quarta-feira, 18 de julho de 2012

Meninos, eu vi...

Fui buscar minha esposa em Abreu e Lima, Sede. Está havendo Congresso de Mulheres. Ouvi a prédica de Helena Raquel, por vinte ou trinta minutos. Já sabia do potencial da expositora. Nos minutos que presenciei e pelos relatos das amigas de minha esposa, foi uma palavra profunda, bíblica e enriquecedora. Os homens se renderam à dialética e ao conhecimento da pregadora. Ela já pregou aqui ano passado, nos Gideões (o que não é um bom cartão de visita nos meios ortodoxos) e tem uma agenda semanal lotada. Na exposição, ao menos, não deixa nada a dever a nenhum obreiro. Desconfio que boa parte deles não lhe amarra a chuteira.

Ora, direis, é uma exceção. Confirmado o espaço e a oportunidade, não tenham dúvidas, vira regra. É isso que eu digo, vão falando e criticando que a batata está assando... Elas estão se cacifando. Enquanto nós torcemos o nariz.

Outros dirão a exceção não confirma a regra, ou só porque ela prega não deveria ser pastora, ou se ela pode ser pastora uma criança que prega também o seria. O problema, bobinho, é que a uma criança, especialmente homem, as Escrituras não dizem que esteja calada. Abrimos-lhes o espaço, NÓS, OS HOMENS, depois vem o nemnemnem...

Aqui, alguns vídeos de suas pregações.

13 comentários:

Anônimo disse...

Pastor, ainda há muitos homens machistas em nosso meio. Nós mulheres sentimos isso na pele, principalmente as mulheres que Deus as usa ensinando,pregando, etc. Percebemos que muitos deles "torcem o nariz" por medo, insegurança... Esquecem-se que para Deus não existe homens ou mulheres, mas "servos" que um dia se colocaram no centro da vontade de Deus, dizendo: "eis-me aqui...envia-me". Abraços fraternais

Discípulo de Cristo disse...

Alguns líderes permitem que as mulheres com títulos de missionárias ministrem à igreja, e para isso emprestam seus púlpitos, desde que elas não sejam ordenadas "pastoras". O que eles não imaginam é que, NO MUNDO ESPIRITUAL NÃO EXISTE O FAZ DE CONTA; ou seja, assume-se o governo pastoral temporariamente e o ensino da Palavra de fato, porém na verdade, as mesmas mulheres não tem a ordenação oficializada por mera norma denominacional, e não por respeito ao entendimento bíblico neotestamentário que proíbe veementemente este ato de insubordinação. Por isso, torna-se preocupante e perigoso qualquer prescedente espiritual, no sentido de promover alguma forma de excessão incoerente e contrária ao que o Apóstolo Paulo tem afirmado(I Timóteo 2. 11-15), conforme orientação do Espírito Santo de Deus à Igreja de Cristo.

http://discipulodecristo7.blogspot.com/

Paz Seja Contigo,
J.C.de Araujo Jorge

Anderson Ferreira disse...

Eta Glória.O negócio tá ficando bom!

daladier.blogspot.com disse...

Prezado Pr. Newton, ela foi chamada no evento de pastora. Na página dela afirma que exerce/exerceu a liderança sobre a igreja de Queimados/Rj, aonde construiu uma igreja. Agora, se exerce o pastorado ou não, é um daqueles mistérios da história assembleiana.

o menor de todos os menores. disse...

Risos.............

o menor de todos os menores. disse...

............... Mais risos..............

Não creio que a irmã Helena Raquel aceite ou aceitaria um título de pastora.

O menor.

Discípulo de Cristo disse...

Gostaria de enfatizar que nos dias atuais a mulher tem acesso a todo ensino e cultura, podendo exercer neste mundo qualquer função masculina, inclusive presidir nações. Entretanto, na Igreja de Cristo trata-se de Governo Espiritual e não humano. Portanto, a mulher não tem AUTORIDADE espiritual para ensinar e muito menos para governar a igreja de Cristo.

Há casos em que mulheres pegam "carona" na ordenação ministerial de seus maridos, sobre esta aberração, recuso-me a comentar.

Quanto as mulheres profetizarem à igreja, não significa necessariamente pregação do Evangelho, e sim entregar pelo dom do Espírito Santo uma palavra profética, na condição de instrumento espiritual (vaso) para que o Corpo de Cristo seja exortado, consolado e edificado.

Em se tratando de missões, as esposas devem ser auxiliadoras dos maridos missionários, sem que haja necessidade do título de "missionária"; caso contrário, estaria abrindo mais uma excessão ministerial, como na questão do ensino bíblico para adultos e pastorado feminino, que não é respaldado de forma nenhuma pelo discipulador dos gentios (Ap. Paulo) e principal sistematizador do Novo Testamento.

Quanto ao comentário abaixo de um certo anônimo que se denomina Evangelista Carlos, não sei se procede tal informação, mas caso seja verdadeira, não me surpreenderia tal ato de insubordinação bíblica neotestamentária; posto que, com raríssimas excessões, esta denominação centenária tem sido mais fiel a sua tradição e "doutrinas" (dogmas) do que aos ensinos das Boas Novas do Evangelho de Cristo.


Segue-se abaixo comentário extraído do Blog do Pr. Newton:

"Anônimo disse...
Pr. Newton!"

"O pr. José Welligton Bezerra da Costa que é nosso mui digno presidente da CGADB, disse esses dias no Belenzinho que devemos estar abertos aos novos tempos e deixar de ser retrógrados!!!
Ele disse que ventila a possibilidade de aceitar mulheres no pastorado da nossa Denominação, pq isso não tem implicação Bíblica e que não devemos nos ater aos costumes do passado.

