segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A quem interessa a reeleição do Pr. José Wellington?

Meus dez leitores sabem que boa parte das Convenções Estaduais brasileiras apóia a reeleição do Pr. José Wellington. Não vou me alongar em razões pontuais, não tenho interesse. Minha preocupação é estratégica, portanto, de longo prazo. Desde já tenham em mente que eu não votaria em nenhum dos três candidatos. Inclusive, este post não é, sob nenhum prisma, uma defesa de alguma das candidaturas postas. Quem me lê sabe o que defendo.

Vamos começar pelo essencial. O Pr. José Wellington fará 79 anos este ano. Tem uma folha de serviços prestados à denominação. Fez questão, aliás, de exaltar sua trajetória lançando um livro. Mas, convenhamos, mesmo com sua argúcia é alguém velho demais para um cargo desta natureza. O que teria iniciado como fator de aglutinação vinte e cinco anos atrás, agora, mais dia, menos dia, é um fardo. Vez por outra invoco aqui Ted Turner. Anos atrás o board de sua CNN votou por sua ausência do comando da empresa, permaneceria apenas como presidente do conselho de administração. Ele relutou, pensou estar sendo traído, mas, num rasgo de luz, acatou a decisão. Um ano depois sua empresa havia dobrado de tamanho! É preciso perceber a hora de parar. É clara como a luz da aurora que essa ocasião já passou para o atual presidente.

Em muitos casos desta natureza, e os exemplos estão aí pelo Brasil afora (e na própria Bíblia: Eli, Davi, Samuel, etc), um líder idoso não lidera mais nada. Seus filhos e família apenas o conduzem adiante como um estandarte de uma era em ocaso. Não é raro o caso em que a família se assusta com a possibilidade de perda do poder e do dinheiro. A estrutura de funcionamento das AD no Brasil dá sua contribuição. Se de um lado o cargo é vitalício, do outro não há mecanismos eficientes de garantia do padrão de vida do auge dos presidentes e de sua família, ou, ao menos, de algo digno e confortável. Porém, a igreja não pode ficar à mercê de nossas deficiências estruturais. Até quando viveremos apenas em torno da benesse? Até quando a Igreja será o INSS das famílias de pastores jubilados*? E se um pastor presidente adoecer irreversivelmente? Ou enlouquecer? Donde concluímos que a reeleição interessa num primeiro momento à própria família.

É notório que seus filhos, com o apoio maciço da igreja no Belenzinho/SP tem usufruído das vantagens dele ser o presidente. Não obstante as qualificações dos mesmos, salta aos olhos, por exemplo, a condução de um de seus filhos à presidência do Conselho Administrativo da CPAD. Quando o próprio Ronaldo Rodrigues, que já era diretor executivo desde 1993, foi indicado pelo atual presidente. Não sei se serei compreendido, mas a Igreja não é a família, é justo o contrário. Aliás, defendo que seja o mais despersonalizada possível. Mormente, quando acontece o contrário, a tendência é que o interesse particular de alguém se sobreponha aos interesses coletivos. Parece ser justo isso o que acontece em nossos dias.

Outros grandes interessados na reeleição do atual presidente são os cabeças das Convenções. E a razão é simples: sua apatia para atacar problemas estruturais das Convenções Estaduais. Nepotismo, personalismo, desvios financeiros e doutrinários, (des)governança corporativa, desunião são temas aos quais ele foge ou dá de ombros. A CGADB é uma instituição política, que prioriza sua autopreservação. A tese influente é a dos feudos. Cada Convenção é um, em particular. Se a CGADB não mete a colher, então se deve preservar a atual gestão. Não que uma eventual eleição de Samuel Câmara possa mudar alguma coisa. Não há a mínima possibilidade. O máximo que pode acontecer é ele endurecer as regras do jogo. Aí cada um dos jogadores abandona o campo, enfraquecendo a Convenção Geral. A rigor nenhuma Convenção estadual é obrigada a permanecer ligada à CGADB, seria uma debandada geral. Que o digam as Convenções genéricas.

Por falar nelas, são outras grandes interessadas, ainda que indiretamente, na reeleição do atual presidente. Elas podem continuar utilizando o nome Assembleia de Deus, cuja patente está sob a guarda da CGADB, e não serão importunadas. O que se faz Brasil afora é ou usar o nome como está ou colocar um aposto ao bel prazer do fundador e acabou o problema. Com a vantagem de se herdar o peso histórico da denominação. Portanto, por pura inércia, qualquer um pode abrir uma igreja e colocar o nome Assembleia de Deus!

Voltando ao assunto das Convenções há entraves impossíveis, senão com muita oração e quebrantamento. Quando teríamos uma Convenção por Estado? Praticamente, nunca! Como eu sou otimista incorrigível, creio que é possível. Mas assim como na política secular, ter duas ou três Convenções num Estado ajuda a certos projetos de poder. Enfraquece a oposição, turva as propostas, quebra hegemonias e dá insegurança ao processo. Num ambiente desses é melhor deixar como está. Entenderam? A população votou em Dilma nesse raciocínio.

