quarta-feira, 31 de julho de 2013

Repliquem esta bomba!

31/07/2012. Acesso o UOL para ler as notícias do dia. Uma das manchetes era essa:

Fui ler a reportagem. É sobre uma jovem estudante de Biomedicina que foi morta a facadas por duas adolescentes no interior de Goiás. Detalhe: mantinha um relacionamento amoroso com uma delas. A polícia encontrou o corpo debaixo da cama da amante. Ela alegou que matou a estudante por motivos passionais, que teria sido traída com outra mulher, etc.

Aí veio o estalo: será que está na estatística do site HomofobiaMata, aquele site mantido pelo lobby gay e utilizado pela grande mídia e pelo Governo Federal? Na mosca! É assim que se fazem as estatísticas que são disseminadas na sociedade.

Clique aqui para ler a reportagem.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Se eles tivessem vontade...

Tenho sido econômico em minhas críticas à CGADB, UMADENE e outras associações de pastores, que deveriam a partir de seus estatutos, elaborar ações estratégicas para várias áreas críticas da Assembleia de Deus no Brasil, claro, cada uma em seu nível de atuação. Não é por nada é que as coisas não mudam. Gosto de críticas que levem a mudanças de paradigmas. Se nada muda, não vou perder meu tempo. Mas... hoje no Facebook do Sammis Reachers, uma imagem me chamou a atenção:


Lembro também das 181 cidades, segundo o levantamento de Ultimato anos atrás, do sertão brasileiro, aonde há menos de 1% de evangélicos.

E aí? Seria razão sobrada para uma AGE ou não? Que tal debater os modismos teológicos, ensinos distorcidos e erros doutrinários, a questão da administração financeira de algumas igrejas, entre outros. Como não falar do problema dos “casados em situação irregular perante a Lei” (mas que vivem melhor do que muita gente casada de papel passado e não são poucos os que vivem de aparência...), que não têm o direito de serem membros efetivos da AD? E o uso indiscriminado da marca Assembleia de Deus por igrejas de fundo de quintal, o que macula as convenções sérias? São questões para as quais a apatia é indiscutível. Não vou propô-las novamente, pesquisem no blog.

O poder dá uma preguiça de pensar no que importa...

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Que diferença...

Sem levar em conta o marketing que envolve nossos dias, que diferença entre o Papa, a maior autoridade católica do mundo, e alguns pastores celebridades que temos. Ele ficará hospedado num quarto da própria Arquidiocese do Rio, enquanto nossos pops ao viajar exigem acomodações dignas de celebridades. Sei que uns dirão: As pessoas falam de qualquer jeito... A conferir. Se incluirmos nossos cantores e as exigências sobre restaurantes, aí o tempo fecha!

Daria um bom debate sobre dignidade eclesiástica... E se Jesus viesse a nossos eventos? Onde quereria ficar hospedado e se alimentar?


Mais aqui.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

É tudo verdade...

 
Gente, vocês não sabem! Acompanhei uma visita especial ao Palácio do Planalto, na última segunda! Vou falar rápido porque o tempo está curto. Levei a tiracolo gente do quilate de Bruna Karla, Eyshila, Damares, Ana Paula Valadão. Isso só para citar as cantoras menos famosas. A presidente nos recebeu solícita. Podíamos notar aquele lampejo genuflexo, tipo que bom que vocês vieram! Estavam lá a Gleisi Hoffman e o Gilberto Carvalho. Este senhor sempre me inspira. Era coroinha, olhar profundo. Agora faz o elo entre os movimentos sociais e o Governo. Éramos um movimento social, quase vinte pessoas... O Marcelo Crivella, que é ministro da Pesca e entende tudo de lambaris e anzóis, pescou o fato de que a maioria do nosso grupo representavam as grandes mulheres evangélicas brasileiras. O Gilberto fez questão de frisar, meio que nos restringindo: Ninguém veio pedir nada. Não teve pauta de reivindicação, não teve veto a medida tomada pelo governo ou discutida no Congresso. Foi apenas encontro de mulheres... Oops, estavam eu, ele, Marcelo e outros homens. Bom assim.

