de crime. Não vão encontrar.
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Por Eduardo Bresciani:
Milhares de evangélicos participaram nesta quarta-feira, 5, de uma manifestação em Brasília, convocada por pastores e liderada por Silas Malafaia, em defesa da liberdade religiosa. Pastores e políticos fizeram ataques ao movimento LGBT, ao governo federal e ao poder Judiciário.
A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que estimativa era de um público de 40 mil pessoas. A organização estimou em 70 mil o número de presentes e informou ter gasto R$ 500 mil na realização do evento, incluindo propagandas televisivas convocando o público. A Associação Vitória em Cristo arcou com os custos.
Principal organizador do evento, o pastor Silas Malafaia foi quem falou por mais tempo e fez o discurso com mais ataques aos “adversários” dos evangélicos. Ele começou com diversas críticas ao que chamou de “ativismo gay”, em referência ao movimento LGBT.
“O crime de opinião foi extinto e o ativismo gay quer dizer que a minha opinião sobre a união homoafetiva é crime. Nós chamam de fundamentalistas, mas eles são fundamentalistas do lixo moral, o ativismo gay é o fundamentalismo do lixo moral”, afirmou Malafaia. “Tentam comparar com racismo, mas raça é condição, não se pede para ser negro, moreno ou branco. Homossexualidade é comportamento. Ninguém nasce homossexual”, complementou.
Malafaia criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por terem “na caneta” aprovado a união civil entre pessoas do homossexual e obrigar cartórios a registrar o casamento gay. Criticou ainda o governo pela indicação de Luís Roberto Barroso para o STF por ele já ter defendido a legalização do aborto. Atacou ainda o PT destacando o julgamento do mensalão e sugerindo que a indicação de Barroso poderia ter como objetivo absolver os condenados. “O povo quer ver os mensaleiros na cadeia”, disse. Encerrou destacando ser o objetivo do evento mostrar a força dos evangélicos. “Esse nosso evento é um ensaio, um exercício de cidadania. Não somos cidadãos de segunda classe, vamos influenciar a nação”.
Um dos mais ovacionados pelo público foi o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da comissão de Direitos Humanos da Casa. Ele citou em seu discurso os ataques que sofreu desde que assumiu a comissão. “Depois de 90 dias no vale da sombra, das mortes, estou aqui para dizer que represento vocês”, disse Feliciano. Ele afirmou ainda que a “família” tem de vir antes do governo e da sociedade e concluiu seu pronunciamento dizendo esperar pela eleição de um presidente da República evangélico.
Outro tema que motivou protestos de vários dos convidados a discursar foi o projeto que criminaliza a homofobia, em tramitação no Congresso. O senador Magno Malta (PR-ES) afirmou que há um objetivo de criar uma “casta de homossexuais” e garantiu que a bancada evangélica não deixará essa proposta ser aprovada.
Apesar de o evento ter sido convocado como manifestação pacífica houve truculência no palco quando seguranças confundiram, no palco, a bandeira de uma igreja com a do movimento LGBT. O material era da Igreja Quadrangular e foi apreendido de forma brusca pelos seguranças que retiraram com força um pastor e outro integrante do grupo. Após ter sido esclarecido que os envolvidos na confusão eram evangélicos a entrada deles foi liberada, mas a organização confiscou a bandeira afirmando que o material não poderia ser exibido para não vincular o evento a nenhuma igreja específica.
Por Reinaldo Azevedo

terça-feira, 4 de junho de 2013

Dividindo o butim...

Como já sabem Pr. Sóstenes Apolos, presidente da CEADDIF, em Brasília, partiu para estar com o Senhor. Sobre o cadáver, declarações desastrosas. Nos feriados, nações suspendiam a guerra.

O que há de tão valioso na CGADB/CPAD que essa briga se aprofunda? Como eu sou ingênuo...

domingo, 2 de junho de 2013

Pedido de Oração


Convido você a orar pelos participantes da Parada Gay, que acontece logo mais. Apresente cada pessoa, independente de seu gênero. É clara a opção da mídia, com o apoio governamental. O Governo baiano, por exemplo, pagou R$ 120.000,00 a Daniela Mercury para exaltar sua opção sexual, as verbas fluem para o evento. Mas são vidas que estão ali e precisam de nossa intercessão.

Falar é fácil... Parte da questão está em nossas mãos! E em nossos joelhos...