Hoje não há plano estratégico nacional para a denominação**. Estamos à reboque das grandes transformações de nosso tempo. Apesar de sermos a maior denominação brasileira não temos a organização mínima para fazer um evento. Até mesmo a eleição e a AGO padecem desse mal, que o digam os inúmeros problemas relatados nos blogs evangélicos assembleianos. A força motriz da Igreja que é a evangelização teve um plano nacional na Década da Colheita em 1990! A CGADB já deveria estar se mexendo há cinco anos para alfabetizar na língua inglesa visando a Copa e outros eventos de grande porte que acontecerão no País, mas esta tarefa está (se está...) a cargo das igrejas. O papel de supervisão e coordenação se perdeu há muito tempo.

Oportunamente, retornaremos a este assunto.

* Nas empresas seculares se faz um plano se aposentadoria e/ou pensão e a contribuição mensal vai financiar a família no futuro, desencargando a instituição.
** Há uma tal Comissão de Planos e Estratégias de Evangelismo e Discipulado, que utiliza dados de 1993!?

sábado, 26 de janeiro de 2013

É disso que a teologia precisa!


Marionetes de Deus?

Aproveitando a polêmica decisão do governo paulista de internar usuários de crack à força, gostaria de voltar a pensar sobre um problema que já atravessa séculos — uma disputa entre os arminianos e os calvinistas. Correndo todos os riscos da simplificação, descrevo-a assim: se Deus é soberano (como afirmam os calvinistas), o homem não tem livre-arbítrio; é marionete de Deus. Se, por outro lado, o homem pode rejeitar a Deus, e inclusive perder sua salvação (como afirmam os arminianos), então, como fica Sua soberania? A disputa vai longe, uma vez que os dois lados (arminianos e calvinistas) estão munidos de versos bíblicos perfeitamente contextualizados.

Louis Berckhof nos sugere que se duas afirmações bíblicas, em seus contextos, parecerem contraditórias entre si, afirme as duas, pois elas se resolvem em plano superior. Um exemplo é o texto de Paulo aos Romanos, 9 a 11, onde ele contrapõe a responsabilidade de Israel à afirmação de sua soberania aplicada ao caso de Esaú e Jacó.

Os arminianos e calvinistas mais combativos não seguem o conselho de Berckhof. Escolhem um lado e lutam por ele, apaixonadamente. Talvez essa paixão explique o fato de ainda não termos chegado a uma melhor compreensão do tema, tachando-o, quando muito, de paradoxal, ou de insolúvel. A Confissão de Fé de Westminster afirma, em uma mesma frase, que o homem está morto para escolher, mas tem livre-arbítrio.

Assim, à busca do referido “plano superior”, compartilho meu modo de ver esse problema. E já pergunto: e se Deus, em sua misericórdia e soberania, determinasse que o homem poderia decidir sobre amá-lo ou rejeitá-lo? E se Deus nos tivesse feito assim, considerando isso o cerne da “imagem e semelhança”? Uma criatura absolutamente livre, no que concerne à sua possibilidade de amá-lo ou não? Nesse caso, qualquer que fosse a resposta humana, estaria dentro das possibilidades previstas (e determinadas) pelo Criador. Pois bem, entendo que o Gênesis nos relata exatamente isso. E essa compreensão se reflete na própria Confissão de Westminster, capítulo III: “de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas”.

Resta, no entanto, um embaraço bíblico: Efésios 2 nos diz que o uso que fizemos (em Adão) da liberdade nos levou a uma escravidão tal que, se Adão foi livre um dia, o mesmo não ocorre conosco. O homem natural é escravo do pecado, de forma que sua vontade está aprisionada.

Bem, é aí que eu vejo a ligação entre a soberania de Deus e a liberdade humana. Ao invés de uma se contrapor à outra, harmonizam-se na mente e nos projetos do Altíssimo. Deixe-me explicar.

A balança 

Imagine a situação humana como um fiel de balança. Adão foi feito com seu ponteiro no ponto zero, no prumo. Não pendia nem para a direita nem para a esquerda. É o que chamaríamos de livre-arbítrio. Mas Satanás se valeu de sua escolha desastrada e nos aprisionou a todos do lado esquerdo. Com cadeado. De forma que Efésios 2:1-3 fica retratado nessa situação. Não temos mais escolhas livres. Nosso “escolhedor” está viciado, amarrado.

Então Deus, “por causa do grande amor com que nos amou”, e após nos ter revelado essa nossa condição desesperadora, encerrando-nos todos debaixo da desobediência (Rm 11:32), usa de misericórdia para com todos. Como?