A reunião transcorreu maravilhosa. Oramos, cantamos. A Dilma entrou na onda, se emocionou. O coração dela é duro, acostumado nas pelejas comunistas. Perguntou, descontraída, pra Ana: O que é bálsamo de Gileade? A cantora respondeu suavemente, com a aquela voz quase sensual: É um óleo aromático de uma das regiões de Israel. Dilma fez que entendeu com ar sorumbático e mudou de assunto: Quer dizer que ocês louvam? Ora, ora, o violão correu solto. Damares tinha levado uma gaita, sacou a arma, oops, o instrumento e fez os primeiros acordes de Sabor de Mel. Foi mara. Puseram uns microfones, apesar da reunião não estar programada, e elas se revezaram, tipo karaokê sem playback. Ana Paula revelou: A senhora foi muito simpática conosco, nós tivemos momentos de muita emoção aqui, quando cantamos muitas canções, pois somos cantoras. Ninguém entendeu o nexo causal, mas não estávamos ali para coisas complicadas. Segunda não é dia de trabalho em nenhum lugar de Brasília.

Como pedem esses tempos modernos, cada uma fez questão de fotografar com a presidente. Para postar no Instagram, justificaram. Todo mundo tem uma conta na famosa rede social fotográfica para registrar esses momentos diáfanos. Damares até escreveu no dela: Já estamos em Brasília para uma grande missão! Orarmos pela nossa Pátria amada Brasil, e pelas nossas autoridades constituintes! Claro, ela deu uma trombada na língua portuguesa, mas quem não faz isso na grande rede?

O fechamento ficou por conta da Sônia Hernandes. Ela disse palavras profundas (cá pra nós está tão parecida com a Cristina Kirchner, é a idade, né?): Se o povo que se chama pelo meu nome se humilhar e orar eu virei dos altos céus perdoarei seus pecados e sararei vossa Terra, diz a Palavra. A tentativa era reverter a queda de popularidade da presidente. Oops, presidenta. Demora a acostumar, estudanta, clienta, gerenta, docenta, amanta, assistenta...

Antenados como estávamos até esquecemos de evangelizar a presidente, embora orássemos contra a corrupção e para que o País não tenha mensalões e roubalheiras. Eram palavras censuradas por ali, mas no meio de uma oração quem se importa? Fomos embora com a sensação de dever cumprido. Desci a rampa assoviando: Sou humano, não consigo ser perfeito, de Bruna Karla... Esqueci de sair na foto.

Vinha subindo o Eike Batista, prometemos agendar um encontro no porto de Açu... Brasília é assim.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Empenhando a palavra no que cremos...

 
Esdras 8:21-23: Então apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, para lhe pedirmos caminho seguro para nós, para nossos filhos e para todos os nossos bens. Porque tive vergonha de pedir ao rei, exército e cavaleiros para nos defenderem do inimigo pelo caminho; porquanto tínhamos falado ao rei, dizendo: A mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles; mas o seu poder e a sua ira contra todos os que o deixam. Nós, pois, jejuamos, e pedimos isto ao nosso Deus, e moveu-se pelas nossas orações. 
O cenário era favorável, o rei havia ajudado Esdras na reconstrução de Jerusalém. Mas o episódio em epígrafe relata um feito memorável. Esdras não era um líder como os que pululam em nossos dias. Era alguém com um nome, uma reputação, a zelar. Como tinha dito ao rei que a mão de Deus era sobre sua vida e do seu povo, por coerência, dispensou o pedido por seguranças e exércitos.

As lições são profundas. Quisera ter tempo de expô-las. Desde os púlpitos que temos, por vezes, cheios de promessas sem sentido e vazias. Por vezes, falta serenidade e cumprimento da Palavra falada. Incoerência é o ingrediente principal de nossos dias. Ser crente não é apenas uma questão de pregar, mas viver o que pregamos. O mundo está ansioso por isso.

Deus se move por quem empenha a palavra no que crê! E daí não se move nem com uma jornada do tamanho da de Esdras.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Arminianismo x Calvinismo

Trouxemos ontem, 11/07, para reflexão da Congregação em Desterro I, este instigante tema. Creio que muitos aproveitaram e ampliaram seus conhecimentos...


domingo, 7 de julho de 2013

Resumo do último trimestre

Apresentamos um resumo do último trimestre da EBD, na AD em Jardim Paulista III. Disponibilizamos a quem interesse. É um tema perene: família.


sábado, 6 de julho de 2013

Ah! Se algumas pessoas pensassem assim...

Leio no UOL, volto depois:
Em entrevista exclusiva ao UOL, a poucos dias da chegada do papa Francisco ao Brasil, dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), disse que o crescimento de evangélicos no Brasil e no mundo impulsionou um "despertar" da Igreja Católica, que, na opinião dele, estava "acomodada". 
"Talvez nós tenhamos nos acomodado e pode ser que o crescimento do movimento neopentecostal tenha nos feito acordar, nos despertar para a nossa verdadeira missão", disse ele, que ressaltou, no entanto, o aumento da qualidade dos católicos. "Os praticantes são muito mais coerentes com suas práticas e praticam sua fé de modo mais convencido. Isso é muito positivo."
Eu disse isso (sobre acomodação) a uma pessoa e ela ficou furiosa comigo.

