sábado, 16 de março de 2013

A esperteza evangélica


Leio no UOL que alguns chineses criaram uma camisa que simula um cinto de segurança. A argumentação é que os guardas estariam mais atentos aos que abusam da bondade da fiscalização. Tal aumento da atenção se daria em função da grande quantidade de acidentes, nos quais os ocupantes do veículo são arremessados para fora numa colisão.

O recurso é uma burrice. Não protege, efetivamente. É um cinto falso e enseja maior punição face à tentativa de enganar o agente. Por óbvio, é muito melhor estar com o cinto numa colisão do que sem ele. O cinto em questão nem resolve um problema, nem outro. É só uma distração.

Não é diferente com alguns crentes hoje. Estão em pecado? Fogem da igreja e do pastor. Houve um problema espiritual? Nada de buscar ajuda. Em quantas situações na Igreja tal analogia não se aplicaria? Do obreiro que não lê a Bíblia e chega embromando. Do cantor que não tem boa voz, fica empostando e insistindo com a plateia. Dos grandes problemas ministeriais. As pessoas põem camisas com cintos virtuais e seguem em frente. E o problema persiste.

Cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio ânimo (Romanos 14:5b)

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