Num determinado momento (ou período, ou fase, sei lá) de nossa vida, chamado pelo autor de Hebreus de Hoje , o Altíssimo se vale de seu poder e soberania e atua em nossas vidas, colocando nosso “fiel da balança” no centro de novo. Então, ele me diz: “escolhe livremente”. E a principados e potestades, diz: “ninguém interfere!” Nesse momento, por causa da soberania e do poder de Deus, e pela atuação de seu Espírito, somos livres; para aceitá-lo ou rejeitá-lo.

É importante ressaltar que, diferentemente do diabo, ele não leva nosso fiel para a direita total. Nem o amarra lá. Não. Ele é Senhor gentil: leva-o ao meio, onde exercitamos o “pendor do Espírito” ou o “pendor da carne” (cf. Rm. 8:5). E nos avisa que o pendor da carne é inimizade contra Deus (Rm 8:7).

Criei uma imagem, inspirado em C.S. Lewis. Qual das lâminas da tesoura corta o pano? Pois bem, aprouve a Deus que nossa salvação se fizesse por meio de uma “tesoura”. Deus se faz uma das lâminas, e nos atribui o papel da outra. Sem ele, estamos no inferno. Sem a nossa, estamos no inferno. Isso não nos iguala a Deus, pois jamais poderíamos, nós mesmos, construir essa tesoura e “cortar o pano”. Ele permanece no seu santo trono. Soberano. Justo, reto… e misericordioso.

Terminando o argumento, acho que é por isso que Jesus ensina a mulher samaritana que Deus procura alguma coisa. Procura verdadeiros adoradores. Criou a tesoura e espera que ofereçamos nossa lâmina, para nosso bem.

Uma Parábola

Na [época] em 1996, a televisão levou ao ar uma reportagem sobre o uso de crack pelos adolescentes (e o assunto, hoje, virou epidemia).

Ao ver, na reportagem, o sofrimento dos pais e a luta ingente do drogado, lutando para se livrar das garras tirânicas da dependência, me ocorreu a seguinte parábola sobre esta questão da soberania divina e da liberdade humana. Ei-la.

Certo dia, um pai descobre que seu filho é um drogado, dependente de crack. Faz de tudo para ajudar o rapaz, mas este, ainda que lute para se desvencilhar, não tem mais forças para largá-la, e tenta se matar, inclusive para se livrar do complexo de culpa, pelo desgosto causado aos pais. O pai o acha a tempo (estava meio de olho), socorre-o e o salva.

Alguns dias depois, em conversa com o filho já convalescente, propõe-lhe uma solução extrema. O pai tem uma ideia para devolver ao filho a força (o livre-arbítrio) para sair daquela situação. Propõe ao filho e este aceita.

Pegam um carro e vão, somente os dois, para um sítio isolado. Longe de tudo e de todos. Ali, tentarão lutar contra a droga, cortando lenha, subindo corredeiras, trabalhando pesado até caírem mortos de cansaço. O pai está atento e determinado a aguentar mais que o fragilizado rapaz.

No segundo dia, o jovem começa a mudar: a mostrar-se indócil, agitado, impaciente, nervoso, irado, truculento, violento. Ele precisa daquela droga. Seu organismo exige (seu “senhor” o está chamando de volta). O pai vai contemporizando, conversando, distraindo, sabendo que precisa ganhar tempo. Precisa, pelo menos, de uma semana (este é o tempo que os médicos estabelecem para a desintoxicação química do organismo).

No terceiro dia, o filho tenta fugir de noite, mas o pai, que a estas alturas está dormindo com um olho só, o intercepta. O garoto está transtornado. O pai o agarra. Este, cego por dores internas fortíssimas, agride o pai com fúria, e tenta correr. O pai se levanta e o alcança. Está determinado a ajudar o filho. Uma semana, é a meta. Faltam 4 dias ainda. Agarra o garoto, que tenta agredi-lo novamente. Mas desta vez o pai é quem o soca violentamente. O garoto cai desacordado.

O pai o leva de volta para a casa e o amarra na cama. Quando o rapaz acorda, começa a gritar, gemer, xingar, blasfemar, contorcer-se, desafiar o pai, dizer os piores desaforos. O pai tenta abraçá-lo, mas é recebido com cusparadas e palavrões. Uma noite de cão.

A estas alturas, imagino um calvinista dizendo: “aqui, o pai retirou o livre-arbítrio do menino”. E eu responderia: “que livre-arbítrio?”

Amarrado, o rapaz fica ali por mais quatro dias. Reclama de dores nas costas, de mau-jeito, de dores nas mãos, nos tornozelos, por causa das cordas. O pai, algumas vezes, tentou afrouxá-las, para aliviar o desconforto, para levá-lo ao banheiro, etc., mas ele tentou escapar. Foi preciso lutar, agarrar, bater de novo. Bem, não vou me alongar nos detalhes deste transe medonho. O fato é que a semana se passa, e, ao raiar do oitavo dia, o garoto já não está mais suando, nem com cólicas, nem trêmulo, nem com dores na barriga. Passou. A dependência química está cedendo.