Reportagem completa aqui.

Não pude ficar calado...

...aí tive que falar:

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Tópicos na Epístola aos Filipenses

Há bons meses estivemos estudando com nossos irmãos esta carta maravilhosa. Compartilho alguns tópicos.



Foco histórico-geográfico
Filipos foi uma cidade importante do Império Romano, considerada uma porta de entrada da Europa em relação aos visitantes provenientes da Ásia. Localizada no Leste da antiga província da Macedônia, a 13 quilômetros do mar Egeu, no topo de uma colina. Abaixo dela estavam o rio Gangites e a estrada militar Ignatia, que ligava a Europa e a Ásia.

Sua origem remonta aos trácios, povo conquistado em 358 a.C. pelo rei Filipe da Macedônia, pai de Alexandre, o Grande. A cidade recebeu esse nome em homenagem ao seu conquistador. Em 108 a.C. passou ao controle romano. Em 42 a.C., foi palco da batalha de Marco Antônio e Otávio Augusto, que buscavam vingar a morte de Júlio César, contra Brutus e Cássio. Nove anos mais tarde, Otávio, futuro Augusto, venceu Marco Antônio e Cleópatra.

Os veteranos dessas batalhas instalaram-se em Filipos, e a cidade acabou ganhando status de colônia romana e o Ius Italicum, o que a tornava uma réplica menor de Roma. Seus cidadãos tinham cidadania romana e possuíam inclusive direitos de propriedade equivalentes aos de uma terra em solo italiano. Os oficiais políticos eram descendentes dos soldados romanos, o que reforçava ainda mais o caráter latino da cidade, refletindo também seu pensamento e religião. Eram freqüentes os cultos às divindades romanas, como Júpiter, Juno e Marte, e aos antigos deuses italianos. As divindades gregas não tinham muito destaque. Persistia, porém, adoração aos deuses trácios.

Foi a primeira cidade da Europa que ouviu a pregação de um missionário cristão (At 16.6-40). É a cidade de Lídia, a vendedora de púrpura, embora não saibamos por que sendo de Tiatira, estava ali (quem sabe por ser vendedora?). Foi lá que Paulo expulsou o demônio de uma jovem, que caminhava elogiando a religiosidade do apóstolo. Tal fato culminou com sua prisão. De onde foram salvos à meia-noite por um anjo. Lá o carcereiro procurou se matar, mas foi dissuadido pelo apóstolo.

