1) Proposta de reforma do Credo Oficial das Igrejas Evangélicas Assembléia de Deus no Brasil, com a inclusão do mesmo no Estatuto Social da CGADB, com a sugestão de inclusão nos Estatutos das afiliadas, em razão da proteção constitucional prevista no artigo 5º, inciso VI, da Constituição Federal à liberdade de crença e de consciência, em razão de mudanças previstas na legislação, ora em apreciação pelos órgãos legislativos próprios;Eu sou uma criança, no sentido de experiência e envergadura eclesiástica. Tem lá suas vantagens. Dizer o que as pessoas não querem ouvir, por exemplo. Tem também seus defeitos e limitações. Não saber a dimensão exata dos gestos é uma delas. Dito isto, formulo a questão: Por que reunir tantas pessoas, com o óbvio gasto de tempo e dinheiro para discutir tão pouco? Pelas informações colhidas, determinadas ameaças à liberdade religiosa, em discussão na Câmara serão vacinadas nas alterações propostas. É um gesto louvável. E só. Claro que as implicações das alterações e de suas repercussões devem ser analisadas cuidadosamente, mas dispender tantos recursos para tais propostas, quando as mesmas já deveriam estar sendo debatidas há algum tempo e agora somente aprovadas em assembleia é inquietante.
2) Proposta de reforma do Estatuto formulado pela Comissão designada pela Mesa Diretora, que altera os artigos 8º, incisos II e IV, 15, § 6º, 37, inciso IV, 45, 84 e 86, inciso II, do Estatuto Social;
3) Proposta de reforma do Regimento Interno, com a adequação do mesmo em razão das mudanças aprovadas no Estatuto Social
É bom lembrar que temas mais afeitos à urgência poderão ser solenemente ignorados. O que dizer, por exemplo, dos inúmeros irmãos, alijados da Ceia do Senhor pelo simples fato de não serem casados civilmente? Por que numa reunião desta magnitude não analisar a alteração do regimento para solucionar o problema? Que tal criar em cada igreja/convenção uma comissão para avaliar o testemunho de irmãos em união estável e lhes dar a prerrogativa de tornarem-se membros? Seria sábio e adequado criar as normas para ingresso em todo o Brasil, até por conta do amparo bíblico à tal reivindicação. No texto sagrado, jamais ser casado civilmente foi pré-requisito para batismo! Nem cartório existia na época da Igreja Primitiva.
Por que não inserir sanções no Regimento Interno para pastores da mesma denominação, em desavença provada? Havendo agressão física ou verbal entre convenções num mesmo Estado, quais serão as punições ensejadas nas alterações? A CGADB sairá fortalecida através de um documento consensual para aplicar tais sanções ou continuará apenas uma entidade omissa no quesito, endossando esta ou aquela posição de maneira politiqueira e conivente? Ou, em nome da dissimulação, se passará ao largo de tal questão? Uma convenção será impedida em regimento, e tal impedimento se dará de fato, de estabelecer-se em Estado alheio? Continuarão os feudos?
Que tal o Regimento endossar alguma iniciativa regulando a política na Igreja? Vinde, debrucemo-nos sobre a seguinte questão: Efetivamente, um pastor ativo pode ser, sem conflito de interesse, candidato? E, eleito, não deveria se afastar de suas funções, sob pena de influir negativamente no seu exercício eletivo? Um pastor presidente pode obrigar o voto em candidato escolhido, punindo administrativamente os discordantes? Tal pastor presidente pode conciliar a atuação eclesiástica e a militância partidária? Será estabelecido algum preceito ético para coibir a prática espalhada pelo Brasil? O que dizer, por exemplo, das opções políticas esquerdistas de alguns pastores, filiando aos partidos que endossam tal postura?
O Regimento será alterado para impedir as Assembleias de fundo de quintal? Aquelas que surgem a cada semana, usando o aposto disfarçado? O que de prático será feito e registrado neste sentido?
Lá constará alguma cláusula sobre enriquecimento ilícito? Sobre nepotismo? Apropriação indébita? O regimento, ecoando o credo, punirá, efetivamente, eventos que distorcem os sãos ensinamentos bíblicos? Convenções afeitas ao G12, à Confissão Positiva e tantos outros desvios, serão enquadradas?
E isso para citar os sub-temas diretos da convocação. Se formos nos ater à negligência quanto aos temas mais espirituais... Se for somente para os participantes fortalecerem o networking, que não se gaste tanto tempo e dinheiro. O tempo pede urgência e ação!
Atualização
Por sugestão de um dos comentários, relembramos que o estatuto de uma denominação não se sobrepõe às leis do País. Na hora em que quiserem impor algum controle sobre a Igreja, controle este aprovado pela Câmara dos Deputados, só nos restará protestar nas ruas. Como somos fracos no quesito... Nenhum tema mundano é capaz de tirar a CGADB da passividade.
2 comentários:
Prezado Pr. aproximasse mais uma eleição e os mesmos tem que se manter no poder, se não perde a graça.
Sim, eu ia esquecendo, esqueceram (perdoe-me a redundância), que se a lei for aprovada e dependendo do que lá esteja, os estatutos terão que ser reformulados para se adequarem a lei, esquecem que existe uma coisinha no direito chamado "defeso em lei ou defeso legal", sim e se for uma pec (projeto de emenda constitucional), ai sim que babou tudo.
Sim eu ia me esquecendo de novo! rsrsrsrs... O que a igreja mais precisa no momento é orar e se consagrar ao Senhor e se manifestar de forma cidadã, pois também pagamos os nossos impostos e somos cidadãos brasileiros!
Na hora de votar temos que ter consciência em quem votamos.
Graça e paz amado.
Que a Terceira Via na CGADB seja uma realidade!
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