Garoto de 15 anos cria método 28 vezes mais rápido para detecção do câncer de pâncreas. O americano Jack Andraka foi o grande vencedor da Intel ISEF 2012, evento realizado nos Estados Unidos para promover as invenções de jovens cientistas espalhados pelo mundo. Jack, de apenas 15 anos, venceu o concurso após criar um método para detectar o câncer de pâncreas que é até 28 vezes mais rápido, 28 vezes menos caro e 100 vezes mais sensível que os recursos atuais.Um garoto de apenas 15 anos cria este método fantástico!? Algumas considerações:
O adolescente elaborou um sensor que identifica, por meio de um exame feito por uma pequena quantidade de sangue ou urina, se o paciente tem ou não câncer pancreático, ainda em sua fase inicial. O estudo resultou em mais de 90% de precisão. Pela invenção, Jack ganhou US$ 75 mil e recebeu o prêmio mundial de Inovação Jovem Cientista da Fundação Intel das mãos de Gordon E. Moore, co-fundador e presidente aposentado da empresa.
1) Há lugar propício para a educação nos países desenvolvidos. Nos EUA até preso tem que estudar. Não é como aqui, que passam o dia planejando quando será a próxima rebelião. Os Direitos Humanos obstam qualquer iniciativa que obrigue o trabalho e a educação compulsiva entre os presos. Já os estudantes vão passando de ano sem saber ler um texto de dois parágrafos, os Governos maquiam os índices e a família vibra com a desinformação e a esperteza dos garotos;
2) Há espaço para a pesquisa. Aqui nos perdemos em intermináveis assuntos padrão, enquanto não incentivado aquilo que é o potencial das pessoas, o que fazem de melhor. Não há laboratório nas escolas, nem bibliotecas. Se o aluno quiser desenvolver um tema, a escola ignora a iniciativa;
3) Há espaço para a recompensa. Aqui um garoto desses ganharia R$ 1.000,00 se muito. Quem ganha dinheiro aqui é jogador de futebol e cantor de sílabas ininteligíveis. Lá tem também? Tem. Mas tem muito mais recompensa para quem foca num campo de estudos e se destaca. Aqui destaque é tratado como absurdo;
4) Há espaço para a divulgação. Inúmeros jovens nossos se destacam em suas áreas de aprendizado. Mas a mídia dá pouco espaço para incentivar outros a fazerem o mesmo.
As prioridades estão invertidas. No que nos tange temos o problema dos nossos seminários. Já informei aqui que não são espaço de pesquisa e produção científica. Somente o canudo nos interessa. Quando um seminário evangélico, de qualquer denominação, promoveu um debate científico em qualquer campo com amplitude? Eu não soube. Sem falar nos alunos aprovados somente por serem ministros e obreiros, com faltas expressivas e sem o mínimo conhecimento para responder perguntas elementares. Há quem pense que isso é bom, mas só diminui o respeito, além de ferir a ética bíblica.
Clique aqui e veja outra adolescente que há dois dias ganhou U$ 100.000,00, da Siemens, por outra grande descoberta no campo dos tumores cancerígenos. No Brasil até a pesquisa promovida por empresas é vista com desconfiança.
2 comentários:
Irmão Daladier,
No nosso País a inversão de valores está em TODAS as áreas. E a grande influenciadora,a televisão tem se esforçado para perpetuar a inversão.
O que era certo hoje é errado.
Filhos não obedecem mais aos pais, cônjuges não mais entabulam diálogo para uma convivência pacífica, casamento agora tem prazo de validade, quando o homem cede é "dominado", quando a mulher cede é "amélia", se drogar é felicidade, entre outras tantas coisas...
Como diz uma grande amiga: "Só Jesus na causa..."
Verdade, prezado Márcio. Simplesmente real.
Postar um comentário