Para complementar esta introdução, leiamos o que diz Barclay sobre a estratégia de Paulo para a pregação em Filipos:
Quando Paulo escolhia um lugar para a pregação do Evangelho o fazia sempre com o olho do estrategista. Não só escolhia um centro importante em si, mas também cuidava para que fosse um ponto chave para toda uma região. Advertiu-se com freqüência que muitos dos lugares escolhidos naquela época por Paulo para a pregação são ainda grandes nós de caminhos e pontos de junção ferroviária. Tal era Filipos. Filipos possuía preeminência ao menos por três razões:
1.      Nos arredores existiam minas de ouro e prata exploradas da antiga época dos fenícios. Ainda que em tempos do Cristianismo estas minas estavam já exaustas, entretanto tinham feito de Filipos o grande centro comercial do mundo antigo;
2.      A cidade tinha sido fundada por Filipe, o pai de Alexandre Magno. Por isso leva seu nome. Filipos foi fundada num lugar chamado Krenides, nome que significa "Os Poços" ou "As Fontes". Krenides era uma cidade muito antiga. Filipe fundou a cidade que leva seu nome por uma razão muito particular. Em toda a Europa não existia um lugar mais estratégico. Há aqui uma cadeia montanhosa que divide a Europa da Ásia, o Oriente do Ocidente. Justamente em Filipos esta cadeia desce formando um passo; portanto Filipos domina a rota da Ásia a Europa que necessariamente deve atravessar esse passo. Por este motivo em 368 A. C. Filipe fundou a cidade que leva seu nome, para dominar a rota do Oriente ao Ocidente. Também por esta razão, muito mais tarde uma das grandes batalha decisivas da história se travou em Filipos; porque ali foi onde Antônio derrotou a Bruto e Casio decidindo assim o futuro do Império romano;
3.      Pouco tempo depois, Filipos alcançou a dignidade de colônia romana. Estas colônias eram instituições admiráveis. Não eram colônias no sentido de avançadas da civilização em regiões inexploradas do mundo. As colônias começaram a ter importância militar. Roma tinha o costume de enviar grupos de soldados veteranos que tinham completo seu período e castigo à cidadania; estes eram levados a centros estratégicos de caminhos. Ordinariamente os grupos constavam de trezentos veteranos, com suas mulheres e filhos. Estas colônias eram os pontos focais dos caminhos do grande Império. Os caminhos tinham sido traçados de tal maneira que podiam ser enviados reforços com toda rapidez de uma colônia a outra, as quais se estabeleciam para proteger a paz e dominar os centros estratégicos mais afastados do vasto Império romano. Em princípio só existiam na Itália; mas logo se disseminaram através de todo o Império que crescia rapidamente. Vemos porque a primeira importância das colônias foi militar; mais tarde o governo romano dava o título de colônia a toda cidade que queria honrar ou recompensar por seu fiel serviço.
Estas colônias tinham uma grande característica própria. Onde quer que existiam, construíam pequenos fragmentos de Roma, e a nota dominante era o orgulho de sua cidadania romana. Falava-se o idioma de Roma; usavam-se vestimentas romanas; observavam-se costumes romanos; seus magistrados tinham títulos romanos e observavam as mesmas cerimônias que em Roma. Onde quer que estivessem, as colônias eram obrigada e inalteravelmente romanas. Jamais se imaginaria assimilarem o povo em que viviam. Eram parte de Roma, miniaturas da cidade de Roma, e não o esqueciam jamais. Podemos perceber o orgulho romano através da acusação contra Paulo e Silas em Atos 16:20-21: “Estes homens, sendo judeus, perturbam a nossa cidade, propagando costumes que não podemos receber, nem praticar, porque somos romanos”. “A nossa pátria está nos céus”, escrevia Paulo à Igreja filipense (3:20). Assim como o romano da colônia não se esquecia nunca qualquer que fosse o meio em que se encontrasse, de que era romano, tampouco eles têm que esquecer, em nenhuma sociedade, que são cristãos. Em nenhuma parte se vivia mais o orgulho de ser cidadão romano que nestas colônias. Uma colônia deste tipo era Filipos.

A leitura do capítulo 16 de Atos, nos informa que a intenção de Paulo fora frustrada pelo Espírito Santo. Por volta do ano 52, ele ia para Bitínia, em sua segunda viagem missionária, quando em sonho foi orientado a ir para a Macedônia. Olhando o mapa, no início, você verá que são destinos opostos. Seu trajeto incluía Trôade, na Ásia Menor, o porto de Neápolis, na Europa e daí Filipos. Vemos como o evangelho havia se tornado universal, pois Paulo ia de um continente ao outro, com os parcos recursos que possuía. O próprio capítulo 16 mostra isso, pois Lídia era uma vendedora asiática de uma das mercadorias mais caras de então, a púrpura, a endemoninhada escrava usada para dar lucro com suas adivinhações era grega, e o carcereiro era romano. Cada um representava uma das classes sociais, não obstante todos terem sido tocados pelo evangelho. Não por acaso, quando os judeus se encontravam e se saudavam, diziam: Paz, quando os romanos escreviam cartas, iniciavam com: Graça, Paulo ao escrever aos filipenses inicia com: Graça e paz...

Paulo chegou a Filipos e logo foi preso, por conta do episódio da moça que adivinhava. Mas foi solto milagrosamente e seguiu para Tessalônica. Entretanto, durante seu ministério foi a igreja de Filipos a ajudá-lo financeiramente. Aliás, Paulo se orgulha de não haver dependido de nenhuma outra.

Divisão da Carta



Introdução 1.1-11
Salvação 1.1-2
Ação de graças 1.3-8
Oração 1.9-11
I. Circunstância da prisão de Paulo 1.12-26
Avançaram o evangelho 1.12-18
Garantiram a bênçãos 1.19-21
Criaram um dilema para Paulo 1.22-26
II. Exortações 1.27-2.18
Vida digna do evangelho 1.27-2.4
Reproduzir a mente de Cristo 2.5-11
Cultivar a vida espiritual 2.12-13
Cessar com murmúrios e questionamentos 2.14-18
III. Recomendações e planos para os companheiros de Paulo 2.19-30
Timóteo 2.19-24
Epafrodito 2.25-30
IV. Advertências contra o erro 3.1-21
Contra os judaizantes 3.1-6
Contra o sensualismo 3.17-21
Conclusão 4.1-23
Apelos finais 4.1-9
Reconhecimento das dádivas dos filipenses 4.10-20
Saudações 4.21-22
Bênção 4.23

