Como eu queria ficar fora da blogosfera? E até mesmo não ler os blogs evangélicos. Vejam só, hoje me atualizando lendo as notícias do UOL e do JC, cedi à tentação. Fiz algo impensável a dias: acessei um blog, o do meu amigo Pr. Altair Germano. Pronto, já encontrei, para ser educado, um monte de falácias, incoerências e imprecisões históricas sobre o Ministério Feminino! Essa foi, justamente, uma das razões pelas quais caí fora: a dissimulação dos posts, a conversa fiada, a legislação em causa própria. Que a carapuça não caia no lugar errado...
Venho batendo nesta tecla há séculos, ou calamos todas as mulheres ou paramos de criticar algo que está enraizado em nosso dia-a-dia com A NOSSA ANUÊNCIA. Não concordo com a maioria dos argumentos do Pr. Sóstenes Apolos para consagrá-las (fui um dos primeiros a ter acesso aos vídeos e os reenviei a alguns companheiros). Já expusemos exaustivamente o assunto aqui e não gostaria de fazê-lo novamente. Basta-nos confrontar o trabalho prático, PERMITIDO E INCENTIVADO POR NÓS HOMENS, realizado pelas mulheres no dia-a-dia das congregações assembleianas. Registre-se: elas não nos pediram nada, NÓS FOMOS lhes abrindo as oportunidades de maneira paulatina e efusiva! Que coisa absurda, depois de Inês morta dizer que não pode mais!?
Como o segredo de aborrecer é dizer tudo, o busílis é o seguinte: Jesus não ordenou pastores, evangelistas, presbíteros, diáconos, auxiliares, superintendentes, presidentes, conferencistas, dirigentes! E tudo o mais que nós, OS HOMENS, nos arrogamos como um direito exclusivo masculino! Simples assim. O único pastor dos evangelhos é ele mesmo! Todas estas funções surgiram da necessidade do dia-a-dia das igrejas, portanto, de ordem prática e cotidiana, ainda que dadas por ele como Paulo afirma. É o que vem acontecendo com o Ministério Feminino, com a anuência dos HOMENS, que PERMITEM:
1) Seu envio como missionárias (para não orar pelos doentes, como diz outro blogueiro, rsrsrs);
2) Que ensinem na EBD e nos seminários, aonde se destacam de muitos homens paroleiros;
3) Que sejam reitoras (nunca antes na história deste País!);
4) Que sejam preletoras em eventos de grande porte e que palestrem ao lado dos que as criticam;
5) Que sejam maestrinas de grandes corais, conjuntos e orquestras, nos quais ensinam e regem seus próprios maridos;
6) Que sejam colocadas como recepcionistas de igrejas e eventos eclesiásticos, mas não dizem que são diaconisas. Procuram lugar, sentam convivas, anotam dados, contem crianças irriquietas, coletam, contam e registram ofertas, o que são, então?
7) Que sejam usadas em profecias e outros dons para exortar e ensinar à Igreja;
8) Que preguem e cantem maravilhosamente;
9) Que dirijam orgãos de 100, 200, 300 componentes a depender do tamanho da congregação!
Ainda estou no aguardo do nome de presbíteros, evangelistas e pastores (só quero gente grande! rsrsrs) para dirigir um Círculo de Oração, das 08:00 às 16:00h. Toda semana, hein! Ou vão me dizer que isto não é trabalho para NÓS, OS HOMENS!?
Depois vem o nemnemnem: tem homem que gosta de ser mandado pelas mulheres... Ah! Vão se catar! VOCÊS, HOMENS, criaram o bicho, agora cuidem da criança!
2 comentários:
Daladier,
O penúltimo parágrafo, é muito importante, porque funciona bem como tópico frasal (que via de regra inicia a prosa e que, via de regra, encerra o poema, principalmente o rei da versficação que o soneeto).
O seu comentário, ali, me faz lembrar de que os apóstolos se reuniram para criar a diaconia, porque tinham alguns afazeres que não poderiam ser negligenciados. Esses afazeres: O ministério da Palavra e a oração. Curioso que hoje os homens tem orgasmo com a pregação e náusea com a oração. Deixa para as mulheres essa última aí que detestemos. Nós ficaremos com ministério da Palavra, mas o da oração fica para as mulheres. Por que hein? Por nós estamos preocupados com o nos traz glória humana. As mulheres conseguem o filé: a glória de Deus. A delegação que os homens fizeram neste caso nada tem a ver com a falsa afirmação de que prezamos as mulheres. Tem a ver com o charme crescente da pregação e o minguante, da oração.
Olá!
Seja bem-vindo ao retornar à Blogosfera Cristã.
Senti sua falta, ao procurar seu blog e não encontrá-lo, pois sou contumaz leitor do Reflexões Sobre Quase Tudo.
Sobre o pastorado feminino nas Assembleias de Deus brasileiras, filiadas à CGADB, pode alimentar a certeza que assim como as àguas descem ao mar, a atuação de mulheres pastoras, consagradas, acontecerão de norte ao sul, do leste ao oeste. Mas, essa realidade não virá da noite para o dia e nem em consenso.
Abraço.
E.A.G.
http://belverede.blogspot.com.br
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