Viajei, a trabalho, para Salvador. Por onde passo procuro evangelizar. É um impulso maravilhoso. Numa das idas e vindas do hotel à empresa, pego um táxi e vou conversando com o motorista. Pergunto-lhe sobre Jesus, a Bíblia, etc. Ele me diz ser filho de crente, gosta de ler a Palavra de Deus. Sua mãe é uma das pioneiras da igreja em Salvador. Hesitante, ele avança dizendo que ela não quer mais ir à igreja. Pergunto, por quê? Ele me diz que o problema é a guerra de campos na cidade. Segundo ele, outra amigas de sua mãe, pioneiras idem, estão se reunindo por conta própria. As dissensões tem abalado as convicções do grupo. Pesquiso ao chegar no hotel. O negócio está pra lá de feio. Já tinha informações de outros irmãos. Aliás, vou comentar pouco porque roupa suja se lava em casa.
Minha preocupação é com aquelas irmãs e com a repercussão externa das desavenças. Especialmente na Bahia, um estado necessitado do Evangelho. Disse ao filho que a consolasse na linha olhe pra Jesus, somente ele não tem defeitos. Mas pra mim é vergonhoso que se chegue à tal situação. Volto à Pernambuco, aonde problemas semelhantes acontecem. Aonde vamos chegar? Pregar humildade e união tem sido o prato predileto dos programas televisivos, mas aonde se pratica tal prédica? Como ensinar união à igreja, quando há desunião nas altas cúpulas?
Finalizo, perguntando aos inúmeros querelantes do País: se Jesus disse que uma oferta, de cinco centavos, digamos, não seria aceita na Terra com desunião, imagina receber os desunidos no Céu!? O que esperamos? Que haja lá um compartimento para cada denominação/convenção/grupo/divisão? Ledo engano. A prevalecer a vontade do homem, ficam todos por aqui mesmo na volta de Jesus, brigando por membros, dízimos, ofertas e poder. Vamos ter tantas surpresas, com gente que até parecia que ia estar lá...
E ainda dizem que o Ministério Feminino é mundanismo. O que são, então, tais brigas? As profundezas de Satanás? Que os homens respondam!
2 comentários:
Meu caro Daladier,
Graça e paz.
Realmente o negócio está feio, e o maior problema é que os líderes imaginam ou fingem que tudo está em ordem. Não há uma mínima vontade de mudar, seja por fraqueza, falta de coragem ou incapacidade.
Daí, o que está acontecendo com a mãe do taxista citado em seu texto, é apenas uma representação dos inúmeros outros irmãos e irmãs que vivem na mesma situação. Como Presbítero, vivo o mesmo dilema, porém, com o agravante de que preciso continuar fazendo aquilo que realmente é a "obra de Deus". Mas, não é fácil. Me afastei dos dois grupos, e minha maior dificuldade é encontrar um lugar para congregar com minha família.
Enquanto as coisas não se resolvem, ministro palestras para famíia e jovens em qualquer igreja, independente da placa e do grupo que a domine (tenho que falar, mesmo que não me ouçam), porém, quando desejo cultuar com minha família, procuro uma Igreja Batista.
Ore por nós.
Fique com Deus.
Pb. Eliel Teixeira
Saudações em Cristo!, isso tudo que acontece em Salvador é o que acontece no Brasil.
A cgadb está perdidinha nesses problemas, respeito os pastores antigos e pioneiros, mas penso que o tempo deles já passou, e deveriam deixar outros cooperarem na direção da cgadb.
Isso sem falar na questão de usos e costumes que difere tanto de uma região pra outra no Brasil.
Precisamos renovar a liderança da cgadb, por isso acho a terceira via a solução (tomara que seja), o presidente da cgadb poderia ser o Pr. Geremias do couto, na minha opinião ele é um grande líder, equilibrado, competente e que colocaria a cgadb nos trilhos.
A propósito tem tido notícias sobre a terceira via?, não ouvi falar mais nada sobre ele.
Abraços no amor de Cristo - Pb. João Eduardo Silva - AD Min. Belém - SP.
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