Nesse dia, logo pela manhã, o rapaz acorda com um cheiro de café coado na hora, broas de milho, pão, manteiga e outras guloseimas. Uma mesa posta. Ele estava quase de jejum, e se mostra faminto.

Então o pai o surpreende: chega na sua cama com um sorriso e desata-lhe as cordas. Solta-o e convida-o para o café. Ele toma um banho quente e se assenta à mesa. Está mais animado, e chega a balbuciar algumas palavras monossilábicas, em resposta às tentativas de conversa do pai. Está despertando de um pesadelo.

No meio do café, num gesto brusco, levanta-se e corre para a porta. Num segundo, já está lá na porteira. Mas estranha que seu pai não esteja ao seu encalço. Olha para trás e constata que ele ficou parado, na porta da casa. Desconcertado e curioso, ele para e arrisca uma olhada, como que a perguntar: você não vai me prender?

O pai, entendendo a perplexidade do filho, grita de lá: “filho, Hoje você é um rapaz livre. Das drogas e de mim. Você volta para elas se quiser; volta para mim se quiser. Filho, não quer terminar o café?”

Rubem Amorese

Publicado aqui.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Republicando...

Prezados dez leitores, diante de algumas bobagens que tenho lido por aí afora sobre o Ministério Feminino (dizem que não tenho outro assunto, quem não lê o blog...), venho republicar uma cópia de um paper da AD americana sobre o histórico trabalho delas naquela Convenção.O post foi confeccionado após o resultado de uma enquete sobre o que as mulheres faziam nos seminários teológicos daqui. Vamos lá!?

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Finalizada a enquete dois posts abaixo, eis que alguns comentaristas repetem os mesmos argumentos. Só para dar um pãozinho para preparar o jantar, leio um PDF da Assembléia de Deus norte-americana, aliada da brasileira. Neste link a Assembléia de Deus americana mostra com quantos paus se faz uma jangada... Quem assina o documento é gente do quilate de Stanley M. Horton. Dêem uma lida e depois conversamos.

Mas não se afobe, leia a lista abaixo, originada no mesmo site da AD americana. Os nomes, de mulheres, estão no cerne das decisões americanas. Eles não tomaram a decisão para parecer de vanguarda, ou porque achavam bonitinho. Era a necessidade da seara. Dois detalhes: 1) Nem se falava em feminismo; 2) São trabalhos de dezenas de anos, muitas vezes. E há vários exemplos no próprio site.

Da próxima vez que forem falar bobagem, leiam as linhas abaixo e se calem. Deus está usando as mulheres, quer vocês queiram, quer não. E almas, a meta de todo trabalho eclesiástico, estão sendo salvas e libertas pelo poder do sangue de Jesus e através da pregação delas.

Missionary Heroes

Lillian Trasher
The Lillian Trasher Orphanage in Assiout, Egypt, began in 1911 when a dying mother gave her baby to Lillian to raise. Over the next 51 years, Lillian cared for 8,000 other orphans. The orphanage she founded has been home to over 20,000 of Egypt's unwanted children and continues to provide hundreds of boys and girls with food, shelter, clothing, vocational and spiritual training and the love that transforms lives.







Anna Tomaseck
In 1936, Anna Tomaseck heard the voice of God asking her to care for the unwanted children of Rupaidiha, a village in the mountains of North India near the border of Nepal. She founded the Nur Children's Home, known as "the last house in India." In this remote location, she spent the next 33 years raising 420 Indian and Nepalese children, many of whom now minister throughout Southern Asia. These children were among the first to bring the gospel into Nepal.

Anna Ziese
Throughout some of the most tumultuous years of China's history - the Japanese invasions and the rise of Mao Zedong - Anna Ziese lived as one with the Chinese in Taiyuan. When all other missionaries left in 1948, Anna refused to go. From her arrival in 1920 to her death in 1969, Anna Ziese left China only once. Her final years of ministry remain mostly shrouded in silence, since government censorship precluded her from offering details about the work. Still her enduring legacy is revealed in these words written about her by a Chinese believer: "We Chinese will gratefully remember forever those missionaries who left their homelands and came to China to preach the gospel."



Hilda Olsen and Peggy Anderson
In 1950, two single American women pioneered the Assemblies of God work in Lesotho, Africa. Working out of a speed the Light trailer, Hilda and Peggy held services, started a Sunday school and established a medical clinic and bookstore. With the help of national workers, they ministered in prisons, a hospital and a leper colony in the capital city of Maseru. Their 36 years of faithful service prepared the way for the Assemblies of God work that flourishes in Lesotho today.





Alice Wood
Alice Wood arrived in Argentina in 1910 and never left until her retirement 50 years later. In a town called 25 de Mayo, she founded a church and a Sunday school where she faithfully ministered to both the rich and the poor. Her work touched the lives of doctors, lawyers, bankers, storekeepers and field workers. Her efforts in Argentina helped lay the foundation for the revival that continues to transfigure this nation today.