Fonte: Bíblia de Estudo Plenitude



Tópicos relevantes
Palavras-chave
Alegria
Alegria na oração (Fp 1:4). Paulo se regozijava não apenas de relembrar os filipenses em suas orações, como nelas orar por eles. Entendem? Não apenas tinha alegria por orar, e a consciência da importância deste ato para o bem dos filipenses, como relembrar cada um daqueles que delas precisavam. Barclay conta que George Reindrop em seu livro No Common Task (Uma tarefa incomum), fala de uma enfermeira ensinou a orar a um doente e ao fazê-lo mudou todo o esquema de sua vida fazendo de uma criatura torpe, desgostada e desanimada um homem cheio de alegria. As mãos da enfermeira lhe serviam para trabalhar, mas também lhe serviam como esquema de oração. Cada um de seus dedos representava a alguém. O polegar, que estava mais próximo, a ela lembrava que devia orar pelas pessoas mais próximas, íntimas e queridas. O índice que se usa para assinalar representava os que nos ensinam e nos assinalam quando nos interrogam. Portanto o índice lembrava a todos seus professores da escola e o hospital. O dedo do meio que é o mais alto representava a todas as pessoas destacadas em todas as esferas da vida e em todos os partidos. O anular que é o dedo mais fraco, como sabe todo pianista, representava aos fracos, afligidos e angustiados. O mindinho é o dedo mais pequeno e menos importante: a enfermeira via-se representada nele.
Alegria de saber que Jesus está sendo pregado (Fp 1:18). Certamente a maior alegria do cristão verdadeiro é distribuir as boas novas do Evangelho. O próprio Jesus enfatizou: De graça recebestes, de graça dai (Mt 10:8). Não podemos fazê-lo constrangidos, mas de bom grado. Esta epístola foi escrita na prisão, mas Paulo não estava preocupado com esta circunstância, trabalhando incansavelmente para anunciar a Jesus (Fp 1:13).

Alegria da fé (Fp 1:25). Alegria por ter encontrado a Cristo, a felicidade maior. Estar alegre na fé é manter uma atitude firme e destemida diante dos desafios da vida. É a alegria de andar com Ele e como Ele andou.

Alegria na comunhão (Fp 2:2). O salmista exclama: Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união (Sl 133). É a união a mais bela expressão da igreja (Sl 122:1). Não são os hinos bem ensaiados, nem os jograis bem recitados, nem os versículos bem citados, muito menos um bem adornado templo ou programa televisivo. A maior alegria de Deus é ver seus filhos unidos.

Alegria no sofrimento (Fp 2:17). Policarpo, bispo de Esmirna, que foi martirizado em 155 d.C. e antes disso havia endereçado uma carta aos filipenses, disse antes de ser queimado vivo: Dou-te graças, Pai, porque me julgaste digno desta hora[1]! Quando o procônsul romano, Antonino Pio, e as autoridades civis o instaram a renunciar a fé, afirmou: Há oitenta e seis anos sirvo a Cristo e nenhum mal tenho recebido Dele. Como poderei negar Aquele a quem prestei culto e rejeitar o meu Salvador?

Continua...



Bibliografia
TOGNINI, Enéas. Geografia das Terras Bíblicas. Campo Grande: Imprensa da Fé, 1980.
STAMBAUGH, John E. & BALCH, David L. O Novo Testamento em seu ambiente social. São Paulo: Paulus, 1996.
BARCLAY, William. Comentário no Novo Testamento. Filipenses.




[1] A oração completa de Policarpo no momento fora: Senhor, Deus Onipotente, Pai de Jesus Cristo, teu filho predileto e abençoado, por cujo ministério te conhecemos; Deus dos anjos e dos poderes; Deus da criação universal e de toda família dos justos que vivem em tua presença; eu te louvo porque me julgaste digno deste dia e desta hora; digno de ser contado entre teus mártires, e de compartilhar do cálice de teu Cristo, para ressuscitar à vida eterna da alma e do corpo na incorruptibilidade do Espírito Santo. Possa eu hoje ser recebido na tua presença como uma oblação preciosa e aceitável, preparada e formada por ti. Tu és fiel às tuas promessas, Deus fiel e verdadeiro. Por esta graça e por todas as coisas eu te louvo, bendigo e glorifico, em nome de Jesus Cristo, eterno e sumo sacerdote, teu filho amado. Por Ele, que está contigo, e o Espírito Santo, glória te seja agora e nos séculos vindouros. Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o Vosso nome adorável seja glorificado por todos os séculos. Amém!