Portanto pr. Newton, brevemente as assembléias de Deus vão aceitar o pastorado feminino oficialmente".

"Evangelista Carlos"

"19 de julho de 2012 09:51"


Paz Seja Contigo,
J.C.de Araújo Jorge

daladier.blogspot.com disse...

Prezado Discípulo de Cristo, a história é uma velha matreira a nos pregar peças. Frida Vingren, a futura esposa de Gunnar, veio aqui como missionária. Ocupava o cargo de evangelista na Suécia, portanto, há mais de um século. Se o Pr. José Wellington fizer o que disse o irmão do comentário (do que duvido), não será nada novo debaixo do sol. As dirigentes de Círculo de Oração dirigem um grupo com 200, 300 irmãs. Público maior do que muitas igrejas. Só lhes falta o título, a carteira.

daladier.blogspot.com disse...

Detalhe, Frida era solteira!

daladier.blogspot.com disse...

PRezado Pr. Newton, dado o conhecimento bíblico dela, a maneira ungida como é utilizada por Deus e uma série de outras características, o título lhe cairia muito bem. Com credencial. É o que a diferencia de muitos obreiros ruins de Bíblia e sem unção!

Discípulo de Cristo disse...

Prezado irmão Daladier.

Dirigir Circulo de Oração é uma necessidade legítima da igreja como Corpo de Cristo que é; entretanto, querer comparar essa manifestação com o governo pastoral feminino, só pelo fato de ter alguém para organizar (liderar) um determinado grupo de cristãos em oração à Deus, foge ao bom senso e não nos dá o direito de credenciar tal dirigente ao ministério feminino.
Se a questão é meramente quantitativa, ou seja alguém liderar grupos em nome do Evangelho; então, não é por acaso que os cantores gospel tem feito o mesmo, seguindo esta mesma linha de raciocínio para tornarem-se "pastores e pastoras".

Apesar da nossa divergência no tocante ao ministério pastoral feminino, confesso a minha admiração pela forma cordial com que o irmão recebe minhas críticas sem demonstrar ressentimento, o que também me faz nutrir a esperança de um dia vê-lo, não como apologista deste tema, mas precisamente como defensor da doutrina bíblica neotestamentária como um todo, contextualizada não por hermenêutica acadêmica ou humana, e sim pelo Espírito da Palavra Viva que também é Eficaz.

Paz Seja Contigo,
J.C.de Araujo Jorge

daladier.blogspot.com disse...

Prezado Discípulo de Cristo, o problema apresentado é o seguinte: nenhum presbítero, evangelista ou pastor quer dirigir um Círculo de Oração. Então, jogam o fardo nas costas das mulheres. De onde se tirou a ideia de que as mulheres deveriam dirigir um trabalho e os homens outros? Não há um versículo sobre isto. A Igreja Primitiva fala da oração como prerrogativa dos apóstolos. No NT mulher não cantava, não orava com a cabeça descoberta (que é uma ordenança paulina), não pregava. Hoje, com apoio MASCULINO, elas fazem tudo isso. Por que negar-lhes os títulos.

Ainda com relação às dirigentes é bom observar:
- Elas instruem o grupo, logo transgridem a premissa paulina;
- Elas visitam os doentes, trabalho dos presbíteros;
- Elas dirigem o Círculo de Oração, total contradição!

Se inserirmos as inúmeras professoras de EBD, de seminário teológico e as missionárias, aí é que a coisa pega fogo.

Minha premissa é: ou cumprimos o que diz a Bíblia ou paramos com a dissimulação. Uma Helena Marques estava pregando para o pastor presidente (e prega para outros no Brasil), mas não pode ser consagrada. Ou bem ela prega e pode ser consagrada a tudo, ou fica calada e não pode ser consagrada a nada. O que passa disso vem a ser gosto pessoal.

Abraços!

Discípulo de Cristo disse...

Irmão Daladier.

Tentarei compartilhar de seus questionamentos por partes:

Concordo com o irmão quanto a exploração das mulheres cristãs por muitos líderes que usam da seguinte argumentação: que façam as tarefas propostas, para que então seus talentos não sejam enterrados. Parece mais um contra senso que a sua verdadeira missão de mãe, que é evangelizar seus próprios filhos, fique comprometida (2º plano), haja vista o grande número de filhos de evangélicos nos presídios, por falta da presença materna, dando testemunho e orientação aos filhos, quanto ao Caminho que se deve andar.

Mais uma vez venho concordar com o irmão, quanto a falta de ordem, equilíbrio e decência nas questões administrativas no que tange as funções eclesiásticas. Devemos nos organizar com base neotestamentária e bom senso, sabendo por exemplo que o véu teve propósito da sua aplicação num determinado contexto e período bíblico, que o irmão o sabe muito bem, e o que passar disso é dissimulação.

Não é porque existe desorganização das funções, assim como: mulheres exercendo pastorado veladamente, professoras de EBD de adultos, dirigentes de Círculo de Oração ministrando a Palavra indevidamente, missionárias desertora da missão de mãe (já mencionado acima)e coisas do tipo, que devemos prevaricar contra o Espírito da Palavra, ou seja os erros existem para ser corrigidos por ação e oração e não para ser oficializados com carteirinha de pastora, bispa ou quem sabe até apóstola.

Posso concluir que estou em concordância com o irmão nas REFLEXÕES SOBRE QUASE TUDO que foi dito, porém erros e exageros não justifica tamanha insubordinação ao legítimo Cabeça do Corpo, a saber Cristo Jesus, autor e consumador de nossa fé.
Amém!


Paz Seja Contigo,
J.C.de Araújo Jorge