Florence Steidel
In 1924, Florence Steidel had a vision of throngs of sick people in a place she did not recognize. Thirteen years later, her vision became a reality as 68 lepers moved into New Hope Town, the leper colony she founded in Liberia. Until her death in 1962, Florence worked in New Hope Town, which at one point was home to 1,000 lepers. An average of 100 lepers was released each year "symptom free," and 90 percent of those who came for physical help also found a new life in Christ. During her 25 years of service in Liberia, Florence Steidel introduced hope and life to thousands who were dying, both physically and spiritually.



Mary Metaxatos
As a single missionary in 1949, Mary Orphan arrived in Greece to help the fledgling national church. That same year, as supervisor of the Assemblies of God work, she began pastoring a church in Pireaus, visiting churches on various Grecian islands, conducting Bible studies, running children's camps and serving on the national church board. Many of those who accepted Christ as their Savior during the early years of her ministry became pastors and officials within the Assemblies of God of Greece. Mary and her husband, Gerry Metaxatos, participated in the Bible school, evangelistic outreaches, local church ministry, and church planting efforts throughout Greece until her death in 1986.
Reprinted from the February 25, 2001 issue of Today's Pentecostal Evangel. Used with permission.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A (ir)relevância dos idiotas

Primeiro a reportagem do Notícias Cristãs: 

A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, disse nesta segunda-feira que os ataques às religiões de matriz africana chegaram a um nível insuportável. 'O pior não é apenas o grande número, mas a gravidade dos casos que têm acontecido. São agressões físicas, ameaças de depredação de casas e comunidades. Nós consideramos que isso chegou em um ponto insuportável e que não se trata apenas de uma disputa religiosa, mas, evidentemente, uma disputa por valores civilizatórios', disse ao chegar ao ato lembrando o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo. 

Quando Nelson Jobim quis cutucar os petistas, na festa de FHC, citou Nelson Rodrigues: "Ele dizia que, no seu tempo, os idiotas chegavam devagar e ficavam quietos. O que se percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento". Disto isto, entendemos porque uma ministra sem nenhuma expressão, que não fez nada relevante a favor dos negros busca um confronto com os evangélicos para se manter na crista da onda.

Como ela gostaria que os crentes quebrassem um terreiro!? Aliás, não apenas ela, mas diversos ministros, como os dez leitores do blog sabem (coloquem Maria do Rosário na pesquisa). Assim teriam a oportunidade de aparecer. A fala indecorosa, num contexto em que a CGADB apenas pensa eleições, passa despercebida. Deveria ser alvo de repúdio. Ela esquece, por exemplo, que também é ministra dos negros evangélicos. Quando a sociedade, ela, inclusive, ainda patinava no quesito, Pernambuco tinha um líder negro do quilate do Pr. José Leôncio. A convenção que ele coordenava até ser jubilado foi alvo de uma ação sórdida promovida contra os evangélicos em geral, com o concurso do Ministério Público e de inúmeras entidades de matriz africana. Infelizmente, nossas autoridades evangélicas nada conhecido fizeram no quesito. Se uma reclamação desta natureza chegasse ao ministério nem recebida seria. 

Quantos pais-de-santo foram agredidos por um evangélico? Quantos terreiros foram depredados por um pastor pentecostal? É verdade, e aqui está a zanga da ministra, há muitos deles que estão se convertendo, no livre exercício de seu direito de ir e vir. Ela joga as estatísticas e as palavras são tidas como verdade. Curioso é que neste momento a cristofobia cresce no mundo e esta senhora dá a sua contribuição idiota!

Por oportuno, registrei um pedido de informação à SEPPIR, com base na Lei de Acesso à Informação, 12.527/2011, com o seguinte teor (eles terão 30 dias para retornar):


Prezados Senhores,

Li no noticiário que a ministra Luíza Barros, participando em ato na cidade de São Paulo, no dia de ontem, 22/01/2013, mencionou que  as denúncias de agressão religiosa estão crescendo. Segundo ela "são agressões físicas, ameaças de depredação de casas e comunidades". 

Como líder religioso gostaria de ter acesso às denúncias recebidas por esta Secretaria. Quantas foram? Originadas aonde? Em que circunstâncias? Quem foi agredido? Em quais localidades? Em que cidades estão se dando as ameaças de depredação de casas e comunidades?

Agradecemos a presteza e o atendimento à Lei 12.527/2011.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Por que será???

Que a blogosfera apologeta (Google + Facebook) anda calada em relação aos problemas das inscrições para a AGO da CGADB, como os relatados no Blog do Pr. Geremias do Couto? Por que os atuantes apologetas da balança torta não dizem palavra sobre o assunto? Nem postam comentários nos posts pertinentes? Será que é para terem seus livros publicados, ou serem convidados para congressos ao lado dos expoentes da Casa?Foi assim na última eleição!

Ortodoxia seletiva?

sábado, 12 de janeiro de 2013

Quem diria?


