sábado, 25 de maio de 2013

As sete certezas da Ceia do Senhor!


1.      Que devemos relembrar a morte de Cristo
Ele disse: Fazei isto em memória de mim (v. 24). Esta lembrança não se dá como alguém que partiu e deixou um vazio, através de sua morte nos doou a redenção eterna e o perdão dos pecados (Hb 9:12). Esta é a razão pela qual não há problema algum se o salvo participar de mais de uma Ceia num mês. Pelo contrário, desde que em todas ocasiões lembrássemos do seu sacrifício na cruz, bom seria que pudéssemos cear todo dia

2.      Que seu sacrifício não se repete
Quando partimos o pão e o vinho não estamos repetindo o sacrifício, mas o gesto. O gesto simbólico abre as portas da imaginação para que possamos nos transportar ao Calvário. Poderíamos falando fazer isto? Certamente. Mas o pão partido e o vinho bebido traduz a mesma realidade para todos de igual modo, sendo um meio eficaz de sintonia física para tal reflexão

3.      Que o ato deve ser essencialmente comunitário
Faria pouco sentido comermos e bebermos juntos se o nosso coração não está unido ao irmão. Gestos menores como a oferta (Mt 5:24; 23:19) não são recebidos por Deus se houver contenda, desunião e discórdia. Assim como Ele sonda e conhece os que estão em pecado, para considera-los indignos do seu corpo e seu sangue, igualmente sonda e rejeita os desunidos. A essência é de tal relevância que Paulo disse que os que quiserem comer por fome, comam em casa! Na Igreja comemos por união!

4.      Que nossa indignidade meritória é patente
Nada pudemos fazer para nos tornar dignos por nossos próprios méritos de participar de tão sublime cerimônia. Não foi nosso bem, nem nenhuma outra característica que nos condicionou a estarmos à sua mesa. Unicamente o sangue de Jesus (Hb 10:19) foi a senha que permitiu nossa chegada (I Pe 1:18,19). Há os que chegam neste culto olhando para o relógio, para as acomodações, para o pregador. Na verdade, nós não tínhamos condição alguma de estar aqui, fomos convidados por misericórdia, deveríamos estar mais que gratos por sermos um dos convivas. A festa é do Senhor!

5.      Que quem ceia indignamente engana a si mesmo
A participação individual deve evocar um elevado sentimento de pecado e de perdão. Pecado pela consciência de que somos pecadores. Perdão pela certeza da eficiência do sacrifício de Cristo para nos perdoar de todos eles. Quem come e bebe indignamente (v. 29) tenta enganar Jesus, que outrora morreu, mas está vivo e sonda os corações (Rm 8:27, I Ts 2:4) é uma atitude absurdamente insensata

6.      Que a Ceia é um momento de paz e renovação espiritual
Assim como grandes tensões assaltavam a mente de Cristo, nos instantes finais de seu ministério, hoje nos achegamos à mesa com nossas lutas e dores. O Jesus que disse aos seus discípulos: Tende bom ânimo (Jo 16:33), repete a mesma frase para nós a cada dia e, em especial, a cada Ceia. Naquela noite uma incrível paz assomou a mente de Jesus. A gloriosa paz que apazigua as tempestades do tempo presente penetra em nossa mente e renova nossas esperanças! Cristo está presente renovando sua Igreja!

7.      Que devemos aguardar o dia que cearemos com o Mestre no Céu
Na última Ceia disse Jesus: Não beberei de novo até aquele dia... (Mt 26:29). As outras duas perspectivas da Ceia: passado, quando relembramos sua morte e sofrimento, presente, quando celebramos a salvação das nossas almas, não se comparam à glória de estarmos com nosso Senhor no Céu. Sendo que a Ceia é um evento novo, reservado para sua Igreja, a noiva imaculada. Você, eu, nós, vamos estar lá!

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