O Reinaldo Azevedo, sempre muito perspicaz, fez uma comparação interessante entre os índices da escola pública e privada. As imagens estão abaixo. Esta é uma das razões pelas quais os Governos torcem o nariz para a iniciativa privada: é possível fazer comparações. Quando somente eles atuam em determinada área não há o que fazer, só reclamar. Outra coisa importante é que, ao contrário das explicações, nossa meta é muito baixa, principalmente quando comparada com as escolas privadas. A meta deveria ser igual ou maior!
Aqui é onde entram as cotas. Por que a gana de instituí-las? Para mascarar a incompetência e punir a competência, ora! Eles editam mais uma luta de classes, entre os filhos da burguesia (escola privada) e o proletariado (escola pública), mistificam as prioridades e fica tudo na mesma. Enquanto isso, o Brasil ganhou a medalha de prata nas Olimpíadas de Londres, deveria ser a de ouro. É o que nos interessa. Sobre as cotas leiam esta interessante ponderação de Reinaldo:
A rigor, à medida que se estreitam as vagas reservadas ao ensino privado — e a lei [das cotas] faz isso de maneira radical —, sabem o que tende a acontecer, e isso também é elementar, lógico e fatal? Um acirramento da concorrência entre as escolas privadas e um distanciamento ainda maior do ensino público. Como não haverá tantas vagas nas universidades públicas para os melhores, esses estudantes, com um desempenho intelectual muito superior ao daqueles que tiveram vagas garantidas nas universidades públicas, migrarão para o ensino privado. Na prática, Dilma e Mercadante estão empurrando a qualidade para as escolas privadas e a mediocridade para as públicas. Não é questão de gosto. É uma lei da física!
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