Leiam este incrível texto publicado no Estadão em 29 de abril de 2000, ao final cito o autor:

A corrupção representa uma violação das relações de convivência civil, social, econômica e política, fundadas na equidade, na justiça, na transparência e na legalidade. A corrupção fere de morte a cidadania. Num país tomado pela corrupção, como o Brasil, o cidadão se sente desmoralizado porque se sabe roubado e impotente. Sabe-se impotente porque não tem a quem recorrer. Descobre que os representantes traem a confiabilidade do seu voto, que as autoridades ou são corruptas ou omissas e indiferentes à corrupção, que os próprios políticos honestos são impotentes e que a estrutura do poder é inerentemente corruptora.

Dessa impotência se firmam as noções de que “nada adianta” e de que no fundo “são todos iguais”. A fixação desses sentimentos representa o fim da cidadania, pois ela se baseia na participação ativa do indivíduo na luta por direitos e na cobrança e fiscalização do poder. Quanto mais agonizante a cidadania, mais ativa se torna a corrupção. O corrupto sente-se à vontade para se justificar e até para solicitar o aval eleitoral para continuar na vida política.

O poder no Brasil protege os corruptos. A estrutura do poder público é corruptora. Em paralelo, a estrutura fiscalizadora favorece a impunidade. Mas se a corrupção, sua proteção e a impunidade se tornaram estruturais, há uma vontade explícita de manter intacta a estrutura corruptora. Essa vontade se manifesta de várias formas. A principal é a falta de iniciativa das autoridades constituídas. Outra ocorre pelo bloqueio das mudanças institucionais e legais que visam a ampliar e aperfeiçoar os instrumentos de combate à corrupção. No Congresso, medidas de combate à corrupção e mudanças moralizadoras da Lei Eleitoral foram sistematicamente derrotadas pela maioria governista, com o apoio de chefes dos poderes superiores.

A sociedade já percebeu que a corrupção estrutural está albergada na falta de vontade de mudar e de punir e na vontade explícita de proteger. A racionalidade do cidadão não consegue compreender o porquê e o como de tantos casos de corrupção não resultarem em nenhuma prisão dos principais envolvidos. E porque a razão não consegue compreender essa medonha impunidade, o cidadão sente-se desmoralizado. A corrupção assume a condição de normalidade da vida política do país. A degradação e a ineficiência do poder público atingiram tão elevado grau que não se pode mais acreditar que, apesar de lentas, as mudanças virão.

José Genoino

Pescado no blog do Augusto Nunes

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Ué?????

Na listagem de inscritos da CGADB não há mulheres!? E cadê as nobilíssimas da CEADDIF?

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Reminiscências...



Era uma vez uma igreja, que decidiu lançar candidatos à política. O argumento era que tais candidatos, se e quando eleitos representariam a massa evangélica. Na reunião haviam os atentos, interessados na indicação de seus nomes e apaniguados, os revoltados, que não concordavam com a guinada, e os ingênuos, que acreditavam em cada palavra, achando, inclusive, que a política é uma vocação divina. A cada citação de José, Saul ou Davi, como escolhidos divinos para cargos eletivos, eles abriam a Bíblia e conferiam. Olhavam uns para os outros e repetiam com ar de triunfo: Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor! Os revoltados foram voto vencido. Sobraram ressentimentos, intrigas, farpas veladas, etc.

Veio a primeira eleição. Os nomes foram selecionados. Ou melhor, um nome foi escolhido para cada cargo. Como era de se esperar, veio do grupo dos atentos. O critério? Bem, era uma mescla de laço pessoal com um pastor influente, bem articulado, lábia e sorte. Selecionado para um cargo de grande envergadura na iniciativa privada, daria um vexame descomunal. Como qualquer um pode ser eleito, sob o manto da frágil interpretação da palavra democracia, indicaram-se aqueles.

Os candidatos em cada cargo foram eleitos com expressiva votação. A atuação era apagada. Perceberam bem cedo que as Câmaras Municipais e Prefeituras não são lugar para amadores. O jogo é pesado, necessita-se de braço de ferro. O conchavo quebra cláusulas pétreas. As oportunidades são muitas, mas somente os aproveitadores levam a melhor. Para brilhar no meio de tanta sujeira como salvos é quase impossível. Como só as sobras lhes restavam, faziam pouco pelo bem de todos. O miolo ia pro ralo. Sobraram ressentimentos, intrigas, farpas veladas, etc.

Quatro anos depois, com muitas feridas na alma, muitos acordos que fariam o Diabo corar de vergonha, eles retornam para nova candidatura. Houve um burburinho. Outros irmãos queriam se candidatar. Por que sim? Por que não? Estabeleceu-se um critério para o bem do exercício democrático: qualquer um, com um cartão de membro ativo, poderia ser candidato. Veio a enxurrada de candidaturas. Ninguém se elegeu, uns ficaram em boa suplência. Sobraram ressentimentos, intrigas, farpas veladas, etc.

Quatro anos depois nova eleição. O critério mudou. Qualquer um ainda pode ser candidato, mas somente os selecionados (o grupo dos espertos, oops, atentos, sempre presente...) seriam apresentados à igreja e se pediria votos para eles nos cultos. Veio a Lei, proibindo a acrobacia. Os acrobatas não se deram por vencidos. Manobraram a Lei e apresentaram os escolhidos. Uns foram eleitos outros não. Em alguns locais, aonde não houve os votos esperados, cabeças rolaram. Sobraram ressentimentos, intrigas, farpas veladas, etc.

Um grupo dentre os atentos decidiu bancar suas candidaturas por um modo diferenciado. É que os eleitores, crentes, inclusive, passaram a vender seu voto. R$ 20,00, R$ 30,00 até R$ 40,00 por unidade. Em vários casos se fez leilão. Quem dá mais? É um negócio asqueroso, mas se o povo faz, porque os crentes não fariam? A Lei proíbe a prática. Mas o que é a Lei dos homens, se a Lei de Deus já se foi há tempo? Alguns dos espertos, oops! atentos, foram eleitos. Embora muitos dos votos comprados, daqueles irmãos e irmãs, tenham traído o acordo criminoso. Participaram de um crime (a venda de voto) e ainda deram no cano. Ladrão que rouba ladrão... Sobraram ressentimentos, intrigas, farpas veladas, etc.

Por fim, tem a conta que não fecha. Dois mil votos x R$ 20,00 são R$ 40.000,00. Incluindo os votos pagos e não efetivados, temos: Quatro mil votos x R$ 20,00 = R$ 80.000,00. Sub-total: R$ 120.000,00. Mas tem os outros gastos de campanha. Resultado: Campanha básica pra vereador: R$ 400.000,00 / 48 meses de mandato = R$ 8.333,33. Se o salário é R$ 6.000,00, como recuperar o investimento? Pelo bem do povo, foi assim que começamos, lembra? os eleitos entraram nos esquemas de corrupção. Mensalão, mensalinho, jetom, emenda e toda esta série de nomes jocosos. Seus eleitores perceberam que eles não estavam lá senão para toda a barganha que caracteriza desde sempre nossa política. Sobraram ressentimentos, intrigas, farpas veladas, etc.

Alguém poderia achar que estão cansados do jogo. Que nada, já estamos em pleno primeiro tempo. As cartas estão na mesa, as peças no tabuleiro das indicações. Cada vez mais cedo vem o comichão para o próximo pleito. Sobrarão ressentimentos, intrigas, farpas veladas, etc.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Expondo um método com os números

Tenho dez leitores. A metade acha que sou crítico. A outra metade convive com minhas críticas. Vou lhes dar uma mostra de como funciona meu método. Leio o blog do Pr. Geremias do Couto sobre a quantidade de inscritos da próxima AGO, que elegerá o próximo presidente. É um jogo pesado. Mas... vamos ao que interessa.



Primeiro, tomemos os pontos de partida. Conforme o blog do João Cruzué há 42.275.437 evangélicos no Brasil. Os dados estão baseados nas pesquisas do IBGE. Ok? Supondo, com boa vontade, que a AD tem 60% desse montante, teríamos 25.365.262 pessoas. Dividindo este número por 27.041 ministros inscritos teremos 938 pessoas para cada ministro, por 22.268, temos 1.139. Não levei em conta os ministros não inscritos e os inúmeros presbíteros que, de fato, exercem o ministério nas igrejas. Muito menos que entre os que se dizem evangélicos há os congregados.

Em segundo lugar, vamos analisar as convenções de partida que apoiam os principais candidatos. Em São Paulo temos a CONFRADESP com 2.774 ministros + COMADESPE com 572 ministros + CIEADSPEL com 261 ministros + COMOESPO com 69 ministros, totalizando 3.676 ministros inscritos. Contando que todas apoiem o Pr. José Wellington, ele já sai para Brasília eleito. Até onde sei somente Pará, Amazonas e Distrito Federal não apoiam o atual presidente.

Em terceiro lugar, vamos agora ao outro postulante. O Pr. Samuel Câmara tem a CIMADB com 1.232 ministros inscritos + CEADAM com 2.253, totalizando 3.485 ministros.

Mas, espere! Vamos analisar alguns números:
1) O Amazonas tem 3.590.985 habitantes, dos quais 1.085.480 são evangélicos. Pouco mais de 30%. Levando em conta aquele percentual de 60%, teremos a incrível proporção de 274 evangélicos (membros ou não) por ministro;

2) Para que se tenha ideia do disparate, o Rio de Janeiro com seus 4.696.906 evangélicos inscreveu em todas suas convenções 3.560 ministros. Tomando o percentual de 60% teríamos 792 evangélicos para cada ministro. Quase três vezes pessoas para cada ministro! Sem querer chegar a nenhuma conclusão precipitada, enquanto os olhos de todos estão voltados para os inscritos do Pará, é no Amazonas que a análise deveria começar;

3) Rondônia inscreveu 226 ministros. Com 35% da população sendo evangélica, o que coloca o Estado no topo do ranking de estados mais evangelizados, teríamos uma proporção de 1.402 evangélicos por ministro. Sempre levando em conta que 60% dos evangélicos são assembleianos. Ou os evangélicos rondonenses estão mal assistidos ou os amazonenses estão sendo demais. Entenderam ou fui sutil? Se levarmos em conta que o Pará tem mais que o dobro de habitantes do Amazonas, aí o negócio desanda de vez!

4) Aqui em Pernambuco, tivemos COMADALPE com 302 inscritos + CONADEPE com 16, totalizando 318. Com 1.788.973 evangélicos, temos 3.375 por ministro. Sem contar que a CONADEPE deve ter cinco ou seis vezes mais membros que a COMADALPE*!

Abaixo um ranking da proporção. O Distrito Federal é compreensível. É lá que será a AGO. Em todo caso é um número a ser analisado, tendo em vista a pouca quantidade de assembleianos.



Os números falam muitas coisas. Que pena não ter tempo de esmiúça-los agora. Poderíamos falar dos custos astronômicos de deslocar tanta gente, quando a eleição poderia ser feita em cada Estado. Por baixo, não será gasto menos de 50 milhões em deslocamento, almoço e hospedagem. Sem contar que a eleição pode nem acontecer, sendo tumultuada como em Maceió/AL...

Uma nota triste desta eleição, entre tantas outras, é o aparelhamento da estrutura das Convenções dos candidatos para favorecê-los. Pude constatar isto lendo os sites e blogs das mesmas.

Ainda farei uma pergunta inquietante: Como a eleição será em Brasília, será que as pastoras daquela Convenção poderão votar? Estarão nas plenárias? Infelizmente, eu não tenho tempo para trazer estas informações para os amados.

* Um milhão de membros e presença em todas 185 cidades de Pernambuco, com um ministro ao menos em cada uma delas ou região. Na Região Metropolitana do Recife, nem se fala!

Bálsamo para a alma...

Apresentação espetacular (pra quem sabe apreciar). Orquestra Filarmônica do Espírito Santo:

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Da série Contradições Assembleianas


Não perca nos próximos sábados uma palavra profética de Mike Murdoch. Como alguém precisa trabalhar, não poderei estar à frente da TV. Assistam e recebam! Pra moldura ficar perfeita, o Mike agora pintou o cabelo. Está novinho em folha! Nada contra...

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Orações de Ano Novo

Senhor Deus, sou pecador. Tenho falhado e meu coração é enganoso dentro de mim. Quero teu perdão. Minhas próximas palavras irão expressar sentimentos profundos do meu coração. Espírito Santo, ora comigo por tua misericórdia expressando adequadamente o que não puder fazê-lo.

Que nossa igreja não sofra uma nova divisão na próxima eleição. Não aguento mais tantas placas contraditórias e desvirtuadas. Te peço, Senhor, neutraliza para nosso bem, os ecos daquela primeira divisão em 1910. Naquele instante, tu sabes, foi apreço pela pureza doutrinária, pelo avivamento, pelos teus dons. Agora o que move a muitos é apenas poder e dinheiro.

Incute no coração de quem quer que venha a ganhar a compreensão que o teu reino está acima e além de todas as coisas. E que devemos trabalhar por sua expansão.


Rogo-te, Senhor, nos faz relembrar o trabalho árduo de nossos pioneiros. Que não tenhamos vergonha deles, pelo contrário, nos dá o orgulho santo de sermos chamados de assembleianos. Mesmo que não neguemos os erros históricos, que nos irmanemos no desejo de melhorar cada vez mais, para tua honra e glória.


Que as Convenções não se digladiem entre si de maneira fratricida. Incute em nossa mente que em toda discórdia quem sai vencedor é o Diabo. Ele seja o alvo de nossa luta. Aliás, sendo nós santos não devemos estar preocupados em falar tanto dele. Que este sentimento caia no coração dos teus pregadores.

Expõe o sistema corrompido que domina muitos arraiais, Senhor. Mesmo que tenhamos de cortar em nossa própria carne. Sem a extirpação do pus não há cura. Tira as zonas de sombra de nossos templos. Faz com que os humildes se regozijem em teu juízo.

Nos depura, ó Deus! Nos ensina a chorar nosso pecado. Que somente nossas mazelas venham à nossa mente. Que não nos arvoremos nos pecados de outrem. Afinal, cada um de nós irá prestar contas pelo que tenha feito. Individualmente!

Que cada crente sinta temor pela tua presença. Que teu mover nos quebrante. Tira de nós tudo quanto não te agrada.

Que possamos caminhar juntos olhando para as necessidades do teu reino. Tu, Senhor, és o nosso alvo.